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PublicouRenato Quintanilha Alterado mais de 6 anos atrás
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CLASSIFICAÇÃO MEDIÚNICA EFEITOS INTELIGENTES 2ª PARTE
ALOÍSIO A.COLUCCI MÓDULO III – AULA 11
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Objetivos Distinguir efeitos físicos de inteligentes favorecendo a aquisição do conhecimento e identificação das manifestações inteligentes da mediunidade.
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• Das Manifestações Inteligentes;
Abordagens • Das Manifestações Inteligentes; • Tipos de Mediunidade de Efeitos Inteligentes: • Psicografia; • Psicofonia; • Vidência; • Audiência; Clarividência e Clariaudiência; • Psicometria.
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Introdução Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há os por toda a parte, em todos os países, em todas as classes da sociedade, entre ricos e os pobres, entre e os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados.
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Das Manifestações Inteligentes
As manifestações inteligentes dos Espíritos foram substituindo gradativamente as suas manifestações físicas, caracterizadas por ruídos, movimentos e deslocamentos de corpos sólidos, principalmente de mesas. Os fenômenos dessas mesas girantes foram o ponto de partida da Doutrina Espírita. Mas, logo em seguida à produção dos fenômenos das mesas girantes, os Espíritos começaram a dar provas de inteligência, vontade livre e voluntária, intenção definida e capacidade de responder ao pensamento.
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Das Manifestações Inteligentes
Ora, todo efeito inteligente tendo necessariamente uma causa inteligente, levou os observadores dos fenômenos a concentrarem sua busca na descoberta da causa inteligente que os produzia. Era incontestável que as mesas girantes moviam-se, levantavam-se e davam pancadas, sob a influência de um ou de muitos médiuns, obedecendo a uma determinação firme. A mesa podia, sem mudar de lugar, se erguer alternativamente sobre o pé que lhe fosse indicado para, em seguida, cair batendo um número determinado de pancadas, respondendo a uma pergunta.
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Das Manifestações Inteligentes
Outras vezes, a mesa, sem o contato de pessoa alguma, passeava sozinha pelo aposento, indo para a direita ou para a esquerda, para diante ou para trás, executando movimentos diversos, conforme as ordens dos assistentes da reunião. A mesa, por meio de pancadas, ou de estalidos produzidos em seu interior, produzia efeitos inteligentes, como a imitação dos rufos de um tambor; do disparo da fuzilaria de um pelotão ou de um canhoneiro; do ranger de uma serra; dos golpes de um martelo; do ritmo de diferentes árias, etc.
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Das Manifestações Inteligentes
Então, deduziu-se que se a inteligência oculta podia produzir esses fenômenos, certamente, poderia também responder às perguntas que lhe fossem feitas. E, de fato, a mesa passou a responder perguntas, por um sim, por um não, dando o número de pancadas que se convencionava para um caso ou para o outro caso. Como as respostas dadas pela mesa através desse método eram muito restritas, surgiu a ideia de fazer-se que a mesa indicasse as letras do alfabeto, para que fossem compostas palavras e frases.
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Então, essas manifestações dos Espíritos passaram a ser obtidas à vontade por milhares de pessoas e em todos os países, não deixando dúvida sobre a natureza inteligente delas. Além disso, constatou-se que os fenômenos das mesas não decorriam da inteligência do médium, do interrogante ou mesmo dos assistentes. Era evidente que as respostas às perguntas, obtidas através dos movimentos das mesas, quase sempre se achavam em oposição formal às ideias dos assistentes;
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Das Manifestações Inteligentes
Fora do alcance intelectual do médium e eram dadas em línguas ignoradas por este, referindo-se a fatos desconhecidos por todas as pessoas presentes na reunião. Exemplos disso eram incontáveis. Um deles ocorreu num navio da marinha imperial francesa, estacionado nos mares da China, onde os marinheiros e até o estado-maior se ocupavam em fazer que as mesas falassem. Certo dia, tiveram a ideia de evocar o Espírito de um tenente que pertencera à guarnição do mesmo navio e que morrera havia dois anos.
