aula 06 – Ciberativismo e cultura hacker

Apresentação em tema: "aula 06 – Ciberativismo e cultura hacker"— Transcrição da apresentação:

1 aula 06 – Ciberativismo e cultura hacker
Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – Conflitos no Ciberespaço

2 Ciberativismo Conceito: conjunto de práticas em defesa de causas políticas, socioambientais, sociotecnológicas e culturais nas redes cibernéticas Principalmente, mas não exclusivamente, na Internet O ciberativismo explode junto com a expansão da Internet Problema: posicionamento político dos grupos torna-se complicado no quesito ideologia

3 Espectro Político: ideologia
2009, Espanha, o governo socialista apresenta um projeto para cortar a conexão de quem proporciona links para downloads Reação negativa, com o PP (direita) contra Lei Hadopi – França – Gov. Sarkozy Partido Trabalhista inglês – projeto para bloquear redes P2P. Projeto barrado porque a maioria dos parlamentares o considerou prejudicial à inovação

4 Problema das definições
Novas classificações x inúmeras classificações Liberais e anarco-capitalistas defendem o software livre por crença econômica (compartilhamento) Modelo de propriedade intelectual gera qualidade inferior Socialistas e anarquistas – poder derivado do conhecimento - garantir justiça e liberdade Movimento software livre pôde congregar pessoas de um amplo espectro político

5 Desobediência Civil e Hacktivismo
Wray: surgimento da desobediência civil eletrônica e do hacktivismo (1998) Movimento zapatista rompe o bloqueio da mídia tradicional com o auxílio da internet Contexto anterior: construção de redes de ciberativistas que exigiam maior transparência gov. Hacktivismo: “uso não violento, legal ou ilegal, de ferramentas digitais para perseguir finalidades políticas”.

6 Hacktivismo Cibercultura: práticas recombinantes se espalham por vários países (machinima) Castells: a Internet nasceu do cruzamento da pesquisa militar, pesquisa científica e cultura libertária Estrutura em quatro camadas Tecnomeritocrática Hackers Comunitária Virtual Empresarial

7 Liberdade e Contracultura
Junção das quatro camadas explica a ideologia da liberdade na rede Contracultura: distribuir o poder e emancipar as pessoas pelo acesso às informações O conhecimento não deve ser propriedade de ninguém Hackers – Dicotomia – Visionários x Insanos Colleman: o meio hacker é heterogêneo (p.35)

8 Códigos e Protocolos O software possibilita a sociedade da informação global Analistas simbólicos, indústrias criativas e indústrias de serviços não existem atualmente sem o software Síntese: emergência de uma era pós-industrial baseada na mudança de paradigma tecno-econômico Culmina no uso disseminado da informática, numa era informacional e de intensa digitalização das atividades humanas Organização: sociedade de redes

9 Códigos e Protocolos Sociedade de intermediários tecnológicos – a cultura hacker ganha importância Códigos tem o mesmo papel que as leis ao delimitarem nossas ações Softwares tem relevância social: código fonte Protocolos definem o cenário em que a comunicação pode acontecer Hackers são capazes de agir sobre a sociedade de controle

10 Hackers e Conhecimento
Cultura Hacker enfatiza a emancipação individual pelo conhecimento Meritocracia, individualismo e processo colaborativo O conhecimento deve se livre – contribuição e circulação Resistência que passa pela autoformação de indivíduos autônomos e colaborativos Hackear – reconfigurar e superar as delimitações dos protocolos