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PublicouPatrícia Barreto Palma Alterado mais de 6 anos atrás
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AC. MARCOS FELIPE DE CARVALHO LEITE – UC10038215
H1N1 AC. MARCOS FELIPE DE CARVALHO LEITE – UC Internato em Pediatria (6ª Série) da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília Brasília, 11 de maio de 2015
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INTRODUÇÃO O vírus Influenza é um dos mais importantes patógenos respiratórios, causando epidemias todos os anos e pandemias a cada três ou quatro décadas. Sofre constantemente mutações na sua estrutura antigênica, permitindo escapar da resposta imune dos seus hospedeiros. Entre os vírus respiratórios, o Influenza é o único para o qual dispomos intervenções preventivas (imunizações) e terapêuticas (antivirais). Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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INTRODUÇÃO Na maioria dos indivíduos, a infecção pelo vírus Influenza tem curso benigno e autolimitado, sendo que a letalidade nunca ultrapassa 0,5%, sendo os óbitos geralmente decorrentes de complicações respiratórias. Alguns grupos como pacientes nos extremos etários e portadores de patologias que comprometam a função respiratória, neuromuscular ou imunitária apresentam risco aumentado de complicações. Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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O agente O vírus Influenza pertence à família Ortomixoviridae, constituído por envelope com fita única negativa de RNA subdividido em segmentos. Estes segmentos apresentam capacidade de replicação semiautônoma aumentando a capacidade de rearranjos genéticos. Possui 3 subtipos: A - Vários hospedeiros animais, maior capacidade de rearranjo genético, maior causador das epidemias B - Limitado número de hospedeiros C - Pouca importância clínica Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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Epidemiologia Epidemias normalmente ocorrem nos meses de outono e inverno, nas regiões temperadas e subtropicais. Durante uma epidemia ou pandemia, embora até quase 50% da população pediátrica possa ser infectada, a maioria dos pacientes apresenta infecção oligo ou assintomática. A letalidade nunca ultrapassa 0,5%, sendo os óbitos geralmente decorrentes de complicações respiratórias. Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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TRANSMISSÃO A transmissão ocorre através de gotículas respiratórias produzidas durante a fala, tosse ou espirro do paciente infectado. A taxa de ataque secundário no domicílio é cerca de 25-30% . O período de incubação é curto, entre 1 e 7 dias, com média de 2 dias A excreção viral inicia um dia antes do início do quadro clínico e persiste por cerca de 7 dias em adultos e por períodos mais longos em crianças, podendo ultrapassar 14 dias. Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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Quadro clínico Febre de início abrupto (temperatura ≥ 37,8°C, declinando após o 2 ou 3 dias) Dor de garganta e/ou tosse (pode ser extendida até 6 semanas) Coriza Obstrução nasal Hiperemia conjuntival Mal-estar Cefaleia Mialgia e artralgia. Protocolo de tratamento de Influenza: 2013 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,. – 1a ed., 1a reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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Quadro clínico Sintomas gastrointestinais (vômitos, diarreia e dor abdominal ) = mais comuns em crianças. O acometimento sistêmico geralmente não ultrapassa 3 ou 4 dias de duração, enquanto sinais e sintomas de via aérea superior como tosse usualmente persistem por mais de uma semana. Em neonatos e lactentes, o quadro clínico pode ser atípico, mimetizando septicemia ou apresentando-se apenas como febre sem sinais de localização Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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COMPLICAÇÕES Maiores riscos = crianças com problemas cardiopulmonares, imunológicas e neuromusculares. Principais complicações: Acometimento das VAI, por pneumonia viral -> SRAG -> IR == MAIS TEMIDA Otite média aguda Pneumonia bacteriana Miosite Pericardite Miocardite Encefalocardite Síndrome de Reye (indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico) Síndrome de Guillian-Barré Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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SG e SRAG SG = Síndrome Gripal = febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico. SRAG = Síndrome Respiratória Aguda Grave = Indivíduo com SG e que apresente dispnéia ou os seguintes sinais de gravidade: Saturação de SpO2 < 95% em ar ambiente. Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com idade. Piora nas condições clínicas de doença de base. Em crianças: batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Protocolo de tratamento de Influenza: 2013 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,. – 1a ed., 1a reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
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Diagnóstico Laboratorial
