PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

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Apresentação em tema: "PLANEJAMENTO REPRODUTIVO"— Transcrição da apresentação:

1 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

2 SAÚDE SEXUAL1 A vivência livre, agradável, prazerosa e segura para as pessoas, por meio de abordagens positivas da sexualidade humana e respeito mútuo nas relações sexuais, valorização da identidade e das experiências individuais, das relações interpessoais e da vida, independentemente de orientação sexual e identidades de gênero. Mulheres lésbicas e bissexuais têm direito ao planejamento da vida sexual e reprodutiva, às tecnologias reprodutivas, ao aborto legal e à assistência humanizada durante a gestação, o parto e o puerpério. 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013.

3 SAÚDE REPRODUTIVA2 Implica “ter uma vida sexual segura e satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando e quantas vezes deve fazê-lo”1 Implica que homens e mulheres tenham acesso à informação para escolher métodos eficientes e seguros, além do acesso a serviços apropriados de saúde para o pré-natal, o parto e o puerpério2,3 assistência humanizada durante a gestação, o parto e o puerpério. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. BRASIL. Lei n , de 12/1/1996. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, de 24/6/2011.

4 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO PLANEJAMENTO FAMILIAR
Conjunto de ações e estratégias realizadas de acordo com a necessidade reprodutiva de cada indivíduo, com o objetivo de auxiliar aqueles que desejam engravidar ou fornecer informações a respeito dos métodos contraceptivos utilizados a fim de evitar uma gravidez indesejada4,5. 4. KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov Disponível em 5. BARBIERI, R. L.; MARTIN, K. A. Overview of the use of estrogen progestin contraceptives. UpToDate, 17 ago Disponível em: <

5 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO PLANEJAMENTO FAMILIAR
Englobam pessoas com vida sexual com e sem parcerias estáveis, e pessoas que se preparam para iniciar a vida sexual6. As ações do planejamento reprodutivo são definidas e amparadas pela Lei nº 9.263/19962. 2.BRASIL. Lei nº 9.263, de 12/1/1996. 6.HEILBORN, ML et al. Assistência em contracepção e planejamento reprodutivo na perspectiva de usuárias de três unidades do Sistema Único de Saúde no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, supl. 2, 2009.

6 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO PLANEJAMENTO FAMILIAR
As ações são voltadas para o fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos dos indivíduos. Baseiam-se em ações clínicas, preventivas, educativas, oferta de informações e dos métodos e técnicas para regulação da fecundidade. Devem incluir e valorizar a participação masculina.

7 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Direitos reprodutivos e sexuais Os direitos reprodutivos englobam o direito de decisão sobre o número de filhos que cada indivíduo deseja ter ou não e o direito de acesso à informação e métodos para ter filhos ou não. Os direitos sexuais envolvem os direitos de viver plenamente a sexualidade, de ter relação sexual independentemente da reprodução, de ter educação sexual e reprodutiva, bem como direito ao sexo seguro, entre outros direitos1. 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 7

8 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Profissional de saúde e usuário do sistema de saúde O profissional de saúde deve considerar as condições econômicas e estado de saúde de cada pessoa, suas características pessoais, fase da vida, padrão de comportamento sexual e fatores culturais e religiosos1. O usuário vai opção por um método satisfatório, de acordo com a fase reprodutiva em que se encontra, através de orientações a respeito de todos os métodos contraceptivos existentes, formas de acesso, eficácia, modo de uso e efeitos colaterais de cada método, além da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis4. 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 4.KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov Disponível em 8 8

9 CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE - MEC
Objetivo de auxiliar profissionais da saúde no aconselhamento para a escolha do melhor método contraceptivo por cada indivíduo, levando em consideração a história clínica com os possíveis efeitos adversos e/ou proibição estrita do uso de algum método. Deve-se ressaltar que são normas globais, portanto, recomenda-se que sejam adaptadas de acordo com as condições de cada país1. 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 9 9 9