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Das Manifestações Inteligentes
O Espírito veio, deu várias comunicações através de pancadas, enchendo todos de espanto. Além disso, disse: “Peço-vos instantemente que mandeis pagar ao capitão a soma de ... (indicava a cifra), que lhe devo e que lamento não ter podido restituir-lhe antes de minha morte.” Ninguém conhecia o fato. O próprio capitão se esquecera desse débito porque era mínimo. Mas, procurando nas suas contas, encontrou uma nota da dívida do tenente, de importância exatamente idêntica à que o Espírito indicara.
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Das Manifestações Inteligentes
Então se torna inevitável a pergunta: Do pensamento de quem podia essa indicação ser o reflexo? O processo de obtenção de comunicações com os Espíritos através de pancadas alfabéticas dadas pelas mesas foi aperfeiçoado; mas mesmo assim esse meio continuava a ser muito moroso. Apesar disso, algumas comunicações de certa extensão foram obtidas, contendo interessantes revelações sobre o mundo dos Espíritos.
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Das Manifestações Inteligentes
Foram os próprios Espíritos que indicaram outros meios de aperfeiçoamento das comunicações, levando às escritas mediúnicas. As primeiras escritas dos Espíritos foram obtidas adaptando-se um lápis ao pé de uma mesa leve, colocada sobre uma folha de papel. Posta a mesa em movimento pela influência de um médium começou a traçar caracteres, depois palavras e frases. Esse processo foi simplificado gradualmente pelo emprego de mesinhas do tamanho de uma mão, construídas expressamente para isso.
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Das Manifestações Inteligentes
Em seguida, foram utilizadas cestas, caixas de papelão e até simples pranchetas. Com isso, a escrita saía tão corrente, tão rápida e tão fácil como a feita com a mão. Um pouco mais tarde, reconheceu-se que todos os objetos utilizados não passavam de apêndices, de verdadeiras lapiseiras, que podiam ser dispensáveis, se o médium segurasse o lápis com a sua própria mão.
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Das Manifestações Inteligentes
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Das Manifestações Inteligentes
Forçada a um movimento involuntário, a mão do médium escrevia sob o impulso imprimido pelo Espírito, sem qualquer interferência da vontade ou do pensamento do médium. A partir de então, as comunicações de além-túmulo se tornaram sem limites, como o é a correspondência habitual entre os vivos. Esses fatos levaram os observadores a reconhecer, sem qualquer dúvida, a intervenção inteligente dos Espíritos. Autor: Geziel Andrade. Encontrado em:
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Tipos de Mediunidade de Efeitos Inteligentes
Na literatura espírita, a mediunidade de efeitos inteligentes também é denominada de subjetiva. Subjetiva porque cada médium é único, não há uma mediunidade igual a outra e a expressão mediúnica se dá conforme a preparação, a sintonia com os Espíritos e o estado psíquico do médium. É semelhante a uma prova com questões subjetivas, onde cada pergunta é respondida conforme o entendimento e o conhecimento que cada um tem sobre o tema ou assunto.
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Tipos de Mediunidade de Efeitos Inteligentes
Depende também do organismo do médium, pois há uma relação intrínseca entre mediunidade e o organismo do médium, determinando também o tipo e o grau da mediunidade. Para isso, veja na internet estudos e palestras do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista. Outro aspecto que não podemos esquecer é quanto à expansão do perispírito, que interfere no grau de consciência do médium com relação à comunicação. Podemos classificar o médium como inconsciente, semiconsciente ou consciente, principalmente quando nos deparamos com o intercâmbio por meio da fala ou da escrita.
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Tipos de Mediunidade de Efeitos Inteligentes
Na primeira situação, o médium é mecânico, não retém e não tem lembranças do que falou ou escreveu. No segundo caso, o médium retém algo do que foi comunicado, restando-lhe ao final lembranças do que foi dito ou escrito pelo comunicante. No último tipo, o intermediário possui total consciência do que foi exposto, sabendo previamente o que será falado ou escrito, podendo interferir no conteúdo intencionalmente.
