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Dermatofitoses.

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Apresentação em tema: "Dermatofitoses."— Transcrição da apresentação:

1 Dermatofitoses

2 Micoses Cutâneas Dermatofitoses Tinha

3 São classificados entre os Ascomicetos
Dermatófitos São classificados entre os Ascomicetos Grupo de fungos estreitamente relacionados que utilizam a queratina para seu crescimento. Tendem a se confinar no tegumento superficial como extrato córneo da pele, unhas, garras e pelos dos animais e homem. As lesões clássicas são circulares conhecidas como tinhas, peladeira, ou no inglês “ringworm” Mais de 38 espécies de dermatófitos são conhecidos. Para os animais os mais importantes são os gêneros Microsporum e Trichophyton.

4 Dermatófitos Patogênese
As lesões circulares (tinhas, peladeira) típicas ocorrem devido a reação do organismo hospedeiro aos produtos metabólicos dos fungos, com a fuga do fungo para a periferia da lesão. Alopécia com cicatrização na área central da lesão e inflamação na borda. Manifestação clínica pode ser subclínica ou inaparente, lesões clássicas em forma arredondada, lesões sérias generalizadas complicadas por infecção bacteriana (Staphylo aureus ou S. intermedius) ou sarna, lesões tumorais (mais comuns em cães) Epidemiologia: os animais doentes constituem a principal fonte de infecção; o contato direto entre os animais sadios e doentes é a forma mais comum de infecção; reservatórios também existem (roedores silvestres), solo e outras fontes são: os fômites (escovas, cama, pentes, contendo pelo contaminado. Controle: limpeza do ambiente!!!!

5 Exemplos de principais dermatófitos que afetam cães e cavalos
Dermatófito Reservatório/atividade Local da lesão Cão M. canis outros cães infectados qualquer parte corpo M. gypseum enterra objetos no solo focinho T. mentagrophytes caçadores de ratos face, patas Cavalo M. canis gatos qualquer parte corpo M. gypseum cavalo no pasto rolando linha superior e lateral T. equinum arreios, cobertoteres região do arreio escovas qualquer parte corpo

6 Amostras -Raspado da borda da lesão com escarificação com auxílio de lâmina apropriada. Pode detectar sarna também. -Coleta em envelope de papel: de pelo, raspados de pele, depois embrulhar em outro envólucro. Enviar p/ laboratório -Raspado ou cortes da unha ou garra o mais próximo da base possível. -em áreas muito contaminadas, principalmente suínos, as bactérias e outros fungos saprófitas podem contaminar a amostra. Deve-se limpar a lesão com álcool 70% ou álcool isopropílico, secar e coletar raspados.

7 Cultura de Microsporum canis

8 Microsporum canis Cultivo em agar Sabouraud dextrose em temperatura ambiente Recomendado subcultivo em arroz cozido para estimular esporulação Cultivo em arroz cozido: bom, com micélio aéreo branco -> pigmento amarelo Microscopia revela vários macro e microconídeos conforme figura Teste de perfuração de fio de cabelo (ou pelo) in vitro: positivo aos 14 dias. Importância clínica: Dermatofitose classificada como Zoonose denominada micose cutânea. Cães e gatos -> principais fontes de infecção Exame de pelos: infecção do tipo ectotrix teste positivo em lâmpada de Wood ultra-violeta com brilho verde-amarelado fluorescente.

9 Pelo fluorescente (sob lâmpada de Wood  = 366 nm) visto em cães e gatos infectados com alguns dermatófitos

10 Pelo infectado mostrando infecção do
tipo endotrix por dermatófito Pelo infectado mostrando infecção do tipo ectotrix por dermatófito

11 Macroconídios de M. canis

12 Microsporum canis

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15 Semelhante a M. canis causando infecções
Microsporum canis var. distortum Semelhante a M. canis causando infecções em gatos, cães e outros animais

16 Tinea corporis

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18 Ringworm

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20 Zoonoses!!!!

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23 Macroconidia de Microsporum canis var. distortum.

