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SENSOPERCEPÇÃO Vídeo
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SENSOPERCEPÇÃO O termo sensopercepção é utilizado para se referir processos complexos através dos quais tomamos conhecimento do mundo. Ou seja, a sensopercepção é a primeira etapa de nosso processamento cognitivo. Esses processos são basicamente sensitivos, sejam eles periféricos ou centrais (de 1ª. ordem), e perceptivos (2ª. ordem). Em virtude de dificuldades de se distinguir que etapa está afetada em certos fenômenos psicopatológicos, consagrou-se o uso do termo sensopercepção.
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SENSAÇÃO A sensação é o ponto de partida para todo ato de perceber.
É um fenômeno psíquico elementar que resulta da ação de estímulos externos sobre os nossos sentidos. As diferentes formas de sensação são geradas por estímulos sensoriais específicos, como: visuais, táteis, auditivos, olfativos, gustativos, proprioceptivos e cinestésicos.
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PERCEPÇÃO Tomada de consciência, pelo individuo, do estimulo sensorial. A partir do ato perceptivo são criadas imagens representativas mentais do objeto, implica, na apreensão de uma situação objetiva baseada em sensações, acompanhada de representações e frequentemente de juízos.
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Classificação das Qualidades Sensoriais:
Exteroceptivas: visuais, auditivas, gustativas, olfativas, cutâneas (táteis, térmicas, dolorosas). Interoceptivas (ou cenestésicas): bem-estar, fome, sede, sensibilidade visceral. Propioceptivas: posição segmentar do corpo, equilíbrio, barestesia.
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Delimitação dos conceitos de imagem e de representação
IMAGEM PERCEPTIVA REAL - Imagem verdadeira Nitidez: imagem nítida e seus contornos são precisos. Corporeidade: a imagem é viva, corpórea, tem brilho e cores. Estabilidade: a imagem é estável, não muda. Extrojeção: é provinda e percebida no espaço exterior. Ininfluênciabilidade voluntária: não consegue alterar voluntariamente. Completitude: a imagem apresenta desenho completo e com todos os detalhes.
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IMAGEM REPRESENTATIVA/MNÊMICA - Revivência (reapresentação) de uma imagem sensorial
Pouca nitidez: contornos borrados. Pouca corporeidade: não tem a vida de uma imagem real. Instabilidade: aparece e desaparece facilmente da consciência. Introjeção: é percebida no espaço interno. Incompletude: demonstra um desenho incompleto, e apenas alguns detalhes.
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Alterações quantitativas:
Agnosia: distúrbio do reconhecimento visual, auditivo ou tátil, na ausência de déficits sensoriais (periféricos ou centrais). termo criado por Freud que literalmente significa não conhecer. Hiperestesia: aumento global da intensidade perceptiva. Hipoestesia: diminuição global da intensidade perceptiva. As imagens são mais escuras, sem brilho; a comida é insossa; os sons são abafados, etc. Anestesia: abolição da sensibilidade. Alucinações negativas: aparente ausência do registro sensorial de determinado objeto presente no campo sensorial.
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Alucinações negativas: aparente ausência do registro sensorial de determinado objeto presente no campo sensorial. Macropsia: percepção de objetos aumentados de tamanho. Micropsia: objetos parecem menores do que realmente são. Dismegalopsia: objetos parecem deformados, com partes aumentadas, partes diminuídas.
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Alterações Qualitativas:
ILUSÕES Ilusões: do latim, illusionem, significa engano, miragem, ludíbrio. É a percepção falseada, deformada, de um objeto real e presente. Ilusão por desatenção Ilusão catatímica Ilusão confusional
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PAREIDOLIA Uma imagem, fantástica e extrojetada, é criada intencionalmente a partir de percepções reais de elementos sensoriais incompletos ou imprecisos. Ocorre em pessoas normais e é relacionado à atividade imaginativa. Diferencia-se da ilusão pela consciência da irrealidade da imagem e da sua influência voluntária sobre essa.
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ALUCINAÇÃO É a percepção clara e definida de um objeto sem a presença do objeto estimulante real. Nas alucinações verdadeiras há todas as características de uma imagem perceptiva real. As alucinações verdadeiras possuem irresistível força de convencimento, ou seja, são aceitas pelo juízo da realidade, por mais que pareçam para o próprio paciente estranhas ou especiais. A possibilidade de se suprimir uma alucinação através da argumentação sensata é decididamente nula e, caso isso aconteça, não estaremos diante de uma alucinação genuína, mas de um engano sensorial.
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Tipos de alucinações Alucinações Auditivas: (ouvir vozes, normalmente vozes acusatórias) Ameaçam, insultam, depreciam, perseguem. Vozes de comando, comentários, conteúdo negativo, conteúdo de grandeza, poder. Alucinações Musicais: audição de tons musicais, ritmos, harmonias e melodias sem o correspondente estímulo auditivo externo. Alucinações Visuais: ver objetos que não existem, por exemplo: ver demônios, santos, clarões, sombras. Alucinações Táteis: Sensações na pele: espetadas, choques, insetos.
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Alucinações cinestésicas: Sensação de movimento (corpo afundando, pernas encolhendo, braço levantando). Alucinações funcionais: Desencadeadas por estímulos reais, sem a presença real do objeto (som chuveiro traz vozes) Alucinações combinadas (ou sinestesias): São alucinações que ocorrem varias modalidades sensoriais, entre elas estas as visuais, olfativas, auditivas, táteis. Alucinações extracampinas: Fora do campo perceptivo (ver às costas, através de paredes) Alucinação Hipnagógicas : Alucinações presentes na transição sono-vigília Ocorrem ao adormecer Alucinação Hipnopômpicas: Ocorrem ao despertar Alucinações cenestésicas: Sensações incomuns e anormais no corpo Cérebro encolhendo, fígado despedaçando, víbora nas entranhas.
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Alucinação autoscópia: enxergar a si mesmo.
Alucinações Olfativas: Sentir cheiro podre, de fezes, pano queimado. Alucinações Gustativas: Sentir gosto ácido, de sangue, de urina. Alucinose: Fenômeno periférico ao eu. Alucinose peduncular: Experiência alucinatória geralmente visual, tipicamente vívida e brilhante, incluindo pessoas, cenas, animais e figuras geométricas. Vídeo
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REFERÊNCIAS: Hare, E. H. (1973) A short note on pseudohallucinations. British Journal of Psychiatry, 122, 289. Jaspers, K. (1962) General Psychopathology(7th edn), (trans. J. Hoenig & M. W. Hamilton.) Manchester: Manchester University Press. Vídeo
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