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Cultura: Girassol Doença :Podridão cinzenta do capítulo (Botrytis cinerea)

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Apresentação em tema: "Cultura: Girassol Doença :Podridão cinzenta do capítulo (Botrytis cinerea)"— Transcrição da apresentação:

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2 Cultura: Girassol Doença :Podridão cinzenta do capítulo (Botrytis cinerea)

3 Registros da doença Esta doença é cosmopolita e ocorre em países como Austrália, Canadá, China, Cuba, Ilhas Virgens, Porto Rico e Taiwan. No Brasil, existem registos apenas no estado de São Paulo, mas acredita-se que ocorra nas principais regiões produtoras de girassol quando as condições são apropriadas para o desenvolvimento do fungo.

4 A podridão cinzenta do capítulo (Botrytis cinerea) forma uma massa úmida e compacta nas sementes, dificultando a limpeza final dos grãos. Além disso, diminui a qualidade do óleo de girassol. Os capítulos que são totalmente afetados ficam mumificados e podem soltar-se da planta. Este fungo desenvolve-se em restos de cultura.

5 Sintomas FLORES: Nos capítulos florais apresentam-se lesões marrons na sua parte inferior, de preferência nas brácteas ou nos receptáculos. Sob condições de alta umidade, a doença toma aspecto de podridão mole, atingindo até a base do capítulo, o qual fica totalmente coberto pela massa cinzenta dos conidióforos e conídios do fungo e, finalmente o capítulo fica mumificado e mais tarde pode desprender-se da haste e cair.

6 Observações O fungo sobrevive nos restos da cultura infectados deixados no campo após a colheita e nas sementes infectadas e contaminadas. Igualmente, pode sobreviver em qualquer resíduo vegetal das diferentes plantas hospedeiras do patógeno. Os conídios são disseminados a longa distância através das sementes infectadas ou contaminadas, e pelo vento nas plantações. Períodos prolongados de chuva, alta umidade relativa (acima de 80%) e temperatura amena (ao redor de 20°C), favorecem o desenvolvimento da doença.

7 Características do patógeno É um parasita facultativo que pode se desenvolver saprofiticamente (são plantas que não têm a capacidade de fotosíntese e se alimentam absor- vendo substâncias orgânicas provenientes de matérias em decomposição) em restos de matéria orgânica. Forma micélio acinzentado, que dá origem a conidióforos ramificados e conídios simples (é um esporo assexual existente em fungos).

8 Figura - Diferentes modos de reprodução assexuada de fungos englobados no grupo Deuteromycota: a-b) formação de conídios por gemulação em Cladosporium e Aureobasidium; c) fragmentação de hifas em Geotrichum; d) formação de conídios a partir de um poro apical da hifa em Alternaria; e) entumescimento do ápice da hifa em Humicola; f-g-h)produção de conídios em fiálides em Phialophora, Penicillium e Aspergillus.

9 Medidas gerais de controle de doenças Escolher corretamente a área para a semeadura do girassol, em solos sem problemas de drenagem, profundos, com boa textura e com pH adequado. Evitar o uso de sementes de origem desconhecida. Utilizar sementes sadias. Realizar a semeadura em uma época que permita satisfazer as exigências climáticas da planta, nas diferentes fases de desenvolvimento e que reduza os riscos de ocorrência de epifitias, em função das condições mais favoráveis ao desenvolvimento e propagação dos patógenos. Desta forma, deve-se adequar a época de semeadura, de modo a evitar que o final do ciclo da cultura coincida com período chuvoso, para diminuir os danos causados, principalmente, pela mancha de altemária, podridão branca e outras podridões de capítulos; Utilizar densidade de semeadura em tomo de 40.000 a 45.000 plantas/ha. Rotação de cultura A correção do pH do solo é fundamental.

10 Curiosidades O fungo é frequente em um grande número de espécies vegetais, como hortaliças, forrageiras e plantas ornamentais, causando podridões semelhantes (Pereyra & Escande, 1994).

11 Recomendações Para prevenir a ocorrência e minimizar os danos causados por doenças, utilizar a época de semeadura adequada para cada região e cultivares indicadas pela pesquisa.

12 Medidas de prevenções Não existem variedades ou cultivares de girassol resistentes a B. cinerea. Devem evitar-se plantações muito adensadas e os sulcos, deverão desenhar-se no sentido da predominância da circulação dos ventos para garantir uma boa ventilação. Realizar vistorias periódicas e eliminar e destruir imediatamente todas as cabeças florais infectadas. Realizar pulverizações periódicas com fungicidas protetores nas cabeças.

13 Produtos químicos Dado o efeito protetor, deve-se fazer uso preventivo de Sonata,

14 Referencial https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/77468/1/CNP SO-CIR.-TEC.-13-96.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/77468/1/CNP SO-CIR.-TEC.-13-96.pdf http://www2.esalq.usp.br/departamentos/lpv/lpv506/LPV-0506%20- %20GIRASSOL%20APOSTILaO%202012.pdf http://www2.esalq.usp.br/departamentos/lpv/lpv506/LPV-0506%20- %20GIRASSOL%20APOSTILaO%202012.pdf https://www.agrifind.fr/alertes/tournesol/tournesol-botrytis/


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