24 Cultura de Microsporum gypseum

25 Colônias em agar Sabouraud dextrose são planas, espraiadas, coloração
Microsporum gypseum Colônias em agar Sabouraud dextrose são planas, espraiadas, coloração cremosa pálida a amarelada podendo chegar cor de canela pálido avermelhado na superfície. O fundo pode sere escuro amarronzado. A parte superior da colônia pode ter a forma abaulada de cor clara e as bordas brancas. Cultivos originam macroconídios simétricos, abundantes, elipsoidal, paredes finas, verrucosa em células. A porção distal ligeiramente arredondada e a porção proximal (ponto de adesão a hifa) é truncada. Microconídios presentes em forma de clavas -> sem importância no diagnóstico. Os pelos invadidos apresentam infecção ectotrix sem fluorescer em lâmpada de Wood Lesões inflamatórias superficiais (pele) únicas ou no escalpe. Zoonose

26 Macroconídios e microconídios de
Microsporum gypseum

27 Cultura de Microsporum gallinae

28 Cultivos: revelam colônias planas, textura camursa cor rosada.
Microsporum gallinae Cultivos: revelam colônias planas, textura camursa cor rosada. Algumas colônias com dobras radiais. Pigmento de coloração rosa-alaranjado no verso. Morfologia microscópica: macroconídios com extremidades em ponta romba, tipo cilindrofusiformes. Importância clínica: Fungo zoofílico, afeta a crista e barbela de aves, principalmente frango de corte, produzindo lesões esbranquiçadas. É rara infecção em humanos. Infecção do tipo ectotrix porém, esparsa. Não produz fluorescência sob lâmpada luz ultra-violeta de Wood.

29 Microsporum gallinae

30 Cultura de Microsporum nanum.

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32 Macroconídios de M. nanum.

33 Cultura de Trichophyton equinum.

34 Microconídios, macroconídios e órgãos nodulares de T. equinum.

35 Epidermophyton floccosum Cultura de Epidermophyton floccosum

36 Pigmentação: amarelada-marrom no verso.
Sabouraud dextrose agar: colônias são de crescimento lento, coloração verde -amarronzadas ou caki com superfície acamursada, saliente e dobrada no centro, com periferia plana e submersa no meio de crescimento. Culturas mais velhas podem desenvolver tufos de micélios brancos pleomórficos. Pigmentação: amarelada-marrom no verso. Morfologia microscópica: Macroconídios característicos lisos, de paredes finas com clusters crescendo diretamente da hifa. Vários clamidoconídios são formados em colônias mais velhas. Microconidios não são formados. Epidermophyton floccosum

37 Macroconídios de E. floccosum

38 Macroconídios de E. floccosum Chlamydoconídios de E. floccosum

39 Importância clínica Epidermophyton floccosum é um dermatófito antropofílico distribuição mundial causa tinea pedis, tinea cruris, tinea corporis e ônicomicose. Não é conhecido invadir cabelo (pelo) in vivo. Infecções por E. floccosum podem se tornar epidêmicas entre grupos que utilizam espaços comuns (chuveiros, sala ginástica, tropas, etc).

40 Epidermophyton floccosum

41 Cultura de Trichophyton mentagrophytes var. quinckeanum

42 Cultura de Trichophyton mentagrophytes var. mentagrophytes.

43 Microconídios, macroconídios(1),Chlamydoconídios (2) e hifa em espiral (3) em T. mentagrophytes var. mentagrophytes. 1 2 3

44 Microsporum canis macroconidia: moderate numbers, large thick-walled, 6-15 divisions in mature forms, canoe-shaped microconidia: present, but not significant septate hyphae

45 Prevenção: Vacina disponível no mercado: eficácia ainda discutida Biocan M Trichoben Microsporum canis Obs: 2 doses intervalo dias Se necessário 3ª dose. Trichophyton verrucosum Obs.: revacinações

46 Microsporum canis Tratamento: Gatos
Itraconazol V.O. 10 mg/kg por dia, durante 30 a 45 dias ou até desaparecimento 20 mg/kg intercalado (dia sim dia não) Cães Local: banhos a base de cetoconazol (xampú) Cetoconazol via oral: 10mg/kg por dia durante dias Griseofulvina bem tolerada em pequenos animais. Via oral: 20 a 50 mg/kg 1xdia, durante 3 – 6 semanas Att gatas prenhes é teratogênica Observar os sintomas e continuar tratamento no mínimo 15 dias após o desaparecimento da lesão Prevenção e controle: locais limpos, troca de camas, afastar possíveis portadores e trata-los, atenção nas ninhadas.


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