Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP)

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1 Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP)
CURSO NR 10 COMPLEMENTAR Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP) VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!

2 OBJETIVOS! MÓDULO 01 - O SEP E SEUS RISCOS.
Lição 01 - Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP). Lição 02 - Riscos típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 03 - Técnicas de análise de risco no SEP. Lição 04 - Condições impeditivas para execução de serviços. Lição 05 - Procedimentos de trabalho; análise e discussão.

3 OBJETIVOS! Módulo 02 - Sistemas de Controle.
Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho. Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC. Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI. OBJETIVOS!

4 OBJETIVOS! Módulo 03 - Trabalho sob tensão.
Lição 01 - Técnicas de trabalho sob tensão. Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos. Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho. OBJETIVOS!

5 OBJETIVOS! Módulo 04 - Organização como fator de segurança.
Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À distância). Lição 02 - Prontuário e cadastro das instalações. Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços. Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.

6 MÓDULO I

7 OBJETIVO PRINCIPAL!!!!! Geração ou Produção de Energia Elétrica
O que leva o condutor de um veículo a acelerar vendo uma sinalização e mesmo assim corre risco? O que leva um profissional saber que o agente agressor é invisível e mesmo assim não respeita as normas? ANALOGIA DE COMPORTAMENTO SEGURO. O PATRIMÔNIO MAIOR ÉA SUAVIDA. Lição 01

8 Organização do Sistema de Potência (SEP)
Sistema Elétrico de Potência (SEP) - Em sentido amplo: É o conjunto de todas as instalações e os equipamentos destinados à geração, distribuição elétrica. transmissão e de energia Conceito de SEP no Brasil e suas particularidades. Lição 01

9 Geração ou Produção de Energia Elétrica
USINA HIDRELÉTRICA É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia potencial gravitacional da água. Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo: Usina (hidrelétrica) a fio d’água – usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local; Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de regularização. Lição 01

10 Geração ou Produção de Energia Elétrica
USINA TERMELÉTRICA Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são: UNIDADE (TERMELÉTRICA) A COMBUSTÃO INTERNA – unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de combustão interna; UNIDADE (TERMELÉTRICA) A GÁS – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás; UNIDADE (TERMELÉTRICA) A TURBINA – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor; USINA NUCLEAR – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica. Lição 01

11 Como fontes alternativas de energia elétrica:
Geração ou Produção de Energia Elétrica Geração Nuclear Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental. Como fontes alternativas de energia elétrica: Energia solar fotovoltaica; Usinas eólicas; Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés. Lição 01

12 Transmissão Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão: Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e fornecendo energia elétrica a um grande consumidor. Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário. As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e kV. Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV. Lição 01

13 Estações de elevação de tensão; Linhas de transmissão
Corrente Alternada Corrente Contínua No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de: Geradores Estações de elevação de tensão; Linhas de transmissão Subestações seccionadoras Estações transformadoras abaixadoras. Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo presença conversoras subestação retificação apenas pela das estações junto à elevadora (para da corrente) e junto a subestação abaixadora (para inversão da corrente) ausência e, ainda, pela de subestações abaixadoras intermediárias ou de seccionamento. Lição 01

14 transformadoras abaixadoras.
Corrente Alternada Corrente Contínua No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de: de tensão; • seccionadoras Estações transformadoras abaixadoras. Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto a subes- tação abaixadora (para inversão da corrente) e, ainda, pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento. Geradores Estações de elevação Linhas de transmissão Subestações Lição 01

15 Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV)
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição. Subestação É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação: Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior que a tensão de entrada; Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é menor que a tensão de entrada; Lição 01

16 Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:
Redes primárias; Redes secundárias; Ramais de serviço; Medidores; Transformadores de distribuição; Capacitores e reguladores de rede. Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda). Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição: 2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV. Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários 220/127 volts 380/220 volts 230/150 volts Lição 01

17 Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos.
A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores por meio dos reguladores de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas que acionam os geradores, dependendo do aumento ou da diminuição da demanda. Lição 01

18 Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de Potência é caracterizado por: 1 - Proximidade e contatos com partes energizadas; 2 – Indução Eletromagnética; 3 - Descarga atmosférica; 4 - Eletricidade estática; 5 - Campo elétrico e magnético Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 02

19 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Definição: Trabalho durante oqualo trabalhadorpodeentrarna zonacontrolada,aindaque sejacomuma partedo seucorpooucomextensãocondutoras,representadaspormateriais, ferramentasou equipamentosqueestejamanipulando. Todas aspartesdasinstalaçõeselétricasdevemserprojetadase executadasde modoqueseja possívelprevenir,pormeiosseguros,osperigosde choqueelétricoe todososoutrostiposde acidentes. Saibaqueaspartesde instalaçõeselétricasa seremoperadas,ajustadas ouexaminadas, devemserdispostasdemodoà permitirumespaçosuficientepara quevocêtenhaum trabalhoseguro. Aspartesdasinstalaçõeselétricas,não cobertaspormaterialisolante,na impossibilidadede seconservaremdistânciasqueevitemcontatoscasuais,devem serisoladasporbarreirasque ofereçam,de formasegura,resistênciaa esforçosmecânicosusuais. Toda instalaçãoou peçacondutoraquenão faça partedoscircuitoselétricos,mas que eventualmentepossaficarsoba tensãodeverseraterrada, desdequeestejaemlocalacessível acontatos. 1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Lição 02

20 Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por meio de controle a distância, manual e/ou automático. As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Lição 02

21 Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase- terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância). As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas. É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Lição 02

22  1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas na tabela B. Faixa de Rr – Raio de Rc – Raio de tensão delimitação entre delimitação Nominal da zonas de riscos e entre zonas instalação controlada em controlada e elétrica em metros livre em KV metros <1 0,20 0,70 ≥10 e <3 0,22 1,22 ≥3 e <6 0,25 1,25 ≥6 e <10 0,35 1,35 ≥10 e <15 0,38 1,38 ≥15 e <20 0,40 1,40 ≥20 e <30 0,56 1,56 ≥30 e 36 0,58 1,58 ≥36 e <45 0,63 1,63 ≥45 e <60 0,83 1,83 ≥60 e <70 0,90 1,90 ≥70 e <110 1,00 2,00 ≥110 e<132 1,10 3,10 ≥132 e <150 1,20 3,20 ≥150 e <220 1,60 3,60 ≥220 e <275 1,80 3,80 ≥275 e <380 2,50 4,50 ≥380 e <480 5,20 ≥480 e <700 7,20 Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho. Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Lição 02

