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Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett
Síntese
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A obra é um drama romântico (pela conceção romântica das personagens, pelo nacionalismo e patriotismo presentes, pela crença no sebastianismo), mas apresenta elementos clássicos, tais como a crença na existência de um Fado e a estrutura da ação, seguindo as etapas de uma tragédia grega.
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Tal como numa tragédia grega, em Frei Luís de Sousa, o espectador vai sendo preparado para o desenlace trágico através de presságios, sinais, avisos.
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A sucessão dos espaços é simbólica e deve ser interpretada como um caminhar das personagens (da família) para a desagregação, para a Morte.
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O palácio de Manuel de Sousa foi destruído (representando o presente), o palácio de D. João de Portugal fica desabitado (representando o passado), e só o espaço da Capela permanece “vivo”, embora fechado para a sociedade. Simbolicamente, podemos interpretar a nível patriótico que, através da Capela, a nação conserva o espírito nacional como reserva moral, mas sem capacidade de intervenção social.
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Os retratos são igualmente simbólicos
Os retratos são igualmente simbólicos. O retrato de Manuel de Sousa (destruído – tal como o seu palácio) representa que o momento presente da nação, tal como a família, é inviável. Os retratos de D. João de Portugal, de D. Sebastião, e de Camões, salvaguardados, representam a esperança, para a pátria, da recuperação da glória do passado.
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Os referentes temporais estão também revestidos de elevada carga simbólica, havendo uma concentração do tempo, o que intensifica o dramatismo da ação com o precipitar dos acontecimentos. Do primeiro para o segundo atos, decorrem oito dias (6ª feira, 28 de Julho de 1599, a 6ªfeira, 4 de Agosto de 1599) e o terceiro ato tem lugar “noite alta”. Pode-se, assim, verificar que o foco da tensão dramática decorre num período não superior a 24 horas, do 2º para o 3º atos.
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O passado, se vivo, será a destruição da família; o passado, se vivo, será a esperança da pátria.
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A crença no regresso de D
A crença no regresso de D. João de Portugal equivale à crença no regresso de D. Sebastião: assim, a tragédia da família representa, a um nível simbólico, a redenção da pátria.
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O dia 4 de Agosto é fatídico para Madalena: casa pela primeira vez; vê pela primeira vez Manuel de Sousa; ocorre a batalha de Alcácer-Quibir. É também o dia do regresso do Romeiro.
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Fim
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