A falta de especificidade do quadro clínico aumenta a importância do diagnóstico laboratorial utilizando secreções respiratórias. Imunofluorescência Direta = exame mais disponível em nosso meio, 90 % de especificidade mas 50% de sensibilidade. Teste rápido para Influenza = 60% de sensibilidade. Padrão ouro para o diagnóstico é o Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction (RT-PCR) - amplifica o genoma viral e apresenta sensibilidade de 97,8% e especificidade de 100%. Entretanto, este teste não está disponível na imensa maioria dos Serviços de Saúde. Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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Tratamento Inibidores de neuraminidase = Oseltamivir (Tamiflu) e Zanamivir (Relenza). A indicação de zanamivir somente está autorizada em casos de impossibilidade clínica da manutenção do uso do fosfato de oseltamivir (Tamiflu®). O zanamivir é contraindicado em menores de cinco anos para tratamento ou para quimioprofilaxia e para todo paciente com doença respiratória crônica pelo risco de broncoespasmo severo. Protocolo de tratamento de Influenza: 2013 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,. – 1a ed., 1a reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
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Protocolo de tratamento de Influenza: 2013 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,. – 1a ed., 1a reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
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Tratamento Fornecido gratuito pelo SUS. Indicações:
Crianças com idade inferior a 2 anos, Pneumopatia (incluindo asma), cardiopatias, hepatopatias, nefropatias, neuropatias com comprometimento da função respiratória ou maior risco de aspiração, imunossupressão, distúrbios hematológicos, doenças onco-hematológicas, população indígenas e indivíduos menor de 19 anos em uso contínuo de ácido acetilsalicílico. Não deve-se aguardar a confirmação laboratorial para iniciar o tratamento Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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PREVENÇÃO Evitar contato sem precauções
Adotar medidas que evitam a transmissão da influenza e outras doenças respiratórias. Vacina: Trivalente Constituída por vírus inativados e fragmentados. Se idade inferior a 9 ano = 2 doses com 30 dias ou mais de intervalo no primeiro ano. Dose única nos reforços. Demais indivíduos, a vacinação é feita em dose única. A vacina é contraindicada se idade inferior a 6 meses e história de anafilaxia ou alergia grave ao ovo de galinha ou qualquer componente da vacina. Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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Quimioprofilaxia Os medicamentos antivirais apresentam de 70% a 90% de efetividade na prevenção da influenza e constituem ferramenta adjuvante da vacinação. Entretanto, a quimioprofilaxia indiscriminada NÃO é recomendável, pois pode promover o aparecimento de resistência viral. A quimioprofilaxia com antiviral geralmente não é recomendada se o período após a última exposição a uma pessoa com infecção pelo vírus for maior que 48 horas. Protocolo de tratamento de Influenza: 2013 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,. – 1a ed., 1a reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
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Quimioprofilaxia Recomendações:
Pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza. Crianças com menos de nove anos de idade, primovacinadas, necessitam de uma segunda dose de vacina com intervalo de um mês para serem consideradas vacinadas. Aquelas com condições ou fatores de risco, e que foram expostas a caso suspeito ou confirmado no intervalo entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose, deverão receber quimioprofilaxia se tiverem comorbidades ou se tiverem menos de dois anos de idade. Protocolo de tratamento de Influenza: 2013 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,. – 1a ed., 1a reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
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Quimioprofilaxia Recomendações: Imunossuprimidos.
Profissionais de laboratório, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, que tenham manipulado amostras clínicas de origem respiratória que contenham o vírus influenza sem uso adequado de EPI. Trabalhadores de saúde, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos geradores de aerossóis ou na manipulação de secreções de caso suspeito ou confirmado de influenza sem o uso adequado de EPI. Residentes de alto risco em instituições fechadas e hospitais de longa permanência, durante surtos na Instituição. Protocolo de tratamento de Influenza: 2013 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,. – 1a ed., 1a reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
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CONCLUSÃO Apesar do número de estudos sobre o tema, o vírus Influenza persiste sendo um importante problema de saúde pública. Neste contexto, é muito importante que o pediatra seja um incentivador da adesão à vacinação, enfatizando para os pais ou responsáveis sobre o benefício de realizá-la e esclarecendo os aspectos relacionados à segurança vacinal, como a impossibilidade de causar doença por ser constituída de vírus inativados É necessária atenção para identificar precocemente os pacientes com maior risco de complicações e instituir as medidas terapêuticas necessárias. Scotta MC. Influenza em pediatria. Bol Cient Pediatr. 2013;02(2):47-52
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Ddo Marcos Felipe
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