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Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo

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Apresentação em tema: "Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo"— Transcrição da apresentação:

1 Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo massaro@usp.br
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE DE TODOS Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo

2 TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Modalidade terapêutica que possibilita a reversão do quadro terminal de uma falência orgânica. Para muitos, significa a possibilidade de viver, quando não existe outra forma de tratamento.

3 Não há formas alternativas
Transplante de Órgãos fígado coração pulmão X morte Não há formas alternativas de tratamento

4 TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Pacientes candidatos ao transplante Física
Psicológica Social Econômica Nesse contexto, deve ser lembrado que os usuários dos serviços de saúde, muitas vezes, apresentam uma condição de grande vulnerabilidade, tanto no aspecto físico ... A autonomia, enquanto liberdade de escolha do indivíduo é um dos valores mais importantes na vida cotidiana e na vigência de uma grave é um dos primeiros aspectos que o paciente perde ou vê afetado. Pelo fato da autonomia ser afetada por diversos fatores internos e externos aos usuários, os profissionais devem ser sensíveis ao estado de vulnerabilidade e ter a responsabilidade de não explorar essa condição. Na prática cotidiana, enfermeiros tendem a assumir a postura de que muitos equipamentos (bombas de infusão de analgésicos, monitores, entre outros) são confortáveis e seguros para os pacientes, além de aumentatr a produtividade de seu trabalho. Entretanto, esquecem-se, muitas vezes, de avaliar, de fato, o benefício para o paciente. Em inúmeras situações, a atenção desse profissional volta-se para o alarme do equipamento, não para o chamado do paciente, desviando o foco principal do cuidado. Experiências têm apontado que pacientes, os quais utilizam dispositivos eletrônicos são menos avaliados pelos enfermeiros em relação à queixa de dor. Nessas circunstâncias, em que pese o aumento da produtividade do trabalho do enfermeiro, na medida em que menor tempo é passado junto ao paciente, tem-se, em contrapartida, um distanciamento profissional que impossibilita outras estratégias de cuidados, inclusive de aplicação de tecnologia software. VULNERABILIDADE

5 TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Dificuldades:
- escassez de órgãos para atender a demanda existente. - longa espera pela disponibilidade de um enxerto para a realização do procedimento. - aparecimento de complicações, tornando o paciente de alto risco para o transplante.

6 TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Desafio: suprir a necessidade de enxertos
doadores falecidos (morte encefálica) - ideal - limítrofes (fatores de risco que podem comprometer a sobrevida do enxerto ou do receptor) - doadores vivos (Transplante intervivos: utilização de enxertos provenientes de doadores vivos, relacionados ou não) - relacionado (consangüineo) - não-relacionado : com vínculo (cônjuge) : sem vínculo - dominó (Repique: cirurgias simultâneas na qual um receptor PAF, depois de receber um fígado ‘normal’, doa o seu para um outro doente)

7 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS INTERVIVOS
DOAÇÃO INTERVIVOS Beneficência x não-maleficência Aspecto controverso do procedimento: realização de cirurgia de grande porte em pessoas sãs, para doação de um órgão ou parte de um. Benefício para outra pessoa: questão ética concernente aos riscos associados ao procedimento (anestésicos, cirúrgicos, além de possíveis complicações e seqüelas que podem advir, não só nos aspectos físicos e orgânicos, mas, também, no psicológico e social). É ético submeter uma pessoa saudável aos riscos de uma cirurgia de grande porte para salvar ou melhorar a vida de outra pessoa?

8 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS INTERVIVOS
Doação intervivos Beneficência Não-maleficência Como pode ser observado, é inexorável o surgimento de novas realidades decorrente dos intensos avanços da tecnologia, numa velocidade jamais experimentada, que trazem inequívocos benefícios para a humanidade. Entretanto, o avanço da tecnologia não traz só conseqüências boas, traz, também, conseqüências indesejáveis e, por isso, tem gerado muitos conflitos e debates. TRAZ BENEFÍCIOS MAS AUFERE RISCOS, TAMBÉM. Temos que ter a clareza que A TECNOLOGIA NÃO É BOA NEM MÁ. ELA NÃO DEVE SER ENDEUSADA E NEM SATANIZADA. ENTRE O PODE TUDO E NÃO SE DEVE NADA DEVE EXISTIR A PRUDÊNCIA. Os avanços da tecnologia têm propiciado o desenvolvimento de equipamentos progressivamente mais sofisticados que, em sua maioria, legam inequívocos benefícios para os pacientes. Por outro lado, freqüentemente o avanço tecnológico traz, intrinsecamente, problemas e grandes discussões éticas, o que é facilmente detectável em diversos campos, como exemplo, fertilização “in vitro”, as alternativas de manipulação genética e os avanços na área dos transplantes. O avanço da tecnologia não traz apenas problemas éticos em nível individual. Tratamentos brilhantes como os transplantes, como de diagnósticos obtidos por meio de custosas metodologias, das que os exemplos são a tomografia computadorizada, ressonância magnética, entre outros. Autonomia

9 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS INTERVIVOS
Autonomia: Esclarecimento sobre os riscos de morbidade e mortalidade da cirurgia. Benefícios esperados com a opção terapêutica. Possíveis desconfortos. Informações acerca da probabilidade de sucesso ou de fracasso e dos riscos implicados. Orientações necessárias, adequadas e claras. Quanto mais complexo o procedimento, mais complexa a orientação. Vulnerabilidade do paciente (fraqueza, fadiga, medo).

