Programa Enfoque Integral de Direitos

Apresentação em tema: "Programa Enfoque Integral de Direitos"— Transcrição da apresentação:

1 Programa Enfoque Integral de Direitos
“Pelo direito à convivência familiar e comunitária”

2 Estratégia Tendo como cenário o mundo contemporâneo refletiu-se com o apoio de referências teóricas específicas e de consultores externos que configuram a Rede de Apoio, temas candentes como: - Modelo de Família; - Direito à participação; - Atendimento no Enfoque de Direitos; - Cidadania Ativa/ Protagonismo; - Autonomia das crianças e jovens;

3 Apresentação Este material é resultado do claro movimento de ação/ reflexão/ ação tendo como fundo os referenciais teóricos da Organização e o marco legal do País que define os princípios das políticas de atendimento das crianças e jovens brasileiras.

4 Standard 01 Núcleo de Acolhimento na perspectiva temporal
Definição Núcleo de acolhimento composto por crianças, adolescentes e jovens, com ou sem laços naturais, em situação de vulnerabilidade. Organizado sob os cuidados de uma pessoa adulta que apóia o desenvolvimento integral mediante relações afetivas saudáveis. Respeita identidade, valores, origem e tradições. Observa os princípios de temporalidade e excepcionalidade e promove a convivência familiar e comunitária.

5 Diretrizes 1. O Núcleo Acolhimento é destinado às crianças, adolescentes e jovens em situação de risco social e pessoal de alta complexidade 2. Deve ser formada uma “Comissão Tripartite” 3. O atendimento as crianças, adolescentes e jovens se dará na perspectiva da temporalidade preservando o interesse superior dos mesmos 4. Na composição do Núcleo de Acolhimento se garante a manutenção dos vínculos entre os irmãos biológicos e com a família de origem

6 5. Toda criança, adolescente participante do núcleo de Acolhimento conta com seu Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), como sujeito de direito e têm respeitadas e preservadas suas raízes e valores culturais 6. Cada Núcleo de Acolhimento é composto por sete a nove crianças, adolescentes e jovens, sob os cuidados de uma Mãe Social, em uma Casa Lar, inserida na comunidade 7. Os núcleos de Acolhimento contam com o apoio direto de um profissional especializado no acompanhamento, desenvolvimento das competências, potencialidades e monitoramento de resultados 8. Assegura-se nos processos e serviços disponibilizados as crianças, adolescentes e jovens uma educação integral de qualidade nos seus diferentes âmbitos que promova o desenvolvimento, autonomia e protagonismo

7 Standard 02 Mãe Social – mulher e Profissional
Definição A mãe social é a profissional responsável pelo cuidado e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, assegurando o bem-estar e garantindo a convivência familiar e comunitária. É a referência afetiva e educativa para os mesmos, respeitando suas origens, a individualidade, os valores, e as práticas culturais e religiosas.

8 Diretrizes 1. Cria-se uma estrutura de apoio ao desenvolvimento profissional e pessoal da mãe social. 2. Mantêm-se processo permanente de recrutamento e seleção por competências e resultados 3. Elabora-se para cada mãe social um Plano de Desenvolvimento Individual(PDI) para potencializar e desenvolver suas competências pessoais e profissionais 4. Desenvolve-se um sistema estruturado e permanente de capacitação e formação profissional 5. Trajetória de carreira e remuneração 6. O bem do bem estar, cuidando de quem cuida

9 Standard 03 Apóia-se o desenvolvimento das Famílias de Origem
Definição O trabalho com as famílias de origem visa fortalecer e empoderar as famílias para que as mesmas assumam as responsabilidades do cuidado e proteção das crianças, adolescentes e jovens resgatando as competências familiares para a garantia da convivência familiar e comunitária.

