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PROJETO URBANISMO: O INTERIOR VAI À CAPITAL

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Apresentação em tema: "PROJETO URBANISMO: O INTERIOR VAI À CAPITAL"— Transcrição da apresentação:

1 PROJETO URBANISMO: O INTERIOR VAI À CAPITAL
Professora responsável: Débora da Silva Nóbrega Componente curricular: HISTÓRIA

2 E.E.MARIA CECÍLIA FERRAZ DE FREITAS
A escola fica na periferia da zona sul da cidade de Marília, interior de São Paulo. Temos, aproximadamente, 800 alunos na escola, que tem Ensino Fundamental e Médio e funciona somente nos períodos da manhã e da tarde. Não temos internet em nossa Sala de Informática que conta com 10 computadores, 1 gravador de cd e uma câmera digital.

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4 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO
O projeto Urbanismo teve sua origem em um projeto anterior, no ano 2003, em que a idéia de fazer animação quadro a quadro teve sua primeira efetivação. Em função desse trabalho anterior, tivemos a oportunidade de viajar para São Paulo, capital, através de uma premiação da Escola do Futuro, da USP, o que permitiu a idéia para o projeto deste ano de 2004.

5 Sala de Informática

6 EM SÃO PAULO!!! Cinco alunos do Ensino Médio (segundo ano) mais a professora estiveram em São Paulo, durante três dias, para mostrar o trabalho feito na feira de informática da Escola do Futuro da USP e conhecer uma parte de São Paulo. Ficamos hospedados na Rua Augusta, região dos Jardins, a três quadras da Av. Paulista, o que nos possibilitou, nos momentos de descanso, muitas caminhadas pelos arredores do hotel e pelo centro velho da capital.

7 IMPRESSÕES... Os alunos nunca haviam estado em São Paulo, aliás, quase não tinham viajado para lugar algum. A chegada à capital foi vertiginosa. Chegamos à noite, a cidade iluminada, o cheiro do rio Tietê, o trânsito, a profusão de publicidade e mega construções, a quantidade de gente... Essa experiência, segundo os próprios alunos, foi muito impressionante. O que tinham visto na televisão ou no cinema não traduzia aquilo que era estar numa cidade como São Paulo.

8 Utilizar a oportunidade para instigar meus alunos à reflexão quanto ao processo de urbanização, à modernização e à modernidade, e outras questões ligadas ao que vivenciamos no interior e aquilo que estávamos vendo em contato direto com a metrópole foi muito bom e, sem exagero, a mais profícua experiência pedagógica que tive. Andamos muito, exaustivamente, e não havia vontade alguma de que a andança terminasse. A Avenida Paulista foi pisada e repisada, durante o dia, durante à noite. E sempre parávamos em frente às pouquíssimas construções da época do auge dos fazendeiros e industriais paulistas do começo do século XX.

9 IMAGENS DA PRIMEIRA REPÚBLICA
Os ícones da Primeira República, traduzidos por meio das estátuas, dos casarões, dos prédios antigos em contraste com a nova arquitetura da Avenida Paulista, mais a população de São Paulo, tão heterogênea, tão rápida – do nosso ponto de vista? – ficaram grudados em nossas retinas e serviram de ponto inicial para o próximo filme de animação.

10 Ao caminharmos pela Avenida Paulista, além das muitas imagens e sons que chamavam nossa atenção, uma edição de bolso da obra de Stevenson, O Médico e o Monstro, exposta numa banca, chamou a atenção dos alunos. Foi aí que o argumento básico do roteiro da animação surgiu: os opostos, na obra de Stevenson, na figura do Dr. Jeckill e de Mr. Hyde e os contrastes que estávamos presenciando na grande cidade.

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12 ETAPAS DO TRABALHO NA ESCOLA
Apresentação do projeto no planejamento escolar do início do ano. Proposta de criação de uma equipe interdisciplinar a fim de estudarmos o processo de urbanização por meio de várias disciplinas. Distribuição de ‘tarefas’ entre os professores das diversas áreas.

13 PROCESSO DE TRABALHO Estudos relacionados ao tema proposto:
Literatura: leitura de obras que retratam o começo da República no Brasil, mais a obra de Stevenson que retrata o crescimento de Londres. Obras brasileiras: Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto; O Alienista, de Machado de Assis, além da biografia de Oswaldo Cruz.

14 Geografia: estudos do processo de urbanização de São Paulo a partir de mapas do início do século XX até a configuração de São Paulo hoje. Importante deixar claro que os estudos sobre a cidade de São Paulo foram nosso foco por, pelo menos, três razões básicas: 1- O contato dos alunos com a cidade. 2- A vasta quantidade de documentação disponível deste processo. 3- A grande veiculação de informações pela mídia (internet, televisão, jornais, revistas) em função do aniversário de 450 anos da capital.