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Tipos de Mediunidade de Efeitos Inteligentes
Algumas vezes, durante um diálogo em uma reunião mediúnica, os médiuns poderão ter percepções e intuições distintas para um mesmo comunicante, contendo visões complementares para um determinado enredo, semelhante às peças de um quebra-cabeça, que de peça em peça se encaixam compondo o todo, onde cada percepção é complementar ao diálogo que está ocorrendo. Os médiuns de efeitos inteligentes podem ser classificados conforme a sua característica, podendo apresentar mais de uma mediunidade: vidente (visão), audiente (escuta), psicofonia (fala) e psicografia (escrita). Autor: Anibal Albuquerque. Encontrado em:
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Psicografia É uma faculdade que permite a certos médiuns escreverem sob a ação de Espíritos. Quem a possui é chamado de médium psicógrafo ou escrevente. É a faculdade mediúnica mais suscetível de ser desenvolvida pelo exercício. Além disso, é o meio de comunicação com os Espíritos mais simples, mais cômodo e mais completo. O fato da mensagem ser escrita permite que façamos um estudo mais cuidadoso, analisando o conteúdo transmitido, o estilo, as ideias contidas no texto escrito. Além disso, em alguns casos, podemos até identificar o autor pela letra ou assinatura.
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Psicografia
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Psicografia Existem três tipos de médiuns psicógrafos: Mecânicos:
São raros. Nesse caso, o Espírito atua diretamente sobre a mão do médium, impulsionando-a. Independe da vontade do médium e ele nem toma consciência do que está escrevendo. Algumas vezes eles escrevem com as duas mãos e de trás para a frente (da direita para a esquerda), sem nenhuma consciência do conteúdo das mensagens.
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Psicografia Somente após o término da comunicação é que se torna possível saber o que foi escrito. Quando escrevem com as duas mãos, são dois Espíritos que se comunicam simultaneamente – prova inconteste de que os Espíritos atuam diretamente sobre suas mãos, sem passar por sua mente. Intuitivo: São muito comuns. O Espírito comunicante atua sobre o perispírito do médium, identifica-se com ela e lhe transmite suas ideias. De posse do pensamento o médium se expressa conforme suas condições intelectuais e morais.
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Psicografia Nesse caso, o médium funciona como um verdadeiro interprete do Espírito comunicante e toma conhecimento do que o Espírito quer escrever. Semi-mecânicos. O Espírito também atua na mão do médium (como no caso dos mecânicos) dando algum impulso, mas o médium não perde o controle da mão e se escreve o faz porque quer. Tem consciência do que escreve na medida que as palavras vão sendo escritas. É um misto de psicografia mecânica e intuitiva. Autor: Fernando Rossit. Encontrado em:
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Psicografia
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Psicofonia A comunicação mediúnica pela fala recebe o nome genérico de psicofonia ou outro, menos apropriado, de incorporação. Allan Kardec chama os médiuns psicofônicos de médiuns falantes. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. […] O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas ideias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência.
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Psicofonia Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do que diz. […] Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante. Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras. Em se tratando da forma ou grau de como a faculdade psicofônica se expressa, a Codificação Espírita sugere a seguinte classificação: Psicofonia sonambúlica ou inconsciente. Psicofonia consciente ou intuitiva. Pneumatofonia ou voz direta.
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Psicofonia
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Psicofonia Psicofonia sonambúlica ou inconsciente
André Luiz explica que na psicofonia sonambúlica o médium desvencilha-se do corpo físico como alguém que se entrega ao sono profundo. Nesta situação, mantém-se a pequena distância, permitindo que o Espírito comunicante assenhore-se da sua organização somática, ligando-se intensamente ao cérebro mediúnico. O médium equilibrado deixa o Espírito manifestar-se com mais liberdade, porém, impede que ele fale ou faça algo menos digno. Na psicofonia sonambúlica (ou inconsciente) o médium entra em transe profundo, em geral, decorrente do desdobramento da personalidade. Nessa situação, o Espírito comunicante tem maior domínio sobre o veículo físico do médium, exprimindo-se de forma mais livre, como se aquele corpo fora realmente seu.
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Psicofonia
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Psicofonia Para melhor compreendermos a mediunidade psicofônica sonambúlica, é importante que saibamos fazer a distinção entre o sonambulismo propriamente dito [fenômeno anímico] e a mediunidade sonambúlica, fenômenos que se assemelham, mas que não são iguais. Sonambulismo é uma faculdade anímica caracterizada por «[…] um estado de independência do Espírito, mais completo do que no sonho, estado em que maior amplitude adquirem suas faculdades.»
