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Aristóteles A Virtude é um Hábito.

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Apresentação em tema: "Aristóteles A Virtude é um Hábito."— Transcrição da apresentação:

1 Aristóteles A Virtude é um Hábito

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3 Segundo Aristóteles há duas espécies de excelência: a intelectual e a moral.
Intelectual: deve o seu nascimento e desenvolvimento à instrução, requerendo experiência e tempo. Moral: é produto do hábito.

4 Nenhuma das várias formas de excelência moral, portanto, se constitui em nós por natureza, pois o que é natural não pode ser alterado pelo hábito. Ex.: A pedra, que por natureza move-se para baixo, não pode ser habituada a mover-se para cima; tampouco o fogo a mover-se para baixo.

5 Além disso, todas as nossas faculdades naturais nos foram dadas primeiro em potencialidade, para somente mais tarde aplicarmos sua atividade. Ex.: No caso dos sentidos: não foi por ver ou ouvir repetidamente que adquirimos estes sentidos, mas os possuíamos antes de começarmos a usá-los.

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7 Quanto as várias formas de excelência moral, adquirimo-las por havê-las efetivamente praticado, tal como fazemos com as artes. As coisas que temos de aprender aprendemos fazendo: os homens se tornam bons construtores, construindo; justos praticando atos justos; moderados, agindo moderadamente e corajosos agindo corajosamente.

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9 Os legisladores formam os cidadãos habituando-os a fazerem o bem; esta é a intenção de todos os legisladores. Os que não a põem corretamente em prática falham em seu objetivo, e é sob este aspecto que a boa constituição difere da má.

10 Toda excelência moral é produzida e destruída pelas mesmas causas e pelos mesmos meios.
Ex.: É tocando cítara que se formam tanto os bons quanto os maus citaristas; os homens são bons ou maus construtores por construírem bem ou mal.

11 Do contrário não haveria necessidade de professores, pois todos os homens teriam nascido bem ou mal dotados para as suas profissões.

12 Nas várias formas de excelência moral acontece o mesmo: na prática de atos em que temos de engajar-nos dentro de nossas relações com outras pessoas, tornamo-nos justos ou injustos; na prática de atos em situações perigosas, e adquirindo o hábito de sentir receio ou confiança, tornamo-nos corajosos ou covardes.

13 O mesmo se aplica ao desejo e a ira: algumas pessoas se tornam moderadas e amáveis, enquanto outras se tornam concupiscentes e irascíveis, por se comportarem de maneiras diferentes nas mesmas circunstâncias.

14 Nossas disposições morais resultam das atividades correspondentes às mesmas. É por isto que devemos desenvolver nossas atividades de maneira predeterminada, pois nossas disposições morais correspondem às diferenças entre nossas atividades.

15 Não será pequena a diferença, então, se formarmos os hábitos de uma maneira ou de outra desde nossa infância; ao contrário, ela será muito grande, ou melhor, ela será decisiva.

16 Referência Bibliográfica
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6ª edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. 183.

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