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Realismo Clássico, defensivo e ofensivo
Tucídides Século IV a/c Maquiavel Século XVI Hobbes Século XVII Os fundadores E. Carr 1939 H. Morgenthau 1948 K. Waltz 1959 e 1979 J. Mearsheimer 2001 Realismo Clássico, defensivo e ofensivo Neo-realismo
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Realismo Defensivo – presuspostos de Waltz
Estado : concepção antropológica As GP tem consciência de que vivem em mundo de auto-ajuda. Noção de Estrutura vs. Natureza Humana Estrutura anárquica e capacidades de poder O Estado maximiza segurança Status quo ((Estados defensivos), Sistema internacional constrange as ações dos atores. Para os realistas defensivos (Waltz) a estrutura internacional dá poucos incentivos aos Estados para acumular poder adicional. A estrutura apenas força os Estados a manterem o equilíbrio (a posição) de poder existente.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer
Pressupostos do realismo de Mearsheimer Estado: grandes potencias As grandes potências possuem poder ofensivo. A política de poder como tragédia: incerteza sobre as intenções dos rivais , por isso a cooperação é difícil. As GPs tem medo uma das outras por conta da eterna incerteza sobre as intenções alheias. Todos os Estados almejam a sobrevivência.
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Realismo Ofensivo – Estado e poder
Definição de poder para Mearsheimer Estados são maximizadores de poder Poder é a capacidade material do Estado – a soma da capacidade material com a capacidade latente. Poder fungível: O poder latente é a capacidade de determinado país em transformar ativos como população, riqueza e tecnologia em poder militar. O poder militar territorial é central – capacidade de um Estado em manter e adquirir territórios. O poder naval e aéreo se limitam a apoiar a necessidade do poder militar terrestre em manter e adquirir territórios. Conclusão: a maximização do poder é a melhor maneira de sobreviver.
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Realismo Ofensivo – Estado como grandes potencias: comportamentos
As grandes potências tentam sempre maximizar seu poder relativo. Para Mearsheimer potências status quo são anomalias porque. O sistema internacional cria incentivos fortes para esses poderes acumular poder sobre os rivais. A busca de poder constante é a melhor estratégia para garantir a sobrevivência.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer
A busca da hegemonia pelas GPs O objetivo máximo das Grande Potência é ser uma potência hegemônica no sistema: o realismo ofensivo defende que uma estratégia sensata das GP é busca maximizar o poder ao máximo e, se possível, buscar a hegemonia. Para Mearsheimer é virtualmente impossível que um Estado consiga se tornar uma potência hegemônica (porque sempre haverá outra GP lutando para ser tornar também um hegemon.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer
A impossibilidade do domínio hegemônico A principal dificuldade é a enorme dificuldade de projetar poder a longa distância e dentro da região da potências rival. O resultado mais comum é uma grande potência alcançar a hegemonia regional e o controle de alguma região próxima (EUA nas Américas e Europa). Conclusão: Global hegemons não existem, apenas regional hegemons com pretensões globais.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer
Os objetivos das GPs As GPs tem quatro objetivos básicos: Buscam hegemonia regional como primeiro estágio para expansão global Buscam maximizar o poder econômico para ter a base de expansão regional e global Buscam dominar o poder terrestre regional para ter base de expansão regional e global Buscam superioridade nuclear sobre os rivais regionais e globais
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer
As estratégias das GPs A GP não é agressiva a todo momento. O papel ofensivo da GP gera três estratégias possíveis: “balance”, “bandwagoning” ou “buck-passing”. “Balance” significa agir para que uma potência revisionista não consiga aumentar seu poder sobre um rival regional que normalmente é aliado da GP – criar um equilíbrio regional. “Bandwagoning” (pegar “carona”) no sistema de segurança oferecido por uma potencia , procurando um beneficio buck-passing”. (significa não agir e passar o custo da ação para um aliado.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer IX
As estratégias das GPs “Buck passing” significa não agir e passar o custo da ação para um aliado. Manter boas relações diplomática com os rivais regionais. Repassar recursos adicionais para o buck-catcher entrar em conflito direto com a GP revisionista. (EUA com Ucrânia) “Bandwagoning” buscar que rivais regionais da potência regional sigam a GP. (EUA com Coréia do Sul e Japão)
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer X
As estratégias das GPs As GPs usam as seguintes estratégias gerais para acumular poder: Guerra de conquista Blackmailing – ameaças coercitivas e intimidação Bait and bleed – força dois rivais a lutarem entre si Bloodletting – contribuir para que a guerra do rival seja longa e custosa
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer XI
Os equilíbrios de poder regionais Ao contrário dos realistas defensivos que sustentam um equilíbrio de poder global, para Mearsheimer os equilíbrios são regionais. Há três tipos de estruturas polares internacionais definidas por regiões: Bipolar – não é possível o “buck-passing” porque as ações já estão automaticamente equilibradas Multipolar equilibrada – o “buck-passing” é mais comum porque cada potência regional tenta controlar a outra. Multipolar desiquilibrada – o “buck-passing” não é possível porque os vizinhos são muito fracos para agir contra a hegemon potencial. Os países tem incentivos para se aliar e equilibrar com o hegemon regional. Os EUA já atingiram a hegemonia regional e sempre buscam ser, nas outras regiões, “offshore balancer” na tentativa de evitar a ascensão de outras hegemonias regionais.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer XII
O problema do super-esticamento Os realistas defensivos argumentam que a buscam incessante por poder aumenta os custos e diminui as margens de retorno, o que leva a um super-esticamento do poder e, eventualmente ruptura. Mearsheimer nega que o incremento de poder diminui a margem de segurança. Pelo contrário, argumenta que um Estado com vantagem na diferença de poder vai ser mais agressivo que uma potência status quo, exatamente porque tem os meios disponíveis para ser agressivo. A busca incessante pelo poder acarreta em um “dilema de segurança” – o crescimento de poder de um GP significa necessariamente uma queda em poder das demais GP.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer XIII
As insuficiências do equilíbrio de poder Mearsheimer acredita que o equilíbrio de poder é sempre algo instável e ineficiente. Sempre haverá uma GP com oportunidade para fazer o “buck-passing” ao invés de tentar equilibrar por meio da alianças contra a outra GP. Um terceiro ator fica com a responsabilidade de conter a GP rival. Os EUA já atingiram a hegemonia regional e sempre buscam ser, nas outras regiões, “offshore balancer” na tentativa de evitar a ascensão de outras hegemonias regionais.
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Realismo Ofensivo – Mearsheimer XIV
Para Mearsheimer a bipolaridade é menos propensa à guerra. Os demais sistemas regionais (multipolaridade equilibrada e multipolaridade desiquilibrada) são mais propensas à guerra por três razões: Há mais diádes conflitivas em potencial; Há mais chances de desequilíbrio constante; Há maior potencial para erro de cálculo;
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