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Psicofonia Nessas circunstâncias, por se tratar de uma manifestação psíquica anímica, «[…] o sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos.» Na mediunidade sonambúlica ocorrem, simultaneamente, duas ordens de fenômenos: o sonambulismo propriamente dito, que é o desdobramento da personalidade do médium, e a manifestação de uma entidade espiritual, que utiliza o aparelho fonador do médium em questão para se comunicar.
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Psicofonia Psicofonia consciente ou intuitiva
«Na psicofonia consciente pode o médium fiscalizar a comunicação, controlando gestos e palavras do Espírito, uma vez que o pensamento deste atravessa, antes, a mente do médium, para chegar, afinal, ao campo cerebral.» O médium psicofônico intuitivo pode até ficar ligeiramente afastado do corpo físico, no entanto, tem consciência, o tempo todo, das ideias e intenções do desencarnado que se comunica por seu intermédio. O que basicamente caracteriza a psicofonia consciente é que, como na psicografia, nem […] sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante. Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras.»
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Psicofonia Segundo André Luiz, estabelecido o transe mediúnico, em condições adequadas, o médium-alma, desdobrado, se afasta do corpo físico, conservando-se, no entanto, a alguns centímetros dele. A entidade comunicante se justapõe ao equipamento mediúnico, ao mesmo tempo em que leves fios brilhantes ligam seu cérebro perispirítico à fronte do corpo espiritual do médium, imanizando-se a este pela corrente nervosa, numa associação comparada a sutil processo de enxertia neuropsíquica. Ao ligar-se ao equipamento mediúnico, o Espírito comunicante dele se assenhoreia, apropriando-se, por conseguinte, do seu aparelho sensório, passando a ver, ouvir, falar e, até mesmo, a locomover-se (em alguns casos raros) como se fosse encarnado naquele corpo.»
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Psicofonia Como o médium e o Espírito comunicante se mantêm unidos, reciprocamente, por meio da corrente nervosa, o médium toma conhecimento prévio dos sentimentos, ideias, intenções ou outros impulsos da entidade desencarnada. A psicofonia é chamada consciente justamente porque o médium tem pleno conhecimento (consciência) da mensagem que transmite e, «[…] nos casos de socorro espiritual a sofredores, controla, policia a comunicação, impedindo manifestações inconvenientes e frustrando qualquer abuso no nascedouro. Assim, o médium permanece no comando da manifestação, à qual superpõe sua vontade e fiscalização.» (
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Psicofonia Em síntese, podemos dizer em relação à psicofonia sonambúlica e à psicofonia consciente: Na psicofonia sonambúlica, o plexo laríngeo é diretamente atingido pelo comunicante desencarnado, permitindo uma manifestação mais completa, quando é possível até reconhecer o tom da voz e as características da linguagem que possuía quando encarnado. A xenoglossia, ou psicofonia em línguas estrangeiras, é mais observada nessa forma mediúnica (psicofonia sonambúlica). Na psicofonia consciente ou intuitiva, o comunicante desencarnado «[…] assume o comando dos centros cerebrais da fala, em virtude do processo de enxertia neuropsíquica que se faz com o perispírito do médium.»
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Psicofonia Pneumatofonia ou Voz Direta
«Dado que podem produzir ruídos e pancadas, os Espíritos podem igualmente fazer se ouçam gritos de toda espécie e sons vocais que imitam a voz humana, assim ao nosso lado, como nos ares. A este fenômeno é que damos o nome de pneumatofonia.» Ao mesmo tempo que Kardec fornece esses esclarecimentos, nos faz um alerta: Devemos, entretanto, preservar-nos de tomar por vozes ocultas todos os sons que não tenham causa conhecida, ou simples zumbidos, e, sobretudo, de dar o menor crédito à crença vulgar de que, quando o ouvido nos zune, é que nalguma parte estão falando de nós.
