Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Agentes internos e externos do relevo Prof. Robson Pontes.

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1 Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Agentes internos e externos do relevo
Prof. Robson Pontes

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3 Agentes Internos do Relevo
As composições e os processos que dão origem às formas naturais do planeta são bastante complexos. Para uma compreensão plena, é necessário considerar, em paralelo, a ação de agentes internos e externos para a composição do relevo. Os agentes internos são os responsáveis pelos processos estruturais, que são capazes de produzir novas formas de relevo. Veja cada um deles a seguir.

4 Agentes Internos do Relevo
Chamamos de tectonismo a ação indireta do magma sobre a crosta terrestre por meio da movimentação das placas tectônicas. Essa alteração corresponde a pressões magmáticas fortíssimas que podem mover e deformar a litosfera terrestre. Dependendo do sentido dos movimentos, eles podem ser classificados de duas maneiras: Epirogênese: movimento vertical (soerguimento ou afundamento) das placas litosféricas. Em geral, é muito lento, ocorre em áreas geologicamente mais estáveis, elevando ou rebaixando grandes áreas continentais. Provoca efeitos indiretos na borda dos continentes: regressões e transgressões marinhas (recuo e avanço do mar, respectivamente), além de falhas geológicas. Orogênese: movimento horizontal de placas tectônicas. Pode ocorrer por convergência (choque), divergência (afastamento) ou transcorrência (arraste lateral).

5 Agentes Internos do Relevo
No caso da orogênese convergente, o resultado costuma ser a formação de cadeias de montanhas, falhas geológicas e tremores sísmicos. Já na orogênese divergente, os principais efeitos são a formação de fendas entre as placas, que podem variar de um rio ou lago tectônico à composição de um oceano inteiro após o preenchimento de tais fendas com água. Quando a orogênese transcorrente é o movimento em questão, formam-se extensas falhas geológicas na crosta terrestre, podendo também ocorrer terremotos quando há deslocamentos rápidos de massa.

6 Agentes Internos do Relevo
Epirogênese: movimento vertical (soerguimento ou afundamento) das placas litosféricas. Provoca efeitos indiretos na borda dos continentes: regressões e transgressões marinhas (recuo e avanço do mar, respectivamente), além de falhas geológicas.

7 Agentes Internos do Relevo
Vulcanismo É chamado de vulcanismo o processo de extravasamento do magma em razão de rupturas da crosta terrestre. A atuação superficial do magma na litosfera pode ocorrer tanto por meio da formação de montanhas ou cones vulcânicos quanto por derramamentos de lava, gases e sedimentos magmáticos. A área com maior incidência de vulcanismo no planeta é o chamado Círculo de Fogo do Pacífico, região natural onde há a maior convergência de limites de placas tectônicas no globo. Essa área também apresenta a maior incidência de abalos sísmicos da Terra.

8 Agentes Internos do Relevo
Abalos sísmicos Conforme observamos nos conteúdos expostos até aqui, os agentes internos atuam movimentando intensamente a crosta terrestre. Tais alterações podem ocasionar tremores perceptíveis na superfície, que são chamados de abalos sísmicos. O ponto de origem de cada um desses tremores é chamado de hipocentro, enquanto o primeiro ponto em que eles são sentidos na superfície é denominado epicentro do abalo. A proximidade em relação a esses pontos atua de forma tão significativa quanto a magnitude dos tremores na definição da quantidade de vítimas e estragos causados por eles. Resultado do terremoto de magnitude 6,7 graus em Imphal, na Índia, em 2015.

9 Agentes Internos do Relevo

10 Agentes Internos do Relevo
Quando os tremores ocorrem sob o oceano, as vibrações podem provocar a formação de tsunamis, também chamados de maremotos. Eventos como esses podem ser tão destrutivos como terremotos ocorridos no continente, que vitimaram centenas de milhares de pessoas nas últimas décadas. O Brasil era considerado, até pouco tempo, assísmico, visto que não há registros da ocorrência de terremotos destrutivos. Contudo, apesar de a atividade sísmica no Brasil ser baixa, ela não pode ser negligenciada.

11 Agentes externos do relevo
Agora que já compreendemos como o relevo é composto, devemos considerar também as forças que atuam sobre a transformação dessas formas ao longo dos anos. Os agentes externos são aqueles que atuam na modelagem do relevo, mais impactados pelas dinâmicas humanas e climáticas. Eles podem ser compreendidos como um conjunto de etapas de um mesmo fenômeno, chamado de processo erosivo.

