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PRESCRIÇÕES DE PROJETO

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Apresentação em tema: "PRESCRIÇÕES DE PROJETO"— Transcrição da apresentação:

1 PRESCRIÇÕES DE PROJETO
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil ALVENARIA ESTRUTURAL PRESCRIÇÕES DE PROJETO Prof. Dr. PAULO SÉRGIO DOS SANTOS BASTOS (wwwp.feb.unesp.br/pbastos) Bauru - Set/19

2 Normas Nacionais para Projeto
NBR /11 - Alvenaria Estrutural – Blocos de Concreto, Parte 1: Projeto; NBR /10 - Alvenaria Estrutural – Blocos cerâmicos, Parte 1: Projeto;

3 PRESCRIÇÕES DAS NORMAS NBR 15961-1 E NBR 15812-1
Requisitos Qualidade da Estrutura Uma estrutura de alvenaria deve ser projetada de modo que:

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a) esteja apta a receber todas as influências ambientais e ações que sobre ela produzam efeitos signifi- cativos tanto na sua construção quanto durante a sua vida útil de projeto; b) resista a ações excepcionais, como explosões e impactos, sem apresentar danos desproporcionais às suas causas.

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Qualidade do Projeto O projeto de uma estrutura de alvenaria deve ser elaborado adotan- do-se:

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a) sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação; b) ações compatíveis e representa- tivas; c) dimensionamento e verificação de todos os elementos estruturais pre- sentes;

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d) especificação de materiais apro- priados e de acordo com os dimensio- namentos efetuados; e) procedimentos de controle para projeto.

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Documentação do Projeto O projeto de estrutura de alvenaria deve ser constituído por desenhos técnicos e especificações. Esses documentos devem conter todas as informações necessárias à execução da estrutura de acordo com os critérios adotados, conforme descrito a seguir:

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Desenhos Técnicos O projeto deve apresentar desenhos técnicos contendo as plantas das fiadas diferenciadas, exceto na altura das aberturas, e as elevações de todas as paredes. Em casos especiais de elementos longos repetitivos (como muros, por exemplo), plantas e elevações podem ser representadas parcialmente.

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Desenhos Técnicos Devem ser apresentados, sempre que presentes: o posicionamento dos blocos especiais, detalhes de amar- ração das paredes, localização dos pontos grauteados e armaduras, e posicionamento das juntas de con- trole e de dilatação.

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Especificações As especificações de projeto devem conter as resistências características à compressão dos prismas e dos grautes, as faixas de resistência média a compressão (ou as classes com- forme a NBR 13281) das argamassas, assim como a categoria, classe e bitola dos aços a serem adotados.

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Especificações Também podem ser apresentados os valores de resistência sugeridos para os blocos, de forma que as resis- tências de prisma especificadas sejam atingidas.

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Módulo de Deformação Longitudinal e Coeficiente de Poisson O módulo de elasticidade da alvenaria é particularmente importante para o cálculo das flechas, da estabilidade global do edifício e no cálculo da flexão.

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Para verificações de estado-limite de serviço (ELS) recomenda-se reduzir os módulos de deformação em 40 %, para considerar de forma aproximada o efeito da fissuração da alvenaria.

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Expansão Térmica Na ausência de dados experimentais, para alvenaria pode-se adotar o coefi-ciente de dilatação térmica linear igual a 9,0 x 10-6 C-1.

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Retração Na ausência de dados experimentais, o coeficiente de retração da alvenaria pode ser admitido igual a 500 x 10-6 mm/mm. Esse valor deve ser aumentado para 600 x 10-6 mm/mm quando os blocos forem produzidos sem cura a vapor e na verificação de perdas quando a protensão é aplicada antes de 14 dias após a execução da parede.

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Fluência Para efeitos de avaliação aproximada de ELS, a deformação final, com a inclusão da fluência, deve ser consi- derada no mínimo igual ao dobro da deformação elástica.

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Resistências Valores de Cálculo A resistência de cálculo é obtida pela resistência característica dividida pelo coeficiente de ponderação das resis- tências, cujos valores são os indicados na Tabela seguinte para o estado-limite último (ELU), tanto para a alvenaria com blocos estruturais de concreto como cerâmicos.

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Resistências Valores de Cálculo

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No caso da aderência entre o aço e o graute, ou a argamassa que o envolve, deve ser utilizado o valor m = 1,5. Os limites estabelecidos para os estados-limites de serviço (ELS) não necessitam de minoração, ou seja: m = 1,0.

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Compressão Simples A NBR /10 e a NBR /11 preconizam que a resistência caracterís- tica à compressão simples da alvenaria (fk) deve ser determinada com base no ensaio de paredes (NBR 16522) ou ser estimada como 70 % da resistência característica de compressão simples de prisma (fpk) ou 85 % da de pequena parede (fppk).

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Compressão Simples A NBR /10 (blocos cerâmicos) indica que se as juntas horizontais tiverem argamassamento parcial, a resistência característica à compres- são simples da alvenaria deve ser corrigida multiplicando-se pela razão entre a área de argamassamento parcial e a área de argamassamento total.

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Compressão Simples Opcionalmente, se o argamassamento parcial for feito apenas nas faces longitudinais do bloco, esse fator de correção pode ser obtido por 1,15 vez a citada razão, empregando-se, neste caso, as áreas de efetivo contato entre argamassa e material do bloco.

