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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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Apresentação em tema: "CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS"— Transcrição da apresentação:

1 CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Macroeconomia Aula 7 Nova Teoria de Comércio Internacional 09/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

2 Tópicos de discussão Limites da abordagem tradicional
Economias de escala A diferenciação dos produtos Comércio intra-setorial Comércio intra-firma

3 Limites da abordagem tradicional
Nação e vantagem comparativa A cada nação estão associadas características particulares que permitem explicar quais são os bens produzidos e, logo, quais são os bens exportados, por um lado (os que são produzidos além da demanda nacional) e quais são os bens importados, por outro lado (os que são demandados pelos consumidores mas cuja produção foi abandonada). Na ausência da mobilidade internacional de fatores de produção é a partir dessa determinada estrutura produtiva que se deve explicar suas vantagens comparativas.

4 Limites da abordagem tradicional
O princípio das vantagens comparativas A nações diferem entre si segundo critérios próprios: Na versão ricardiana, são as técnicas de produção que diferem. Na versão Heckscher-Ohlin-Samuelson (HOS), são as dotações relativas em fatores de produção.

5 Limites da abordagem tradicional
O princípio das vantagens comparativas A contribuição fundamental de Ricardo à teoria do comércio internacional é o princípio das vantagens comparativas: o importante, no interior de uma mesma nação, são as diferenças relativas entre as condições de produção dos bens que podem ser definidas a partir do custo de oportunidade. Sacrificando-se uma unidade de um bem, as duas nações aumentam em proporções diferentes a produção de outro bem.

6 Limites da abordagem tradicional
O princípio das vantagens comparativas Existe uma complementaridade entre a definição de nação e o princípio das vantagens comparativas Nas teorias tradicionais, os fluxos de troca entre as nações são reflexo das vantagens comparativas que elas possuem. A questão que se coloca, então, é saber se as trocas internacionais efetivamente constatadas podem ser explicadas segundo este princípio básico

7 Limites da abordagem tradicional
O questionamento das vantagens comparativas As tentativas de verificação empírica das teorias tradicionais são geralmente decepcionantes: os fluxos comerciais registrados não podem ser explicados pelas vantagens comparativas das nações. O “Paradoxo de Leontief” (1953)

8 Limites da abordagem tradicional
Contrariamente aos ensinamentos da teoria tradicional, o comércio internacional se desenvolve mais entre as nações mais desenvolvidas cujas dotações fatoriais têm poucas diferenças. Trata-se, então de um comércio entre nações muito pouco diferenciadas umas das outras, ao passo que a teoria tradicional coloca como essencial o papel das diferentes características das nações para explicar a troca internacional.

9 Limites da abordagem tradicional
A parte do comércio internacional intrassetorial, que existe quando um país importa e exporta simultaneamente os mesmos bens, no comércio mundial é muito significativa e é sua parte mais dinâmica. A teoria tradicional não propõe explicação para tal fenômeno que é incompatível com sua visão de especialização internacional

10 Limites da abordagem tradicional
A teoria tradicional não deixa nenhum lugar às empresas multinacionais e ao comércio interempresas no seu esquema, pois são as nações e somente elas que trocam. No entanto, as trocas entre filiais das empresas multinacionais implantadas em diferentes países já representavam mais de um terço do comércio mundial de mercadorias na década de oitenta.

11 Limites da abordagem tradicional
O questionamento das vantagens comparativas Novas análises foram desenvolvidas, sobretudo nos anos sessenta, cujo ponto comum é a proposta de uma explicação das trocas internacionais que não se baseia nas vantagens comparativas. Entre as linhas de pesquisa exploradas, as mais importantes são relativas ao papel desempenhado pela tecnologia, a diferenciação dos produtos e os rendimentos de escala.

12 Economias de Escala Nas “teorias puras” de comércio internacional (vantagens absolutas, vantagens comparativas e HSO), a especialização internacional é somente determinada pelas diferenças internacionais nas técnicas de produção (teoria ricardiana) ou pelas diferenças internacionais nas dotações relativas de fatores de produção (teoria HOS). Nessas teorias, o tamanho dos países não tem impacto sobre a especialização internacional. O que acontece, entretanto, se os custos de produção diminuem com as quantidades produzidas?

13 Economias de Escala Hipótese 1: duas economias, funcionando em autarquia, produzem somente dois bens para seu mercado nacional. Hipótese 2: um dos bens é produzido com economia de escala crescente Tese: se os dois mercados nacionais não são do mesmo tamanho, o bem é produzido a um custo mais baixo no país maior, gerando uma “vantagem absoluta” decorrente da escala de produção.

14 Economias de Escala As economias de escala podem ser:
Internas à firma: quando cada firma pode obter custos médios mais baixos se produz em escala crescente. Externas à firma: quando o custo médio de cada firma depende do tamanho da indústria a que pertence. Internacionais: resultantes da divisão internacional do trabalho. Depende do tamanho do mercado mundial e não da concentração geográfica da produção. O custo médio da firma depende do tamanho da indústria em nível mundial. As economias de escala são ao mesmo tempo internacionais e internas à firma.