23 Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
ZL = Zona livre. ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. PE = Ponto da instalação energizado. SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Lição 02

24 2 - Indução Eletromagnética
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito energizado. Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar e de bom senso confirmar com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente sem tensão. Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve- se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização indevida do circuito em intervenção. 2 - Indução Eletromagnética Lição 02

25 Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP)
CURSO NR 10 COMPLEMENTAR Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP) VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL! Lição 02

26 Atualizar laudo do SPDA é muito importante. 3 – Descargas Atmosféricas
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o sistema de aterramento. Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado. Atualizar laudo do SPDA é muito importante. 3 – Descargas Atmosféricas Lição 02

27  4 – Eletricidade Estática
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada principalmente por um desbalanceamento superfície ou no ar do ambiente. de elétrons localizados sob uma O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores.  4 – Eletricidade Estática Lição 02

28 Campo magnético  5 - Campo Elétrico e Magnético
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Campo magnético A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai ser errada. Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle de operação. apost ila  5 - Campo Elétrico e Magnético Lição 02

29 Campo magnético  5 - Campo Elétrico e Magnético
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Campo magnético Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros. Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo. Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador. Importante - Corrente elétrica gera campo magnético  5 - Campo Elétrico e Magnético Lição 02

30 Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas.  6 - Comunicação, Identificação e Sinalização. Lição 02

31  7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica. Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára- quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).  7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02

32  7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo que: A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador; D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de qualquer outra forma acidental; E - Não acarrete riscos adicionais.  7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02

33 Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Regras Gerais Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa. O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isol amento para prevenir acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área! É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros. O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas. As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais ou cintos apropriados. Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante.  7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02

34 Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Regras Gerais Recomendações para trabalho em Altura Caso você esteja trabalhando em alturas, verifique a seguir os cuidados que você deverá ter para evitar acidentes. Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço. Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço. Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques), instalar uma prancha móvel. Usar cinto de segurança ancorado em local adequado. Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado. É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas especiais). Caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa contratante. Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas. Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados. Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la. Ao descer ou subir escadas, fazer com calma e devagar. Não improvisar.  7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02

35 Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa. Desenergização. Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária. Equipotencialização. Seccionamento automático da alimentação. Dispositivo de corrente de fuga. Extra baixa tensão. Bloqueios e impedimentos. Isolamento das partes vivas. Lição 02

36 Técnicas de Análise de Risco no SEP
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP apost ila Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de eventos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico. O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio ambiente. Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e consequências. Lição 03

37 O QUE SE COMEMORA NESTE DIA?
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP O QUE SE COMEMORA NESTE DIA? Lição 03

38 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Gerenciamento de riscos: É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle objetivando mantê-lo operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. “Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.” Lição 03

39 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento. Lição 03

40 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos específicos de segurança industrial. Lição 03

41 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Análise de riscos: “Aanálise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu controle”. Os principais passos para a avaliação dos riscos: identificar e avaliar o perigo; estimar a probabilidade e gravidade do dano; analisar o risco; decidir se o risco é tolerável; controlar o risco (com medidas de controle). Exemplos: Identificação em de usinas, subestações, linhas transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de controle NOTA: Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas. Confira. As quais perigos o trabalhador está exposto? Qual a probabilidade de ocorrer um acidente? Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram? necessárias para garantir a segurança nas intervenções. Lição 03

42 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
SUBESTAÇÃO Perigos Efeitos Medidas preventivas Pontos/partes energizadas. Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular. - Não se aproximar de pontos/partes energizadas. - Não tocar em equipamentos, cubículos e estruturas. -Usar botas. -Aguardar 10 minutos para descarga dos capacitores. Disjuntores e chaves seccionadoras. Desconforto, mal–estar, sobressalto, correria e queda devido ao grande estampido quando os disjuntores são manobrados, assim como na ocorrência de arco elétrico, quando da manobra de chaves seccionadoras. - Manter a calma. Parte baixa dos equipamentos e construções com baixa altura. Pancada na cabeça com lesões leves ou graves. - Observar as caixas de ar–condicionado das edificações. - Evitar se abaixar para observar a parte inferior dos equipamentos de grande porte. -Olhar para cima com o fim de observar se existem componentes suspensos ou em fase de montagem. - Não permanecer e, mesmo, evitar passar debaixo de carga suspensa. Manobras indevidas de equipamentos, dispositivos elétricos e válvulas. Desligamentos e problemas operacionais. - Não acionar qualquer comando. Lição 03

43 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
SUBESTAÇÃO Perigos Efeitos Medidas preventivas Barramentos e conexões de equipamentos apresentando baixa altura. Induções elevadas e arco elétrico. - Manter distância de segurança; não levantar os braços, escadas e nem qualquer outro objeto. Falha de equipamentos em manobra. Lesões leves ou graves. -Manter distância dos equipamentos em manobra. Bases sem equipamentos. - Não andar sobre as tampas das canaletas devido à possibilidade de quebra. Tampas de caneletas quebradas ou enfraquecidas. Queda com possibilidade de lesões leves ou graves. - Evitar toque entre pessoas Induções e cargas eletrostáticas. Lesões leves ou graves Não devem ter acesso às instalações, os portadores de aparelhos eletrônicos, a exemplo de marca–passos. Observar a base, mantendo distância dos chumbadores existentes e eventual sobra de material. Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele. - Utilizar óculos com proteção UV. - Utilizar protetor solar. Lição 03

44 Perigos Efeitos Medidas Preventivas
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP DISTRIBUIÇÃO Perigos Efeitos Medidas Preventivas Pontos / partes energizadas Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular. - Não tocar nas estruturas e nem fazer o seu escalamento - Não levantar peças metálicas de grande dimensão debaixo de linhas. - Usar bota. Acidente de trânsito Lesões leves ou graves - Direção defensiva; - Sinalização da área de localização de muncks e outros veículos; - Sinalização adequada da área de trabalho. Animais peçonhentos Envenenamento. - Usar botas de cano médio - Permanecer alerta para o perigo na existência de vegetação. Desnível acentuado da estrada de acesso. Queda com possibilidade de lesões leves ou graves - Observar a existência de grandes buracos no acesso Descarga atmosférica Lesões graves - Não ficar debaixo de árvores e nem nas suas proximidades - Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo. Poda de árvores com tombamento no sentido das linhas de distribuição Lesões leves ou graves quando da ocorrência de arcos elétricos. - Solicitar instrução à profissional especializado. Parte inferior das estruturas. Pancada na cabeça com lesões leves ou graves - Utilizar capacete nos trabalhos na região das estruturas. Aproximação de cabos energizados. Choque elétrico podendo provocar lesões leves ou graves - Manter a distância de segurança na utilização de máquinas, caminhões (caçambas / munks). Lição 03