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Compressão Simples A NBR /11 (blocos de concreto) indica que se as juntas horizontais tiverem argamassamento parcial (ape- nas sobre as paredes longitudinais dos blocos), e se a resistência for determinada com base no ensaio de prisma ou pequena parede,

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Compressão Simples moldados com a argamassa aplicada em toda a área líquida dos blocos, a resistência característica à compres- são simples deve ser corrigida pelo fator 0,80, e que as correlações indicadas neste item podem ser alteradas, desde que justificadas por resultados de ensaios.

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Compressão na Flexão As condições de obtenção da resis- tência fk devem ser as mesmas da região comprimida da peça no que diz respeito à porcentagem de preenchi- mento com graute e à direção da resultante de compressão relativa à junta de assentamento.

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Compressão na Flexão Quando a compressão ocorrer em direção paralela às juntas de assen- tamento (como no caso usual de vigas), a resistência característica na flexão pode ser adotada conforme indicam as normas:

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Compressão na Flexão Segundo a NBR (alvenaria de blocos cerâmicos): a) igual a 70 % do prisma, se a região comprimida do elemento de alvenaria estiver totalmente grauteada; b) igual a 40 % da resistência caracte-rística do prisma oco, em caso contrário.

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Compressão na Flexão Segundo a NBR (alvenaria de blocos de concreto): a) igual à resistência à compressão na direção perpendicular às juntas de assentamento, se a região comprimida do elemento de alvenaria estiver totalmente grauteada;

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Compressão na Flexão b) igual a 50 % da resistência à compressão na direção perpendicular às juntas de assentamento, em caso contrário.

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Tração na Flexão No caso de ações variáveis como, por exemplo, a do vento, permite-se a consideração da resistência à tração da alvenaria sob flexão, segundo os valores característicos definidos na Tabela seguinte, válida para argamas-sas de cimento, cal e areia sem aditivos e adições e juntas verticais preenchidas.

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Tração na Flexão Para outros casos, a resistência à tração na flexão deve ser determinada conforme procedimento contido na NBR para blocos de concreto, e NBR para blocos cerâmicos.

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Tração na Flexão

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Cisalhamento na Alvenaria As resistências características ao cisalhamento em juntas horizontais de paredes são os valores apresentados na Tabela seguinte, em função da faixa de resistência da argamassa. Os valores são válidos para argamassas de cimento, cal e areia sem aditivos e adições e juntas verticais preenchi- das.

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Cisalhamento na Alvenaria

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Cisalhamento na Alvenaria Sendo σ a tensão normal de pré- compressão na junta, considerando- se apenas as ações permanentes ponderadas por coeficiente de ponde- ração igual a 0,9 (ação favorável).

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Cisalhamento na Alvenaria A resistência característica ao cisalha- mento na interface vertical de paredes com juntas amarradas pode ser igual a 0,35 MPa, tanto para blocos cerâmicos como de concreto.

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Cisalhamento na Alvenaria Para peças de alvenaria estrutural submetidas à flexão e quando exis- tirem armaduras perpendiculares ao plano do cisalhamento e envoltas por graute, a resistência característica ao cisalhamento pode ser obtida por:

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Cisalhamento na Alvenaria fvk = 0, ,5ρ ≤ 0,7 MPa onde: = taxa de armadura; As = área de armadura principal de flexão; b = largura da seção transversal; d = altura útil da seção transversal.

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Cisalhamento na Alvenaria A NBR acrescenta que, para vigas de alvenaria estrutural biapo- iadas ou em balanço, a resistência característica ao cisalhamento pode ser multiplicada pelo fator:

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Cisalhamento na Alvenaria considerando que: - deve ser sempre maior que 1, desde que a resistência característica majo- rada não ultrapasse 1,75 MPa; - Mmáx = maior valor do momento fletor de cálculo na viga;

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Cisalhamento na Alvenaria - Vmáx = maior valor do esforço cortante de cálculo na viga; - d = altura útil da seção transversal da viga.

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Aderência Os valores da resistência caracte- rística de aderência podem ser adotados de acordo com a Tabela seguinte.

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Aderência

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Espessura Efetiva Usualmente, a espessura efetiva (te) de uma parede sem enrijecedores é a sua espessura real, descontados os revestimentos. No entanto, no caso de paredes com enrijecedores regular- mente espaçados, deve ser calculada uma espessura efetiva equivalente, dada por:

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Espessura Efetiva te =  t onde: te = espessura efetiva da parede;  = coeficiente calculado de acordo com a Tabela seguinte e parâmetros dados na Figura; t = espessura da parede na região entre enrijecedores.

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Espessura Efetiva

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Espessura Efetiva

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Altura Efetiva De acordo com as normas NBR /10 e NBR /11, a altura efetiva de uma parede ou pilar (he) deve ser considerada igual:

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Altura Efetiva a) à altura da parede ou pilar (hef = h), se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais das suas extremidades (topo e base da parede); b) ao dobro da altura (hef = 2h), se uma extremidade for livre e na outra extremidade houver travamento que restrinja conjuntamente o deslocamento horizontal e a rotação.

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Altura Efetiva A norma também estabelece que para edificações de mais de dois pavi- mentos não se admite parede estru- tural com espessura efetiva inferior a 14 cm.

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Esbeltez O índice de esbeltez é a razão entre a altura efetiva e a espessura efetiva da parede ou pilar:

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Esbeltez Os valores limites das normas NBR /10 e NBR /11 para paredes e pilares estão apresentados na Tabela seguinte.

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Segurança e Estados-Limites Ações Estudar esses dois itens na apostila.


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