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Pré-Modernismo Vanguardas europeias

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Apresentação em tema: "Pré-Modernismo Vanguardas europeias"— Transcrição da apresentação:

1 Pré-Modernismo Vanguardas europeias

2 Pré-Modernismo O pré-modernismo (ou estética impressionista) foi um período literário brasileiro, marcado pela transição entre o parnasianismo e simbolismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, tal período é denominado movimento saudosista .

3 Contexto histórico - Brasil
transição dos valores estéticos do século XIX para uma nova realidade pautada por uma série de conflitos: disputas provincianas como as existentes no Rio Grande do Sul entre maragatos (castilhistas) e republicanos – revolução federalista no RS o fanatismo religioso do Padre Cícero e de Antônio Conselheiro (Canudos) o cangaço, no Nordeste as revoltas da Vacina e da Chibata no Rio de Janeiro Guerra do Contestado segregação dos negros pós-abolição a política seguia marcadamente dirigida pela oligarquia rural lutas políticas constantes pelo coronelismo o nascimento da burguesia urbana a industrialização o surgimento do proletariado a imigração européia as greves operárias em São Paulo

4 Pré-Modernismo 1902 a 1922: Canaã, de Graça Aranha Os sertões, de Euclides da Cunha Semana de Arte Moderna mistura de várias tendências – VANGUARDAS - do século XIX e relativa antecipação de técnicas passadistas: parnasianos e simbolistas retardatários Vanguarda: variadas linguagens, com predomínio da prosa neo-realista conjunto de escritores – sem um projeto comum – buscando olhar para o país de uma forma mais crítica.

5 Euclides da Cunha – Os Sertões
Relato sobre a guerra de Canudos travada entre sertanejos fanáticos e soldados do exército; A base fatual do relato são as reportagens que E.C. enviou para o jornal durante o confronto. A obra se divide – de acordo com as teses deterministas que a delimitam (Taine: meio, raça e momento) em A terra – O homem – A luta.

6 Os Sertões e sua estrutura
As teses cientificistas mais presentes nas duas primeiras partes da obra. Em O homem, o sertanejo é apresentado, simultaneamente, como uma "sub-raça", "raça degenerescida" e como um "forte", um "titã de cobre". A luta – parte mais importante – é uma mescla de texto científico, resgate histórico, reportagem jornalística, narrativa romanesca, análise da guerra, denúncia da chacina dos sertanejos e uma profunda interpretação do Brasil. A percepção da guerra como tradução da existência de dois Brasis – um civilizado e moderno e outro arcaico e primitivo – dois Brasis sem unidade, sem um núcleo comum, constitui a grande colaboração de E. C. para a consciência dos brasileiros da época a respeito do seu próprio país. A linguagem elaborada, ornamental, difícil, poética, barroca em suas antíteses, em suas metáforas e em seus paradoxos –conferindo caráter literário ao texto.

7 Os sertões "O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, no primeiro lance de vista, revela o contrário(...). É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasimodo (...) é o homem permanentemente fatigado (...) Entretanto, toda essa aparência de cansaço ilude (...) No revés o homem transfigura-se . (...) e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias."

8 Lima Barreto Relatos neo-realistas, de estilo simples, mais ou menos desleixados na linguagem. Valorização da vida suburbana e das camadas pobres do Rio de Janeiro Caricatura dirigida aos poderosos da época (políticos e letrados, em especial) Ironia corrosiva ao nacionalismo ufanista Denúncia dos preconceitos sociais e de cor (o autor era mulato)

9 Lima Barreto - Triste fim de Policarpo Quaresma
burocrata visionário formulações de nacionalismo ufanista convencionais da nação. perda progressiva de seus ideais, perseguidos e destroçados pela realidade, como Por protestar contra a violência do próprio governo que ajudara a defender, Policarpo Quaresma será preso e fuzilado.

10 Triste fim de Policarpo Quaresma
"Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se vêem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, que, dentro do nosso país, os autores e os escritores, com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma -- usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani, como língua oficial e nacional do povo brasileiro.”

11 Augusto dos Anjos - Eu Poesia com traços parnasianos, simbolistas e pré-modernistas. Os aspectos pré-modernistas estão presentes em alguns versos de extremo coloquialismo e na incorporação da temática da "sujeira da vida" e do grotesco, muito comuns na poesia moderna. Utilização freqüente de termos científicos da medicina e da biologia, de acordo com as tendências naturalistas/evolucionistas vindas do século XIX.

