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BIOSSEGURANÇA
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BIOSSEGURANÇA RISCOS BIOLÓGICOS
-Definição: É o conjunto de normas e procedimentos voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, objetivando a integridade do bem-estar físico, mental e social do homem e do meio-ambiente (Mandu- 1998).
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- Histórico: 1700- Bernardo Ramazzini originou o estudo de riscos biológicos aos profissionais de saúde. 1830- Surgimento de medidas preventivas para infecções, devido a alta taxa de mortalidade pós-amputação de pacientes internados. 1856- Florence Nightingale formou procedimentos profiláticos para infecções hospitalares, como limpeza dos hospitais e higiene dos pacientes. 1864- Louis Pasteur a teoria da geração espontanea. 1867- Joseph Lister tratou ferimentos cirurgicos com fenol. 1876- Robert Koch descreveu o postulado de Koch. 1960- Formação das primeiras diretrizes de Biossegurança, elaboradas pelo Center for Diseases Control (CDC) e National Institute of Health (NIH). 1976- Incorporação dessas diretrizes pela comunidade científica brasileira. 1988- Divulgação da primeira legislação de Biossegurança brasileira.
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OCUPAÇÃO TRANSMISSÃO OCUPACIONAL DOCUMENTADA POSSÍVEL TRANSMISSÃO OCUPACIONAL Dentistas e auxiliares - 7 Embalsamador e auxiliares 3 Pessoal de emergência médica 10 Atendente de saúde 1 12 Manutenção e limpeza Téc. de laboratório, clínico 16 Téc. de radiologia Enfermeiros 21 28 Médicos não cirurgiões 6 11 Médicos ,cirurgiões Terapeuta respiratório 2 Técnicos em diálise Técnicos cirúrgicos Técnicos/terapeutas 5 Outras ocupações de saúde Total 52 111
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CID 2001; 33 (SUPPL 2): S84-93
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CID 2002; 34:
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PACIENTES CRÍTICOS [IMUNOCOMPROMETIDOS] SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQÜIRIDA NEOPLASIAS - TUMORES E CÂNCERES HEMATOLÓGICOS (***) TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS SÓLIDOS E MÉDULA ÓSSEA (***) (***) TRANSPLANTADOS DE MEDULA ÓSSEA [Processo de Base + Tratamento]
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Classificação de agentes biológicos por grupo de risco: (OMS-1993) Grupo 1 de risco: Nível de Biossegurança 1 Risco individual e comunitário ausente ou muito baixo. Ex.: Laboratórios de ensino. Lactobacillus acidophilus, Bacillus cereus, ...
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Grupo 2 de risco: Nível de Biossegurança 2 Risco individual moderado e comunitário baixo. Ex.: Postos de saúde e hospitais. Staphylococcus aureus, Plasmodium sp., Ascaris sp., Candida albicans, Rotavírus, ...
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Grupo 3 de risco: Nível de Biossegurança 3 Risco individual elevado e comunitário baixo. Ex.: Laboratórios especializados. Mycobacterium tuberculosis, Yersinia pestis, Príons,...
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Grupo 4 de risco: Nível de Biossegurança 4 Risco individual e comunitário elevados. Ex.: Institutos de pesquisas viróticas. Varíola caprina, Vírus da febre aftosa, Vírus Ebola,...
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- Capacidade patogênica do agente: Entre os agentes patogênicos veiculados pelos produtos biológicos, como o sangue, o vírus da HEPATITE B é o mais infectante dentre as infecções ocupacionais (Monge- 1997). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos acidentes com instrumentos pérfuro-cortantes, estima-se que: 20% dos acidentados são infectados pelo HBV; 10% dos acidentados são infectados pelo HCV; 0,5% dos acidentados são infectados pelo HIV.
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Estima-se a ocorrência de 1000 casos de exposições percutâneas a material biológico por dia nos hospitais. 1. FATORES QUE FAVORECEM A EXPOSIÇÃO: 1.1. Atividades realizadas pelo profissional; 1.2. Setores de atuação; 1.3. Resposta imunológica do profissional; 1.4. Tipo de exposição ocorrida.
