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HEPATITE C
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Descoberto em 1989 como principal agente da hepatite pós-transfusional não-A e não-B;
Principal causa de doença crônica no fígado.
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Hepatite por vírus C (HCV)
Agente etiológico: vírus HCV, da família Flaviviridae, Gênero Hepacivírus, RNA de fita simples[ Responsável por 90% dos casos de infecção pelo vírus não-A e não-B; Principal causa de hepatite pós-transfusional.
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Morfologia do HCV
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Genoma do HCV Caracteristica importante do genoma é a grande variabilidade genética. As regiões E1 e E2 são as mais variáveis
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Epidemiologia 200 milhões de pessoas infectadas pelo HCV, no mundo.
Indivíduos infectados pelo HCV Hepatite crônica (80% - 85%) Cirrose hepática (20%) HCC (10% - 20%) A infecção pelo HCV representa um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil e no mundo.
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Prevalência da infecção pelo HCV
< 0.1% - Very Low >5% - High 1.1-5% - Intermediate 0.2-1% - Low Unknown Anit-HCV Prevalence * Fonte:CDC *Anti-HCV defined by EIA and supplemental testing
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Fatores de maior risco para Hepatite C crônica
Usuários de drogas endovenosas - 80% Receptores de fatores de coagulação antes de % Receptores de transfusão sangüínea ou transplante de órgãos antes de %; Hemodiálise - 20%; Filhos de mães positivas- 5%; Parceiros de portadores do HIV; Crianças com 12 meses de idade com mãe portadora do HC; Profissionais da área da saúde vítimas de acidente com sangue contaminado.
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Transmissão do HCV A principal via: parenteral Vertical Sexual
Entre usuários de drogas intravenosas Por agulhas e seringas Esterilização inadequada ou reutilização Transfusão Sangüínea Transplante de órgãos Vertical Sexual
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Patogenia Vírus hepatotrópico Efeito citopático
Lesão hepática, principalmente resultante da imunidade celular Evolução para a cronicidade em 80 – 85% dos casos
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Nomenclatura dos Diferentes Genótipos do Vírus da Hepatite C
Stuyver Simmonds 1a 1b 1c 2a 2b 2c 3a 3b 3c 4a 5a 6a Chan 1 2 3 4 Okamoto I II III IV V VI Esses genétipos diferem em aproximadamente 31-34% na sequencia de nucleotideo e aproximadamente 30% na sequencia de aminoacidos
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Prevalência dos genótipos do HCV Brasil
Genótipo Incidência % 2 2,5% 3 28%
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Ciclo do HCV E2-CD81 E2-SR-B1, Claudin-1
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Evolução Clínica
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Recomendações após exposição ao HCV
Procedimento após picadas de agulhas, cortes ou exposição de sangue HCV positivo Exame: Anti-HCV e ALT, imediato e até 4-6 meses HCV-RNA em 4-6 semanas (+ rápido) Confirmar todos os anti-HCV Encaminhar a pessoa infectada a serviço médico especializado para avaliação e acompanhamento
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Risco de infecção após picada com agulha contaminada
Vírus Risco (%) HCV 3% HIV 0.3%
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Marcadores sorológicos
Detecção de anticorpo Anti-HCV (ELISA) Detecção de RNA do HCV (PCR) Segundo a Organização Mundial de Saúde: mais de UI/mL (cópias/mL) - portadoras de título alto
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Testes sorológicos de triagem - Diagnóstico
Anti-HCV ELISA 1ª Geração – NS4 2ª Geração – Core+NS3+NS4 3ª Geração – Core+NS3+NS4+NS5 4ª Geração – Variantes virais da NS3 (+3ªG) MEIA, Aglutinação, Quimioluminescência Anti-HCV + Core Ag HCV
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Infecção pelo HCV Evolução para a cura
Hoofnagle JH, Hepatology 36(5), 2002
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Infecção pelo HCV Evolução para a cronicidade
Hoofnagle JH, Hepatology 36(5), 2002
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Diagnóstico Sorológico: baseia-se na detecção do anticorpo pelo método de ELISA. Molecular : HCV – RNA Bioquímicos
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Importância da Biópsia Papel da biópsia hepática na hepatite C
Como a severidade da doença não pode ser determinada com precisão por métodos menos agressivos, a biópsia continua sendo necessária para avaliar o grau de inflamação e fibrose (formação de cicatrizes). O consenso mundial é de que a biópsia é necessária em todos os pacientes antes do início do tratamento. Papel da biópsia hepática na hepatite C Confirma o diagnóstico clínico Avalia o grau de fibrose e inflamação Avalia a presença de outras doenças concomitantes Ajuda a definir a melhor opção terapêutica
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Tratamento, Prevenção & Controle
O interferon-alfa constitui o principal tratamento eficaz conhecido para a infecção pelo HCV (associado ou não à Ribavirina) Formas de controle: Evitar comportamento de alto risco.
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Esquema Terapêutico - interferon alfa unidades por via subcutânea 3 vezes por semana; - ribavirina mg ao dia por via oral em < 75 kg e mg em > 75 kg. As pessoas em tratamento devem ser acompanhadas freqüentemente. Exames laboratoriais são necessários a cada 1-2 semanas durante os primeiros 2 meses e depois a cada 4-8 semanas.
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Esquema Terapêutico Pacientes mais jovens, com infecção há menos tempo, sem cirrose, com infecção pelos genótipos 2 e 3 e com menor carga viral (abaixo de Unidades/mL) tem as melhores chances de sucesso terapêutico.
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