12 Agentes externos do relevo
Intemperismo Chamamos de intemperismo (ou meteorização) o processo de alteração física ou química das rochas. A fragmentação ou a decomposição das rochas têm ligação direta com as condições climáticas e a composição mineral dos materiais rochosos. O intemperismo físico ocorre em virtude de uma alteração mecânica que atua na fragmentação das rochas, por exemplo, quando a temperatura provoca a dilatação e a contração dos minerais nelas existentes.

13 Agentes externos do relevo
Intemperismo Químico Já o intemperismo químico é o processo ocasionado pela alteração de composição e/ou arranjo dos materiais das rochas, comum em áreas dotadas de climas mais secos. Quando ocorre a decomposição dos minerais das rochas por causa da ação das águas ou de outros solventes, trata-se de intemperismo químico.

14 Agentes externos do relevo
Erosão e sedimentação Após a ocorrência do processo de intemperismo, os fragmentos rochosos podem sofrer a atuação de diversos agentes, como chuvas, rios, ventos e derretimento do gelo.

15 Agentes externos do relevo
Erosão e sedimentação Após a ocorrência do processo de intemperismo, os fragmentos rochosos podem sofrer a atuação de diversos agentes, como chuvas, rios, ventos e derretimento do gelo. Tais fatores podem colaborar para o transporte (erosão) desses sedimentos ao longo de um ambiente natural. A erosão será classificada de acordo com o agente erosivo ocasionador desse transporte, podendo ser chamada de eólica, pluvial, fluvial, glacial, etc.

16 Conceitos Básicos da Geomorfologia
Planaltos - São chamados relevos residuais, pois sua composição rochosa sofre mais a erosão que as áreas adjacentes. Chapadas-tipo de planalto sedimentar com o topo tabular. Escarpas-declive acentuado que parece com bordas de planaltos. Planícies - tem ocorrência limitada as áreas sedimentares recentes. Falésias-área escarpada voltada para o oceano. Falésias Vivas- Essas falésias ainda recebem a ação do mar em suas costas e ainda estão moldando-se ao longo do tempo. Falésias Mortas- Essas não sofrem mais com a ação direta do mar. Depressões - predominam os processos erosivos. Cuestas- forma de relevo que possui um com escarpa abrupta e outro com declive suave. Pediplanação - é o processo que leva, em regiões de clima árido a semiárido, ao desenvolvimento de áreas aplainadas, ou então superfícies de aplainamento. Inselberg - Também conhecido como monadnock ou morro testemunho. Formação rochosa típica de clima semiárido, como o do Nordeste brasileiro, com presença de morros residuais onde houve colaboração da erosão eólica. – Elevação topográfica que se destaca isoladamente em uma superfície de aplainamento como um relevo residual.

17 Chapadas Falésias Inselbergs Cuesta Escarpas Pediplanos

18 Classificações do Relevo Brasileiro
Reconhece seis compartimentos do relevo: - Três Planaltos; - Três Planícies

19 Classificações do Relevo Brasileiro
Reconhece onze compartimentos do relevo: - Oito unidades de Planaltos; - Três Planícies

20 Classificações do Relevo Brasileiro

21 Aplicando o conhecimento
1) A teoria da tectônica de placas afirma que a América do Sul e a África estiveram unidas e iniciaram sua separação há cerca de 125 milhões de anos. Assinale a alternativa que contém o nome da era geológica em que se iniciou tal separação, o do bloco formado pela América do Sul e África e o do continente que também fazia parte deste bloco, sequencialmente. A) Cenozoico – Laurásia – América do Norte. B) Arqueozoico – Pangeia – Europa. C) Mesozoico – Gondwana – Ásia. D) Mesozoico – Gondwana – Antártida. E) Cenozoico – Laurásia – Austrália.

