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SOLUÇÕES XAROPE ELIXIR

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Apresentação em tema: "SOLUÇÕES XAROPE ELIXIR"— Transcrição da apresentação:

1 SOLUÇÕES XAROPE ELIXIR
Profa. Dra. Patricia da Fonseca Leite

2 SOLUÇÃO - DEFINIÇÕES: Mistura de dois ou mais componentes que formam uma única fase, que é homogênea. Constitui um sistema disperso, entretanto o tipo de interação é molecular. Impossível separar o disperso do dispersante por processos físicos. Em farmácia, uma solução é uma forma farmacêutica líquida, caracterizada pela formação de um sistema onde todas as substâncias sólidas presentes na formulação devem estar totalmente dissolvidas em um veículo adequado. Portanto a solução deve ser líquida e transparente.

3 Quando dissolvemos o sal na água, as características elétricas da molécula de H2O interferem com a atração eletrostática dos íons do sal, que se enfraquecem e se dispersam pelo líquido de novo na condição de íons livres.

4 USOS DAS SOLUÇÕES: INTERNO: ORAL E INJETÁVEIS. EXTERNO: TÓPICO (PELE E MUCOSAS). VANTAGENS: - > FACILIDADE DE INGESTÃO: PACIENTES PEDIÁTRICOS, GERIÁTRICOS, PROBLEMAS DE DEGLUTIÇÃO; - MELHOR ABSORÇÃO (BIODISPONIBILIDADE): FÁRMACO JÁ DISSOLVIDO; - É UM SISTEMA HOMOGÊNEO: FÁRMACO UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDO – UNIFORMIDADE DOSE; - MENOR IRRITABILIDADE NO TGI.

5 DESVANTAGENS TRANSPORTE E ARMAZENAGEM: VOLUMOSOS, PESADOS; QUEBRA DA EMBALAGEM: PERDA IRREVERSÍVEL; ESTABILIDADE (HIDRÓLISE): USO DE ADJUVANTES (ANTIHIDROLÍTICOS); FACILIDADE DE CONTAMINAÇÃO: USO DE CONSERVANTES; DIFICULDADE EM MASCARAR SABOR/ODOR DESAGRADÁVEIS; - MEDIDA CORRETA DA DOSE: DEPENDE DA HABILIDADE DO PACIENTE.

6 TIPOS DE SOLUÇÕES: - ocular (preparações oftálmicas): colírios Uso oral - auricular: soluções auriculares (gotas otológicas) - xaropes - elixires - retal: enemas - soluções extemporâneas - vaginal: soluções anti-sépticas soluções para rehidratação pele: loções, soluções anti-sépticas, Uso interno soluções injetáveis Outras soluções Uso externo (tópico) - soluções extrativas Destinam-se para aplicação na pele e mucosas: - oral: colutórios ou bochechos, gargarejos - nasal: soluções nasais (gotas)

7 SOLUBILIDADE A solubilidade de uma determinada substância em um determinado solvente corresponde à concentração máxima na qual uma solução com aquela substância e aquele solvente pode ser preparada. Dependendo da quantidade de soluto: - solução: soluto totalmente dissolvido; - solução saturada: solvente dissolveu o máximo de soluto; - solução supersaturada: apresenta corpo de fundo, um excesso de soluto não dissolvido.

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9 FORMAS DE EXPRESSAR A CONCENTRAÇÃO
Quantidade por quantidade Peso ou volume de soluto que está contido em um dado peso ou volume do solvente. Ex. g/mL, g/100mL, mg/mL, mg/10mL, g/L, mg/mL etc. Percentual por volume % p/v = gramas do soluto em 100 mL de solução final. Pode ser também: % v/v, % p/p

10 Solubilidade relativa Expressões descritivas da solubilidade relativa
Expressão descritiva Partes do solvente necessárias para dissolver uma parte do soluto Muito solúvel menos de 1 Livremente solúvel de 1 a 10 Solúvel de 11 a 30 Moderadamente solúvel de 31 a 100 Ligeiramente solúvel de 101 a 1.000 Pouco solúvel de a Praticamente insolúvel ou insolúvel mais de

11 FORMULAÇÕES DAS SOLUÇÕES
SOLUÇÕES AQUOSAS A água constitui o solvente mais utilizado como veículo para medicamentos devido à sua atoxicidade, compatibilidade fisiológica e a capacidade para dissolver várias substâncias. Tipos de água Água potável: adequada para ingestão. Água purificada: destilada e/ou deionizada – eliminação de material orgânico e íons contaminantes. Água para injetáveis: parenterais, oftálmicos e inalantes.