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VIAS DE TRANSMISSÃO PRINCIPAIS DE IHs VIA RESPIRATÓRIA (perdigotos) VIA DIGESTÓRIA (fecal-oral) VIA CIRCULATÓRIA (sanguíneo parenteral) POR CONTATO (pele) Adenovírus Clostridium sp.* Arenavírus- Lassa Dermatófitos Bordotella pertusis Cryptosporidium HIV HPV Meningococo Helicobacter pylori HBV Herpesvírus Mycobacterium sp. Salmonella spp. HCV - Vírus influenza Shigella spp. Vírus Ebola Varicela-zoster HAV
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INFECÇÕES OCUPACIONAIS. EM AGENTES DA SAÚDE GRUPO PROFISSIONAL INFECÇÕES Da área de laboratório de A.C. e setor de radiologia Hepatite B, Doença meningocócica, Tuberculose e dermatomicoses. Da área de Anatomia-patológica Antraz, Doença de Creutzfeld-Jakob, febre tifóide, Hepatite B, tétano, tuberculose e AIDS. Cirurgiões-dentistas Caxumba, Hepatite B e C, Herpes e tuberculose. Anestesiologistas Hepatite B e C Da área de lavanderia Escabiose, febre Q, hepatite A,B e C, salmonelose e tuberculose. Gestantes Citomegalovirose, rubéola, varicela
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HEPATITE B: Estima-se 350 milhões de portadores crônicos; Assume uma taxa anual de 60 casos para profissionais de saúde; Conscientização dos profissionais; Treinamento para prevenção de exposição; Disponibilidade da vacina(cuja eficácia é de 90% a 95%).
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JUSTIFICATIVA: Conscientização dos profissionais; Treinamento para prevenção de exposição; Disponibilidade da vacina(cuja eficácia é de 90% a 95%).
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DOENÇA CASOS POR ANO Infecção por HBV 8.700 Manifestação Clínica 2.175 Hospitalizados 435 Portadores do HBV 652 Doença crônica pelo HBV 163 Morte fulminante 11 Morte por cirrose 148 Morte por Ca de fígado 35 Total de mortes 194
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HEPATITE C: - 200 milhões de casos no mundo (90% desconhece); 85% dos casos evoluem para cronicidade (cirrose e hepatocarcinoma). Não há medida profilática específica eficaz; Prevenção a base de gamaglobulina e interferon.
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AIDS: 1º caso de contaminação hospitalar confirmado foi em 1984; De 1981 a 2001 foram 219 casos de contaminação hospitalar no mundo. Risco associado a acidentes com pérfuro-cortantes: 0,32%. Risco associado a acidentes com exposição de mucosas: 0,03%.
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-Material Biológico de alto risco de transmissão do HIV: .Sangue; .Secreção vaginal; .Sêmen; .Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico).
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- PROCEDIMENTOS PÓS-EXPOSIÇÃO: Elaboração do CAT; Pesquisa viral do paciente-fonte; Pesquisa viral do profissional; Quimioprofilaxia anti-retroviral pós-exposição (PEP).
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-Precauções Universais: Lavagem das mãos; Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); Utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs); Recipientes adequados para as amostras; Descarte de lixo hospitalar apropriado
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Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA
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Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
LAVA OLHOS
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Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
CAPELA DE EXAUSTÃO
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Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
CÃMARA DE FLUXO LAMINAR
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Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
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Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
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LIXO LABORATORIAL
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Medidas e regras gerais de segurança de trabalho: Não improvisar; Não brincar durante o serviço para não dissipar a atenção ao trabalho; Não fumar ou acender chamas em locais não permitidos; Não usar equipamentos sem habilitação ou permissão; Manter a ventilação e a iluminação adequada.
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Conclusão: “Quando entendemos a natureza e a característica de um risco de um acidente, como uma contaminação, podemos evitá-lo ou minimizá-lo de um modo mais eficaz do que uma pessoa que os ignora.”
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“Há homens que lutam um dia, e por isso são bons; há outros que lutam muitos dias e por isso são muito bons; há alguns que lutam anos, e são melhores ainda. Porém há aqueles que lutam por toda a vida – esses são imprescindíveis”. B. Brecht
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