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PublicouGabrielhenrique Guimaraes Alterado mais de 11 anos atrás
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OTITES 1. Otite Externa Prof. Dr. Lucio A. Castagno
Otorrinolaringologia
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Orelha externa Essas são as estruturas da orelha externa, cartilaginosas e revestidas por pele.
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O ouvido é dividido em segmentos: EXTERNO, do conduto auditivo externo a membrana do tímpano; MÉDIO, do tímpano até a janela oval (estribo) da cóclea; e INTERNO, com a cóclea, canais semicirculares, sáculo e utrículo. O termo correto atualmente, contudo, é ORELHA externa, ,média ou interna por mais estranho que possa parecer.
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OTITES: Semiologia OTALGIA Prurido Hipoacusia Otorréia
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CO CA Audição Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural
Condução óssea CA Condução aérea O som pode ser conduzido a cóclea por condução aérea (CA) ao transitar por dentro do conduto auditivo e movimentar a cadeia timpano-ossicular. Dessa forma a onda sonora é amplificada e permite a melhor audição. Contudo a onda sonora também pode ser propagada por condução óssea (CO) ao transitar por dentro das estruturas ósseas do crânio, e estimular diretamente a cóclea sem ser amplificado. Enfermidades entre o conduto auditivo externo e a janela oval causam HIPOACUSIA DE CONDUÇÃO, enquanto que alterações após a janela ovall determinam HIPOACUSIA SENSORINEURAL (sensorial se for apenas na cóclea, ou neural se for no nervo auditivo). Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural
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OTOSCOPIA Comece o exame pelo ouvido “bom”
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Otoscopia Tracione a orelha para traz, para cima e para fora (melhora exposição do conduto auditivo e tímpano)
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Otoscopia Gentilmente introduza a ponta do especulo no meato auditivo
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Exame dos ouvidos
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Otoscopia normal OD Martelo Imagem vista no otoscópio Pars flacida CAE
Diâmetros: Hor = 9,6-10,2mm Ver = 8,5-9,0mm CAE Pars tensa Triângulo luminoso Imagem vista no otoscópio Ânulo
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Tímpano normal
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Alterações no conduto externo
OSTEOMAS CERUMEM
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As “OTITES” OTITE EXTERNA OTITE MÉDIA AGUDA (OMA)
OTITE MÉDIA SECRETORA (OMS) OTITE MÉDIA CRÔNICA (OMC) COLESTEATOMA (OMC colesteatomatosa) As estruturas do ouvido podem inflamar com freqüência levando a diversos tipos de otites externas ou médias.
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1. OTITE EXTERNA Infecção do conduto auditivo externo Classificada em:
Aguda Subaguda Cronica
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1. Otite Externa Otite Externa Aguda Otite Externa Crônica
Otite Externa Aguda fúngica Furunculose Otite Externa Maligna Pericondrite Erisipela Herpes Zoster Oticus
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Otite Externa (OE) Inflamação do CAE MT Debris
Na OTITE EXTERNA, o paciente refere otalgia (as vezes muito severa), possivelmente associado a piscina ou praia, inicialmente com prurido no conduto e otorréia. Na otoscopia encontra-se um conduto entumescido (até completamente bloqueado), com secreção e restos epiteliais. O manuseio do pavilhão da orelha e contato do espéculo no conduto causa dor. Em geral essa otite é causada por bactérias. Debris
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OE: Causas Trauma Água Cotonetes Eczema Dedos CAE estreito
O auto-traumatismo no conduto auditivo com cotonetes ou água de praia ou piscinas são as principais causas de otite externa.
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1a. Otite Externa Aguda (OEA)
“Otite do nadador” Inflamação aguda do conduto auditivo = DOR + EDEMA + OTORRÉIA Leve Moderado Severo
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OEA: Leve a moderada Infecção progressiva Sintomas Sinais Otalgia
Prurido Sinais Eritema Edema progressivo Otorréia e descamação
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OEA: Severa Otalgia severa, pior com movimento da orelha Sinais
Obliteração do lumen Otorréia purulenta Comprometimento tecidos adjacentes
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OEA: Patógenos Pseudomonas Staph Aureus Misto
As principais bactérias são staphilococcus aureus e pseudomonas. Requerem tratamento com gotas de antibióticos tópicos (10-14 dias) e eventualmente oral. É importante não lavar nem traumatizar o conduto auditivo com manuseios desnecessários.
