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COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO:Anatomia, Biomecânica e Tratamento.

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1 COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO:Anatomia, Biomecânica e Tratamento.
Prof. Rodrigo medina

2 ANATOMIA DO OMBRO

3 Complexo Articular do Ombro
O ombro é a região de união entre o membro superior, o tronco e o pescoço. A estrutura óssea do ombro consiste em: A clavícula e a escápula, que formam o cíngulo do membro superior (cintura escapular) e a parte proximal do úmero.

4 Ossos Clavícula Escápula Úmero

5 Clavícula Une o membro superior ao tronco.

6 Escápula É um osso plano triangular situado sobre a face póstero-lateral do tórax, sobre as 2ª-7ª costelas.

7 Úmero É o maior osso do membro superior, articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo.

8 Complexo Articular do Ombro
Formado por 4 articulações: 1-Esternoclavicular; 2- Acrômioclavicular; 3-Glenoumeral; 4-Escápulotorácica.

9 Complexo Articular do Ombro
Principais músculos que movimentam a articulação do ombro: 1-Deltóide; 2-Peitoral Maior; 3-Redondo Maior; 4-Redondo Menor; 5-Supra-espinhoso 6-Infra-espinhoso; 7-Subescapular; 8-Coracobraquial

10 Deltóide Inserção Superior: 2/3 laterais da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inserção Inferior: Tuberosidade deltoidea (1/2 da diáfise do úmero) Inervação: Nervo axilar (C5 e C6) Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial e flexão e extensão horizontal do braço e fixa a articulação do ombro

11 Peitoral Maior Inserção Medial: 2/3 mediais da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagens costais, 6ª a 7ª costelas e aponeurose abdominal Inserção Lateral: Tubérculo maior do úmero (porção superior do lábio anterior do sulco intertubercular) Inervação: Nervo peitoral lateral e medial (C5, C6, C7, C8 e T1) Ação: Fixo no Tórax: Adução, rotação medial do braço, auxilia na abdução e flexão do braço até 90°. A porção esternal faz extensão e a porção clavicular faz flexão horizontal Fixo no Braço: Eleva tronco

12 Redondo Maior Passa internamente - entre costelas e úmero:
Inserção Medial: Metade inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula Inserção Lateral: Sulco intertubercular Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6) Ação: Rotação medial, adução e extensão do braço e fixação da articulação do ombro

13 Manguito Rotador A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior. REDONDO MENOR SUPRA-ESPINHOSO INFRA-ESPINHOSO SUBESCAPULAR

14 Redondo Menor Inserção Medial: Metade superior da borda lateral da escápula Inserção Lateral: Face inferior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo axilar (C5 e C6) Ação: Rotação lateral do braço e fixação da articulação do ombro

15 Infra-Espinhoso Inserção Medial: Fossa infra-espinhosa
Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6) Ação: Rotação lateral do braço, fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão horizontal do braço

16 Supra-Espinhoso Inserção Medial: Fossa supra-espinhosa
Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6) Ação: Auxilia o deltóide na abdução do braço (até aproximadamente 30°), auxilia na rotação lateral e fixa a articulação do ombro.

17 Subescapular Inserção Medial: Borda medial e lateral da escápula e fossa subescapular (face anterior da escápula) Inserção Lateral: Tubérculo menor do úmero Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6) Ação: Rotação medial e fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão e abdução do braço

18 Coracobraquial Inserção Superior: Processo coracóide (escápula)
Inserção Inferior: Face medial de 1/3 médio do úmero Inervação: Nervo musculocutâneo (C6 e C7) Ação: Flexão e adução do braço e deprime o ombro

19 Peitoral Maior

20 Deltóide, Manguito Rotador e Redondo Maior

21 Coracobraquial

22 BIOMECÂNICA

23 Biomecânica do Ombro É a mais móvel de todas as articulações do corpo humano. Possui três graus de liberdade, o que permite orientar o membro superior em relação aos três planos do espaço, graças a três eixos principais: Eixo transverso Eixo ântero-posterior Eixo vertical

