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séculos XII / XIII –um país emergente – aspectos estruturais

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Apresentação em tema: "séculos XII / XIII –um país emergente – aspectos estruturais"— Transcrição da apresentação:

1 séculos XII / XIII –um país emergente – aspectos estruturais
Geografia Política e Geografia Humana – povoamento e ordenamento do território português - 10 21/03/2018

2 Povoamento do reino de Portugal – séculos XII / XIII – condições de base
O processo de povoamento do reino de Portugal, ao longo dos séculos XII e XIII, desenvolve-se … … a partir de uma população escassa, sobretudo nas regiões do interior e costeiras … com uma população muito irregularmente distribuída pelo território … numa época de expansão demográfica no mundo ocidental 21/03/2018

3 Povoamento do reino de Portugal nos séculos XII / XIII – grupos populacionais
Romanizados Cristãos Moçarabes Maioritariamente Origem hispano-goda Convertidos ao islamismo Muladis Galiza Cristãos Composição da população Minoritariamente Populações provenientes de … Regiões da Europa ocidental População judaica Populações berberes Islamizadas Grupos numericamente residuais Outros 21/03/2018

4 Povoar - distribuição das populações
ATÉ AO VOUGA E ZONAS PARA LESTE (TRÁS-OS-MONTES E BEIRA ALTA) PORTUGAL 1143 População autóctone Hispano-goda – basicamente cristã e romanizada População exterior Galegos – hispano-godos, cristãos e romanizados É uma pergunta de resposta difícil porque: - não foi posta por séculos – não interessou aos cronistas; só à História dos Annales; - documentos escassos em elementos – os forais só raro se referem aos povoadores – salvo se são elemantos discrepantes na comunidade, como os homiziados. Como é então possível responder? - estar atento a todos os documentos para encontrar informações avulsas; - ter presente que as respostas são variadas conforme a região em estudo. Assim sendo vamos precisar de um mapa 21/03/2018

5 Povoar - distribuição das populações
DO VOUGA AO VALE DO MONDEGO (com extensão para a Beira Baixa) Forte percentagem de população Moçárabe Ascendência hispano-goda; Cristãos, mas culturalmente arabizados. Em menor percentagem gente deslocada do norte e galegos População islamizada Grupos muladis e também berberes deslocados do sul após conquista É uma pergunta de resposta difícil porque: - não foi posta por séculos – não interessou aos cronistas; só à História dos Annales; - documentos escassos em elementos – os forais só raro se referem aos povoadores – salvo se são elemantos discrepantes na comunidade, como os homiziados. Como é então possível responder? - estar atento a todos os documentos para encontrar informações avulsas; - ter presente que as respostas são variadas conforme a região em estudo. Assim sendo vamos precisar de um mapa 21/03/2018

6 Povoar - distribuição das populações
VALE DO TEJO E ALÉM DO TEJO Forte percentagem de Muladis Ascendência hispano-goda Convertidos ao islamismo; Moçárabes – vivendo na região, ou vindos da zona de Coimbra e Santarém Minoritariamente Berberes que terão permanecido após a conquista cristã Gentes da Europa ocidental É uma pergunta de resposta difícil porque: - não foi posta por séculos – não interessou aos cronistas; só à História dos Annales; - documentos escassos em elementos – os forais só raro se referem aos povoadores – salvo se são elemantos discrepantes na comunidade, como os homiziados. Como é então possível responder? - estar atento a todos os documentos para encontrar informações avulsas; - ter presente que as respostas são variadas conforme a região em estudo. Assim sendo vamos precisar de um mapa 21/03/2018

7 A população portuguesa hodierna
21/03/2018

8 O elemento berbere em Portugal – a pouca representação - hipóteses
Ou o elemento berbere foi sempre escasso … … ou foi recuando perante a conquista cristã Em qualquer dos casos não parece ter havido um significativo fenómeno de miscigenação das populações berberes com as populações de origem hispano-goda, mesmo que muladis. 21/03/2018

9 Lenda da Moura do Castelo de Tavira, na integra
Meia noite além ressoa  Cerca das ribas do mar  Meia noite já é dada  E o povo ainda a folgar.  Em meio de tal folguedo  Todos quedam sem falar  Olhos voltam ao castelo  Para ver, para avistar  A linda moura encantada  Que era triste a suspirar. - Quem se atreve, ai quem se atreve  Ir ao castelo e trepar  Para vencer o encanto  Que tanto sabe encantar?  - Ninguém há que a tal se atreva  Não há quem em mouros fiar Quem lá fosse a tais desoras  Para só desencantar  Grande risco assim correra  De não mais de lá voltar.  Ai que linda formosura  Quem a pudera salvar!  O alvor dos seus vestidos  Tem mais brilho que o luar  Doces, tão doces suspiros  Onde ouvi-los suspirar ... ?  .  21/03/2018

10 Lenda da Moura do Castelo de Tavira (continuação)
.. Já lá vinha a estrela d'alva  Com seus brilhos a raiar  No mais alto do castelo  Já mal se via alvejar  A fina branca roupagem  Da linda filha de Agar.  Ao romper do claro dia  Para mais bem se pasmar  Sobre o castelo uma nuvem  Era apenas a pairar  Jurava o povo, jurava  E teimava em afirmar  Que dentro daquela nuvem  Vira a donzela entrar.  Assim um bom cavaleiro  Só se estava a delatar  Em amor lhe ardia o peito  Em desejos seu olhar.  Três horas eram passadas  Neste continuo anceiar  Cavaleiro de armas brancas  Nunca soube arreceiar  Invoca a linda mourinha  Mas não ouve o seu falar  Nada importa a D. Ramiro  Mais que a moura conquistar  Vai subir por muro acima  Sente os pés a resvalar  Ai que era passada a hora  De a poder desencantar! 21/03/2018

11 Lenda da Moura do Castelo de Tavira (conclusão)
D. Ramiro d'enraivado  De não poder-lhe chegar  Dali parte e contra os mouros  Grande briga vai armar,  Por fim ganha um bom castelo  Mas. .. sem moura para amar Romanceiro Popular Português 21/03/2018

12 Orientação para os colegas ausentes
Resumo dos pontos essenciais abordados Orientação para os colegas ausentes SLIDES 2 e 3 – Pretendem chamar a atenção para as condicionantes dentro das quais se foi desenvolvendo o povoamento do território, à medida que os seus limites se vão dilatando, e para a variedade de grupos religiosos e culturais presentes como elementos desse processo e que, aos poucos, se vão caldeando, graças à deslocação de populações. SLIDES 4 a 6 – De acordo com a documentação escrita e de outros vestígios materiais pensa-se que este terá sido, ao menos globalmente, o posicionamento das diferentes populações, nas três grandes regiões geográficas do pais, embora uma ou outra povoação possa apresentar características diferentes. SLIDES 7 a 11 – Embora as percentagens actuais sejam diferentes a relação proporcional entre as populações de origem diversas não seria muito diferente nos séculos XII e XIII; uma população de ascendência predominantemente hispano-goda, em relação aos outros grupos, nomeadamente ao grupo de ascendência berbere. A grande surpresa é a distribuição deste grupo pelo nosso território, com um peso maior no norte e centro do que no sul. Para responder à questão numérica global, apresentam-se as duas hipóteses mais consistentes. Para explicar a distribuição pelo território, lembremo-nos dos fossados, da deslocação de cativos para o norte e do fácil relacionamento carnal que parece ter existido entre o homem cristão e a mulher muçulmana, na nossa sociedade medieval, relacionamento que deixou marcas na tradição portuguesa, como o revelam poesias do nosso romanceiro popular. 21/03/2018


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