45 Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços APOSENTADOS Lição 04

46 A nova NR-10, visando a garantir uma maior
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços A nova NR-10, visando a garantir uma maior proteção aos indiretamente, elétricas e trabalhadores interajam que, direta ou em instalações serviços com eletricidade, estabeleceu diversos procedimentos a serem seguidos atividades. durante a realização dessas Lição 04

47 Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
As principais condições impeditivas A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que essas condições são as principais, pois na análise de riscos do serviço podemos constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade. São elas: As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR-10 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização); Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente; Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área; Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço; Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs. Lição 04

48 Condições impeditivas para execução de serviços
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Condições ambientais Condições climáticas - depende das características da atividade; Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade física da equipe. Condições pessoais Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação das condições físicas e mentais da equipe. Lição 04

49 Instalações elétricas desenergizadas / energizadas
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Instalações elétricas desenergizadas / energizadas Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR-10 irá lhe informar que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo: A - Seccionamento; B - Impedimento de reenergização; C - Constatação da ausência de tensão; D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada; F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização. NOTA: Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve efetuar a liberação dos trabalhos. Lição 04

50 Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir dos seguintes passos: A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de sec- cionamento. As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. Lição 04

51 Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Trabalhos envolvendo alta tensão (AT) Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico. Os somente serviços podem em instalações elétricas ser realizados quando energizadas em AT houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado. A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do Lição 04 circuito, sistema ou equipamento.

52 Condições impeditivas para execução de serviços
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório obedecendo-se às especificações do fabricante, aos periódicos, procedimentos da empresa e na ausência destes, anualmente. Lição 04

53 Condições impeditivas para execução de serviços
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Proteção contra incêndio e explosão As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão. Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação. A explosão de um equipamento da Light num poste, na tarde desta segunda-feira (27), provocou um pequeno incêndio na fachada de uma pizzaria, na Rua Saturnino de Brito, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica. A peça que explodiu fica no alto de um poste e, segundo a Light, serve para dar segurança à rede elétrica. De acordo com testemunhas, o óleo que fica dentro do equipamento espirrou e atingiu a pizzaria. Lição 04

54 Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão “Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução de uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os requisitos de segurança”. As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança. Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico. Verifique a seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidenciados. Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível de ser detalhada em uma seqüência lógica. A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória. Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção e operação de instalações. A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados. Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais. MODELO Lição 05

55 TÔ DENTRO! SEGUIR PROCEDIMENTO É UMA ATITUDE CORRETA !

56 Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissionais é a falta de tempo para preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento. Muitas vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada, em particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém sempre vítimas é necessário encontrar tempo para socorrer e reparar equipamentos em função dessa negligência. A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admitidos para essa realização. Lição 05

57 Planejamento de serviços.
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Planejamento de serviços. NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo. O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora. Lição 05

58 Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Sistema de Gestão de Segurança No gerenciamento dos projetos Pode-se considerar qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados ou não, como fase posterior de um projeto em execução. Considerando que um projeto é uma ação temporária para produzir um serviço de propósito único e sob condições únicas de recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e condições de segurança (níveis de perigo), deve ser tratado pelas normas e práticas adequadas de geren- ciamento de projetos, para aperfeiçoar tempo e procedimentos, dessa forma, definindo os procedimentos para um bom planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança passam, então, ne- cessariamente por essa etapa. No gerenciamento de processos Objetivo do Planejamento O trabalho a ser desenvolvido em sistemas elétricos, energizados ou não, independente de sua forma ou classificação, ou seja: Um planejamento de trabalho tem como objetivo instruir os serviços realizados nas instalações do SEP, incluindo entre outros um programa de execução e uma técnica de análise de risco. É composto por processos distintos; A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de qualquer trabalho; Os processos têm em comum uma definição clara de procedimentos. Ex.: serviços de montagem em instalações de alta-tensão; serviços de manutenção em instalações de alta-tensão; Serviços de operação em instalações de alta tensão, etc. Lição 05

59 Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Desenvolvimento do programa executivo o Descrição do trabalho Descrever detalhadamente a intervenção entendimento em sua execução. que será realizada para facilitar o Recursos humanos Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados. Recursos materiais Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações: A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção; B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum componente; C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos. Lição 05

60 Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Transporte/comunicação. A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção. - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema. - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor- te/comunicação. D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção. - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual acidentado. F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas imediações. =271470 Lição 05

61 ENCERRANDO O MÓDULO 1 Módulo 1: •
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão ENCERRANDO O MÓDULO 1 Lição 05

62 MODULO 02 - SISTEMA DE CONTROLE
Módulo 02 - Sistemas de controle. Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho. MODULO 02 - SISTEMA DE CONTROLE Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho. Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC. Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI.

63 Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Cuidados Especiais Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequados aos serviços a executar e aprovadas pela empresa. Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondiciona dos e guardados em locais apropriados. Ferramentas, equipamentos ou padronizados pela empresa não aprovação prévia dos métodos de trabalho não- devem ser usados sem a setores competentes. O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também, arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda. Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico. Vamos ver uma caixa de ferramentas vocês! Lição 01

64 Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Escada . Inspeção da escada Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada: Manutenção e guarda da escada O responsável pela manutenção e guarda deverá observar: As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que permita o fácil manuseio. É expressamente proibido qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado pelos desenhos ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para fixação da bandeira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir de graus. Colocação e fixação da escada. O responsável deverá observar: Lição 01

65 Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Especificação dos equipamentos e das ferramentas. Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento. Controle de riscos Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve¬rão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência: Ser dielétricamente isolado, quando pertinente; Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação; Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no sistema elétrico de potência são: Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios); Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa); Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa); Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da empresa); Capacete Classe B; Equipamentos isolados para linha viva; Capa de chuva ou similar; Roupa e bota; Luva de vaqueta/raspa; Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha; Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão; conjunto de aterramento AT/BT; Detector de tensão; Lição 01

66 Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Ensaio de ferramentas e equipamentos Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração as seguintes atividades: Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia; Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados; Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso. Lição 01

