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ARGUMENTO COSMOLÓGICO
Baseia-se apenas no facto empírico de o universo existir. Afirma que todas as coisas foram causadas por qualquer coisa que lhes é anterior. Porque sabemos que o universo existe, podemos seguramente presumir que toda uma série de causas e efeitos produziram o universo. Porém, esta série de explicações não pode ser infinita. Deve terminar (ou começar) em algo cuja existência não necessite de nenhuma outra explicação. Assim, se seguirmos esta série retrospetivamente, encontraremos uma causa original, a primeira causa de todas. Esta causa primeira, afirma o argumento, é Deus.
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ARGUMENTO COSMOLÓGICO
HÁ COISAS NO MUNDO CUJA EXISTÊNCIA É CLARAMENTE CAUSADA POR OUTRAS COISAS QUE LHES SÃO ANTERIORES. TEM DE HAVER UMA CAUSA ORIGINAL, A PRIMEIRA DE TODAS, DA SUA EXISTÊNCIA. LOGO, ESSA CAUSA É DEUS. (CAUSA PRIMEIRA)
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ARGUMENTO COSMOLÓGICO
CRÍTICAS: Defende simultaneamente que não pode haver uma causa não causada e que há uma causa não causada. Afirma uma coisa e o seu contrário: tudo tem uma causa, exceto Deus, que é incausado. Não é uma demonstração, pois se é possível ter uma série infinita de causas e efeitos, por que razão não pode esta prolongar-se, retrospetivamente, infinitamente? Mesmo que se possa responder a estas críticas, nada prova que a causa primeira seja o deus teísta.
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ARGUMENTO TELEOLÓGICO (ou do desígnio)
Baseado na observação direta do mundo. O argumento apoia-se na ideia de que o universo é como uma máquina, produzida por partes que conjuntamente tendem para um fim. As máquinas são produzidas por um desígnio inteligente. Porque as coisas naturais são concebidas de formas muito mais engenhosas do que as máquinas , então o universo provavelmente foi produzido por desígnio inteligente. Por conseguinte, faz sentido presumir que o criador do universo é Deus.
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ARGUMENTO TELEOLÓGICO (ou do desígnio)
AS MÁQUINAS SÃO PRODUZIDAS POR DESÍGNIO INTELIGENTE. O UNIVERSO ASSEMELHA-SE A UMA MÁQUINA. PROVAVELMENTE O UNIVERSO FOI PRODUZIDO POR DESÍGNIO INTELIGENTE. LOGO, ESSE DESÍGNIO INTELIGENTE É DEUS.
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ARGUMENTO TELEOLÓGICO (ou do desígnio)
CRÍTICAS: É um argumento por analogia. Nada mostra que o universo em si é um sistema teleológico – não sabemos qual é a sua finalidade. Só podemos afirmar que o universo tem em si muitas partes naturais que se assemelham a máquinas. Não demonstra que o desígnio inteligente do universo seja o deus teísta.
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ARGUMENTO ONTOLÓGICO É uma linha de argumentação que não se apoia em absoluto em nenhum facto contingente, mas apenas na análise do conceito de Deus. O argumento ontológico sustenta que a existência de Deus se segue necessariamente da definição de Deus como o ser supremo (omnisciente, omnipresente e omnipotente). Deus define-se como o ser mais perfeito que é possível imaginar. A existência seria um dos aspetos desta perfeição. Um ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Consequentemente, da definição de Deus segue-se que Deus existe, necessariamente.
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DEUS EXISTE NO ENTENDIMENTO E NA REALIDADE.
ARGUMENTO ONTOLÓGICO DEUS EXISTE NO ENTENDIMENTO. SE ALGO EXISTE NO ENTENDIMENTO E PODIA EXISTIR NA REALIDADE, ENTÃO PODIA SER MAIS GRANDIOSO DO QUE É. LOGO, DEUS EXISTE NO ENTENDIMENTO E NA REALIDADE.
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ARGUMENTO ONTOLÓGICO CRÍTICAS:
Poderíamos justificar a existência de qualquer coisa, mesmo que seja absurda. A existência não é de modo algum uma propriedade. Ela é apenas uma condição de possibilidade para que Deus tenha uma qualquer propriedade, como ser omnipotente ou omnisciente. A existência não faz parte da essência, o argumento passa ilegitimamente da ordem do pensar para a ordem do conhecer, da ordem lógica para a ordem ontológica (Kant).
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