24 Biomecânica do Ombro Eixo transverso: incluído no plano frontal permite movimentos de fIexão-extensão realizados no plano sagital. Eixo ântero-posterior: incluído no plano sagital , permite os movimentos de abdução adução realizados no plano frontal. Eixo vertical: determinado pela intersecção do plano sagital e do plano frontal (Plano transverso), corresponde à terceira dimensão do espaço; dirige os movimentos de fIexão e de extensão realizados no plano horizontal, o braço em abdução de 90°

25 Biomecânica do Ombro Movimentos Osteocinemáticos: são os movimentos fisiológicos da diáfise óssea. Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo paciente de acordo com os planos cardeais do corpo. Flexão, Extensão, Abdução, Adução, Rotação interna e externa.

26 Biomecânica do Ombro Movimentos Artrocinemáticos: são os movimentos que ocorrem no interior da articulação e, eles descrevem a distensibilidade na cápsula articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da amplitude de movimento sem lesar as estruturas articulares. Giro, rolamento, deslizamento, coaptação e decoaptação.

27 Biomecânica Articular
Lei do côncavo e convexo:

28 AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DO OMBRO

29 História Clínica Histórico “padrão” ordenado (identificação, anamnse, HPMA, exames complementares). Qual é a idade do paciente? O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida? Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo? Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor? Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor? O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? Há quanto tempo o problema vem pertubando o paciente? Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia? O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade? Há qualquer indicação de lesão nervosa? Qual das mãos é dominante?

30 Exame Físico Avaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados; Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação postural global; Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilidade, estalido ou crepitação.

31 Exame Físico INSPEÇÃO:
O ombro deve ser examinado nas vistas anterior, posterior e lateral; Determinar alterações posturais;

32 Exame Físico PALPAÇÃO: Palpação das estruturas e de referência óssea;
Palpar os tendões do manguito rotador, além do tendão da porção longa do bíceps braquial.

33 Avaliação dos Movimentos
Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo. Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos.

34 Avaliação dos Movimentos
Movimentos Ativos: O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; A quantidade de restrição observável; O padrão de movimento; O ritmo e a qualidade do movimento; O movimento das articulações associadas; Qualquer limitação e sua natureza.

35 Avaliação dos Movimentos
Movimentos Passivos: O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; O padrão de limitação do movimento; A sensação final do movimento; O movimento das articulações associadas; A amplitude de movimento disponível.

36 Testes Especiais Teste de Jobe:
Paciente com cotovelo estendido eleva o MS na linha da escápula, com o polegar apontado para baixo, enquanto o examinador faz a contra-resistência. Avalia especificamente o supra-espinhoso.

37 Teste de Jobe

38 Testes Especiais Teste de Hawkins:
Paciente com MS abduzido em 90º e o cotovelo fletido em 90º realiza movimento em rotação externa, enquanto o examinador faz a contra-resistência. Ocorre impacto das partes moles contra o arco coracoacromial.

39 Teste de Hawkins:

40 Testes Especiais Teste de Neer:
O examinador estabiliza a escápula do paciente e eleva rapidamente o MS em RI. O choque da grande tuberosidade e do acrômio provocará dor. Esse teste também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade multidirecional, lesões da articulação acromioclavicular,etc.

41 Teste de Neer:

42 Testes Especiais Teste de Patte:
MS abduzido em 90º. O paciente força em rotação externa, enquanto o examinador faz a contra-resistência. Avalia a força de rotação externa e do supra-espinhoso.

43 Teste de Patte:

44 Testes Especiais Teste de Gerber:
MS em Rotação Interna, com a região dorsal da mão encostada na lombar. O examinador solicita o afastamento da mão das costas, se houver dificuldade em realizar o movimento deve-se considerar uma ruptura isolada do músculo subescapular.

