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Folha de São Paulo. Racismo Cordial. Editora Ática. 1998, São Paulo.

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1 Folha de São Paulo. Racismo Cordial. Editora Ática. 1998, São Paulo.

2 Racismo Cordial: preconceito de ter preconceito
“o brasileiro é uma ilha sem preconceito cercado por racistas de todos os lados” Lilia Schwacrz 99% dizem não ter preconceito 99% dizem conhecer alguém racista

3 Escravidão no Brasil: números incríveis
O Brasil foi o primeiro país a adotar o trabalho do negro escravizado como força produtiva e o última a erradicá-lo. Nesses 350 anos de tráfico de escravos milhões de negros forma trazidos – a maioria bantos e sudaneses Destes, estima-se, são descendentes diretos 66% da população brasileira O Brasil tem a segunda maior população negra do mundo (com pardos são mais de 120 milhões), só perdendo para Nigéria

4 Números da negritude em 2010- (Ministério do Planejamento (IPEA)
um branco tem 30 % mais chance do que um negro de conseguir um emprego e a probabilidade de um branco ascender na profissão é 120 % maior que a de um negro;  Apenas 7 milhões de negros e pardos no Brasil tem renda FAMILIAR média de Os demais 110 milhões estão abaixo disso Em São Paulo a média salarial de um branco no país é de R$ 760,00 enquanto a de um negro é de R$ 350,00; 59,66 % dos negros gaúchos são das classes D e E e ganham R$ 149,00 por mês ou menos. Em pobreza só perdem para os indígenas;  Cerca de 60% dos negros brasileiros estão na faixa de analfabetismo;  Apenas 18% dos negros tem possibilidade de ingressar na universidade;  A expectativa de vida dos negros é de apenas 59 anos a dos brancos 64 anos; 

5 A negritude em números oficiais
A qualidade de vida do Brasil o leva a ocupar a 63ª posição mundial, separando só a população negra o Brasil passa a ocupar a 120ª posição (de 200 posições);  Apenas 15,5% dos réus negros respondem em liberdade (brancos 27%);  79,4% das mulheres negras ocupam atividades manuais e apenas 60% das mulheres negras que trabalham são assalariadas;  As condições de moradia dos negros são quatro vezes pior que a dos brancos;  Dentre a população negra economicamente ativa apenas 6% está ocupada em atividades técnicas, científicas, artísticas, administrativas; 

6 Pensamento racial brasileiro

7 Determinismo racial e Culturalismo: despolitização da questão racial
Observa-se a mestiçagem como ponto de convergência e a construção de um conhecimento despolitizado que: ignorou os conflitos e as mediações que permearam a referida questão; neutralizou qualquer possibilidade concreta de superação das relações liberais historicamente estabelecidas (repressivas e paternalistas) Impediu a construção da autonomia dos segmentos sociais historicamente excluídos.

8 Paradigmas raciais do Brasil no séc. XIX
Determinismo racial (pensamento racial científico) Inferiorização do negro: enxerga o negro como uma raça inferior, ocupando um estágio primitivo na evolução da humanidade Convencionalismo cultural (culturalismo) Folclorização do negro: valorização dos elementos culturais africanos em detrimento das relações concretas de poder.

9 Gilberto Freyre: Casa Grande e Senzala (1933)
Acusado de criar uma sociedade sem preconceito: atribuíram a ele o termo “democracia racial” Freyre insiste em elemento de proximidade entre negros e brancos: equilíbrio de antagonismos (Ricardo Bensakem) O racismo fica encoberto nas relações afetivas Freyre insiste que somos miscigenados culturalmente Contra a ideia de crítica a mestiçagem: “o melhor do brasil são os brasileiros” Os freyrianos insistem que reproduzimos essa lógica Casa Grande e Senzala Trata-se da reinteração de uma característica da sociedade brasileira: relações privadas tendem a se impor às esferas públicas de atuação.

10 Florestan Fernandes e Roger Bastide: Brancos e Negros em são Paulo (1955)
Faceta cruel e violenta do racismo em São Paulo Perspectiva marxista da questão racial sem também questão de classe Negro é marginalizado no processo de incorporação na sociedade de classes – sem carteira, trabalhador domestico. Imigrantes europeus vão sendo incorporados em detrimento aos imigrantes negros – duplo preconceito São Paulo ( e no sul) as classificações são mais cruéis, mais marcadas que no resto do país (imigração italiana, espanhola) Elevador de Serviço (recentemente extinto)

11 Oracy Nogueira: Preconceito de cor e de preconceito de marca (anos 70)
Questão racial americana x questão racial brasileira. Nos EUA: identidade de ascendência No Brasil: definições fenótipos – tonalidade da tez, cor da pele, nariz, cabelo crespo, etc. Preconceito de cor é também preconceito de classe.

12 Escravidão: antropologia pós-moderna
Existe passividade ante a escravidão? Porque não se uniram? Negro é uma construção indébita antes da segunda metade do século XX e politicamente necessária após o neocolonialismo. Identidade forçada, onde juntam-se grupos étnicos absolutamente distintos. Mesmo problema entre categorias oriental, latino, índio. Identidade forçadas pois são o outro.

13 Movimento Negro Em linhas gerais podemos afirmar que o movimento de politização reconhece: que ser negro significa adotar um posicionamento político, que trata-se de um posicionamento subjetivo (autoclassificação) cuja objetividade reside não no fenótipo, mas sim na identidade com as manifestações historicamente reconhecidas como tal; o longo processo histórico de exclusão do negro, o seu papel ativo na formação da sociedade brasileira necessidade de universalizar o projeto de cidadania.

14 Ações afirmativas conquistadas
Legislação contra o racismo História da Africa nas Escolas Cotas Re-racialização das políticas públicas (como forma de memorizar e politizar a questão)


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