10 Doadores efetivos pmp/ano - 2009
Fonte: Transplant Procurement Management TPM– 2009.

11 COMISSÃO INTRA-HOSPITALAR
Principais legislações DOAÇÃO PRESUMIDA 1997 Lei Remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento Decreto Cria o SNT e CNCDO Resolução CFM Define ME DOAÇÃO CONSENTIDA 1998 MP Autorização familiar 2000 MP Decisão em RG e CNH perdem valor 2001 Lei A doação é responsabilidade da família COMISSÃO INTRA-HOSPITALAR 2000 Portaria 905 – Estabelece a obrigatoriedade da existência e o efetivo funcionamento da CIHT. 2009 Portaria – Aprova o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplante (regula as Atividades Técnicas e Operacionais de Captação, Distribuição e Transplante de Órgãos, Partes e Tecidos.

12 Extração e implante dos Processo de Doação de Órgãos e Tecidos
Extração e implante dos órgãos 10º Liberação do Corpo para a família Identificação da ME e Manutenção PD Confirmação da ME Notificação à CNCDO Avaliação do PD Entrevista Familiar Informação do Doador Seleção dos Receptores Equipes de Transplante Processo de Doação de Órgãos e Tecidos Moraes et al, 2009

13 TRANSPARÊNCIA

14 Critérios Clínicos de Morte Encefálica (ME)
Resolução CFM Nº 1.480/97 O que é Morte Encefálica? Morte encefálica significa a morte da pessoa É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro e tronco cerebral, após traumatismo craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção definitiva de todas as atividades encefálicas.

15 Órgãos e tecidos que podem ser doados após a morte
Coração Pulmões Fígado Pâncreas Rins Intestino Vasos Valvas Córneas Pele Ossos Músculos

16 Identificação de Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos para Transplante
objetivo: DETECÇÃO DOS CASOS DE ME

17 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Notificação de morte encefálica
obrigatória (médico e instituição) regime de urgência independente de doação dos órgãos hospital público e privado

18 Manutenção do Doador  Manutenção clínica em UTI:
- ventilação mecânica; - controle da hipotermia; - controle choque / hipovolemia; - correção de desequilíbrio eletrolítico e ácido-básico; - controle diabetes insipidus: - Objetivo: conservar a função dos órgãos para transplante.

19 Entrevista familiar Causas de recusa familiar
Negação do diagnóstico de morte encefálica. Fé em milagres. Revolta com relação ao atendimento no hospital. Descrédito no sistema. Ausência de manifestação em vida sobre doação de órgãos e tecidos. Repulsa com relação à idéia de mutilação e deformação do corpo. 19

20 Entrevista familiar Fatores que influenciam favoravelmente à doação
Bom relacionamento entre a equipe médica e a família. Assistência adequada ao paciente. Conhecimento prévio da vontade do falecido. 20

21 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Órgãos
Critérios de alocação Conforme os seus interesses os atores podem ter preocupações diferentes quanto à segurança, eficácia, efetividade, impacto econômico e social, e isso certamente é fonte de conflitos. Na maioria dos artigos revistos refere-se às questões econômicas envolvidas nas tecnologias de alto custo. A discussão sobre custo e benefício aparece com freqüência, porém, geralmente sem levar em consideração o papel da sociedade na definição de quais benefícios são importantes e de que parcela de custos, diretos e indiretos, ela está disposta a arcar. Algumas vezes uma tecnologia de custo inicial alto torna-se barata quando analisamos os custos envolvidos com aquela doença sem a utilização da tecnologia inovadora. (Francisconi, 1997) CITAR EXEMPLO DA MUDANÇA DE CRITÉRIO PARA ALOCAÇÃO DE FÍGADO. Justos Transparentes Monitoráveis

22 LEI Nº 10.211/2001 Doador Filhos Avós Pais Netos 2º grau 1º grau
Irmãos Cônjuge

23 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS DOAÇÃO FATORES FATORES ORGANIZACIONAIS/
GOVERNAMENTAIS FATORES ORGANIZACIONAIS/ PROFISSIONAIS DOAÇÃO FATORES INDIVIDUAIS

24 Resolução CFM nº 1826/2007 Dispõe sobre a legalidade e o caráter ético da suspensão dos procedimentos de suportes terapêuticos quando da determinação de morte encefálica de indivíduo não doador. Não se pode falar em condutas médicas restritivas para a pessoa em morte encefálica.


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