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Raças Indianas Nelore Guzerá Sindi
Ana Paula Villwock Dalmo Marcelo Ortolan Luiz Paulo Ramos Marina Scarsi Micheli Pegoraro
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NELORE
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Origem Originário da Índia Nelore é o nome de um distrito de Mandra
Situada na costa oriental 1000 a.C
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Origem Os indianos consideram o bovino sagrado
Era destinado a produção de leite e para o transporte
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Difusão no Brasil 1940 – Exposições
Durante a segunda guerra mundial, em parceria com novas forrageiras (colonião e brachiarias) houve grande difusão no Brasil Provas de ganho de peso serviram como estopim para a difusão da raça
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Difusão no Brasil 1960 – Busca de mais exemplares indianos com o objetivo do melhoramento genético – Governo incentiva a implantação de mais de propriedades criadoras de Nelore totalizando 2,5 milhões de animais
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Origem no Brasil 1868 Em Salvador na Bahia
Chegada de um casal de animais Se expandindo pelo RJ e BA, e depois MG e SP
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Difusão no Brasil Nelore chega a 70% do rebanho nacional
Diferencial - Grande capacidade de parto Raça com maior contingente pesquisado até hoje 1984 – registro genealógico 1999 – Dispensam-se as variedades
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Aptidão Foi melhorada geneticamente no Brasil Produção de Carne
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Melhoramento Genético
Cada 1% de melhoramento genético na raça Nelore corresponde a milhares de toneladas de carne a mais para o mundo Programas de Melhoramento Genético o melhor cruzamento é de Nelore com Nelore despontando um grande mercado mundial para a raça.
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2 Nelores Elite: Selecionado por algumas centenas de criadores, com animais que não ficam atrás das melhores espécies europeias do planeta Comum: Mantido nos campos, com baixo desempenho e causador do baixo desfrute nacional
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Características Adapta-se Bem ao regime de pasto
Resistente aos ecto e endoparasitas Raça indiana mais utilizada para inseminação artificial
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Características 80% do rebanho zebuínos no Brasil é constituído de Nelore ou mestiços Nelore.
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Características Morfologicas
Pelagem Cor branca ou cinza-clara Partes com pequenas tonalidades Vassoura da calda preta Pelo curto fino e sedoso
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Cabeça Perfil sunconvexo Chifres Largura e comprimento médios
Fronte com leve depressão Chifres Mocho Pequenos chifres
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Orelhas curtas pontas em forma de lança
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Pescoço Grosso e curto Musculoso (machos) Mais finos (fêmeas)
Barbela bem desenvolvida Chegando até o umbigo
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Corpo Amplo e comprido Tronco cilíndrico, profundo e musculoso
costelas longa e bem arqueadas e revestidas de músculos, Linha dorso- lombar, larga, exibindo boa cobertura de músculos Ancas cheias e largas
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Corpo Cupim Membros anteriores Firme e desenvolvido Menor nas fêmeas
Extremidades curtas Separadas aprumadas e firmes
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Membros Membros posteriores São fortes
Aprumados e musculosos (coxas e nádegas)
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Cascos Bolsa escrotal Úbere Pretos ou escuros lisos
Uniforme, curta e bem conformada Úbere pequeno formato bem colocado tetas pequenas ou medianas
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Andar característico da raça
passo é curto a marca do pé jamais atinge a marca deixada pela mão
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Características indesejáveis
Chifre longo Orelhas pesadas Barbela reduzida Cupim tombado Tórax pequeno Garupa excessivamente caída Ancas estreitas
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Guzerá
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Guzerá Nome original: Kankrej Espécie: Bos indicus
Gado indiano, Zebu ou Cebú
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Guzerá Origem Norte da Índia, entre a. C., como prova o selo encontrado nas ruínas de Mohenjo-Daro
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Guzerá no Brasil Primeira raça zebuína a chegar ao Brasil
A raça foi trazida da Índia, na década de 1870, pelo Barão de Duas Barras, logo dominando a pecuária nos cafezais fluminenses Com a abolição da escravidão, em 1888, os cafezais fluminenses entraram em decadência, levando os fazendeiros a buscar maior proveito do gado, por meio da seleção das características produtivas
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Guzerá no Brasil Região nordestina
Por ter origem no deserto da Índia (dias quentes e noites muito frias), apresenta uma rusticidade que culminou numa adaptabilidade perfeita às características da pecuária brasileira Região nordestina Única raça que sobreviveu, produtivamente, durante os cinco anos consecutivos de seca ( ) Esse notável desenvolvimento nas condições adversas do nordeste brasileiro atraiu a atenção de criadores de todo o Brasil e até do exterior
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Guzerá no Brasil Região Norte tem 2% da raça Região Nordeste tem 41%
Sudeste tem 44% Sul tem 1% e; Centro-Oeste tem 12%
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Padrão racial Crânio está inscrito em forma triangular
Perfil é retilíneo ou ligeiramente semicôncavo Arcadas orbitárias salientes Orelhas pendentes, medianas, relativamente largas e com estreitamento característico na ponta
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Padrão racial Chifres seguem em forma de lira, com as pontas voltadas para dentro e para trás Sofre um estreitamento na base de inserção ao crânio, formando um "anel de estrangulamento"
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Padrão racial Marrafa é reta ou semicôncava Fronte lisa
Cauda longa, bem abaixo dos jarretes Pelagem é conhecida como azulega (cinza azulado), variando do cinza claro ao cinza escuro Escuros o posterior, a frente e as extremidades do animal A pele clara deve ser evitada e a pele rosa é condenada
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Características funcionais
Dupla aptidão Algumas linhagens definidas para leite e a maioria do gado selecionada para carne Mesmo as linhagens de leite são de grande porte
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Características funcionais
Dupla aptidão Na idade adulta, as fêmeas pesam entre kg, com recorde de 941 kg - Atingem produções de leite entre kg, com recordistas acima de kg em lactações de 305/365 dias, em duas ordenhas
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Características funcionais
Dupla aptidão Os machos pesam entre kg, com recordes ao redor de 1.150kg.
