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Fedon - Platão Profa. Erika Bataglia.

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1 Fedon - Platão Profa. Erika Bataglia

2 A morte de Sócrates Jacques-Louis David ( ) foi um pintor francês, o mais característico representante do neoclassicismo. Controlou durante anos a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da Corte Francesa e de Napoleão Bonaparte. Um de seus quadros mais famosos retrata os últimos instantes da vida do filósofo grego Sócrates, que morreu envenenado por Cicuta em 399 a.C.

3 Fedon - Platão Após ser julgado e condenado, Sócrates aguarda na prisão a hora da morte. Neste diálogo são abordados os momentos que precederam a morte de Sócrates, relatados por Fédon de Elis, discípulo de Sócrates, a Equécrates.

4 Fedon - Platão Este diálogo pode ser dividido nas seguintes partes: Prólogo(57a-60b) Fédon procura responder à curiosidade de Equécrates, sobre as circunstâncias em que ocorreu a morte de Sócrates e se o mesmo acreditava nas teorias pitagóricas sobre a metempsicose.

5 Como o Filósofo Encara a Morte. A Morte como Libertação
Capítulo I (60b-69e) 1. Analisa-se a questão do suicídio e faz-se a sua condenação.  2. A natureza e objeto da filosofia face à questão da morte. 3. A morte é a separação da alma do corpo (63b-64c) 4. A oposição alma - corpo (64c)

6 Como o Filósofo Encara a Morte. A Morte como Libertação
5. O corpo é visto como um obstáculo que impede a alma de atingir a sabedoria (65a-66e) 6. A Filosofia como preparação para a morte (67d-68b) 7. A esperança dos homens virtuosos que cultivaram a Filosofia é encontrarem no Hades deuses, sábios e bons. Que espécie de morte é desejada pelos filósofos? Qual a razão porque o pretendem?

7 Sócrates começa a expor os seus argumentos sobre a imortalidade da alma
Capítulo II  (69d-72e) 1. A sobrevivência e imortalidade da alma (69e-70c) 2. Uma coisa tem origem na que lhe é oposta.À vida sucede-se a morte e a esta a vida, e assim sucessivamente.  3. 1º.Argumento: A alternância dos contrários ou opostos prova a existência da via para além da morte(70c-72e). 

8 Capítulo III 1. A preexistência da alma em relação ao corpo 2. 2º
Capítulo III 1. A preexistência da alma em relação ao corpo 2. 2º.Argumento: A reminiscência (Anamnese) pressupõe a existência da alma (73b-77a).

9 Capítulo IV  1. As coisas compostas estão sujeitas à decomposição, as coisas simples como a idéia de Bem, são imutáveis e invisíveis. 2. A teoria das Idéias 3. 3º.Argumento: A simplicidade da alma fundamenta a sua eternidade(78d)  

10 Capítulo V Os contra argumentos de Símias e de Cebes (84c-88b): a Alma Harmonia e a Degradação na Alma nas sucessivas reencarnações.

11 Capítulo VI 1. O objetivo de toda a pesquisa: a procura do bem 2
Capítulo VI 1.O objetivo de toda a pesquisa: a procura do bem 2. O problema da Física: a causalidade  3. 4º. Argumento: A análise da causa da geração e da corrupção das coisas, leva-nos a concluir sobre a alma como imperecível (102a-107a).

12 Capítulo VIII (107d-115a) O Destino da Alma no Cosmos Faz-se uma descrição da Cosmos de forma articulada com o destino das almas. Epílogo (115a-118c) O diálogo de Sócrates com os seus discípulos é interrompido, com a chegada dos servidores do Onze, os quais dão-lhe o veneno (cicuta) que o matará. A última mensagem de Sócrates.

13 Principais questões colocadas no Fédon
Imortalidade da alma. A questão central deste diálogo. Platão procura dar neste diálogo uma fundamentação filosófica da Psyké (princípio vital, alma) até então muito envolto em concepções mágico-religiosas. Todas as provas que apresenta para a imortalidade da alma são apoiadas na sua teoria das idéias: a) O conhecimento como reminiscência das idéias contempladas; b) o conhecimento das idéias pela alma demonstra a semelhança desta com aquelas; c) As coisas são o que são devido à sua participação nas idéias.  Dualismo antropológico. O corpo é associado a um túmulo que aprisiona a alma e a impede de pensar-se a si própria e a toda a realidade. A alma só o poderá fazer separando-se das necessidades e fruições corpóreas, o que só acontecerá após a morte, na outra vida, mas para que isso aconteça é necessário que a alma esteja preparada.