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Psicofonia Aliás, nenhuma significação têm esses zunidos, cuja causa é puramente fisiológica, ao passo que os sons pneumatofônicos exprimem pensamentos e nisso está o que nos faz reconhecer que são devidos a uma causa inteligente e não acidental. «Os sons espíritas, os pneumatofônicos se produzem de duas maneiras distintas: às vezes, é uma voz interior que repercute no nosso foro íntimo, não tendo, porém, de material as palavras, conquanto sejam claramente perceptíveis; outras vezes, são exteriores e nitidamente articuladas, como se proviessem de uma pessoa que nos estivesse ao lado. Encontrado em:
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Vidência A vidência é a faculdade mediúnica de ver os Espíritos. Alguns videntes «[…] gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que viram; outros só a possuem em estado sonambúlico ou próximo do sonambulismo.» A visão de Espíritos ou de cenas da vida espiritual durante o sonho é uma variedade da faculdade de vidência, «[…] mas não constitui, propriamente falando o que se chama médium vidente.» Os médiuns videntes possuem uma espécie de segunda vista, uma vez que a visão mediúnica extrapola a física.
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Vidência
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Vidência A dupla vista é mais acurada no estado de sonambulismo porque o médium encontra-se desdobrado, em «[…] estado de independência do Espírito, mais completo do que no sonho, estado em que maior amplitude adquirem suas faculdades. Entretanto pode ocorrer a dupla vista sem que o corpo do médium esteja adormecido. «A dupla vista ou segunda vista é a vista da alma.» Costuma-se, então, dizer que o médium é clarividente ou que possui clarividência sonambúlica. O sonâmbulo que é médium, recebe, durante o desdobramento, comunicações dos Espíritos «[…] que lhes transmitem o que devam dizer […].» Encontrado em:
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Vidência
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Audiência A mediunidade de audiência é a faculdade de ouvir a voz dos Espíritos. Traduz-se, algumas vezes, «[…] como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é a voz exterior clara e distinta, qual a de uma pessoa viva [encarnada]. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos.» Existem situações em que o Espírito provoca apenas sons, ruídos e pancadas que ressoam pelo ambiente, às vezes tão intensos que são escutados por alguns circunstantes. São chamados de sons pneumatofônicos, produzidos pela utilização do ectoplasma do médium.
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Audiência
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Audiência Há, porém, situações em que o som é verdadeiramente materializado no ar, caracterizando o fenômeno de voz direta, que está incluído entre os de efeitos físicos. O Espírito comunicante utiliza o ectoplasma do médium e, combinando-o aos fluidos ambientais e aos do Plano espiritual pode até moldar um aparelho fonador humano gargantas fluídicas produzindo sons audíveis a todos os presentes, indiscriminadamente. Neste caso, não se trata de mediunidade audiente, mas de materialização dos sons no ambiente físico. A mediunidade audiente é muito comum. Entretanto, é preciso desenvolver certo discernimento, pois muitos «[…] imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação.»
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Audiência A audição, porém, pode ser tão nítida a ponto dos médiuns que «[…] se habituam a comunicar-se com certos Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pelo som da voz.» «Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes.»
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Clarividência e Clariaudiência
Os fenômenos de clarividência e de clariaudiência, tal como acontecem com os demais de efeitos intelectuais, resultam da conjugação mental ocorrida entre a entidade comunicante e do médium, restringindo a este as dificuldades ou limitações da filtragem mediúnica, segundo as disponibilidades interpretativas que lhes são próprias. O fenômeno da dupla vista ou clarividência sonambúlica, é conhecido como a vista da alma porque é possível ver-se coisas que ocorrem no presente e no futuro, ter a visão retrospectiva do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro.
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Clarividência e Clariaudiência
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Clarividência e Clariaudiência
O clariaudiente, à semelhança do que acontece com o clarividente, ouve os Espíritos desencarnados igual ou da mesma forma que escuta uma pessoa encarnada, graduando-se o nível de percepção. Pela […] associação avançada dos raios mentais entre a entidade e o médium dotado de mais amplas percepções visuais e auditivas, a visão e a audição se fazem diretas, do recinto exterior para o campo íntimo, graduando-se, contudo, em expressões variadas. […]
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Clarividência e Clariaudiência
Atuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado transmite-lhe quadros e imagens, valendo-se das centros autônomos da visão profunda, localizados no diencéfalo ou lhe comunica vozes e sons utilizando-se de cóclea, tanto mais perfeitamente quanto mais intensamente se verifique a complementação vibratória nos quadros de frequência das ondas, ocorrências essas nas quais se afigura ao médium possuir um espelho na intimidade dos olhos ou uma caixa acústica na profundez dos ouvidos.[…].
