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Fibrose quística BGN-MR

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Apresentação em tema: "Fibrose quística BGN-MR"— Transcrição da apresentação:

1 Fibrose quística BGN-MR
1950 Infeções por BGN 1980 Declínio da utilização parentérica da colistina Re-introdução da colistina parentérica na Fibrose quística BGN-MR 1990 2000 2015 Infeções nosocomiais por BGN-MR Mecanismo de Resistência Plasmídico Figura 1 – Perspetiva histórica da colistina. A utilização da colistina iniciou-se em 1950, no tratamento de infeções provocadas por bactérias Gram-negativo, em medicina humana e veterinária. No entanto, a notificação de reações adversas, de nefrotoxicidade e de neurotoxicidade, aliada ao aparecimento de alternativas terapêuticas mais seguras, desencadeou o declínio da utilização parentérica da colistina na medicina humana. O declínio na prática clínica em humanos, foi acompanhado por uma utilização crescente em veterinária. Em 1990, a utilização parentérica da colistina foi re-introduzida no tratamento da fibrose quística provocada por bactérias Gram-negativo multi resistentes. Em 2000, o aumento progressivo de infeções nosocomiais provocadas por bactérias Gram-negativo multi resistentes, associada ao facto de as opções terapêuticas disponíveis não se demonstrarem eficazes, desencadeou a re-introdução da colistina, como agente antibacteriano de último recurso. Em 2015, foi identificado um novo mecanismo de resistência à colistina, designadamente, resistência mediada por plasmídeo com capacidade de disseminação.

2 PEtN L-Ara4N Mutações ou Sistemas Reguladores
Estímulos ambientais adversos Sistemas Reguladores PmrA-PmrB PhoP-PhoQ PEtN fosfoetanolamina Grupos fosfato do lípido A do LPS L-Ara4N 4-amino-4-desoxi-L-arabinose Figura 2 – Mecanismo de resistência à colistina. O mecanismo de resistência cromossómico mais comum é a modificação do lipopolissacarídeo. Este mecanismo é desencadeado pela ocorrência de mutações nos sistemas reguladores ou pela exposição a estímulos ambientais adversos, culminando na ativação dos sistemas reguladores responsáveis pela síntese das moléculas 4-amino-4-desoxi-L-arabinose e fosfoetanolamina. Observa-se uma permuta dos grupos fosfato do lípido A, carregados negativamente, pelas moléculas anteriormente referidas, carregadas positivamente. Esta susbstituição catiónica, traduz-se numa redução da carga negativa do lipopolissacarídeo, impedindo, assim, a interação eletrostática da colistina.

3 Gene mcr-1 Início de uma era pós-antibiótico ! Reservatório Animal
Principal Hospedeiro Vetores de transmissão Perda da eficácia da Colistina Infeções nosocomiais em imunodeprimidos Ampla Distribuição Geográfica Gene mcr-1 Início de uma era pós-antibiótico ! Co-existência com outros genes de resistência Figura 3 – Disseminação do gene mcr-1. O facto do principal reservatório do gene mcr-1 ser de origem animal, do seu principal hospedeiro ser E.coli e de ter sido identificado numa diversidade de vetores de transmissão, têm sido apontados como os principais fatores responsáveis pela sua ampla distribuição geográfica. Aliando a elevada disseminação do gene mcr-1 à sua co-existência com outros genes de resistência bacteriana, em bactérias responsáveis por infeções nosocomiais graves em indivíduos imunocomprometidos, coloca-se a hipótese da possível perda da eficácia da colistina no tratamento de infeções provocadas por bactérias Gram-negativo multi resistentes. Consequentemente, o risco do aparecimento de infeções intratáveis aumenta, desencadeando-se, assim, o início de uma era pós-antibiótico.


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