67 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Conceitos principais da sinalização Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área de trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros de obras e o trânsito de veículos e de pedestres. Lição 02

68 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Finalidade (figura 1): Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimitação e do isolamento de áreas de trabalho, podendo ainda ser fixadas em colunas/pórticos. Não deverá ser utilizada em suportes de equipamentos energizados e não pertencentes ao processo de liberação. Finalidade (figura 2): Delimitação de áreas de trabalho de obras civis, serviços e obras executadas em áreas internas e externas e em vias públicas, podendo, se necessário, ser acoplada ao cone de sinalização. Lição 02

69 *Esta fita é também utilizada em com a placa Equipamento Energizado
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Finalidade (figura 4): Sinalização de áreas de serviços e de obras em vias públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada, o sinalizador strobo, a bandeira, etc. Também tem a finalidade de Finalidade (figura 3): Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimitação e do isolamento de áreas de trabalho em regime de linha energizada. * identificação/visualização local de instalação de aterramentos temporários, durante os serviços executados nos períodos diurno e noturno. *Esta fita é também utilizada em com a placa Equipamento Energizado quando ocorrer à existência de equipamentos energizados dentro de áreas liberadas para serviços em regime desenergizado, nas quais o equipamento energizado deverá permanecer delimitado e sinalizado de forma a não existir acesso ao mesmo (sem entrada). Lição 02

70 Sinalização de segurança
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Sinalização de segurança Finalidade (figura 6): destinada a advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas delimitadas onde haja a possibilidade de choque elétrico, devendo ser instalada em caráter permanente. Finalidade (figura 5): Isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas inspeção, entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes. sobre os riscos ou as condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda, aplicados para a identificação dos circuitos ou partes. É fundamental a existência de procedimentos de sinalização pa- dronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores próprios e os prestadores de serviços. Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais materiais de sinalização. Lição 02

71 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Finalidade (figura 7): Destinada a advertir e a sinalizar equipamento energizado, estando ou não no interior da área delimitada para trabalhos. Utilizada em conjunto com a fita de sinalização amarelo-limão. Destina-se, também, a sinalizar cubículos ou painéis adjacentes àquele liberado para manutenção a fim de evitar engano de identificação. Finalidade (figura 8): Destinada a alertar quanto à possibilidade do equi¬pamento entrar em operação a qualquer momento, sem aviso prévio. Lição 02

72 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Finalidade (figura 9): Destinada a alertar quanto à obrigatoriedade do uso de determinado equipamento de proteção individual. Finalidade (figura 10): Destinada a alertar quanto à necessidade do acionamento do sistema de exaustão do ambiente, antes de se adentrar para retirada da concentração de gases no local. Lição 02

73 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Finalidade (figura 11): Advertir quanto ao perigo de choque elétrico ao adentrarem na área delimitada. Instalada nos muros e nas cercas externas das instalações com equipamentos energizados. Finalidade (figura 12): Advertir quanto ao perigo de choque elétrico. Instalada nas torres de transmissão. Lição 02

74 PODE NÃO SER ENGRAÇADO! Sua Segurança deve sempre vir em primeiro lugar!

75 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme estabelecido na NR-10. Lição 03

76 o Aterramento Temporário
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. o Aterramento Temporário O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por um fator aleatório. Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede de AT é fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas. o Aterramento temporário em redes de Baixa tensão Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra. Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de cabos de aterramento provisórios: Lição 03

77 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
O Detector de Tensão Equipamento usado para identificação de ausência de tensão antes da instalação de aterramento temporário. O Travas e Bloqueadores Lição 03

78 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
O Mantas de Borracha AT O Mantas de Borracha BT Lição 03

79 DECISÃO INDIVIDUAL O uso de EPI é mais um acessório que soma as de
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. DECISÃO INDIVIDUAL O uso de roupa apesar do peso imposto pela moda também é uma proteção O uso de EPI é mais um acessório que soma as de nossas necessidades Quando sai do trabalho usa boné, brinco, fone de ouvido, tiara, proteção: relógio, óculos, jaqueta, salto alto e outros... Uso de roupa, Uso de acessórios, Uso do EPI. Quando estamos no trabalho algumas atividades exigem o uso do EPI para proteger o trabalhador ... Lição 04

80 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
PROTEÇÃO PARA OTRABALHADOR Neste exemplo o capacete não evita a queda do objeto, porém caso o objeto caia o impacto será amortizado pelo capacete. O uso de EPI traz proteção e bem estar ao colaborador: O EPI não evita o acidente mas minimiza o impacto para o trabalhador quando ocorre o acidente. O bem estar para exposições que ao longo do tempo podem trazer problemas ao trabalhador. Neste exemplo se o trabalhador estivesse usando uma proteção respiratória não estaria exposto aos vapores e seu bem estar estaria preservado. Lição 04

81 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
LEGISLAÇÃO PARA EMPRESA A portaria 3214/78 estabelece a NR06 “Equipamento de Proteção Individual - EPI: Item 6.3: A empresa é obrigada a fornecer EPI, gratuitamente e adequado ao risco. Item 6.2: O EPI deve ter CA Certificado de Aprovação de forma indelével emitido pela Fundacentro. O EPI deve ser entregue sempre no inicio dos trabalhos e a medida que os EPIS fiquem sem condições de uso devem ser trocados Este órgão do governo testa os EPI’s e emite o CA atestando que o equipamento protege o trabalhador do agente para o qual ele foi projetado Lição 04

82 LEGISLAÇÃO PARA O TRABALHADOR
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. LEGISLAÇÃO PARA O TRABALHADOR Independente da obrigatoriedade é importante usar de forma consciente sabendo que ao usar você está protegido A portaria 3214/78 estabelece a NR06 “Equipamento de Proteção Individual - EPI: Item 6.7: Usar, utilizando-o apenas para finalidade a que se destina. Item 6.7: Responsabilizar-se pela guarda e conservação. Comunicar qualquer irregularidade do EPI. Como o EPI é um equipamento que fica em seu poder e alguns são duráveis é importante cuidar do EPI para que ele sempre esteja pronto para uso. Lição 04

83 NÃO USE O EPI PARA LEI, USE
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. NÃO USE O EPI PARA LEI, USE ATENDER PARA PRESERVAR SUA BEM SAÚDE E ESTAR! Lição 04