10 CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015. CRITÉRIOS DE ELIGIBILIDADE DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS - OMS CATEGORIA 1 Condição para a qual não existe restrição para uso do método. Pode ser usado em qualquer circunstância CATEGORIA 2 Condição para a qual as vantagens na utilização do método ultrapassam os riscos teóricos ou comprovados. As mulheres que se encaixam nesta categoria, apresentam uma história clínica onde os métodos podem ser usados, porém com precaução e acompanhamento profissional. Uso permitido em geral CATEGORIA 3 Condição para a qual os riscos comprovados ou teóricos dos métodos contraceptivos ultrapassam as vantagens de uso do método. Nesta categoria, as mulheres devem ter uma avaliação clínica cuidadosa e acesso facilitado aos métodos contraceptivos, devendo levar em consideração a possibilidade de utilização de outros métodos para contracepção. Uso geralmente não recomendado CATEGORIA 4 Condição a qual representa um risco de saúde inaceitável caso o método seja utilizado, portanto, não deve ser utilizado.

11 PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Principal indicador da qualidade de um programa de planejamento familiar: satisfação da usuária/casal Tipo de atendimento oferecido Não existe um método perfeito, inócuo e eficaz. O melhor método é aquele que mais se apropria às necessidades da mulher ou do casal.

12 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS OFERTADOS PELO SUS

13 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Acolhimento com escuta qualificada Equipe multiprofissional Avaliação geral Enfermeira ou médico Plano de cuidado

14 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Acolhimento com escuta qualificada Identificar os motivos do contato do usuário Direcionar para o atendimento necessário

15 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Avaliação geral - entrevista antecedentes pessoais obstétricos e patológicos (atenção às IST e doenças cardiovasculares). questões referentes às parcerias, à identidade de gênero, à orientação sexual. investigar uso de medicações. investigar dispaurenia e sangramentos vaginais pós-coito ou anormais. desejo de concepção ou anticoncepção. indagar sobre o conhecimento e uso prévio de métodos anticoncepcionais.

16 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Avaliação geral – exame físico Realizar se necessário, conforme o método de escolha e os critérios de elegibilidade.

17 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Plano de cuidado educação em saúde Orientação individual ou em grupo a pessoas em idade fértil, considerando os aspectos biopsicossociais relacionados ao livre exercício da sexualidade e do prazer, além dos aspectos culturais e transgeracionais relacionados à sexualidade e à reprodução. Orientar acerca de temas importantes como direitos sexuais e direitos reprodutivos, sexo seguro, métodos anticoncepcionais, papéis sociais e projeto de vida, reprodução humana assistida, atenção humanizada ao abortamento, riscos implicados em certas práticas sexuais

18 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Plano de cuidado – indicação de preservativos Orientar sobre o uso e formas de inserção dos preservativos. Orientar sobre sua função de barreira e a importância da dupla proteção. Ofertar preservativos masculinos e femininos para as usuárias e usuários. Atentar em especial para: profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, população transgênera e transexual, pessoas que utilizam substâncias psicoativas injetáveis e população em privação de liberdade

19 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Plano de cuidado abordagem de casais soro discordantes Orientar para os cuidados preventivos, esclarecer sobre os tratamentos disponíveis e sobre as medidas para o controle da infecção materna e para a redução da transmissão vertical do HIV. • Acompanhar conjuntamente com o serviço de atenção especializada (SAE).

20 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Plano de cuidado escolha do método contraceptivo Informar a eficácia de cada método, forma de uso e possíveis efeitos adversos. Orientar sobre suas contraindicações diante antecedentes clínicos e/ou ginecológicos. Reforçar a importância do retorno para acompanhamento clínico conforme método em uso. Recomendar métodos de acordo com adequação e escolha informada da usuária, considerando fatores individuais e contexto de vida no momento da escolha do método.

21 ATENDIMENTO EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Nível primário de atenção Plano de cuidado escolha do método de emergência Informar sobre a forma de uso e indicações (relação sexual sem uso de preservativo, ou falha do método em uso. Inclui também a indicação em casos de violência sexual. Ofertar o método sempre que necessário, uma vez que é um direito da usuária.

22 PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Métodos hormonais oral contracepção de emergência injetável oral de progestogênio implante de cápsulas anel vaginal Dispositivos intra-uterinos DIU de cobre DIU hormonal

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