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MD FABIANO J BEDIN DA COSTA CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO.

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1 MD FABIANO J BEDIN DA COSTA CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO

2 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO HISTÓRICO: HISTÓRICO: –“A especialidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço foi normatizada em 1957 pelo Dr. Hayes Martin no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Nova York” –No Brasil: 1967 em São Paulo.

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4 É uma especialidade cirúrgica que trata dos tumores benignos e malignos da região da cabeça e pescoço excetuando-se as do sistema nervoso central (cérebro e coluna cervical). A especialidade é regulamentada e reconhecida pela associação médica brasileira e possui uma área de atuação (sub-especialidade) denominada cirurgia crânio-maxilo-facial, que trata especificamente das doenças do esqueleto crânio-facial.

5 Dentre os procedimentos diagnósticos realizados pelo cirurgião de cabeça e pescoço destacamos a faringolaringoscopia (realizada para examinar, avaliar e biopsiar, lesões da laringe e faringe) Dentre as cirurgias mais comumente realizadas pela especialidade podemos citar as tireoidectomias, traqueostomias, cirurgias de glândulas salivares (parótida, submandibular), os esvaziamentos cervicais, os tumores da boca, faringe e laringe. A formação do cirurgião de cabeça e pescoço é realizada nos centros formadores e tem duração de dois anos, com pré-requisito a formação em cirurgia geral, conforme a normatização da comissão nacional de residência médica.

6 OBJETIVOS IDENTIFICAR, DIAGNOSTICAR E TRATAR (OU ORIENTAR O TRATAMENTO) DAS LESÕES DA CABEÇA E PESCOÇO IDENTIFICAR, DIAGNOSTICAR E TRATAR (OU ORIENTAR O TRATAMENTO) DAS LESÕES DA CABEÇA E PESCOÇO

7 TÓPICOS Avaliação do nódulo cervical Avaliação do nódulo cervical Avaliação da neoplasia maligna da cabeça e pescoço. Avaliação da neoplasia maligna da cabeça e pescoço.

8 NÓDULOS CERVICAIS “É MALIGNO?”

9 Todo nódulo deve ser investigado?

10 CRITÉRIOS PARA INVESTIGAÇÃO Tamanho: >2 cm Tamanho: >2 cm Crescimento progressivo Crescimento progressivo Aparecimento de novos nódulos Aparecimento de novos nódulos Nódulos que não respondem ao tratamento clínico quando diagnosticados como inflamatórios Nódulos que não respondem ao tratamento clínico quando diagnosticados como inflamatórios Suspeita de malignidade (fixos, endurecidos, arredondados)‏ Suspeita de malignidade (fixos, endurecidos, arredondados)‏

11 NÓDULOS CERVICAIS DOENÇA CONGÊNITA DOENÇA CONGÊNITA LESÕES INFLAMATÓRIAS (LINFADENITES)‏ LESÕES INFLAMATÓRIAS (LINFADENITES)‏ TUMORES BENIGNOS TUMORES BENIGNOS NEOPLASIA MALIGNA NEOPLASIA MALIGNA

12 DOENÇAS CONGÊNITAS LINFANGIOMAS LINFANGIOMAS CISTO BRANQUIAL CISTO BRANQUIAL CISTO TIREOGLOSSO CISTO TIREOGLOSSO

13 LINFANGIOMAS Anomalias do sistema linfático. Anomalias do sistema linfático. Raros no adulto. Raros no adulto. Origem embriológica controversa. Origem embriológica controversa. São classificados histologicamente em 3 tipos (segundo o tamanho dos espaços saculares e a espessura da adventícia): São classificados histologicamente em 3 tipos (segundo o tamanho dos espaços saculares e a espessura da adventícia): –Linfangioma simples –Linfangioma cavernoso –Higroma cístico

14 LINFANGIOMAS 80% se originam no 1/3 inferior do pescoço (espaço supraclavicular)‏ 80% se originam no 1/3 inferior do pescoço (espaço supraclavicular)‏

