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ANTIBIÓTICOS
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O que são antibióticos “Substância produzida por um organismo ou obtida sinteticamente que, em soluções diluídas, destrói as bactérias e outros microrganismos ou inibe o seu desenvolvimento.” [1] Um antibiótico “...apresenta boa capacidade antimicrobiana em baixa concentração (para ser viável) além de apresentar uma boa toxidade selectiva (sendo tóxico para bactérias e não para as células do corpo)...” [2]
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A história dos antibióticos [3]
Em 1889, Vuillemin propõe o termo “antibiose” – antagonismo dos seres vivos em geral. O termo “antibiótico” surge em 1942 por Waksman. A história dos antibióticos pode dividir-se em 3 eras: Era dos alcalóides Era dos compostos sintéticos Era moderna dos antibióticos
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Era dos alcalóides Tem início em 1619 com o sucesso no tratamento da malária e disenteria amebiana. Em 1860 Joseph Lister estudou a inibição provocada por produtos químicos sobre as bactérias. Lister usou fenol para esterilizar instrumentos com que praticava cirurgia (marcando o início da era antimicrobiana).
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Era dos compostos sintéticos
Em 1909 descoberta do salvarsan por Paul Ehrlich – tratamento de tripanossomas e outros protozoários. Klarer e Meitzsch sintetizaram o prontosil (sulfonamida) em Os efeitos e resultados organizados por Gerhard Domagk garantiram-lhe o Prémio Nobel da Medicina em 1938. Em 1929 Alexander Fleming sintetiza a penicilina. O seu efeito curativo demonstrado em ratos cedo possibilitou o estudo em pacientes com erisipela e outras infecções.
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Era moderna dos antibióticos
Controlo das infecções por estreptococos e pneumococos com utilização clínica das sulfonamidas. No final dos anos 40, verificou-se resistência ao antibiótico. A resistência bacteriana leva à busca de novas substâncias. O uso clínico da penicilina deu origem à mais variada e utilizada classe de antibióticos: b-lactâmicos. Em 1944 Waksman e Schatz isolaram a estreptomicina, primeira droga efectiva contra a tuberculose.
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Actualmente sabe-se que os agentes terapêuticos de sucesso tinham propriedades em comum:
Actividade microbiana letal ou inibitória em altas diluições Não influenciar a função do órgão, tecido Não causar danos Ser estáveis, solúveis, com baixa excreção e óptima difusão Mesmo após séculos de estudos, a resistência bacteriana continua a ser o principal desafio
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Verificou-se que o prontosil não tinha actividade antibacteriana in vitro, daí que muitos químicos tentaram melhorar a molécula, dando origem, em 1938, à sulfapiridina, a primeira droga efectiva no tratamento das pneumonias pneumocócicas. Surgiram depois a sulfatiazolina e a sulfadiazina – melhoram cianose e vómitos provocados pelas sulfas antigas.
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Classificação dos antibióticos
Com base na origem: Naturais (penicilina G) Semi-sintéticos (aminopenicilinas) Sintéticos (cloranfenicol) Com base na acção biológica Bactericidas: destrói as bactérias Bacteriostáticos: paralisam o crescimento das bactérias
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Quanto ao espectro de acção
Pequeno espectro: atinge um grupo de bactérias Grande especto: atinge mais do que um grupo de bactérias Com base no mecanismos de acção Parede bacteriana: inibição da síntese da parede Membrana celular: alteração da permeabilidade selectiva Ribossomas: alteração na síntese ou interrupção da síntese proteica DNA e RNA: inibição da síntese do material genético Metabolitos essenciais: inibição dos mesmos
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Forma correcta de utilização
Tomar antibiótico apenas sob indicação médica. Não tomar nem ceder a terceiros o antibiótico que possa ter em casa, visto que pode não ser o indicado para a infecção. Tomá-lo sempre à mesma hora, todos os dias e até ao fim do tratamento. Se após 3 dias não se verificarem melhorias contactar o médico.
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