ENGORDA DE PEIXE EM TANQUE REDE NO MUNICIPIO REDENÇÃO - PA.

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1 ENGORDA DE PEIXE EM TANQUE REDE NO MUNICIPIO REDENÇÃO - PA

2 INTRODUÇÃO

3 Segundo o relatório do Estado Mundial da Pesca e da Aquicultura - (SOFIA), prevê um importante impulso ao atual consumo baixo de pescado na América Latina e no Caribe. Em 2015, a região consumiu apenas 6,2 milhões de toneladas de pescado, menos que todas as outras regiões do mundo, com exceção da Oceania (FAO, 2018). Consumo total de pescado de 33% Consumo per capita em todo o mundo de apenas 9,8 quilos por ano Exportador de peixe e grande produtor.

4 Como qualquer outra atividade da pecuária, a piscicultura pode ser dividida basicamente em três sistemas de criação: Intensificação produção de peixe investimento Alimentação, tanque e mão de obra capacitada

5 A ausência de extensão aos produtores, resulta uma produção com grandes problemas de implantação e percas, onde leva o produtor a busca conhecimentos empíricos com outros produtores da região, e com o tempo ir se adequando a realidade da produção de peixe no mercado. Alto potencial hídrico e climático Crescimento da produção em tanques escavados na região

6 Para uma boa produção de piscicultura é necessário após a implantação adotar boas práticas de manejos para manter o sistema. Visando se ter boa qualidade da água com testes específicos, densidade dos peixes de acordo com o tamanho do tanque quantidade de ração de acordo com o peso da biomassa, correção da agua quando necessário com fertilizantes químicos ou orgânicos, cuidados para evitar doenças nos peixes. #Manejos adequados

7 OBJETIVOS

8 Objetivo geral Avaliar a fase de engorda no sistema intensivo de piscicultura em tanque rede no município Redenção – PA. Objetivos específicos Realizar o controle da água, através de analises físico-químicas e variável climática; Definir manejo alimentar no sistema intensivo em tanque rede; Acompanhar o desempenho dos peixes no tanque rede, através de cálculos.

9 MATERIAIS E METODOS

10 Local de estudo Chácara Modelo; Período 22 de setembro a 17 novembro. Figura 1. Imagem via satélite do local de instalação do tanque-rede.

11 Material: Figura 2: GPS Figura 3: Kit piscicultor Figura 4: Disco de Secchi.

12 Figura 6: Oxímetro Medidor De Od. Figura 7: Turbidímetro. Figura 8: Termômetro.

13 Figura 9: Condutivímetro.Figura 10: Tanque-rede.

14 Os animais retirados do tanque-rede: Biometria Figura 11: Processo de pesagem e biometria.

15 Análises zootécnicas: Foram determinados peso médio, ganho de peso, biomassa estimada, conversão alimentar, densidade, ganho de peso individual, sobrevivência e quantidade de ração por dia e trato.

16 Análise estatística: Foi utilizado o método de análise de variância/ANOVA. As comparações das médias foram analisadas pelo teste Tukey. Valores p<0,05 foram consideradas significativos.

17 RESULTADOS E DISCUSSÃO

18 Figura 11: Dados físico-químicos da água: Oxigênio Dissolvido (OD), Turbidez (T), Condutividade Elétrica (CE), Potencial Hidrogeniônico (PH) e transparência (TR).

19 Tabela 1: Correlação físico-química da água: Oxigênio Dissolvido (OD), Turbidez (T), Condutividade Elétrica (CE), Potencial Hidrogeniônico (PH) e transparência (TR). Correlação de Pearson. Turbidez Condutividade elétrica pH Transparência (cm) OD (ppm) Turbidez1 Condutividade elétrica - 0.4179 1 pH0.39850.03511 Transparência (cm)- 0.2173-0.7483-0.15311 OD (ppm)0.1514-0.53990.68070.61551 A condutividade elétrica (CE) está associada a dois parâmetros, transparência (Trans) e ao oxigênio dissolvido (Od), que possuem correlação inversa, ou seja, quando um parâmetro aumenta o outro diminui, interferindo negativamente no desenvolvimento de ambos. Od - processos de oxidação-consumo de oxigênio- aumento da condutividade; Sedimentos suspensos - transparência tende a diminuir - condutividade elétrica aumenta. O oxigênio dissolvido (Od) está associada a dois parâmetros, ao potencial hidrogeniônico (pH) e a transparência (Trans), que possuem correlação uniforme. pH - alteração CO2 – fitoplânctons – alcalino ou ácido; Baixa transp. – negativa - sedimentos em suspensão – decomposição, minerais e outros.

20 Os resultados de temperatura máxima e mínima foram avaliados com análise de variância / ANOVA. Indicam diferença entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Figura 13: Variação de temperatura máxima.

21 Indicam diferença entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Figura 14: Variação de temperatura mínima.

22 Ganho de peso: O ganho de peso (GP) corresponde em subtrair do peso final (PF) o peso inicial (PI) dos indivíduos mensurados durante o período de cultivo, explicito na equação GP = PF-PI (Sousa 2016); A primeira pesagem realizada no dia 22 de setembro de 2018; No dia 27 de outubro foi realizado a segunda pesagem; Dia 17 de novembro foi a terceira pesagem.

23 405 gramas 4 gramas Figura 15: Dados do desenvolvimento dos peixes em biomassa (peso total do lote de 0, 30 e 57 dias).

24 Mas se analisado todo o experimento os peixes apresentaram um ganho de peso satisfatório de 409 gramas em um período de 57 dias pois segundo (Sousa et al 2016) peixes submetidos ao um experimento 87 dias sendo suplementado com ração de 28% de proteína apresentaram um ganho de peso de 678,3 gramas.

25 Conversão alimentar: Conversão alimentar do experimento = 4,56; Segundo CRUZ (2006) a conversão alimentar (CA) baseia-se na relação ração consumida e o ganho de peso. Quando a CA é igual a 1,0 quer dizer que 1,0 kg de ração se converteu em um kg de peixe vivo.

26 Figura 16: Dados do desenvolvimento dos peixes em biometria (tamanho médio com 30 e 57 dias).

27 CONSIDERAÇÕES FINAIS

28 De acordo com o desenvolvimento do experimento percebe-se que a piscicultura é uma atividade dependente da qualidade da água. Os dados físico-químicos e temperatura da água se mostraram adequados para o sistema de criação de peixe, mesmo apresentando oscilações. Os peixes apresentaram uma média de ganho de peso satisfatório de 409 gramas durante todo o período, apresentando viabilidade do sistema de engorda na região.

29 OBRIGADO (A)!