22 Aplicando o conhecimento
2) A teoria da “tectônica de placas” afirma que a crosta terrestre, mais precisamente a litosfera, está fracionada em um determinado número de placas tectônicas rígidas, que se deslocam com movimentos horizontais. Em faixas de contato onde ocorrem choques entre as placas tectônicas, uma placa submerge sob outra placa. Esse fenômeno, conhecido como subducção, ocorre em bordas: A) destrutivas, quando a pressão entre as placas tectônicas faz com que uma delas mergulhe debaixo da outra. B) divergentes, em decorrência de erupções vulcânicas que colaboram com a deformação e ruptura das placas tectônicas. C) construtivas, devido à ação de forças, verticais ou inclinadas, sobre as placas tectônicas que as fraturam, gerando as falhas. D) conservativas, pois uma placa tectônica, ao deslizar ao longo de outra, provoca o desmoronamento do assoalho oceânico. E) transformantes, em função do movimento lateral da litosfera, que provoca o rebaixamento e o soerguimento das placas tectônicas.

23 Aplicando o conhecimento
3) As rochas, que podem ser divididas em três grandes grupos, estão em constante transformação, passando de um tipo a outro, em virtude das dinâmicas interna e externa da Terra. O chamado “Ciclo das Rochas” ilustra as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro. Wilson Teixeira et al. (Org.). Decifrando a Terra, Adaptado. A partir do exame da figura, é correto afirmar que as letras X, Y e Z correspondem, respectivamente, a: A) metamórficas, sedimentares e ígneas. B) metamórficas, ígneas e sedimentares. C) sedimentares, metamórficas e ígneas. D) sedimentares, ígneas e metamórficas. E) ígneas, sedimentares e metamórficas.

24 Aplicando o conhecimento
4) Observe o diagrama abaixo. Esse diagrama representa a relação entre o intemperismo físico e químico e o clima. Regiões de intemperismo teórico - Precipitação anual (pol.) Sobre o intemperismo físico e químico, podemos afirmar que: A) as regiões localizadas em baixa latitude e que possuem climas úmidos possuem intemperismo químico menos intenso. B) nas florestas tropicais úmidas e nos climas de monções, o intemperismo químico é mais significativo do que o intemperismo físico. C) nas regiões áridas e frias, onde o intemperismo químico predomina, as rochas tendem a ser mais pontudas, angulares e recortadas. D) o intemperismo físico é elevado nos climas úmidos de latitudes medianas, sendo evidenciado pela profundidade dos solos e formas arredondadas. E) o intemperismo químico é considerado mais intenso em regiões de baixa temperatura e média precipitação.

25 Aplicando o conhecimento
5) O gráfico relaciona diversas variáveis ao processo de formação dos solos. A interpretação dos dados mostra que a água é um dos importantes fatores de pedogênese, pois nas áreas: A) de clima temperado ocorrem alta pluviosidade e grande profundidade de solos. B) tropicais ocorre menor pluviosidade, o que se relaciona com a menor profundidade das rochas inalteradas. C) de latitudes em torno de 30° ocorrem as maiores profundidades de solo, visto que há maior umidade. D) tropicais a profundidade do solo é menor, o que evidencia menor intemperismo químico da água sobre as rochas. E) de menor latitude ocorrem as maiores precipitações, assim como a maior profundidade dos solos.

26 Aplicando o conhecimento
6) O esquema mostra depósitos em que aparecem fósseis de animais do Período Jurássico. As rochas em que se encontram esses fósseis são: A) magmáticas, pois a ação de vulcões causou as maiores extinções desses animais já conhecidas ao longo da história terrestre. B) sedimentares, pois os restos podem ter sido soterrados e litificados com o restante dos sedimentos. C) magmáticas, pois são as rochas mais facilmente erodidas, possibilitando a formação de tocas que foram posteriormente lacradas. D) sedimentares, já que cada uma das camadas encontradas na figura simboliza um evento de erosão dessa área representada. E) metamórficas, pois os animais representados precisavam estar perto de locais quentes.

27 Aplicando o conhecimento
7) Muitos processos erosivos se concentram nas encostas, principalmente aqueles motivados pela água e pelo vento. No entanto, os reflexos também são sentidos nas áreas de baixada, onde geralmente há ocupação urbana. Um exemplo desses reflexos na vida cotidiana de muitas cidades brasileiras é A) a maior ocorrência de enchentes, já que os rios assoreados comportam menos água em seus leitos. B) a contaminação da população pelos sedimentos trazidos pelo rio e carregados de matéria orgânica. C) o desgaste do solo nas áreas urbanas, causado pela redução do escoamento superficial pluvial na encosta. D) a maior facilidade de captação de água potável para o abastecimento público, já que é maior o efeito do escoamento sobre a infiltração. E) o aumento da incidência de doenças como a amebíase na população urbana, em decorrência do escoamento de água poluída do topo das encostas.


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