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PublicouBernardo Ramo Alterado mais de 10 anos atrás
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Uma iniciativa pela globalização dos direitos
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O QUE É O OBSERVATÓRIO SOCIAL É uma iniciativa da CUT BRASIL em parceria com: DIEESE, CEDEC e UNITRABALHO. O objetivo é OBSERVAR o comportamento de empresas NACIONAIS, MULTINACIONAIS e GOVERNOS em relação aos DIREITOS fundamentais dos trabalhadores.
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SINDICATOS PARA NEGOCIAR É PRECISO INFORMAÇÃO O ACESSO à INFORMAÇÃO Sobre as empresas é uma das principais armas do sindicato na luta por direitos. O Observatório Social busca ser um grande parceiro do movimento sindical nessa luta.
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O projeto de criação do OBSERVATÓRIO SOCIAL surgiu a partir do debate sobre a adoção da cláusula social e ambiental nos acordos de comércio internacional. Em 1997 foram traçadas as linhas gerais da proposta, tendo por base convenções da OIT. O OBSERVATÓRIO SOCIAL estuda o comportamento sócio-trabalhista das principais empresas MULTINANCIONAIS presentes no Brasil. A INFORMAÇÃO obtida é tornada PÚBLICA e visa fortalecer sindicatos e outras organizações da sociedade civil na sua luta por uma sociedade justa. O PROJETO
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Liberdade Sindical - 87 e 151 Direito de Organização e Negociação Coletiva - 98 e 135 Proibição de Toda Discriminação - 100 e 111 Proibição do Trabalho Infantil - 138 e 182 Proibição do Trabalho Forçado - 29 e 105 Saúde e Segurança Ocupacional - 148, 155, 170 e 174 Os direitos que o Observatório Social pesquisa estão assegurados em normas, códigos de conduta e principalmente nas CONVENÇÕES DA OIT OS DIREITOS PREVISTOS PELA OIT
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SETORES pesquisados TÊXTIL COMÉRCIO AGROINDÚSTRIA PETROQUÍMICA/QUÍMICA ENERGIA ELÉTRICA SISTEMA FINANCEIRO TELECOMUNICAÇÕES ALIMENTOS METALÚRGICO/AUTOMOTIVO ELETROELETRÔNICO
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WAL MART PARMALAT LIGHT (EDF) EMBRATEL (MCI) BOMPREÇO (AHOLD) BANCO SANTANDER ARISCO/UNILEVER HONDA VICUNHA ODEBRECHT EMPRESAS pesquisadas
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BANCO DE DADOS CADASTRO PERFIL DA EMPRESA RELATÓRIO DE PESQUISA MAPA DE PROBLEMAS COMPORTAMENTO SOCIAL E TRABALHISTA DIVULGAÇÃO WEB SITE ARTIGOS MATÉRIAS CLIPPING DE IMPRENSA APRESENTAÇÕES Os PRODUTOS
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A pesquisa foi realizada pela equipe do Satélite Rio de Janeiro do Observatório Social/Unitrabalho. Em convênio com a Coppe/UFRJ Em colaboração com o Sintergia (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia Elétrica do Rio de Janeiro) e da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU). A pesquisa na LIGHT
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área de concessão 10.970 Km 2 31 municípios atendidos 3.422 milhões de unidades consumidoras 5.109 empregados capacidade geradora instalada 833 MW 23.884 GWh energia vendida (2000) PERFIL da empresa
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Resultados LIBERDADE SINDICAL A liberdade sindical não é um problema prioritário para os trabalhadores da LIGHT. Há respeito mútuo na relação entre dirigentes sindicais eempresariais. Sindicalistas acusam certa pressão das chefias intermediárias (gerências), que buscam alto rendimento para manter seus postos.
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA Resultados O Sindicato é interlocutor amplamente reconhecido tanto por empregados quanto pelos gestores. Os empregados têm amplo acesso às informações sobre o desenvolvimento das negociações. Quase metade dos empregados entendem que a função principal do sindicato é dar assistência direta ao trabalhador; em segundo lugar está a orientação política das lutas. A empresa costuma cumprir o acordado. Há demora na apreciação das pautas.