12 MÉTODOS PARA MELHORAR A SOLUBILIDADE
Utilização de co-solvente (eletrólitos fracos ou moléculas pouco polares): solventes hidrossolúveis em associação com a água. limitação da escolha do solvente: toxicidade, irritabilidade. - utilização de misturas de solventes com polaridades ou constante dielétrica semelhantes ao soluto (“semelhante dissolve semelhante”). - Misturas mais utilizadas: Etanol:H2O. Sorbitol 70%:H2O. Glicerina, propilenoglicol.

13 2. Controle do pH - Fármaco ácido ou básico - influência do pH do meio. - Solubilidade de uma base ou ácidos fracos - podem ser aumentados por diminuição ou aumento do pH da solução. Importância do pka do fármaco. Controle por pH deve ser criterioso – assegurar a viabilidade da preparação. Utilização de sistema tampão. ATENÇÃO: - estabilidade química - biodisponibilidade

14 3. Uso de tensoativos - Atóxicos e não irritantes – escolhidos de acordo com a via de administração. - Miscível no sistema solvente e compatível com os outros componentes da formulação. Livre de odor e sabor desagradáveis e não ser volátil. - Importância da quantidade de tensoativo: Excesso – aumento da toxicidade, alterações durante a produção e diminuição da biodisponibilidade. Quantidade pequena – pode não solubilizar o fármaco.

15 4. Complexação É essencial que o complexo seja facilmente reversível para que o fármaco livre seja liberado durante e após o contato com os fluidos biológicos. 5. Controle do tamanho de partícula Menor tamanho maior solubilidade. - Método tem menor importância no preparo de soluções, mas é particularmente relevante para suspensões.

16 SOLUÇÕES NÃO AQUOSAS Solventes alternativos São empregados quando não é possível assegurar a dissolução completa dos componentes da solução em sistema aquoso. Vantagens do uso de solventes não aquosos: Sistemas de liberação prolongada IM – injeções oleosas - A solução oleosa permanece no tecido muscular, liberando lentamente o fármaco nos tecidos vizinhos. - Limitações destes solventes seguem a seguinte ordem: Parenteral > uso interno > uso externo

17 PRINCIPAIS ADJUVANTES DE UMA FORMULAÇÃO - SOLUÇÃO
- Objetivo do uso de adjuvantes em soluções - tornar a solução mais compatível com o meio fisiológico que será aplicada - promover a dissolução em água de um fármaco que é muito pouco solúvel ou insolúvel neste solvente - retardar ou impedir hidrólise ou oxidação - evitar o desenvolvimento de microorganismos - melhorar as características organolépticas, quando necessário, para melhorar a aceitabilidade do medicamento pelo paciente

18 PRINCIPAIS ADJUVANTES DE UMA FORMULAÇÃO – SOLUÇÃO
Sistemas tamponantes (pH final deve proporcionar máxima estabilidade, solubilidade e biodisponibilidade do fármaco). Agentes modificadores de densidade - substâncias que aumentam o tempo de permanência da solução aquosa de uso tópico (pele ou olhos). Aumentam a viscosidade de soluções. Ex: Povidona, carbômeros. Conservantes (antimicrobianos): - não ser incompatível com o pH da preparação e demais componentes - devem ser adequados para a via de administração em questão. Agentes antioxidantes: Veículos aquosos: - pH ácido: metabissulfito, - pH neutro: bissulfito, - pH básico: sulfitos, Veículos oleosos: - BHT, tocoferol, - - quelantes: EDTA.

19 Edulcorantes (correção de sabor)
Aromatizantes e essências - usados em conjunto com edulcorantes. - muito usados em formulações pediátricas. - auxiliam na identificação do produto. Corantes - usados principalmente para soluções de uso oral e uso externo. - normalmente associado a um aroma. - facilitam a identificação. *Verificar se o corante é aprovado para uso farmacêutico, cosmético ou alimentar.