15 Economias de Escala Internas
Quando as técnicas de produção e de organização das empresas é tal que existem economias internas às empresas, várias estruturas de mercado além da concorrência podem prevalecer, dependendo do fato destas economias serem contínuas ou limitadas num nível particular de produção. No primeiro caso o mercado torna-se um monopólio. No segundo caso o mercado torna-se um oligopólio.

16 Economias de Escala Internas
A existência de economia de escala internas às firmas, pode levar, no caso da abertura ao comércio internacional, ao domínio do mercado mundial em determinado setor por um única empresa (monopólio mundial) ou por um pequeno número de delas (oligopólio mundial). Exemplos: Setor de aviação Setor automobilístico Setor farmacêutico Setor siderúrgico Setor de bebidas (cerveja) Setor de semicondutores

17 Economias de Escala Externas
Hipóteses: Produção do bem X é caracterizada por economias externas de escala fortes. Dois países A e B, onde os custos salariais de A são mais elevados que em B. As economias de escala são externas e cada setor nacional é caracterizado por um grande número de pequenas empresas. O preço se estabelece em nível do custo médio (CMA e CMB) A país A desenvolveu há tempos sua produção e o país B entrou recentemente no mercado. O país A pode estar em posição de monopólio mesmo que o país B pudesse abastecer o mercado mundial com um preço mais baixo

18 Economias de Escala Externas

19 Economias de Escala Externas
O tamanho do mercado interno de uma nação, diante de economias de escala externas, pode ser um fator explicativo do comércio internacional. As especializações internacionais que resultam das economias de escala externas são estáveis, mesmo que as vantagens comparativas se modifiquem. “acidentes históricos”, que originam uma produção num dado país específico, podem ser decisivos na criação dos fluxos comerciais internacionais.

20 Economias de Escala Externas
O comércio internacional, fonte de deterioração do bem estar Desde Ricardo, o essencial da teoria do comércio internacional demonstra que a passagem de uma situação de autarquia a uma situação de troca com o resto do mundo melhora a posição de uma economia: maior número de bens estão disponíveis a um preço mais baixo. Esse resultado pode ser questionado a partir do momento em que existem economias de escala externas.

21 Economias de Escala Externas

22 Diferenciação de Produtos
A existência de produtos semelhantes, mas que possuem características específicas que os diferenciam segundo algum desses critérios abre – do ponto de vista do comércio internacional – a possibilidade de intercâmbios entre dois países, com exportações e importações simultâneas de produtos normalmente classificados como idênticos. Dois tipos de diferenciação são considerados: vertical e horizontal

23 Diferenciação de Produtos
Diferenciação Vertical: está relacionada com a qualidade do produto (Exemplo: automóvel com air-bag e freio ABS). Diferenciação Horizontal: se baseia na especificação do produto (odor de um perfume, sabor de queijo, características de um vinho). Nos dois casos, o efeito é o mesmo: o vendedor dispõe de um monopólio relativo sobre o seu produto, limitado pela existência de substitutos imperfeitos.

24 Comércio Intra-setorial
A existência do comércio intra-setorial está associada a diversos fatores: Diferenciação de produtos Flutuações sazonais na oferta Estruturas de demanda por faixa de renda

25 Comércio Intra-firma A incorporação de elementos como rendimentos de escala, concorrência imperfeita e diferenciação de produtos permite conceber a especialização no comércio em produtos que não correspondem à dotação relativa de fatores produtivos, bem como dá margem a processos produtivos complementares, entre plantas produtivas situadas em países distintos, levando à intensificação de transações intrafirma.

26 Comércio Intra-firma O argumento básico para esse tipo de comércio é o de que, para certos tipos de produtos, a integração vertical internacional dos processos produtivos pode ser uma pré-condição para a eficiência produtiva. Dificuldade de quantificar o comércio intrafirma (preços de transferência). Segundo os dados do Banco Central, no Brasil, o comércio intra-firma, em 2000, representava 38% do comércio total. Em média, o comércio intra-firma representa cerca de 1/3 dos fluxos internacionais de comércio

27 Comércio Intra-firma Requerimentos do processo produtivo
Há dois diferentes conjuntos de argumentos que justificam o comércio intra-firma, em detrimento, do comércio convencional Requerimentos do processo produtivo Custos de transação Especialização da mão-de-obra Necessidade de assistência técnica P&D, conhecimento técnico, especialização em marketing Necessidade de insumos de alta tecnologia Rendimentos de escala internacionais e internos à firma Política governamentais Barreiras comerciais externas Regulação do movimento internacional de capitais Políticas de estímulo ao investimento Tributação de ganhos Regulação da concorrência no mercado interno Níveis de taxas de juros e taxa de câmbio

28 Bibliografia Rainelli, Michel. Nova Teoria do Comércio Internacional. Bauru, SP: Edusc, 1988.


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