14 Principais questões colocadas no Fédon
Teoria do conhecimento. Platão começa por distinguir neste diálogo, o mundo sensível do mundo inteligível.O primeiro só nos permite um conhecimento aparente do mundo e portanto não um verdadeiro conhecimento. Os sentidos constituem verdadeiros obstáculos para a alma de atingir o verdadeiro conhecimento, o que só o poderá obter afastando-se ou libertando-se do corpo (sentidos).A fim de garantir a possibilidade do próprio conhecimento Platão sustenta que as coisas sensíveis são cópias (sombras) das idéias que a alma contemplou no mundo inteligível. Quando esta reencarna num corpo trás consigo recordações destas formas (idéias inatas), transformando deste modo toda a aprendizagem numa recordação. Idéias Inatas. O ciclo de reencarnações da alma fundamenta a teoria da reminiscência e a do conhecimento. Questão que emerge desta concepção: Qual o valor do conhecimento sensível e da aprendizagem?

15 Principais questões colocadas no Fédon
Isomorfismo da Alma com o Cosmos (107d-114c). (Iso=mesmo. Morfo=forma) A concepção da alma em Platão, dividida em três partes (Alma Racional, Alma Irascível e Alma Concupiscente) tem um paralelismo na sua concepção de Estado (Polis), onde encontramos também três funções básicas (função econômica, defensiva e legislativa), mas também na sua concepção do cosmos onde sustenta a existência de três terras (Fédon, Cap.VIII). Política. A teoria política de Platão está intimamente relacionada com a sua teoria das idéias. Só um Estado governado por quem tem o conhecimento dos fundamentos da ordem e da justiça, pode ser ordenado e justo.  Moral. O renascimento das almas após a morte, sob formas desiguais, fundamenta a justiça que transcende os homens e que os julga pelas escolhas que fizerem durante a vida.

16 Os 4 argumentos As "provas" da imortalidade da alma constituem o núcleo central do Fédon, para a fundamentação das quais serão evocadas as várias teorias (Teoria da Idéias, da Reminiscência e da Reencarnação). 

17 Os 4 argumentos 1º Argumento:
 O devir faz-se através da sucessão cíclica de coisas contrárias. Esta teoria remonta a Heráclito. Os contrários sucedem-se alternadamente. Do pequeno se faz o grande e do grande o pequeno. O sonho sucede à vigília, a decomposição à composição, como a morte se sucede à vida e esta àquela. De acordo com este princípio, a existência terrena seria precedida de uma vida anterior oposta à morte (teoria da metempsicose). Neste processo é contudo necessário, que algo permaneça através dos ciclos de vida e da morte: a alma, enquanto princípio da vida.

18 Os 4 argumentos 2º Argumento:
Reminiscência. Para que alguém recorde algo, é necessário que antes  tenha aprendido. Aquilo que recordamos aprendemos numa outra existência, na qual a lama contemplou as idéias. Platão afirma deste modo que a alma pré-existe ao corpo e sobrevive à sua morte.

19 Os 4 argumentos 3º Argumento:
Simplicidade da alma e sua afinidade com a Idéias . As coisas simples simples - as Idéias -, distinguem-se das compostas -os corpos -, por serem eternas, invisíveis e imutáveis. Num homem podemos distinguir a alma e o corpo. A alma é simples e o corpo é composto. Logo, temos que convir que à alma pertencem todas as características que são próprias das idéias, sendo portanto imortal. 

20 Os 4 argumentos 4º Argumento:
Incompatibilidade dos Opostos. As coisas particulares do mundo sensível tem existência e realidade quando participam nas idéias. Mas uma coisa não pode participar da Idéia que lhe é oposta (par no impar, calor no frio, saúde no frio, bom no mau). Ora a vida e a morte são opostos. A alma participa na idéia de vida, logo exclui a sua idéia contrária, a morte. A alma ao aproximar-se da morte (o seu contrário) afasta-se, libertando-se. Podemos pois concluir que a alma é imortal.


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