84 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Cinto de Segurança tipo Abdominal Cinto de Segurança tipo Paraquedista O cinto de segurança tipo abdominal O cinto de quedista segurança tipo pára- em somente serviços situações limita-dor conforme portaria deve ser utilizado em de eletricidade e em em deve ser utilizado atividades a mais de 2 m de altura do piso, nas quais haja risco de queda do que funcione como de NR-18. movimentação, Aprovada pela trabalhador, conforme portaria NR-18, 3.214 do aprovada pela 3.214 do Ministério do Ministério do Trabalho e Emprego. Trabalho e Emprego. Lição 04

85 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Talabarte de Posicionamento Cordas para Trabalho em Altura Equipamento posicionamento destinado ao confortável em As cordas para segurança em ser trabalhos em altura deverão um posto de trabalho ou para a limitação de movimentação. Esse compatíveis com as atividades e os equipamentos utilizados. Essas cordas deverão ser do tipo “capa e alma”, confeccionadas em 100% poliamida ou mista com poliamida e poliéster. equipamento não deverá ser utilizado como equipamento anti- queda. Lição 04

86 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados, ou que ofereçam risco de energização, mesmo quando operados com vara de manobra, Luvas de Borracha para Eletricista Verifique na tabela abaixo a relação dos tipos/contatos/tarja para luva de borracha. devem ser usadas luvas de borracha, devendo-se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho. As luvas de borracha para eletricistas somente devem ser utilizadas recobertas. Devem ser cobertas externamente por luvas de napa, quando de baixa-tensão, e de vaqueta, quando de alta–tensão. As luvas de borracha para eletricistas não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança. O empregado que utiliza luva de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis ou de outros objetos capazes de danificar as mesmas. TIPO CONTATO TARJA Classe 00 500V Bege Classe 0 1000V Vermelha Classe I 7,5 kV Branca Classe II Classe III 17 kV 26,5 kV Amarela Verde Classe IV 36 kV Laranja Lição 04

87 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Luvas de Cobertura Luvas de proteção tipo condutiva Para proteção das luvas de borracha para eletricistas. Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas, aquelas que apresentarem defeito devem ser substituídas. A luva não deve ser usada ao avesso com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par. As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança. Acidente provocado por uma ligação elétrica clandestina Finalidade: Proteção das mãos e dos punhos quando o empregado realiza trabalhos ao potencial. (gato de energia). Lição 04

88 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Luvas em borracha nitrílica Luvas de segurança em PVC DEPOIS DA DÉCIMA APLICAÇÃO DE PRODUTOS PARA MÃOS DESINTOXICAÇÃO, AS AINDA COM PRODUTOS QUÍMICOS RETIRADOS DOS Indicada para trabalhos que exigem proteção impermeável a presença de produtos químicos, solventes, derivados de petróleo, gordura animal e outros. PINGUINS PETROLIZADOS. Lição 04

89 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Capacete aba frontal jóquei e aba total Capacete aba frontal com protetor facial Finalidade: Proteção da cabeça do empregado contra quedas do mesmo nível, níveis diferentes, impactos físicos (trabalho a céu aberto), provenientes de queda ou de projeção de objetos, choque elétrico e irradiação solar. Finalidade: Proteção da cabeça e face em trabalho no qual haja risco de explosões com projeção de partículas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico. Um balde pesando 20 kg caiu do terceiro andar e atingiu o trabalhador. O impacto foi tão grande que o capacete de segurança amassou e o trabalhador desmaiou. Ele não teve fraturas, mas um corte muito grave e levou 20 pontos. Lição 04

90 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Capuz de segurança tipo balaclava Óculos de proteção Finalidade: Proteção facial do usuário contra riscos provenientes de abertura de arco elétrico (tecido antichama). De acordo com o tipo de serviço, no qual haja desprendimento de partículas, intensos raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança. Lição 04

91 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Protetor auricular tipo concha Protetor auricular tipo plug Finalidade: Proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos Lição 04

92 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
EPR – Equipamento de proteção respiratória Finalidade: Proteção respiratória em atividades e em locais que apresentem tal necessidade, em atendimento à instrução Normativa nº 1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória: Recomendação/Seleção e Uso de Respiradores). Lição 04

93 Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Calçado de Segurança tipo Botina de Couro Calçado de Segurança tipo Condutivo (Coturno) Finalidade: Proteção dos pés. Finalidade: Proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial. Lição 04

94 MODULO 03 – TRABALHO SOB TENSÃO
Módulo 03 - Trabalho sob tensão. Lição 01 - Técnicas de trabalho sob tensão. MODULO 03 – TRABALHO SOB TENSÃO Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos. Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.

95 ACREDITE EM VOCÊ, SEMPRE TERÁ CHANCE DE VENCER!

96 Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância As distâncias mínimas para trabalho em linha viva são fornecidas a seguir. Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações das cadeias de isoladores. 3,8 kV – 0,64 m 34,5 kV – 0,75 m 69 kV – 0,95 m 138 kV – 1,10 m 230 kV – 1,55 m 345 kV – 2,15 m 500 kV – 3,40 m Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado. Lição 01

97 Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
o Descrição dos Serviços substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas; substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples; substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc. Lição 01

98 diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão. Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa os serviços o Descrição dos Serviços Praticamente todos os serviços que se fazem diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é necessários nas redes de distribuição aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com o protegida, também, com coberturas isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionando um curto-circuito. Esse método é desenvolvimento ferramentas equipamentos de de que e garantem a segurança dos trabalhadores. utilizado somente para linhas de distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV. Lição 01

99 Módulo 3: Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos.
Importante: Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos. De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco: CAT IV – Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos. CAT III– Distribuição da instalação, incluindo Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalhadores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar. barramentos principais, alimentadores e demais circuitos; cargas permanentemente instaladas. CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis. CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos. Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos seguros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes. Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados: Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência; Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão; Procure trabalhar em uma posição confortável e segura; Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água; Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes; Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica; Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho; Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança; Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes; Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente; Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados; Lição 2

100 Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos materiais em laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros testes e a ensaios elétricos. Em função disso, devemos implantar uma sistemática de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantindo maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes energizadas. Lição 03

101 Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
o Dispositivos de Isolação Elétrica As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato, sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem de olhais para serem operadas com o bastão de manobra. Isoladores tipo calha. São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso. Veja alguns exemplos! Calha isolante (em geral são de polietileno rígido). Mantas ou lençol de isolamento. Lição 03

102 Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
o Escada A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de isolação do equipamento. A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a um ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho) utilizando-se um microamperímetro para verificação das condições de isolamento, antes de sua utilização. Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à limpeza e novamente testada, se os valores permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho nesse método e sim pelo método a distância. Lição 03

103 Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
o Varas de Manobra São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fi os, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento. Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio. Lição 03

104 Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
o Bastões Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações elétricas energizadas. A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a realização de manobras de isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais rápido. possível Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou Vara de Manobra’. Lição 03

105 MODULO 04 – ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Módulo 04 - Organização como fator de segurança. Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À distância). MODULO 04 – ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Lição 02 - Prontuário e cadastro das instalações. Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços. Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.