20 PREPARO GERAL DE UMA SOLUÇAÕ
1) Calcule a quantidade de P.A (soluto) 2) Pese ou meça o P.A. 3) Escolha o melhor solvente ou conjunto de solventes para solubilizar o P.A verificando se não há nenhuma incompatibilidade fármaco / solvente. 4) Verifique a necessidade de adjuvantes farmacotécnicos. 5) Defina a ordem de adição de cada componente da fórmula. 6) Escolha a técnica e operação farmacêutica mais adequada ao preparo (dispersão, solubilização, aquecimento, agitação mecânica, etc) 7) Filtre a solução (observar se houve retenção de soluto no filtro). 8) Verifique e corrija o pH, se necessário. 9) Embale adequadamente e identifique a solução preparada.

21 XAROPE Os xaropes são preparações aquosas concentradas de um açúcar ou de outra substância que o substitua, com ou sem acréscimo de flavorizantes e PA. Componentes: - açúcar - H2O - conservante - flavorizante - corante Alta concentração de açúcar - sacarose ou substituto doce e viscoso; - mascarar sabor desagradável; - diminuir constante dielétrica da H2O; - resistência ao crescimento bacteriano ([ ] açúcar próxima à saturação); - estabilidade.

22 Métodos de preparação: - dissolução a quente.
Vantagens: - veículo edulcorado. - hipertônico: evita o desenvolvimento de microrganismos. - viscoso: apropriado para deglutição. - solubiliza vários fármacos. atrativo para pediatria. Métodos de preparação: - dissolução a quente. - dissolução a frio (sob agitação). adição de açúcar a uma solução medicamentosa ou aromatizada. percolação

23 1. Obtenção por dissolução a quente
A inversão do açúcar provoca a quebra da sacarose em dois açúcares que formam a sua molécula: GLICOSE e FRUTOSE. A fórmula da reação química é a seguinte: C12H22O11 (sacarose) + H2O (água) = C6H12O6 (glicose) + C6H12O6 (frutose).

24 2. Obtenção por dissolução a frio
- evita hidrólise da sacarose - xarope é obtido sob agitação vigorosa - processo mais demorado, mas o produto é mais estável - obtenção de xaropes incolores 3. Adição de açúcar a uma determinada solução medicamentosa - a adição de açúcar a uma solução medicamentosa ou aromatizada. obtenção de tinturas e extratos fluidos medicinais: tornam-se xaropes após adição de açúcar. 4. Percolação - a sacarose é percolada com água para se preparar o xarope.

25 Xaropes isentos de sacarose:
- sacarose pode ser total ou parcialmente substituída por dextrose, sorbitol, glicerina e propilenoglicol. - para diabéticos são utilizadas substâncias não glicogênicas, como a metilcelulose e a hidroxietilcelulose. - viscosidade resultante é semelhante a do xarope simples. - xarope é obtido sob agitação vigorosa. - a adição de edulcorantes artificiais complementa a mimetização do xarope.

26 EMBALAGEM PARA XAROPES
- vidro âmbar. - tampa de rosca e batoque. - preencher quase todo o volume, para evitar a cristalização do açúcar na superfície. usar tampas, colheres ou pipetas dosadoras. Demonstração de cálculos para preparação de xarope simples. 85g de sacarose em 100mL de água pura. Se a densidade é de 1,313 g/mL, ou seja, 131,1g – 100mL. Temos: 131,1g – 85g = 46,3g ou mL de água. Solubilidade da sacarose é de 1g em 0,5 mL água. 85g de sacarose se dissolvem em 42,5mL de água. Excesso de água nesta preparação é muito pequeno – BAIXA CONTAMINAÇÃO MICROB. – Sol. Hipertônica.

27 Elixires - Soluções hidroalcoólicas medicamentosas edulcoradas com açúcares, sacarina ou glicóis. Apresentam-se claros, adocicados e flavorizados. ☺ adequados para fármacos insolúveis em água, mas solúveis em misturas hidroalcoólicas. ☺ Feito por dissolução simples. ☺ Normalmente não necessitam da adição de conservantes. ☹ menos doce e menos viscoso que os xaropes. ☹ menos efetivo no mascaramento do sabor. ☹ alta graduação alcoólica – 15-50%.


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