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Sociedade do Espetáculo Guy Debord (1931-1994)
Disciplina: Filosofia Prof.: Ms. Fábio Mesquita
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Livro Sociedade do Espetáculo
Publicado em Novembro de 1967 Autor: Guy Debord ( ) Escritor francês, integrante da Internacional Situacionista e da Internacional Letrista
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Significado: “Sociedade do Espetáculo”
O conceito descreve uma sociedade de mídia e de consumo, organizada em função da produção e consumo de imagens, mercadorias e eventos culturais (sociedade capitalista) Valorização da imagem Valorização do olhar, atrofiamento dos demais sentidos Fetichismo da mercadoria (o produto vendido é a plena satisfação de prazer) Relação entre as pessoas se dá pelo e no espetáculo Conflito e alteração de valores
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Significado: “Sociedade do Espetáculo”
Indivíduo infeliz, depressivo, angustiado, anônimo, solitário Todos os indivíduos são fundidos em uma massa de consumidores A vida das pessoas passa a ser idealizada e sonhada. Ficção e realidade se misturam. Pessoas desinformadas, alienadas, entorpecidas pelo espetáculo. Desaparecimento do critério de verdade e validade. Se foi noticiado, então, é verdade. Manipulação, controle, massificação são consequências inevitáveis. Querer ter: crescimento econômico Querer ser: crescimento crítico
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A vida pautada pelo “espetáculo”
Debord apresenta a noção do espetáculo de maneira generalizada e abstrata. As experiências humanas e a vida cotidiana são moldadas e mediadas pelos “espetáculos” da cultura midiática que objetivam o consumo. Para Guy Debord, o espetáculo é uma ferramenta de “pacificação” e de despolitização.
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Espetáculo A indústria cultural possibilitou a multiplicação dos espetáculos por meio de novos espaços e mídias (TV, rádi0 e internet). Um dos princípios organizacionais da economia, da sociedade e da vida cotidiana. A cultura da mídia promove espetáculos tecnologicamente sofisticados para atender às expectativas do público e aumentar seu poder e lucro.
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Espetáculo Infoentretenimento: as formas de entretenimento influenciam a notícia e a informação. Tecnoespetáculos: novas tecnologias da informação e comunicação determinam os perfis e as trajetórias das sociedades e culturas contemporâneas nos países capitalistas avançados. Espetáculo também se torna um fato marcante da globalização, que envolve o fluxo de bens, informações, cultura, entretenimento, pessoas e capital. É criada uma nova rede de economia, sociedade e cultura.
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Fatos reais são “espetáculo”
A vida política-social é cada vez mais moldada pelo espetáculo Conflitos sociais e políticos estão presentes nas televisões, que apresentam casos sensacionalistas: assassinatos, atos terroristas, escândalos de corrupção e sexuais. A cultura difundida pela mídia proporciona fantasia e sonho. O pensamento é modelado. As identidades se constroem a partir de um determinado padrão que se manifesta como correto e certo.
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Fatos reais são “espetáculo”
Espetáculos são aqueles fenômenos de cultura de mídia que retratam valores básicos da sociedade contemporânea, determinam o comportamento e dramatizam os conflitos e diferenças sociais. Busca-se a todo custo os espectadores. Para isso, não vemos um jogo de futebol, mas o “espetacular show do futebol”. Fatos políticos, sociais, culturais e econômicos seguem o mesmo caminho.
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Celebridades Produzida e manipulada no mundo do espetáculo, as celebridades são os ícones da cultura da mídia. São os deuses e deusas do mundo contemporâneo. As celebridades são criadas dentro da própria “cena” do espetáculo: jogadores habilidosos, atores e atrizes, modelos etc. O sistema incorpora até a própria vida das celebridades como forma de se promover e se perpetuar. Vemos as vidas dos outros, torcemos, vibramos, assistimos. A vida torna-se um espetáculo.
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Economia do entretenimento
Negócios e diversão se fundem. Por meio do entretenimento espetacular ganha-se dinheiro com a TV, filmes, parques temáticos, teatro, videogames, cassinos etc. A diversão serve de ponte para os negócios. As empresas procuram se vendem de forma divertida em seus anúncios.
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Economia do Espetáculo
Mecanismo de divulgação: as empresas circulam suas imagens e marcas combinando produtos com a divulgação do espetáculo. Produto/mercadoria adotam uma mesma postura diante dos espectadores. As casas de show, teatros e cinemas são, em grande parte, financiados e custeados por empresas que enxergam na diversão uma forma de se vender.
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Celebridades Vidas como entretenimento
Acompanhar a vida das celebridades
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Celebridades Culto à celebridade
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Esporte como espetáculo
Valores difundidos: competição, vitória, sucesso, dinheiro. Grande público e altas verbas publicitárias
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Esporte como espetáculo
Olimpíadas Copa do mundo Fórmula 1 Campeonatos de futebol
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Filmes como espetáculo
Valores: glamour, publicidade, moda, beleza, excessos. Oscar Globo de ouro Espaços retratados nos filmes Dinheiro envolvido na indústria do cinema
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Filmes como espetáculo
Filmes “espetaculares” Efeitos especiais Grandes produções
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TV como espetáculo Espetáculo do consumo
Lógica do entretenimento espetacular
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Música como espetáculo
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Games como espetáculo
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Sexo como espetáculo
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Moda como espetáculo
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Vida privada como espetáculo
Facebook Desejo de estar à vista dos outros
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Vida privada como espetáculo
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Referências Silva, Juremir Machado da. Guy Debord antes e depois do espetáculo, EDIPUCRS, 2007. Kellner, Douglas. A Cultura da Mídia e o Triunfo do Espetáculo. Líbero, Ano VI, V. 6, N. 11.
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