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Projeto Hospitais Sentinela

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Apresentação em tema: "Projeto Hospitais Sentinela"— Transcrição da apresentação:

1 Projeto Hospitais Sentinela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária HC / UFMG/2003

2 Implantação do Sistema de Hemovigilância
no Hospital das Clínicas/UFMG 2003 José dos Santos Quintão; Sheila Nara Ferreira; Rosaura das Graças Silva Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais

3 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Clientes: Convênios/Particulares e Sus 420 leitos; 900 cirurgias/mês; 300 partos/mês; UTI Adulto 10 leitos; UTI Pediátrico 10 leitos; Berçário de alto risco 28 leitos; Unidade de Urgência /Observação 55 leitos(150% tx ocupação); Unidade de Urgência /Emergência 08 leitos; Centro Dialítico 13 hemodializadores; Transplante de Fígado 03/mês; Transplante de Pulmão 02/03 Transplante Renal 04/mês; Transplante Medula Óssea 04/mês; Exames laboratoriais /mês; Atendimento Ambulatorial consultas/mês; Hemotransfusões 2.000/mês;

4 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG2003
Iniciado com as atividades da Gerência de Risco em janeiro/03 Contratação de uma estagiária de enfermagem para a HV 20h/semana; Inicio das buscas ativas em todo o hospital;  Busca ativa = é a busca de informações da bolsa dispensada e com registro de infusão no prontuário, livro de registro da enfermagem e/ou informações do paciente;

5 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003
O serviço de Hemovigilância do HC/UFMG encontrava-se com:  reduzido número de comunicados de incidentes com sangue e hemoderivados  tentativa de implantação de um formulário de registro de incidentes transfusionais

6 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003 METODOLOGIA
Coleta dos dados do paciente e do hemocomponente através de uma tabela de registros por setor; Separação das Unidades de Internação(UI) em dois grupos; As buscas foram feitas por grupo em um dias alternados, por ordem cronológica de dispensação dos hemocomponentes;

7 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG – 2003 METODOLOGIA
Os registros correspondentes à sábados, domingos e feriados foram incluídos na coleta do dia útil seguinte; As informações foram coletadas através de consulta ao prontuário do paciente(registros médicos e de enfermagem),relatório de ocorrências de enfermagem, informações verbais do acompanhante, eventualmente do paciente e da própria equipe de enfermagem.

8 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003
Hemocomponente infundido e sem registro de IT – dado coletado em impresso próprio contendo: data, leito, registro do prontuário, nome paciente, tipo de hemocomponente, quantidade e unidade de internação; Hemocomponente infundido e com registro de IT – impresso da Hemovigilância; Hemocomponente infundido com ou sem registro de IT com informações de medicação prévia – impresso I; Notificação espontânea – impresso I

9 Impresso I

10 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003 Capacitação/Instrumentalização;
Reuniões com: - Equipe de anestesiologistas - Apresentação de aulas sobre hemotransfusão para a equipe de enfermagem; Participação do Chefe da Agência Transfusional e GR nos seguintes eventos promovidos pela Divisão Técnica de Enfermagem(DTE): - Seminário de Terapia Endovenosa; - Ed. Continuada para o profissionais do Centro Cirúrgico; - Treinamento Introdutório para profissionais de enfermagem recém-admitidos;

11 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003
Montagem e distribuição de uma pasta, em todas as UI e Ambulatórios, contendo o Fluxograma e o Protocolo de Identificação,notificação e condutas frente aos diversos IT; Criação do Comitê Transfusional; Adaptação do Mapa Transfusional e padronização do mesmo para uso na instituição desde junho /03.

12 A tabela I - Número de Hemocomponentes Transfundidos em 2003
HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG RESULTADOS Os dados coletados foram agrupados bi-mensalmente e estão demonstrados nas tabelas a seguir: A tabela I - Número de Hemocomponentes Transfundidos em 2003 Hemocomponente Plaq. Aférese Plaq. .Aférese irradiadas CH convencional CH deleucotizadas CH irradiadas C. plaq. Convencional C.plaq. Irradiadas Criopreceptado PFC Total Hemoderivados Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Set/Out Nov/Dez Total

13 Tabela II - Nº de Buscas Ativas realizadas no ano de 2003
HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG Tabela II - Nº de Buscas Ativas realizadas no ano de 2003 Hemocomp. Transf. Total de Buscas Ativas % Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Set/Out Nov/Dez Total 25,8% ,8% 49,1% ,6% ,6% ,8%

14 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003
Tabela IV - Nº de casos de IT encontrados por Hemocomponentes/2003 Tipo de Hemocomponente Criopreciptado PFC C. Plaquetas Aférese C. Hemácias C. Plaquetas Padrão Total Reações Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Set/Out Nov/Dez Total

15 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003
Tabela III - Taxa de incidência de IT detectados através de Busca ativa no ano de 2003 Total de Buscas Ativas Nº de IT por notificação espontâneas Nº de IT por Busca ativa Total IT % Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Set/Out Nov/Dez Total 1,77% 1,78% 1,19% 1,21% ,68% ,34%

16 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003
Tabela V – Casos de hemotransfusões com medicação prévia Períodos BA Com MP IT % IT Sem SEM Total % Total Abr Mai/Jun Jul/Ago Set/Out Nov/Dez 475 2410 2008 1651 1455 7999 171 908 635 609 202 2525 04 16 08 09 00 37 2,30 1,70 1,20 1,50 304 1502 1373 1042 1253 5474 01 27 11 10 65 0,30 1,80 1,00 0,80 05 43 24 20 102 1,10 0,70 1,30

17 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003

18 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003 CONCLUSÃO
Apesar das limitações este trabalho colaborou para conhecer os índices de IT e de uso de medicação para prevenção de IT do HC/UFMG/2003; Sugere fortalecimento com equipe de enfermagem; Dificuldades percebidas pelos hemoterapêutas: - Custo das investigações; - Sensibilização do médico prescrevente; - Dificuldade de identificação dos sinais clínicos apresentados pelo paciente; - Número elevado de drogas usadas pelo paciente; - Discordância entre o protocolo da ANVISA e a literatura; - Hemotransfusão não é vista como prioridade; - Falta de equipe especializada para acompanhamento dos casos; - Laboratórios não preparados para realização dos exames;

19 HEMOVIGILÂNCIA HC/UFMG - 2003 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para garantir a segurança e qualidade, tanto dos hemocomponentes quanto do processo de trabalho para atendimento às necessidades dos pacientes torna-se imprescindível a implantação de um Sistema de Hemovigilância e este se inicia com a monitorização dos IT imediatos e tardios. Os resultados deixam-nos com a impressão de que serão necessárias atividades permanentes de educação em Hemoterapia, criar novas estratégias de sensibilização da equipe de saúde para melhorar o sistema de informações e facilitar o trabalho de coleta para que pesquisas mais abrangentes sejam realizadas e só então poderemos ter dados estatisticamente corretos para análise da situação real de hemoterapia no HC/UFMG.

20 Obrigado!!!!


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