15 LINFANGIOMAS O diagnóstico é feito pelo exame físico com ou sem a ajuda do US O diagnóstico é feito pelo exame físico com ou sem a ajuda do US O tratamento varia desde a observação, escleroterapia e excisão cirúrgica O tratamento varia desde a observação, escleroterapia e excisão cirúrgica Alta taxa de recidiva Alta taxa de recidiva

16 CISTO BRANQUIAL São lesões laterais São lesões laterais Tem origem no defeito de desenvolvimento embrionário dos arcos branquiais Tem origem no defeito de desenvolvimento embrionário dos arcos branquiais Podem se apresentar como cistos ou fístulas Podem se apresentar como cistos ou fístulas Fístulas geralmente são diagnosticadas no nascimento, ou na infância. E os cistos podem se manifestar no adulto Fístulas geralmente são diagnosticadas no nascimento, ou na infância. E os cistos podem se manifestar no adulto

17 CISTO BRANQUIAL O diagnóstico é clínico e auxiliado pelo US O diagnóstico é clínico e auxiliado pelo US O tratamento é a remoção cirúrgica O tratamento é a remoção cirúrgica

18 CISTO TIREOGLOSSO Anomalia da linha média Anomalia da linha média Origem na permanência do trato tireoglosso Origem na permanência do trato tireoglosso O diagnóstico é feito em qualquer faixa etária O diagnóstico é feito em qualquer faixa etária O diagnóstico é clínico + ecográfico (atentar para a presença da tireóide tópica)‏ O diagnóstico é clínico + ecográfico (atentar para a presença da tireóide tópica)‏ O tratamento é a remoção cirúrgica O tratamento é a remoção cirúrgica

19 NÓDULOS INFLAMATÓRIOS

20 São as linfoadenomegalias São as linfoadenomegalias  São considerados normais os linfonodos: menores que 2 cm, fusiformes, de consistência elástica, móveis, indolores e não coalecidos Importante verificar: Importante verificar: 1.O tempo do aparecimento 2.O número de linfonodos envolvidos (único ou múltiplo, uni ou bilateral)‏ 3.Se tem secreção purulenta 4.A idade do paciente 5.Presença de sintomas sistêmicos (febre, mal estado geral, diminuição de peso, diminuição do apetite,...)‏

21 CAUSAS ASSOCIADAS À ADENOPATIA CERVICAL 1. A causa mais comum é a infecciosa 1.A mais frequentes é a bacteriana  Ocorre principalmente em pré-escolares  Normalmente é único, doloroso apresentando-se com febre e comprometimento sistêmico  Estafilococos e estreptococos (Gram +)‏  Diagnóstico é clínico ou coleta de material 2.Tuberculose ganglionar 1. Poucos linfonodos 2. Início insidioso com dor local 3. 9% com drenagem caseosa 4. Diagnóstico por biópsia incisional para estudo histológico e microbiológico (BAAR)‏

22 1. Dentre as doenças virais com adenopatia cervical, destacam-se:  Citomegalovírus (CMV) (é o principal)‏  Mononucleose infecciosa (vírus Epstein-Barr)‏  HIV  rubéola 2. Doenças fúngicas:  Histoplasmose  Blastomicose 3. Dentre as parasitárias 1.toxoplasmose

23 ABORDAGEM DIAGNÓSTICA Nem todo linfonodo cervical alterado deve ser investigado Nem todo linfonodo cervical alterado deve ser investigado O que solicitar quando investigar? O que solicitar quando investigar? –Hemograma –Sorologia para toxoplasmose, citomegalovírus, Epsten-Baar, HIV –sorologia para rubéola e sífilis (somente com suspeita)‏ –Biópsia com PAAF ou excisional na suspeita de neoplasia maligna

24 TRATAMENTO O tratamento normalmente é com anti-inflamatórios, antibióticos ou até mesmo expectante O tratamento normalmente é com anti-inflamatórios, antibióticos ou até mesmo expectante