12 Temas de Augusto dos Anjos
Apresenta uma obsessão pela morte, nas formas mais degradadas que ela pode apresentar: podridão da carne, cadáveres fétidos, corpos decompostos, vermes famintos e fedor de cemitérios. Dominada pelo pessimismo schopenhauriano, a poesia de Augusto dos Anjos questiona a falta de sentido da existência e verte um nojo amargo e desesperado pelo fim inglório a que a natureza nos condena. A angústia diante da morte transforma-se numa espécie de metafísica do horror: o homem não passa de matéria que acaba, que entra em putrefação e que depois desaparece.

13 Versos Íntimos Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão - esta pantera - Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!

14 Monteiro Lobato Literatura geral (adulta): Urupês, Cidades mortas, Negrinha. contos com ênfase em soluções patéticas, macabras ou anedóticas estrutura do conto e de linguagem presa ao modelo realista tradicional registro da zona cafeicultura decadente do interior paulista (Cidades mortas) criação da figura do caboclo brasileiro (o caipira) – Jeca Tatu Literatura infanto-juvenil: O sítio do pica-pau amarelo. mescla de fantasia, realidade e informação; presença de um cenário típico do interior brasileiro (o sítio)

15 Graça Aranha Canaã: Romance de tese (ou de idéias ou ainda romance-ensaio), centrado no debate ideológico entre dois imigrantes alemães, Milkau e Lentz, recém chegados ao Espírito Santo. Há uma discussão sobre o futuro da sociedade brasileira, discussão esta centrada nas idéias de clima e de raça. A linguagem da obra tem certos acentos impressionistas. Simpatizou com o grupo Modernista de São Paulo e apadrinhou a Semana de Arte Moderna.

16 Estéticas europeias O início do século XX

17 Movimento Dada ou Dadaísmo
O movimento Dada (os seus fundadores recusam o termo Dadaísmo já que o ismo aponta para um movimento organizado que não é o seu) surge durante e como reação à I Guerra Mundial. Os seus alicerces são os da repugnância por uma civilização que atraiçoou os homens em nome dos símbolos vazios e decadentes. O grande objetivo dos dadaístas seja fazer tábua rasa de toda a cultura já existente, especialmente da burguesa, substituindo-a pela loucura consciente, ignorando o sistema racional que empurrou o homem para a guerra. Dada reivindica liberdade total e individual, é anti-regras e ideias, não reconhecendo a validade, nem do subjetivismo, nem da própria linguagem

18 Os principais temas da literatura no Dadaísmo eram:
- A denúncia das fraquezas por que a Europa passava; - A recusa dos valores racionalistas da burguesia; - A desmistificação da arte: “a arte não é coisa séria”; - A negação da lógica, da linguagem, da arte e da ciência; - A abolição da memória, da arqueologia, dos profetas e do futuro;

19 Marcel Duchamp, Roda de Bicicleta, 1913

20 Marcel Duchamp, Fonte, 1917

21 Marcel Duchamp, L.H.O.O.Q., 1919

22 Expressionismo expressão de suas ideias e não um retrato da realidade
Trecho de diário de Edvard Munch: “passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a vedação – havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza. "

23 Impressionismo Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet, um dos maiores pintores que já usou o impressionismo. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza. A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como música impressionista e literatura impressionista.

24 Claude Monet, Impressão – Nascer do sol

25 Cubismo "A obra de um artista é uma espécie de diário. Quando o pintor, por ocasião de uma mostra, vê algumas de suas telas antigas novamente, é como se ele estivesse reencontrando filhos pródigos - só que vestidos com túnica de ouro."  Pablo Picasso "A Arte não é a verdade. A Arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade". Pablo Picasso

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27 Surrealismo Foi um movimento artístico e literário que apareceu primariamente em Paris, nos anos 20 do século XX. Encontra-se inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud, o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Os seus representantes mais conhecidos são: no campo das artes plásticas: Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí

28 A Persistência da Memória, 1927.
Salvador Dalí

29 FUTURISMO O futurismo é um movimento artístico e  literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1999 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.

30 Giacomo Balla


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