45 Teste de Gerber:

46 Testes Especiais Teste do Bíceps (Speed)
Indica a presença de alteração da cabeça longa do bíceps e é testado pela flexão ativa do membro superior, em extensão e rotação externa, contra a resistência oposta pelo examinador; o paciente acusa dor ao nível do sulco intertubercular com ou sem impotência funcional associada.

47 Teste do Bíceps (Speed)

48 Diagnóstico Cinético Funcional

49 Objetivos e Plano de Tratamento

50 Os movimentos da articulação gleno-umeral ocorrem em três planos diferentes. Assinale a opção que apresenta os planos relacionados ao movimento de extensão (hiperextensão), abdução e rotação externa, respectivamente. (A) Sargital, mediano e coronal. (B) Frontal, coronal, e sargital. (C) Frontal Sargital e longitudinal. (D) Sargital, frontal e transverso.

51 Sobre a articulação glenoumeral é incorreto afirmar:
(A) É formada pela cabeça grande do úmero e pela fossa glenóide rasa. (B) A articulação glenoumeral é a mais móvel e a menos estável de todas as articulações do corpo humano. (C) A cápsula da articulação glenoumeral possui um volume duas vezes maior que o da cabeça do úmero, o que torna possível um afastamento pouco superior a 2,5 cm entre a cabeça do úmero e a fossa glenóide. (D) A cápsula articular é relativamente grossa e bem firme, diminuindo a mobilidade e contribuindo com a estabilidade da articulação.

52 O teste de Jobe, quando positivo, é indicativo de:
(A) tendinite do bíceps porção longa; (B) tendinite do supra-espinhoso; (C) bursite subacromial; (D) lesão da bainha do subescapular; (E) instabilidade anterior do ombro.

53 Paciente com lesão da articulação do ombro apresenta durante a fase aguda:
(A)Edema, fibrose e dor. (B)Edema, dor e fibrina. (C)Diminuição da amplitude de movimento, dor e inflamação. (D)Diminuição da amplitude de movimento, inflamação e vasoconstrição.

54 Ao tratarmos um paciente com luxação anterior de ombro deve-se evitar os seguintes movimentos:
(A) Adução e rotação interna. (B) Abdução e rotação externa. (C) Abdução interna e elevação. (D) Flexão e rotação externa.

55 A capsulite adesiva é uma doença osteoarticular comum em mulheres
A capsulite adesiva é uma doença osteoarticular comum em mulheres. Pode ser secundária a alguma lesão no ombro ou a algum procedimento cirúrgico. Com relação à capsulite adesiva, assinale a opção correta. (A) É definida como uma síndrome dolorosa do ombro, de natureza microtraumática e degenerativa, caracterizada por tendinite do manguito rotador. (B) É caracterizada por espessamento e contratura da cápsula articular do ombro. (C) Raramente ocorre limitação da amplitude de movimento e quando está presente, manifesta-se, principalmente, nos movimentos de rotação interna e externa. (D) O tratamento clínico consiste, essencialmente, na imobilização gessada do membro superior acometido e uso de analgésico.

56 A ruptura do tendão do bíceps distal geralmente ocorre no atleta de meia idade, mas pode ocorrer em atletas jovens que fazem levantamento de peso e fisiculturismo de maneira agressiva. Quanto à ruptura do bíceps e a atuação do fisioterapeuta: (A) O mecanismo da lesão é, em geral, um evento traumático único, envolvendo a resistência contra o braço com o cotovelo em aproximadamente 90 graus de flexão. (B) A sensação de estalido é experimentada, seguida de dor e inchaço. (C) O atendimento pós operatório imediato é constituído da fase de proteção máxima durante as 2 primeiras semanas. Nesse período, o cotovelo é imobilizado em 90 graus de flexão, geralmente com o antebraço supinado. (D) Todas as alternativas estão corretas.


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