106 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância) Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de acidentes. Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos. Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança dos trabalhadores conforme estudado no Módulo 03. Lição 01

107 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
o Método ao Contato Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado. Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações no SEP. Lição 01

108 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
o Método ao Potencial O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado um conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade. São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização do campo elétrico distribuído no operador. Lição 01

109 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
o Método a Distância Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte ener- gizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equi- pamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas, devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá potencial de choque elétrico para o operador. Lição 01

110 Prontuário e Cadastro das Instalações.
Módulo 4: Organização como fator de segurança. Prontuário e Cadastro das Instalações. A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10 (Portaria 598 de 07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, e no item determina que: 1. (NR 10 – Item ) - As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem Lição 02

111 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos; Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes; Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos; Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual; Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos profissionais e treinamentos realizados; Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas; Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando os itens anteriores. “As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item Lição 02

112 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02

113 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
1. O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)? É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica da empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos riscos elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE atualizado. 2- Como organizar o prontuário? Como definido na NR 10, em seu item O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade. Lição 02

114 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
1. Como Estruturar o Prontuário? O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a realização de um Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique os requisitos da NR 10 ainda não atendidos pela empresa (não conformidade). E caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e Laudo do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas). Laudo Técnico das Instalações Elétricas – Tem a finalidade de verificar a conformidade com as NBR 5410 (BT), NBR (MT), NBR (Instalações em áreas classificadas) e outros. Laudo Técnico de Inspeção do SPDA – É um documento técnico das inspeções e medições realizadas no SPDA e Aterramento Elétrico da empresa com a finalidade de verificar a conformidade com a NBR 5419 e NR 10. (Item ) Nota: O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do Relatório Técnico das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer a base para a estrutura do Prontuário. Resumindo: Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico das Inspeções. Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico. Lição 02

115 MOTIVACIONAL TRABALHO EM EQUIPE!
Todos são importantes para atingir o resultado positivo.

116 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Programação e Planejamento dos Serviços Programação dos Serviços Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e os equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho. Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção do que se está fazendo. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa, mas pensar em quê? Lição 03

117 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Programação dos Serviços Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa; Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou controles exagerados. No modo mais barato de fazer a tarefa; No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa; Num procedimento que seja mais rápido; Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não cause a poluição do ar, da água e do solo. Lição 03

118 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Programação dos Serviços Observe que esses itens mencionados acima não podem ser pensados separadamente, todos devem ser pensados juntos para que no final haja equilíbrio entre eles, de modo que um não prejudique o outro. Além disso, é preciso pensar, também, na quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários, na hora e no local em que eles devem estar disponíveis. Quando você faz, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir no trabalho e reúne o que é necessário para a sua execução, você está na verdade organizando o trabalho para alcançar bons resultados. * *Trabalhando durante todo o feriado, as tripulações PECO, pessoal contratado e apoio de utilitários de Pittsburgh, Connecticut e Massachusetts, bem como as tripulações de Pecos utilitário irmã em Baltimore, ter restaurado serviço a mais de clientes em menos de 36 horas. Crews têm vindo a trabalhar em torno do relógio para restaurar com segurança serviço a todos os clientes afetados pela tempestade. Organização de resposta de emergência da empresa permanece ativado e todos os funcionários estão respondendo disponíveis para restaurar o serviço da forma mais segura e rápida possível. Lição 03

119 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Funções do Responsável Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos às solicitações de intervenção que tenham rebatimento nessa etapa. Falar sobre os prazos de desligamento; Fazer a apresentação completa das normas e dos procedimentos internos relativos ao Planejamento Executivo e à análise de riscos envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em decorrência da liberação de instalações e de equipamentos. Nessa etapa, deverão ser discutidas e analisadas as responsabilidades entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do planejamento “in loco”. Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de instalações ou de equipamentos, incluindo a realização de manobras, a delimitação e a sinalização da área de trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergização (apresentar os VAMOS VER A ORDEM DE SERVIÇO! itens das normas e dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos trabalhos pertinentes); Execução dos serviços (inclusive o passo-a-passo de procedimentos de manutenção); Devolução para a operação e a normalização das instalações e do equipamento (apresentar os itens das normas e/ou dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos trabalhos pertinentes).

120 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Liberação de Instalações e Equipamentos (Desenergização e Reenergização de circuitos) Nota: As informações aqui apresentadas são apenas ilustrativas, não substituindo de forma alguma as normas internas das empresas ou as determinações dos fabricantes. A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da necessidade de manutenção preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você está fazendo um curso que visa à sua segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança preconizados pela NR-10 é imperioso o cumprimento das condições que se seguem. Definição de Desenergização A desenergização é o conjunto de ações coordenadas entre si, seqüenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante o tempo de intervenção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica liberada para trabalho mediante os procedimentos apropriados e obedecida toda a seqüência que você estudará a seguir, porém o desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na desenergização estão previstas todas as medidas contra reenergização acidental, já no desligamento não estão necessariamente contempladas todas as medidas contra essa reenergização. Lição 04

121 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Desenergização de Circuitos - Veja abaixo a sequência: - Seccionamento - Impedimento da reenergização - Constatação da ausência de tensão IV - Instalação de aterramento temporário V - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada VI - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização Lição 04

122 I- Seccionamento - Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Nesta etapa a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise de diagrama funcional e de inspeção visual in loco, deverá verificar se efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho onde haverá a atividade de manutenção em atendimento ao Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de Perigo. O referido seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão alimentando circuitos existentes na área de trabalho que possam colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, na atividade de manutenção; Lição 04

123 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
II- Impedimento da reenergização - Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual in loco, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de travamentos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento suficientes para garantir que não haverá possibilidade de reversão indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer risco a pessoas envolvidas na intervenção; Lição 04