25 NEOPLASIA MALIGNA

26 O chamado câncer de cabeça e pescoço engloba uma gama de tumores malignos que se originam na mucosa aerodigestiva superior O chamado câncer de cabeça e pescoço engloba uma gama de tumores malignos que se originam na mucosa aerodigestiva superior

27 EPIDEMIOLOGIA 5% dos diagnósticos 5% dos diagnósticos A incidência aumenta proporcionalmente ao avanço etário, concentrando-se, principalmente, entre a 5ª e 7ª décadas de vida A incidência aumenta proporcionalmente ao avanço etário, concentrando-se, principalmente, entre a 5ª e 7ª décadas de vida O sexo masculino é mais afetado (5 a 6:1 para cânceres da orofaringe e 9 a 10:1 para laringe)‏ O sexo masculino é mais afetado (5 a 6:1 para cânceres da orofaringe e 9 a 10:1 para laringe)‏

28 ETIOLOGIA Tabagismo Tabagismo Etilismo Etilismo Exposição solar Exposição solar HPV (“O HPV 16 é o tipo mais comum associado a câncer oral e de colo de útero”)‏ HPV (“O HPV 16 é o tipo mais comum associado a câncer oral e de colo de útero”)‏

29 PATOLOGIA O epitélio de revestimento do tubo aerodigestivo superior é a origem da maioria das neoplasias de cabeça e pescoço e por isso o CEC representa > 90% dos tumores. O epitélio de revestimento do tubo aerodigestivo superior é a origem da maioria das neoplasias de cabeça e pescoço e por isso o CEC representa > 90% dos tumores. –conjuntivo (sarcomas); –o linfóide, gerando os linfomas e plasmocitomas; –a pele, relacionada com os carcinomas basocelulares, epidermóides e os melanomas; –as glândulas salivares, que dão origem a uma série de tipos histológicos, como carcinomas mucoepidermóides e os adenóide císticos (adenocarcinomas).

30 RASTREAMENTO Pacientes com hábitos facilitadores (tabagismo, etilismo) de fácil identificação Pacientes com hábitos facilitadores (tabagismo, etilismo) de fácil identificação Necessidade de exame periódico anual a partir dos 40 anos (oroscopia e NFL)‏ Necessidade de exame periódico anual a partir dos 40 anos (oroscopia e NFL)‏ –O estadiamento inicial mais frequente é o estágio IV

31 DIAGNÓSTICO Não dão sintomas inicialmente Não dão sintomas inicialmente Os sinais são: Os sinais são: –Ferimento que não cicatriza –Lesão ulcerada ou vegetante em evolução –Dificuldade em protuir a língua –Trismo –Disfonia –Disfagia –Dispnéia –Hipoacusia –Massa cervical (metástase)‏

32 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA História clínica História clínica Exame físico Exame físico Nasofibrolaringoscopia Nasofibrolaringoscopia TC, RM, Pet CT TC, RM, Pet CT Biópsia Biópsia

33 TRATAMENTO O padrão ouro continua sendo a cirurgia, seguida ou não da radioterapia O padrão ouro continua sendo a cirurgia, seguida ou não da radioterapia A quimioterapia tem papel neoadjuvante, nos protocolos de conservação de órgão (TU de base de língua ou laringe) ou nos tratamentos paliativos A quimioterapia tem papel neoadjuvante, nos protocolos de conservação de órgão (TU de base de língua ou laringe) ou nos tratamentos paliativos

34 PROGNÓSTICO A maioria das recorrências do câncer de cabeça e pescoço ocorre principalmente durante os primeiros 2 a 3 anos e o critério de cura é o acompanhamento por 5 anos livre de doença. A maioria das recorrências do câncer de cabeça e pescoço ocorre principalmente durante os primeiros 2 a 3 anos e o critério de cura é o acompanhamento por 5 anos livre de doença.

35 Todo esforço deve ser feito para um diagnóstico precoce Todo esforço deve ser feito para um diagnóstico precoce Estadiamentos I e II oferecem até 95% de cura, contra os 20 a 30% no estágio IV Estadiamentos I e II oferecem até 95% de cura, contra os 20 a 30% no estágio IV

36 FIM


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