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OEA - Otite Externa BACTERIANA (pseudomonas/stafilococcus aureus)
FÚNGICA (aspergillus niger)
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OEA bacteriana: Tratamento
Gotas antibióticas Evitar água Antibióticos orais? Analgesia Microaspiração e limpeza Antibióticos são usados nas otites externas bacterianas juntamente com analgesia adequada; como exemplo de prescrição: 1) Ciprofloxacino (OTOCIRIAX) 4 gotas bid 14 d 2) Azitromicina 500 mg (AZI) 1 c qD 5d 3) Paracetamol 750 mg (TYLENOL) q4h prn Em alguns casos podem ser necessário associar codeína parador severa, acrescentando: 4) TYLEX 30 mg 1 c q6h se dor severa
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OEA bacteriana: Tratamento
Gotas antibióticas Evitar água Antibióticos orais? Analgesia Microaspiração e limpeza 1- Ciprofloxacino otológico 3gts q12h 7-10d (Otociriax) 2- Azitromicina 500mg qD 5d (Azi) 3- Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol) Antibióticos são usados nas otites externas bacterianas juntamente com analgesia adequada; como exemplo de prescrição: 1) Ciprofloxacino (OTOCIRIAX) 4 gotas bid 14 d 2) Azitromicina 500 mg (AZI) 1 c qD 5d 3) Paracetamol 750 mg (TYLENOL) q4h prn Em alguns casos podem ser necessário associar codeína parador severa, acrescentando: 4) TYLEX 30 mg 1 c q6h se dor severa
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1b. Otite Externa Crônica (OEC)
Processo inflamatório crônico Sintomas persistentes (> 2 meses) Etiologia: bactéria, fungo, ou eczema = PRURIDO + dolorimento + descamação
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OEC: Sinais Descamação Pele seca Otorréia ocasional
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OEC: Tratamento Não coçar – não traumatizar o conduto
Antibióticos + esteróides tópicos
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OEC: Tratamento Não coçar – não traumatizar o conduto
Antibióticos + esteróides tópicos 1- Betametasona... (Oto-betnovate) 4 gts q6-8h prn 2 – Fludroxicortida (Drenison creme) q12h 7-10d
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1c. Otite Externa Aguda fúngica
Infecção fúngica do CAE Agentes comuns: Aspergillus niger Candida albicans = OTALGIA + PRURIDO FÚNGICA (aspergillus niger)
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OEA fúngica = Otomicose
Eritema no canal Edema leve Descamações e fungos
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Otomicose Aspergillus Candida
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Otomicose: Tratamento
Limpeza do conduto auditivo Gotas antifúngicas tópicas Analgésicos
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Otomicose: Tratamento
Limpeza do conduto auditivo Gotas antifúngicas tópicas Analgésicos 1- Oxiconazol (Oceral) 3 gts q8h 14d 2 – Paracetamol (Tylenol) 750mg q4h po
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1d. Furunculose Infecção aguda localizada Lateral 1/3 do canal
Unidade pilosebácea obstruida Patógeno: Staphilococcus aureus = OTALGIA LOCALIZADA + prurido Hipoacusia?
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Furunculose: Sinais Edema Eritema Dolorimento
Abcesso – flutuação ocasional
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Furunculose: Tratamento
Calor local Analgesicos Antibióticos anti-stafilo oral Incisão e drenagem para abcessos Antibióticos IV se extensão para tecidos adjacentes
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Furunculose: Tratamento
Calor local Analgesicos Antibióticos anti-stafilo oral Incisão e drenagem para abcessos Antibióticos IV se extensão para tecidos adjacentes 1- Amoxicilina 875mg+Clavulato 125mg q12h 10d (Clavulin) 2 – Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol)
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1e. Otite Externa Maligna
Imunodeprimidos Diabeticos Agressiva = Pseudomonas aeruginosa Paralisia de nervos craneanos Extensão para base de craneo Emergência Uma variação rara, porém muito grave, é a otite externa maligna (!!) que pode ocorrer em pacientes imunodeprimidos ou diabéticos, com extensão para base do crâneo e comprometimento de nervos craneanos (V a XII). É uma emergência médica e requer hospitalização.
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Otite Externa Maligna Otalgia profunda Otorréia purulenta
Inflamação e granulação Canal obstruido Paralisia de pares craneanos
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Otite Externa Maligna: Diagnóstico
Suspeita Exames laboratoriais CT ouvidos: Osteomielite IRM
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OEMaligna: Tratamento
U R G Ê N C I A ! Antibióticos IV 4 semanas Debridamento local Analgesia Mortalidade: 37% to 23%
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1f. Pericondrite Infecção do pericôndrio auricular
Consequência de trauma na orelha Pode ser espontaneo (diabéticos) = DOR NA ORELHA + prurido
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Pericondrite: Sinais Entumescimento auricular Edema Casos avançados
Crostas e exudatos Comprometimento tecidos moles adjacentes
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Pericondrite: Tratamento
Leve: debridamento, antibiótico tópico e oral Avançado: hospitalização, antibióticos IV Crônico: cirurgia com remoção tecido necrótico e enxerto de pelo
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Pericondrite: Tratamento
Leve: debridamento, antibiótico tópico e oral Avançado: hospitalização, antibióticos IV Crônico: cirurgia com remoção tecido necrótico e enxerto de pelo 1- Amoxicilina 875mg+Clavulato 125mg q12h 10d 2 – Drenison N creme 3 – Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol)
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Pericondrite Recorrente
Otalgia, febre Edema, eritema Anemia, VHS elevado Corticoterapia oral
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1g. Erisipela Celulite aguda superficial
Streptococcus betahemolítico grupo A Eritema na orelha Antibiótico oral ou IV se necessário
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1g. Erisipela Celulite aguda superficial
Streptococcus betahemolítico grupo A Eritema na orelha Antibiótico oral ou IV se necessário 1- Amoxicilina 875mg+Clavulato 125mg q12h 10d 2 – Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol)
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1h. Herpes Zoster Oticus J. Ramsay Hunt (1907)
Infecção viral por HSV (herpes simplex varicela virus) Infecção nos dermatomes Sindrome de Ramsey Hunt: herpes zoster da orelha + otalgia + paralisia facial
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Herpes Zoster Oticus: Sintomas
Precose: queimação e otalgia, cefaléia, astenia e febre Tardio (3-7 dias): vesiculas, paralisia facial
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Herpes Zoster Oticus: Tratamento
Proteger o olho: evitar ceratite de exposição Corticóides Antivirais: HSV detectado em 70% dos casos Prednisona 1mg/kg até 80mg qD 2s: (reduz o edema inflamatório) Aciclovir 800mg QID 5d: tomado nas primeiras 72h previne a replicação viral
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Perguntas?
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