15 História: Por meio de aulas expositivas, documentários, leituras das revistas e jornais que nos contavam sobre o crescimento de São Paulo, mais a leitura de textos didáticos e paradidáticos sobre a passagem do Império para a República no Brasil, procuramos inserir os 40 alunos participantes do projeto na temática a ser explorada no filme de animação.

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17 Estudamos a história da fotografia e do cinema, abrindo o leque de discussões sobre as linguagens do cinema e da televisão para ampliar nossas reflexões acerca de conceitos como “indústria cultural”, “massificação”, produção e distribuição midiática, acesso à internet e “inclusão digital” e ‘marginalidade’.

18 Matemática: A professora de matemática teve uma participação importante e efetiva na elaboração da maquete que serviu de cenário para a animação. Estudos de geometria plana e espacial,de perspectiva, com ênfase na arquitetura a ser representada pela equipe, foram fundamentais.

19 Inglês: A leitura de trechos da obra de Stevenson, em sua língua de origem, serviu de base para aulas instigantes de inglês, além da utilização de um filme cinematográfico sobre o Médico e o Monstro, não legendado, como recurso didático para a aproximação da turma com a língua inglesa.

20 Química: Nas aulas de química, a professora estudou com os alunos os agentes poluentes da água e do ar, os elementos químicos que ‘mataram’ grandes rios no Brasil e os sistemas de tratamento de água e esgoto nas cidades, além do problema do lixo urbano.

21 O papel assumido pela Coordenadora Pedagógica da Escola, pelo Diretor e demais funcionários, que foi o de apoiar o trabalho e, sistematicamente, estar nos assessorando, foi fundamental para o êxito do projeto. A Diretoria Regional de Ensino de Marília, especialmente do pessoal do Núcleo de Informática, que possibilitou o acesso de nossos alunos à internet e nos deu apoio técnico-pedagógico, também foi fundamental.

22 ROTEIRO PRONTO O roteiro de nosso filme foi sendo composto conforme as leituras e demais estudos que iam acontecendo. Devido às muitas informações sobre a capital, desde as enchentes até o extermínio de mendigos, tudo foi compondo aquilo que os alunos achavam importante retratar.

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24 Título: Um delírio à margem da cidade
Intenção: o filme deveria ter um tom entre tétrico, humorístico, estilo “terror mal feito”. Argumento: o ponto de vista da história é o do personagem central, um mendigo, que já tinha sido um bom cidadão brasileiro, mas que, por uma fatalidade qualquer havia ido, sem família, sem nada, morar nas ruas da cidade. Questões discutidas pela equipe: 1) a fragilidade da cidadania no Brasil (assistiram às reportagens dos moradores de rua de São Paulo, que tinham R.G. e Título de Eleitor).

25 O delírio era importante na história, mesmo porque a leitura de O Alienista despertou muito interesse na equipe. Então, a história narra o delírio de um andarilho. O ponto de vista adotado para a narrativa é uma mistura daquilo que a equipe nomeou de ponto de vista marginal: quanto à nossa marginalidade em relação à metrópole, à marginalidade na metrópole e o crescimento das periferias (geralmente para população de baixa renda) e das favelas, nas cidades durante o processo de urbanização.

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27 TRABALHO MAIS TÉCNICO O trabalho mais técnico em relação à animação quadro a quadro exige um tempo longo, reflexão e concentração. A equipe tirou, em média, 6 fotos por segundo, o que deixa nossa animação bem distante do que seria o padrão mínimo, de 12 quadros por segundos. Ainda assim, aproximadamente, 800 fotos foram feitas para este trabalho.

28 Os materiais foram aqueles de fácil aquisição pela equipe, como base de madeira para o cenário, massa de biscuit para os bonecos, terra, pedra, papel celofane, palitos de sorvete, muito isopor, massa de modelar, arame, espuma, anilina, parafina, papelão, tinta, canetinha, etc. Fizemos muitas reuniões para discutirmos o andamento do trabalho e decidirmos sobre os próximos passos.

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30 TRILHA SONORA A composição e a gravação das músicas foram feitas pelos alunos, que acompanharam todo o processo de trabalho a fim de entenderem o roteiro e a montagem final para, então, gravarem de acordo com o tempo de cada cena.

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33 A montagem da animação em computador exige muito estudo dos programas a serem utilizados. Podemos dizer que durante o ano de 2003 e durante todo o projeto de 2004, a equipe fez um estudo sistemático desses recursos da informática.

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