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DISCRIMINAÇÃO DE TODA ESPÉCIE Resultados Não existe política discriminatória deliberada por parte da empresa. Também não há registro de iniciativas para a adoção de ações afirmativas em relação a estes tópicos.
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TRABALHO INFANTIL E FORÇADO Resultados O trabalho infantil não é problema na LIGHT. Ao contrário, a empresa apresenta uma atitude pró-ativa nesta questão. O trabalho forçado não existe na LIGHT, nos termos dispostos nas Convenções da OIT.
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SATISFAÇÃO, PRIVATIZAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA Resultados Há sobrecarga de trabalho, horas extras não remuneradas e acúmulo de funções. Quase 3/4 dos empregados pesquisados temem a demissão por causa da terceirização.
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MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL Resultados O número de acidentes de trabalho na empresa Light tem diminuído. Já as empreiteiras que assumiram os serviços terceirizados apresentam uma situação bastante precária. Há consciência da importância das Cipas, mas a relação entre elas e as entidades de representação ainda é precária. A empresa cumpre a legislação quanto à relação trabalho X descanso
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RECOMENDAÇÕES LIBERDADE SINDICAL Recomendamos à direção orientar às chefias intermediárias, para a transformação da autoridade do chefe na autoridade do líder, evitando que a aparente ameaça à esta autoridade, representada pela natureza participativa do processo, não propicie a criação de obstáculos para a participação dos empregados. Às lideranças sindicais cabe consolidar os espaços conquistados e desenvolver novos espaços de participação, através da conscientização dos trabalhadores sobre seus direitos e papéis sociais.
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RECOMENDAÇÕES NEGOCIAÇÃO COLETIVA Incremento de campanhas de filiação Estabelecimento de um conjunto de rotinas de trabalho capazes de prover: - levantamento sistemático e disponibilização das informações relevantes em tempo hábil (resultados financeiros, medidos e projetados); - balanços tecno-econômicos e projeções para períodos futuros; - atingimento/superação de metas técnicas, econômicas, de segurança, saúde, estabilidade, satisfação de clientes, empregados e público em geral; estudos sobre clima organizacional; etc; - aferição e contra-aferição periódica das informações obtidas/disponibilizadas pelas partes; - desenvolvimento de propostas e contrapropostas consistentes com as informações disponíveis; - apreciação coletiva e pública de tais propostas; - processos decisórios nítidos e transparentes em todas as instâncias.
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RECOMENDAÇÕES DISCRIMINAÇÃO DE TODA ESPÉCIE Discutir ações afirmativas a serem adotadas pela empresa, sobretudo quanto a questões de opinião e participação sindical, que foram as mais apontadas como motivos de discriminação. Incrementar e generalizar as campanhas de esclarecimento e conscientização já conduzidas pelo Sindicato quanto a questões de gênero e raça.
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RECOMENDAÇÕES MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL O Sindicato pode tratar as questões dos acidentes de trabalho nas terceirizadas no âmbito do CPPA - Comitê Permanente de Prevenção de Acidentes. Campanhas de esclarecimento devem ser conduzidas como subsídio para o equacionamento de problemas com doenças causadas pela tensão.
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RECOMENDAÇÕES SATISFAÇÃO, PRIVATIZAÇÃO, REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA Criação de mecanismos de controle com sensibilidade para detectar sutilezas do tipo de coação presente nos problemas de trabalho excessivo. O esforço de resgate da imagem pública da empresa deve ser ampliado para os aspectos referentes à qualidade de vida no trabalho, medido pela satisfação dos empregados, sua tranqüilidade e segurança operacional e profissional. A luta pelo Contrato Coletivo de Trabalho, assim como pelo Código de Conduta, pode ser o caminho a seguir para o enfrentamento de questões como o temor da demissão
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A criação do OBSERVATÓRIO SOCIAL é uma iniciativa da CUT Brasil e Escola Sul, em cooperação com o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea - CEDEC Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos DIEESE e Rede Inter-Universitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho - UNITRABALHO O projeto conta com o APOIO de:
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