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Síndrome de Asperger.

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Apresentação em tema: "Síndrome de Asperger."— Transcrição da apresentação:

1 Síndrome de Asperger

2 Origem Esta designação foi utilizada, pela primeira vez, no ano de 1981, em homenagem ao pediatra Hans Asperger que identificou vários casos de “psicopatia autística infantil”. Apesar de não haver um génese definida, segundo vários autores esta síndrome é o resultado de um conjunto de factores de desencadeamento que surgem num dado momento e numa dada sequência de circunstâncias.

3 Definição De acordo com o site “Portal dos Psicólogos” é possível definir esta Síndrome como sendo: “… o termo aplicado mais aplicado ao mais suave e de alta funcionalidade daquilo que é conhecido como o espectro de desordens pervasivas (…) de desenvolvimento (espectro do Autismo).” “É caracterizada por desvios (…) em três amplos aspectos do desenvolvimento: interacção social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou perserverativas (…).”.

4 Prevalência Em Portugal existem entre a pessoas com esta síndrome; Há uma maior prevalência no sexo masculino (não existem razões explicativas para tal); Afecta maioritariamente pessoas com um nível de inteligência média ou acima da média.

5 Critérios de Diagnóstico
Sinais de alerta precoces indiciadores de autismo. Idade Sintomas precoces de autismo 0 aos 6 meses - Indiferença ao mundo sonoro (impressão de surdez); - Anomalias do olhar (fugaz, mal orientado); - Anomalias do comportamento: bebé demasiado calmo ou demasiado excitado; - Perturbações do sono ou da alimentação que podem ser graves ou atípicas (distintas das formas apresentadas por outros bebés); - Anomalias da motricidade e do tónus muscular: actividade reduzida, hipotonia, ausência de atitude antecipatória, défice de ajustamento corporal; 6 aos 12 meses - Desenvolvimento de hábitos bizarros; - Actividades solitárias: jogos com os dedos e as mão diante dos olhos, balanceios; - Utilização inusual dos objectos: sacudir, raspar ou rodar; - Ausência de interesse pelas pessoas: defeito de contacto; - Poucas ou nenhumas emissões verbais; - Confirmação das particularidades motoras - Hipotonia ( por vezes hipertonia), hipoactividade (por vezes hiperactividade; 12 aos 24 meses - O não desenvolvimento da linguagem, torna-se a maior preocupação; - Jogo pobre; - Aparecimento de estereotípias; - A habitual indiferença transforma-se em certos fascínios muito evidentes, por exemplo por luzes ou música; - Sinais de auto agressividade, que podem ser pouco frequentes, (morder-se, bater com a cabeça)

6 Critérios de Diagnóstico
Os critérios de diagnóstico para o Síndrome de Asperger encontram-se definidos no DSM-IV:

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9 Problemáticas Associadas
Segundo alguns estudos efectuados foi possível verificar a existência de uma maior prevalência de Epilepsia em indivíduos portadores de Síndrome de Asperger. Regista-se também uma maior propensão para o aparecimento de Hiperactividade com Défice de Atenção e até mesmo de Dislexia.

10 Problemáticas Associadas
O Síndrome de Asperger pode, casualmente, encontrar-se associado às seguintes problemáticas: - Síndrome de X-Frágil; - Esclerose tuberosa; - Hipotiroidismo; - Síndrome Fetal Alcoólico; - (…).

11 Intervenção Face a todas as características já enunciadas e como forma de suprimir os comportamentos desajustados é importante que os alunos com Síndrome de Asperger beneficiam de um Ensino Estruturado. Esta intervenção deve basear-se no conhecimento que o professor dispõem acerca das limitações, necessidades e competências demonstradas pelo aluno.

