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Mulheres nos empreendimentos de economia solidária: avanços, desafios e a tentativa de escolarização na busca por qualificação para o trabalho Carolina.

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1 Mulheres nos empreendimentos de economia solidária: avanços, desafios e a tentativa de escolarização na busca por qualificação para o trabalho Carolina Orquiza Cherfem Doutoranda em Ciências Sociais na Educação DECISE/UNICAMP GEPEDISC

2 Práticas e estudos que orientam a fala
Mulheres marceneiras em Assentamento Rural -Itapeva/SP Coopernatuz – Cooperativa de Reciclagem. Osasco/SP Coop. Bom Sucesso – Reciclagem – Campinas/SP Coletivo de Mulheres do Assentamento Rural Elisabeth Teixeira – Limeira/SP

3 ECONOMIA SOLIDÁRIA Em síntese, corresponde à organização de trabalhadores/as em busca de geração de renda. Contudo, apresenta a solidariedade e não a competitividade no processo produtivo e, dessa forma, tem a autogestão e a democracia como eixos orientadores do trabalho. Reflete sobre novas possibilidades para o consumo, créditos e reprodução ampliada da vida (CORAGGIO, 2000; SINGER, 2000, 2003). Aproximadamente 1 milhão e 600 mil pessoas são associadas em diferentes Empreendimentos Solidários

4 ECONOMIA SOLIDÁRIA - História
Luta e resistência de trabalhadores/as ao longo da história – séc. XIX – Proletariado moderno. Pós-segunda Guerra – sociedade que se acostumou no assalariamento – conseqüências da era fordista. Anos 1990: reestruturação produtiva, tecnologias – novos paradigmas de organização da produção (diminuição do trabalho estável, flexibilidade, terceirização...). Neste cenário a Econ. Sol. ganha forças e surge no Fórum Social Mundial de 2000.

5 Compreendê-la como um Movimento Social ainda jovem e tímido
ECONOMIA SOLIDÁRIA Emancipatória novas relações sociais Reprodutora de desigualdades e de trabalho precário Compreendê-la como um Movimento Social ainda jovem e tímido Idealizada: novo modo de produção Realidade: entre a utopia e o pragmatismo

6 Significado desta economia para alguns grupos: mulheres de baixa renda com pouca ou nenhuma escolaridade Qual é o lugar dessas mulheres? - Ocupam os trabalhos que seguem as tendências da flexibilidade: à distância, domiciliar, meio período, terceirizados, etc. - Cenário que potencializa a divisão sexual do trabalho - Relações sociais de sexo

7 Dificuldades Mulheres predominam nos empreendimentos com menos de 10 sócios e homens com mais de 20 sócios; Mulheres na fabricação de produtos têxteis, costura, produção de alimentos e bebidas; Mulheres aceitam situações que os homens não aceitam (iniciar sem receber, retirada de R$50,00, etc.); Identificação com o trabalho X bico em situações de desemprego; Divisão sexual do trabalho no interior das cooperativas.

8 Avanços Algumas mulheres desenvolvendo atividades compreendidas como masculinas: produção de móveis; Geração de renda sem estar submetida a patrão ou trabalho doméstico – controle da renda; Igualdade salarial entre os sexos; Trabalho autogestionário: divisão de tarefas e visão crítica em torno no trabalho produtivo X reprodutivo; Ocupação de espaços de lideranças: mulheres presidentas das cooperativas; Possibilidade de diálogo em torno das desigualdades que orientam novas ações.

9 De um lado, reprodução de desigualdades existentes no trabalho de mulheres na organização capitalista. De outro, mulheres estão construindo novas relações sociais que perpassam os empreendimentos. Novos processos educativos: a) economia solidária enquanto ato pedagógico – construção de outras racionalidades; b) necessidade de maior qualificação e aumento da escolaridade para a autogestão.

10 Educação na práxis Formação política e crítica
Formação Técnica por meio de conhecimentos escolarizados “como as pessoas vão ser diretoras se não sabem ler e escrever? se não sabem montar uma planilha? como vão entender as informações que eu digo?”. Realidade: a classe trabalhadora não usufruiu do direito à educação básica pública e gratuita. Educação cujo objetivo é ajustá-la às “necessidades do mercado”.

11 Iniciativas atuais que vinculam à EJA e Economia Solidária
Escolarização e qualificação nas próprias cooperativas – educação popular. 2) Inserir as discussões de econ. sol. nas salas de EJA – Como metodologia e não como tema.

12 Apontamentos das experiências pesquisadas
Distância entre o local de trabalho e as escolas, ou às suas casas; Necessidade de aula todos os dias: estudante/adulto/trabalhador; Aproximação entre as necessidades do trabalho com o conteúdo escolar; A escola precisa aproveitar o conhecimento que as pessoas adquirem nos empreendimentos; Incorporação da perspectiva feminista na escolarização e empreendimentos; Para outra educação outra escola?

13 Algumas considerações para finalizar
Os empreendimentos estão construindo novas relações sociais que devem ser olhadas e analisadas com cuidado. Indicam questões importantes para pensar a educação (EJA) e as relações sociais de sexo. A orientação para a autogestão se apresenta como potencial para novas conquistas das mulheres. A Economia Solidária indica uma metodologia de trabalho pautada em novas racionalidades com todas as dificuldades de resistir estando neste sistema e se relacionando com o circuito produtivo dominante.

14 Não pode ser considerada um setor econômico, mas é composto por experiências inspiradoras para tal.
Não existem “escolas de empreendimentos solidários e com igualdade de gênero” para formar pessoas numa outra lógica. Necessidade de pensar políticas públicas intersetoriais para a EJA e Economia Solidária com olhar para as questões de gênero.

15 Rosa Luxemburgo OBRIGADA!
Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem [...] Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres... Rosa Luxemburgo OBRIGADA!


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