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Os fios se tecem no cotidiano uma guia para o cuidado em saúde mental

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Apresentação em tema: "Os fios se tecem no cotidiano uma guia para o cuidado em saúde mental"— Transcrição da apresentação:

1 Os fios se tecem no cotidiano uma guia para o cuidado em saúde mental
8º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e 11º Congresso Mundial de Saúde Pública Painel: Novas estratégias de cuidado em saúde mental Os fios se tecem no cotidiano uma guia para o cuidado em saúde mental Bernadete Maria Dalmolin

2 destes olhos que viram mulheres perfeitas
Estive doente dos olhos da boca dos nervos até destes olhos que viram mulheres perfeitas da boca que recitou poemas em brasa ah... dos nervos manchados de fumo e café não quero escrever Eu quero um punhado de estrelas maduras Eu quero a doçura do verbo viver. Poema de autor desconhecido. Encontrado em hospital psiquiátrico do Estado de Pernambuco. (Camargo, 1991, p.51)

3 SOFRIMENTO PSÍQUICO Compreendido a partir de uma perspectiva complexa Vinculado a situações singulares da existência Não impede a existência de desejos e de continuar acessando a trama do cotidiano Aspectos geralmente encobertos, esquecidos ou desqualificados na inter-relação estabelecida com os profissionais de saúde, quando, na verdade, constituem-se canal, em forma de expressão e de expansão de possibilidades reais de vida.

4 MAPEAMENTO DA TRAJETÓRIA DE BEIJA-FLOR

5 NO DRIBLE ENTRE A LIBERDADE E
A CAPTURA Rua / bairro: Principal território de expressão e expectativa Lugar de construção de auto-imagem e desempenho de papeis sociais Investimento na existência masculino, articulando trabalho e gênero Trabalho como valor social Família – lugar ambíguo

6 MAPEAMENTO DA TRAJETÓRIA DE SABIÁ

7 A CRISE E AS REFERÊNCIAS
DO TERRITÓRIO Desmoronamento do território psicossocial Privação das relações afetivas e sociais Novas conexões: reintegração familiar → sociabilidade por meio das práticas religiosas

8 MAPEAMENTO DA TRAJETÓRIA DE JOÃO-DE-BARRO

9 Estratégias “por dentro” dos serviços de saúde
UMA TRAVESSIA DE LUTA E RESISTÊNCIA ÀS LIMITAÇÕES ORIUNDAS DESSA EXPERIÊNCIA DE VIDA O esfacelamento de sua identidade Busca no contexto problemático as possibilidades de novos sentidos Estratégias “por dentro” dos serviços de saúde e da justiça. Família e rede social sólida

10 MAPEAMENTO DA TRAJETÓRIA DE POMBA-ROLA

11 ENTRE A CASA E SEUS INTERLOCUTORES
IMAGINÁRIOS Os limites de quem perdeu a possibilidade de encadear o seu mundo ao mundo social Diminuição das trocas e aumento da dependência em quase todos os aspectos da vida Rede social – “da rua para casa” Os fracassos dos papeis esperados (feminino)

12 Bairro/espaço público
O COTIDIANO VAI REVELANDO DUAS GRANDES CARTOGRAFIAS ENTRELAÇADAS Cartografia das instituições de saúde Prevalência de uma compreensão da “doença mental” oriunda da psiquiatria - discurso competente. Endereçamento para o sistema psiquiátrico tradicional – o batismo à institucionalização desde a primeira crise. Marcas da instituição total, expressa nas rotinas institucionais centrada na normalização, na disciplina,... “Projetos terapêuticos” determinados pelas equipes. Cartografia do Bairro/espaço público Incorporação de estratégias dotadas de fundamental capital afetivo e simbólico, que alimentam esperanças, fazendo com que o desejo, ou o desamparo, possam encontrar meios de se exprimir. Lugar do exercício e da construção dos vínculos identitários que fazem a sua própria sustentação.

13 FAMÍLIA – SUSTENTAÇÃO – DILEMAS – CONFLITOS
Sobrecarga familiar Falta de suporte terapêutico Limite da capacidade cuidadora Transferência do cuidado Dificuldade em escapar da lógica instituída, naturalizando a institucionalização como o principal caminho para situações psíquicas tão diversas. Presença de PACTOS entre a família e a instituição de saúde

14 Focos mais ativos de subjetivação desses sujeitos
A COMPLEXA TEIA DE RELAÇÕES “TECIDO QUE SE TECE JUNTO” S E R V I Ç O A Ú D F A M Í L I E S P A Ç O P Ú B L I C O Focos mais ativos de subjetivação desses sujeitos que podem oferecer resistência à homogeneização serializante da doença.

15 Busca de autonomia e liberdade para circular e
ENTRECRUZAM-SE TEMAS QUE EXPRESSAM O DESEJO DE VIVER E DE PERTENCER A UM LUGAR SOCIAL Busca de autonomia e liberdade para circular e reconstruir suas referências Luta para evitar perdas (de referências) buscando a preservação e a “reconstrução” da identidade Manutenção e fortalecimento dos vínculos sociais Associação aos códigos do lugar (trabalho, gênero, família, religião)

16 De que “estratégias de cuidado” necessitam esses sujeitos?

17 ESPERANÇA EQUILIBRISTA
É nesse palco de contradições e sobre esse fio chamado “vida” que os nossos personagens vão equilibrando, passo a passo, suas trajetórias, fonte de alimentação para fazer frente aos inúmeros desafios de um mundo ainda pouco protagonizado por eles. É nessa “corda bamba”, nesse desassossego, por vezes tão doloroso, que eles nos mostram o encanto pela vida e pela liberdade, e também, nos fazem vislumbrar a ESPERANÇA EQUILIBRISTA de encontrarmos outros lugares cada vez mais dignos e condizentes com a complexa trama da vida.

18 Obrigada!


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