A IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM EM RESUMOS ACADÊMICOS

Apresentação em tema: "A IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM EM RESUMOS ACADÊMICOS"— Transcrição da apresentação:

1 A IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM EM RESUMOS ACADÊMICOS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL A IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM EM RESUMOS ACADÊMICOS Natal, março de 2017.

2 Por que a linguagem em resumos acadêmicos deve ser impessoalizada?
Porque, em resumos acadêmicos, o autor do resumo precisa mostrar-se imparcial, neutro e distante das ideias do autor do texto resumido. Portanto, devem ser refreadas marcas de subjetividade. Porque, em resumos acadêmicos, a voz do autor do resumo sintetiza, assumidamente, ideias expostas por outros autores. Portanto, as vozes (a do autor do texto resumido e a do autor do resumo) não podem ser confundidas. Porque, em resumos acadêmicos, as ideias expostas não devem ser assumidas pelo autor do resumo.

3 COMO IMPESSOALIZAR A LINGUAGEM DE UM RESUMO ACADÊMICO?
Expressar-se sempre em terceira pessoa. Recorrer a sujeitos frasais que mantenham o uso da terceira pessoa (como, por exemplo, o autor, o pesquisador e a obra).

4 EXEMPLO Afirmo que um texto é coerente quando posso reconstruir sua unidade de sentido ou sua intenção comunicativa. A coerência é o principal fator de textualidade, nome dado ao conjunto de características que me permite conceber algo como um texto. USO DE TERCEIRA PESSOA Afirma-se que um texto é coerente quando se pode reconstruir sua unidade de sentido ou sua intenção comunicativa. A coerência é o principal fator de textualidade, nome dado ao conjunto de características que permite conceber algo como um texto. RECORRÊNCIA A SUJEITOS FRASAIS QUE IMPESSOALIZAM E QUE SINALIZAM A AUTORIA DAS IDEIAS Possenti (2010) afirma que um texto é coerente quando se pode reconstruir sua unidade de sentido ou sua intenção comunicativa. Segundo o autor, a coerência é o principal fator de textualidade, nome dado ao conjunto de características que permite conceber algo como um texto.

5 EXERCITANDO...

6 Acredito que os gatos sejam os bichos mais populares entre os humanos
Acredito que os gatos sejam os bichos mais populares entre os humanos. Entretanto, creio que eles não substituiriam cachorros, pois não preenchem as mesmas funções sociais dos cães. Segundo meu ponto de vista, gatos, diferentemente de cachorros, parecem responder com mais dificuldade a gestos de comunicação e não perceber alterações de humor. Acredita-se que os gatos sejam os bichos mais populares entre os humanos. Entretanto, crê-se que eles não substituiriam cachorros, pois não preenchem as mesmas funções sociais dos cães. Segundo o ponto de vista de estudiosos, gatos, diferentemente de cachorros, parecem responder com mais dificuldade a gestos de comunicação e não perceber alterações de humor. Especialistas acreditam que os gatos sejam os bichos mais populares entre os humanos. Entretanto, creem que eles não substituiriam cachorros, pois não preenchem as mesmas funções sociais dos cães. Segundo o ponto de vista desses estudiosos, gatos, diferentemente de cachorros, parecem responder com mais dificuldade a gestos de comunicação e não perceber alterações de humor.

7 Identifique marcas de impessoalização ou de pessoalização nos trechos transcritos

8 O Drummond dizia que, se você não entendeu o poema, foi o seu ouvido que entortou. Se você não entende o que o outro está dizendo, haverá conflito. Lembro de uma notícia muito curiosa do tempo em que eu era aluno do Colégio Pedro II. Um sujeito esfaqueou o outro num bar na Lapa porque, ao se referir à noiva dele, o fulano disse que a noiva tinha uma belíssima fisionomia. Sem entender o que significava fisionomia, foi lá e agrediu o outro. pessoalização impessoalização Leia mais sobre esse assunto em

9 https://www. faac. unesp. br/Home/Utilidades/pornochanchando-online
Lidar com o desejo e com a sexualidade pode ser uma condição embaraçosa ainda mais quando esses discursos se estruturam em instâncias do inconsciente e, muitas vezes, não passam pela significação do consciente. Como apresentou Freud, munido pelos primeiros preceitos da psicanálise ainda no final do século XIX, ao sugerir que o psiquismo humano é edificado em uma relação muito intrínseca com a sexualidade que, por sua vez, é oferecida segundo o sintoma do desejo. De forma mais sintética, para não me estender muito nos meandros da psicanálise, o desejo não é aquilo que falta para saciar uma necessidade que foi gerada enquanto uma condição biológica do corpo ou pelos instintos do sujeito (Laplanche; Pontalis, 1992) como, por exemplo, posso citar a ingestão de alimentos e água para aniquilar a fome e a sede. O desejo é a força de pulsão que o sujeito apresenta no intuito de tornar possível a ausência daquilo que o inconsciente traz como sintoma ao universo do visível. Concluo que o desejo move o sujeito em busca de prazeres e gozos. Pornochanchando: em nome da moral, do deboche e do prazer / Claudio Bertolli Filho e Muriel Emídio Pessoa do Amaral (organizadores). São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016.