10 Diretrizes 1. Conta com o diagnóstico do perfil sócio econômico das crianças e famílias 2. Desenvolve Sistema e processo de informação e guarda documental 3. Desenvolve Serviços para Promoção Social das Famílias de Origem 4. Conta com Ações Estratégias no Advocacy

11 Standard 04 Desenvolvimento e Apoio as Mães Sociais
Definição O desenvolvimento e apoio as Mães Sociais será realizado através de estratégias de inserção dos Assistentes de Desenvolvimento na relação de 1X4 (1 assistente para 4 famílias). Eles atuam de forma planejada e intencionada, considerando as particularidades e a dinâmica de cada mãe social na condução do Núcleo de Acolhimento, buscando fortalecer e preservar a autonomia.

12 Diretrizes 1. Cria-se uma estrutura de apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional da Mãe Social 2. Lidera-se o processo de desenvolvimento Profissional da Mãe Social visando a excelência nos serviços prestados as crianças, adolescentes e jovens 3. Desenvolve-se um sistema de apoio e monitoramento do desenvolvimento das crianças, adolescentes e jovens 4. Implementa-se metodologias para desenvolver processos educativos nas Relações Intra-familiares 5. Desenvolve-se na relação existente entre Família de Origem e Núcleo de acolhimento o princípio da co-responsabilidade no desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens

13 Standard 5 Apóia-se o desenvolvimento integral de Crianças, Adolescentes e Jovens
Definição Apoiamos o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, através de uma rede que oportuniza ações e serviços, objetivando a participação social, familiar e comunitária, fortalecendo as suas habilidades intelectuais, culturais, profissionais e senso crítico, com vista ao seu protagonismo e emancipação integral.

14 Diretrizes 1. Implementa-se um Programa Perfil Jovem para o desenvolvimento dos adolescentes e jovens centrado na educação integral 2. Conta-se com o apoio profissional de um(a) moderador(a) com experiência na área da juventude 3. Conta-se com uma Rede de Apoio Local, para ampliar e fortalecer os serviços voltados para crianças, adolescentes e jovens 4. Assegura-se acesso a processos de orientação vocacional/profissional 5. Promove-se a mobilização e o protagonismo de crianças, adolescentes e jovens 6. Implementa-se o “Comitê do PERFIL (CDP)”

15 Standard 6 Educação Integral, como meio efetivo de desenvolvimento
Definição Entende-se Educação na sua transversalidade, que extrapola os espaços formais e se constitui num instrumento que possibilita o desenvolvimento de potencialidades, respeitando a diversidade dos conhecimentos. Recorre à construção coletiva na busca da significância e de atitudes de cooperação, solidariedade e respeito.

16 Diretrizes 1. Implementa-se a Metodologia do Enfoque Integral, considerando as especificidades da área de Acolhimento. 2. Identificam-se espaços na comunidade para garantir oportunidades de desenvolvimento das múltiplas habilidades 3. Garante-se o acesso e a permanência em espaços de educação formal (escolas) independente da temporalidade do atendimento prestado no Núcleo de Acolhimento

17 Um novo olhar, uma nova prática...

18 Relatos “Tenho vontade de mobilizar minha escola, meus amigos, a comunidade para uma ação transformadora, a gente pode mudar as coisas que estão a nossa volta”. (Wanderson Corrente dos Santos, jovem de 16 anos) “A ética do cuidado e o propósito da escuta, trazem significância para o nosso trabalho e atuação”. (Priscyla Mamw, Assistente de Desenvolvimento) “Eu sozinha, às vezes, não sabia lidar com situações bem simples na minha rotina, mas agora sinto-me apoiada e mais fortalecida para a minha responsabilidade diária”. (Sônia Gois, mãe social) " Estou bem feliz... Vocês me ajudaram... Agora não me falta mais nada!” (Sra. Irene Deodato de Lima, avó materna de uma criança reintegrada)

19 Conclusão “Não por acaso a Organização adota como eixo do trabalho a motivação: Desperte! É hora de sonhar. Transformar sonhos em realidade é tarefa a nós delegada. Aceitar o desafio e construir coletivamente esse momento é opção consciente para aqueles que apropriados da importância do seu papel e responsabilidade, enquanto agente transformador da realidade, contribui efetivamente com o processo que ora se inicia”. (Projeto Piloto – Rio Bonito. São Paulo/ Setembro p. 7)