12 Intervenção Pedagógica
Ao professor de ensino regular cabe a função de: Criar um ambiente de sala de aula calmo; Conhecer os interesses do alunos para trabalhar a partir deles; Redefinir a estrutura da sala de aula; Ajustar as tarefas escolares às necessidades e especificidades do aluno autista; Garantir que o aluno compreende o que se espera dele; Estruturação de tarefas com progressiva complexidade, Participação na elaboração do Programa Educativo; Avaliar as estratégias de intervenção; Trabalhar de forma estreita e continuada com o professor de ensino especial; Manter uma regular ligação casa/escola.

13 Intervenção na Comunicação
Simplificar a linguagem utilizada com a criança; Dar apenas uma instrução de cada vez; Usar apenas expressões faciais e gestos simples, pois a criança autista não entende situações ambíguas; É necessário dar tempo para que a criança possa responder sem ser pressionada; Usar sinais visuais para ajudar a criança a comunicar e a compreender o que lhe é pedido; Preparar situações diversas que estimulem a comunicação da criança e a interacção com os pares.

14 Ensino Estruturado – Sala Teacch
Em alguns casos é necessário que a criança com Síndrome de Asperger seja integrado numa sala Teacch, a qual se encontra apetrechada para desenvolver as actividades específicas para cada criança autista e treinar as suas competências sociais. Visam uma melhoria no comportamento adaptativo e comportam grupos com 6 a 8 crianças. A intervenção educacional aplicada neste modelo baseia-se numa organização altamente estruturada das actividades e dos contextos. Ou seja, na organização dos espaços, dos estímulos visuais, das rotinas estabelecidas, na organização dos horários e actividades e também na organização de sistemas individuais de trabalho adaptados a cada criança.

15 Intervenção Social É necessário permitir á criança alguns momentos de isolamento, dada a sua dificuldade de interacção; É importante conhecer as preferências e antipatias da criança a nível social – estas devem ser tidas em conta na estruturação das actividades; É necessário permitir que a criança conheça bem o seu professor, para mais facilmente interagir com ele de forma ajustada. O professor deve dar tempo para que a criança o conheça e saiba o que espera dela.

16 Exemplo de uma Sala Teacch

17 ÁREA DA REUNIÃO – área onde se pretende desenvolver a comunicação e a interacção social. Os alunos reúnem-se neste espaço para dar as boas vindas uns aos outros, conversar sobre o calendário, o tempo ou ouvir pequenas histórias, lengalengas e canções. ÁREA DO TRABALHO INDIVIDUAL – Local onde cada aluno realiza as tarefas que é capaz de individualmente, com a ajuda da visualização de um plano de trabalho que traduz as actividades que vai desenvolver.

18 ÁREA DE TRABALHO DE GRUPO – É uma das áreas destinada ao desenvolvimento da interacção social, a partir da concretização de actividades que estimulam a participação de todas as crianças (Exemplos: construções com legos, trabalhos com plasticina, reconhecimento de sons, ...). ÁREA DE TRANSIÇÃO –É onde estão os horários. As crianças dirigem-se a esta área para saberem a próxima actividade, o que permite orientá-las na mudança. A área de transição é uma forma concreta e visual para introduzir de forma segura as muitas mudanças que ocorrem durante o dia na Escola. É, então, um aspecto que minimiza muita da agitação e problemas comportamentais existentes no Autismo.

19 Minimizar os problemas que dificultam a memória e a atenção;
Os horários permitem á criança ter a noção de sequência e indicar as actividades que irá realizar durante o dia. Permite ainda: Minimizar os problemas que dificultam a memória e a atenção; Reduzir os problemas relacionados com o tempo e a organização; Compensar os problemas relativos à linguagem receptiva, os quais constituem obstáculos à compreensão de ordens verbais; Proporcionar uma maior autonomia às crianças; Aumentam a motivação da criança pela visualização imediata, uma vez que a seguir ao trabalho pode brincar.

20 Bibliografia CUMINE, Val; LEACH, Julia; STEVENSON, Gill; (2006); Compreender a Síndrome de Asperger; Porto. Porto Editora. (Portal dos Psicólogos). www-apsa.org.pt. Pt.wikipedia.org/wiki!Sindrome-de-Asperger-


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