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Psicometria Mecanismo da psicometria.
Expondo algumas anotações em torno da psicometria, considerada nos círculos medianímicos por faculdade de perceber o lado oculto do ambiente e de ler impressões e lembranças, ao contato de objetos e documentos, nos domínios da sensação a distância, não é demais traçar sintéticas observações acerca do pensamento, que varia de criatura para criatura, tanto quanto a expressão fisionômica e as marcas digitais. Em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de “circuito fechado”, na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília.
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Psicometria
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Psicometria O fluido nervoso ou força psíquica, a desarticular-se dos centros vitais, incorpora-se aos raios de energia mental exteriorizados, neles configurando o campo de percepção que se deseje plasmar, segundo a dileção da vontade, conferindo ao Espírito novos poderes sensoriais. Ainda aqui, o fenômeno pode ser apreendido, guardando-se por base de observação as experiências do hipnotismo comum, nas quais o sensitivo deixa escapar com facilidade essa mesma força, que passa, de pronto, ao impacto espiritual do magnetizador. Em muitos casos, no sensitivo, a força nervosa está mais fracamente aderida ao carro fisiológico.
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Psicometria O hipnotizado pode, então, na profundez da hipnose, libertar a sensibilidade e a motricidade, transpondo as limitações conhecidas no cosmo físico. Em tais ocorrências, sob a sugestão do magnetizador, o sujet, com a energia mental de que dispõe, desassocia o fluido nervoso de certas regiões do veículo carnal, passando a registrar sensações fora do corpo denso, em local sugerido pelo hipnotizador, ou impede que a mesma força circule em certo membro – um dos braços, por exemplo –, que se faz praticamente insensível enquanto perdure a experiência, até que, ao toque positivo da vontade do magnetizador;
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Psicometria Ele mesmo reconduza o próprio pensamento revitalizante para o braço inerte, restituindo-lhe a energia psíquica temporariamente subtraída. (Cap. XX, pp. 131 e 132.). Psicometria e reflexo condicionado. Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação com outros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas.
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Psicometria Aliás, é imperioso ponderar que semelhantes faculdades, plenamente evidenciadas nos portadores de sensibilidade mais extensamente extroversível, esboçam-se, de modo potencial, em todas as criaturas, através das sensações instintivas de simpatia ou antipatia com que se acolhem ou se repelem, umas às outras, na permuta incessante de radiações. Pela reflexão, cada Inteligência pressente, diante de outra, se está sendo defrontada por alguém favorável ou não à direção nobre ou deprimente que escolheu para a própria vida. (Cap. XX, pp. 132 e 133.)
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Psicometria Função do psicômetra.
No médium de psicometria encontramos a individualidade que consegue desarticular, de maneira automática, a força nervosa de certos núcleos, como, por exemplo, os da visão e da audição, transferindo-lhes a potencialidade para as próprias oscilações mentais. Efetuada a transposição, temos a ideia de que o medianeiro possui olhos e ouvidos a distância do envoltório denso;
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Psicometria Acrescendo muitas vezes a circunstância de que tal sensitivo, por autodecisão, não apenas desassocia os agentes psíquicos dos núcleos aludidos, mas também opera o desdobramento do corpo espiritual, em processo rápido, acompanhando o mapa que se lhe traça às ações no espaço e no tempo, com o que obtém, sem maiores embaraços, o montante de impressões e informações para os fins que se tenha em vista. (Cap. XX, pág. 133.). Nos Domínios da Mediunidade, VEIRA, Valdo. e XAVIER, Francisco Cândido, autor: André Luiz. Encontrado em:
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Fontes de Pesquisas • O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - 1ª parte - cap. IV e 2ª parte - cap. III. • Estudando o Livro dos Médiuns - Projeto Manoel. Philmeno de Miranda - cap.4. • Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz. • Mediunidade - Edgard Armond. • Diversidade dos Carismas I e II – Hermínio de Miranda.
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E para terminar...
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