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Características funcionais
Carne Rendimento de carcaça de 54% O Guzerá tem conseguido exibir o casamento das principais virtudes zootécnicas, ou seja, um mesmo animal consegue ser muito bonito, muito pesado, muito leiteiro, muito precoce, muito fértil, etc. “A raça mais versátil da atualidade"
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Características funcionais
Ganho de Peso Nasce pesando entre kg No Regime I (campo), pesa 149 kg aos 205 dias; 200 kg aos 365 dias e 275 kg aos 550 dias; No Regime II (semi-confinamento) pesa 155 kg; 246 kg e 335 kg, respectivamente No Regime III (confinamento) pesa 174 kg; 275 e 394, respectivamente
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Características funcionais
Das provas de ganho em peso relativas ao Programa de Melhoramento Genético da Zebuinocultura (PROZEBU) o Guzerá participou em 56 ocasiões, obtendo o melhor desempenho em GMD (Ganho Médio Diário) em 37.
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Dados da Prova de Avaliação de Carcaça e Conversão Alimentar das Raças Zebuínas da ABCZ mostram que o Guzerá também é Campeão neste item
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Características funcionais
Cruzamentos Quando cruzada com outra raça zebuína aumenta a produção leiteira das crias, que terão maior habilidade materna e um desempenho médio superior Quando cruzada com raças européias aumenta a rusticidade, viabilizando a criação dos produtos mesmo nas mais severas condições climáticas.
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Características funcionais
Cruzamentos Guzerá é a raça zebuina que mais tem sido empregada para formação de raças sintéticas, destacando-se: Brahman (corte) Santa Gertrudes (corte) Indubrasil (corte) Pitangueiras (mista) Lavínia (mista) Xingu (mista) Carin (mista) Santa Mariana (mista) Tabapuã (corte)
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Características funcionais
Fertilidade A elevação dos índices reprodutivos, confirmada pelos diversos programas de melhoramento genético, mostram que o Guzerá também é campeão no quesito fertilidade. Os touros cobrem a pasto em média 70 matrizes numa única estação de monta, com alta longevidade. As fêmeas são muito férteis e longevas, dando sua primeira cria dos 24 aos 30 meses e produzindo até os 15 anos em média, totalmente a pasto sem suplementação.
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Situação Atual da Raça O rebanho brasileiro de Guzerá puro sangue é de cerca de 150 mil animais O rebanho mundial é muito expressivo Só a Índia tem 200 milhões de cabeças de Zebu e a raça de maior contingente é o Guzerá ou Kankrej, como é conhecido o Guzerá na Índia.
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Programas de melhoramento genético
A raça possui dois programas de melhoramento genético: Leite: Programa Nacional de Melhoramento Genético de Guzerá, Núcleo Moet, EMBRAPA CBMG/ABCZ Corte: Programa Nacional de Avaliação Genética da Raça Guzerá para Corte - USP/ANCP
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RAÇA SINDI
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Origem É uma das raças mais antigas do planeta
Originária do norte da província desértica de Sindi, no Paquistão Encontra-se em mais de 33 países asiáticos, África e Américas Considerada “Raça Nacional” do Paquistão
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Sindi no Brasil na Bahia e no Rio de Janeiro, a presença de animais de características do sindi foi documentada através de relatos históricos Importação, em 1952, de gado sindi diretamente do Paquistão O diretor do Instituto Agronômico do Norte (IAN), Felisberto de Camargo trouxe consigo 31 animais da raça, sendo 28 fêmeas e três reprodutores
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Sindi no Brasil Atualmente o Sindi ganhou muitos adeptos na região semi-árida nordestina Alguns descendentes do rebanho original importado por Felisberto de Camargo estão na Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE
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Qualidades As qualidades da raça referem-se à constituição própria dos animais dentro do grupo racial e às propriedades que se derivam das condições ambientais da região de origem Os animais da raça Sindi são em geral pequenos, de bela aparência, adequados para regiões de poucos recursos alimentares onde seria difícil a manutenção de animais de grande porte, adaptando-se facilmente a diferentes condições de clima e solo. A prolificidade é outra característica marcante dessa raça
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Desempenho Quanto aos seus pesos as vacas pesam de 350 – 450 kg
os machos entre 500 – 600 Kg
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Padrão Racial
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