124 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
III - Constatação da ausência de tensão - Deverá verificar a ausência de tensão com medidores testados, podendo ser realizada por contato ou por aproximação e de acordo com os procedimentos específicos; Detector de Tensão Lição 04

125 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
IV - Instalação de aterramento temporário (com equipotencialização dos condutores dos circuitos) – Constatada a inexistência de tensão, a equipe de manutenção deverá efetuar o aterramento temporário das partes elétricas que possam colocar em perigo os trabalhadores caso haja alguma entrada de potencial. Usando-se luvas isolantes e bastões compatíveis com o nível de tensão que se está trabalhando, os membros da equipe designados para a tarefa de aterramento deverão conectar as garras de aterramento aos condutores-fases, previamente des- ligados, obtendo-se assim uma equalização de potencial entre as partes condutoras no ponto de trabalho. Nessa etapa, deverá ser observado que esse procedimento está sendo realizado em uma instalação apenas desligada, o que pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de ocorrência de arcos. É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários implanta- dos de forma a garantir a retirada de todas as unidades antes da reenergização; Lição 04

126 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
V - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada – Na impossibilidade da desenergização de algum circuito situado na zona controlada, para que não possam ser acidentalmente tocados, a equipe de manutenção deverá providenciar isolação conveniente através de: mantas, calhas, capuz de material isolante, etc., de forma a proteger as pessoas envolvidas na intervenção; Descrição: Manta de borracha isolante elétrica – Classe 00 – Tipo I Tensão de ensaio da Manta de borracha isolante elétrica = Volts (2,5kV) Tensão Máximo de uso da Manta de borracha isolante elétrica = 500 Volts (0,5kV) A Elastim (11) fornece a Manta de borracha isolante elétrica na cor transparente Lição 04

127 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
VI – Instalação da sinalização de impedimento de reenergização – A equipe de manutenção deverá verificar, em conjunto com a de operação, se foram adotadas todas as medidas de sinalização adequadas de segurança destinadas à advertência e a identificação da razão de desenergização e dá informação ao responsável através de cartões adequadamente fixados; Conclusão: Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas liberadas para os serviços de manutenção. Lição 04

128 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
o Reenergização de Circuitos O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a seguir. – Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa, a equipe de manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona controlada, a fim de permitir a liberação da instalação. – Retirada, da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação e retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização. - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais – deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da equipotencialização. É importante observar que o procedimento se inicia numa instalação desenergizada, mas termina em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e procedimentos próprios para circuitos energizados. Preferencialmente, os membros da equipe designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a instalação. Lição 04

129 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
- Remoção da sinalização de impedimento de reenergização – a equipe de manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada das placas e dos avisos de impedimento de reenegização pela equipe de operação. Essa atividade também será realizada com medidas e técnicas adotadas para os trabalhos com circuitos energizados. - Destravamento e religamento dos dispositivos de seccionamento – efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do travamento ou mesmo da reinserção de elementos condutores que foram retirados para garantir o não-religamento e, finalmente, a reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo a condição de funcionamento das instalações. Nessa etapa, os membros da equipe de manutenção, que detêm algum componente do bloqueio em seu poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de operação. Conclusão: somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas liberadas para os serviços de operação. Lição 04

130 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Situações Específicas As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição, ampliação ou até mesma eliminação em função das peculiaridades de cada situação por profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. Circuitos com Possibilidade de Reenergização Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam possíveis, caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser adotadas as técnicas de trabalho em circuitos energizados vigentes na empresa. De acordo com a NR-10, subitem – “Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”. life.com.br/2014/07/eletr icista-e-morto-por- consumidor.html Item 10.6 – Segurança em Instalações Elétricas Energizadas. . Além disso, é muito importante que antes de qualquer serviço, em alta tensão, seja realizada uma avaliação prévia para gerenciamento dos riscos, conforme a NR-10, subitem – “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, deve realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a tender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço”. Lição 04

131 Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Isto quer dizer que antes do início de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potência, o responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos: Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar; Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprovadas; Alertar a cerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos procedimentos; Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades; Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no procedimento de trabalho; Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de equipamentos de segurança e trabalho; Difusão de conhecimentos, criando novas motivações. Lição 04

132 Acidentes ocorridos em serviços de intervenção elétrica.
Estudo de caso!

133 boca) e lesão aberta na boca e gengiva.
ESTUDO DE CASO 1 Causas imediatas Exposição de partes Descrição do acidente O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina, realizando reparo em chave-bóia, utilizada para comandar bomba de drenagem. O empregado retirou a proteção que envolvia o relé de acionamento, expondo fiações energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o reparo na bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo o aterramento elétrico através de seu corpo. Como estava com o queixo apoiado em estrutura metálica sobre a qual estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes do contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico. Houve lesões decorrentes do choque (queimadura no braço e boca) e lesão aberta na boca e gengiva. energizadas; Deixar de isolar ou delimitar a área de risco. Causas básicas Falta de supervisão; Inexistência de padrões de segurança para essa tarefa; Trabalho executado em condições de risco e sem acompanhamento.

134 ESTUDO DE CASO 2 Causas imediatas Condições ambientais perigosas (animais); Descrição do acidente O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de entrada na lateral da caixa de medição. Inspeção incompleta. Causas básicas Equipamento exposto ao tempo; Motivação inadequada. Utilizaram o fumacê concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores.

135 Descrição do acidente:
ESTUDO DE CASO 3 Descrição do acidente: O eletricista ao subir na escada para efetuar reparos na Causas imediatas Contato com o cabo mensageiro energizado sem a utilização dos equipamentos de proteção individual pertinente a atividade, (luva isolante de borracha com luva de proteção). iluminação pública, recebeu choque elétrico no cabo mensageiro, caindo ao solo. O eletricista foi encaminhado ao hospital para exames, sendo constatado apenas um pequeno corte na cabeça e luxação no pé esquerdo, sendo liberado após algumas horas. Causas básicas Supervisão inadequada; Motivação inadequada; Equipamento energizado acidentalmente.

136 ESTUDO DE CASO 4 Causas imediatas Não inspecionar o postinho do cliente (Obs.: o acidente teve início no corte); Base do postinho do cliente podre. Descrição do acidente O empregado ao subir na escada para efetuar uma religação no postinho (pingadeira) veio a desprender da base, causando a queda do eletricista bem no portão do cliente, onde 180 este possui lanças. O eletricista foi levado ao hospital, onde ocorreu cirurgia e o afastamento. Causas básicas Não cumprimento dos padrões de execução da tarefa; Desgaste natural do postinho

137 sustentação do religador. Solicitaram a autorização ao Centro de
ESTUDO DE CASO 5 Causas imediatas Não cumprimento de procedimentos de abertura de Descrição do acidente A equipe de 15kV, composta por 2 eletricistas, realizava inspeção e medição preventiva no religador. Posicionaram 2 escadas no poste, uma abaixo do painel de controle e a outra abaixo da cinta inferior de chaves e trabalho em estrutura desenergizada; Não testaram e não aterraram o circuito. Causas básicas Motivação inadequada; Falta de supervisão e planejamento sustentação do religador. Solicitaram a autorização ao Centro de Operação (CO) para executar o serviço. Iniciou a execução das tarefas sacando a proteção terra no painel de controle. Fecharam as chaves facas "By-Pass" e abriram as chaves facas fonte e carga do religador esquecendo-se de uma chave faca fonte (lado rua) fechada. Não realizaram o teste de ausência de tensão e não aterraram as chaves verticais fonte/ carga. Posicionando-se sobre o suporte de sustentação do religador, com a perna esquerda encostada em uma das saias das buchas, levou a chave em direção ao terminal da bucha fonte, lado rua, provocando a abertura de um arco elétrico e consequentemente a condução de corrente elétrica pelo corpo do acidentado até a panturrilha da perna esquerda a qual estava encostada na saia de uma das buchas, ficando desfalecido temporariamente, sendo resgatado pelo outro integrante de turma.

138 ESTUDO DE CASO 6 Causas imediatas Descumprimento de normas e procedimentos; Falta de comunicação do operador com o Centro de Operação; Falha na interpretação do risco. Causas básicas Irregularidade no jogo de chaves (deveria ser impossível abrir o cadeado sem desligar a banca de capacitores); Anomalia não comunicada para o Centro de Operação Descrição do acidente Uma calculadora foi esquecida em uma banca de capacitor da SE, o operador da SE é solicitado para pegá-la. Existia um cercado para acesso, onde que para entrar, necessitaria da chave 02. (Existiam duas chaves -interlock não separáveis). Para pegar a chave do cadeado do cercado o operador deveria desligar a banca com a chave 01, retirá-la junto com a chave 02, mas o padrão estava alterado (chave 02 com argola removível). Operador retirou a chave 02 sem desligar a banca. Abriu o cadeado do cercado e foi em direção da calculadora, que estava em cima da banca, com aproximadamente 40 kV de carga. Recebeu descarga elétrica, ocorrendo queimaduras de 3o o acidentado veio a falecer após cinco dias.

139 COMBATE À INCÊNDIO! Incêndio causado por energia elétrica!

140 explosões em indústrias. Entretanto, ela é, ao mesmo tempo, vital ao
COMBATE À INCÊNDIO A eletricidade é a mais comum e onerosa das fontes de ignição de incêndio e explosões em indústrias. Entretanto, ela é, ao mesmo tempo, vital ao funcionamento da instalação industrial maquinário/equipamento de produção, iluminação, dispositivos de controle, computadores, etc). Ao prevenir incêndios de origem elétrica, a empresa estará evitando a desagradável possibilidade de ter de reprogramar os recursos para reparar equipamentos avariados e a reconstrução de prédios. O DESAFIO Incêndios eletricidade ocorrem por causados por normalmente sobreaquecimento ou formação de arco elétrico. Foto: A imagem, situação dos disjuntores , no estado normal. A imagem termográfica do lado direito, detecta aquecimento acima do normal dos disjuntores.

141 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
COMBATE À INCÊNDIO PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que possa parecer. A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos equipamentos de combate à incêndio fixados nas edificações, porem esta é apenas uma parte de um sistema, é necessário o conhecimento e o treinamento dos identificar e ocupantes da edificação. Estes deverão operar corretamente os equipamentos de incêndio, bem como agir com calma e combate a racionalidade sempre que houver início de fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do telefone 193.

142 COMBATE À INCÊNDIO Qual a diferença entre o fogo e incêndio? O fogo ou combustão é consiste na rápida oxidação de um determinado material combustível liberando calor e luz, porém de forma programada e em beneficio ao homem. Já, o incêndio consiste na rápida oxidação de um determinado material combustível liberando calor e luz, porém de forma descontrolada e em prejuízo ao homem. Para a ocorrência do fogo ou incêndio são necessários 3 (três) componentes, que são: combustível, oxigênio e calor. No entanto, alguns autores acrescentam mais um quarto componente, que é a reação em cadeia. De acordo, a NR-23 (Proteção Contra Incêndios) do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece que todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

143 COMBATE À INCÊNDIO Conceito de Fogo: Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos. Reação em Cadeia Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o de desprendimento mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em em cadeia, que, resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação.

144 COMBATE À INCÊNDIO Temperaturas importantes dos gases Ponto de Fulgor: é a temperatura (uma para cada combustível), na qual um combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a combustão. Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte de calor. Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar os vapores que estejam se desprendendo de um combustível. Após ter visto tudo isto, podemos concluir que se abaixarmos a temperatura de um combustível, ou da região onde seus vapores flutuam, abaixo da sua temperatura de ignição, cessará a combustão. Este é o segundo método básico de extinção de incêndios, e é conhecido como resfriamento.

145 COMBATE À INCÊNDIO Combustível Temperatura de Inflamação
Temperatura de Combustão Temperatura de Ignição Gasolina - 40 º C - 20 º C 277 º C Fuel oil 66 ºC 93 º C 230 º C Madeira 204 ºC ---- 232 º C Gasóleo 90 ºC 104 º C 330 º C Álcool 13 ºC 370 º C Butano - 60 ºC 430 º C Benzeno - 12 ºC 538 º C Éter - 45 ºC 170 º C

146 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO:
Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo do fogo. Na ausência de qualquer um desses três componentes, o fogo se extinguirá. RESFRIAMENTO Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provovcando seu resfriamento e consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo.. ABAFAMENTO Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirarmos esse componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo. ISOLAMENTO Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura de uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o triângulo.

147 COMBATE À INCÊNDIO Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes: Classe A denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc. Fogo Classe A Classe B denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc. Fogo Classe B

148 COMBATE À INCÊNDIO Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes: Classe C denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Fogo Classe C Classe D denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, entre outros. Fogo Classe D


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