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Principais causas infecciosas de obstrução das vias aéreas superioes e Desobstrução de vias aéreas por corpo estranho Suzanne Carri Farias Residente Pediatria.

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1 Principais causas infecciosas de obstrução das vias aéreas superioes e Desobstrução de vias aéreas por corpo estranho Suzanne Carri Farias Residente Pediatria HRAS/SES/DF Orientador: Dr. Eduardo Hecht Brasília, 23 de março de 2010

2 INTRODUÇÃO Anatomia: - Via aérea supraglótica
Via aérea glótica e subglótica Via aérea intratorácica

3 INTRODUÇÃO Via aérea Supraglótica:
Fácil distensão e sofre colapso facilmente Infecções localizadas nesse segmento podem se disseminar e formar abscessos rapidamente Estridor a partir de obstrução supraglótica é geralmente presente durante a inspiração Doenças que causam obstrução supraglotica podem ser letais

4 INTRODUÇÃO 2) Vias aéreas glótica e subglótica:
Não sofre tanto colapso: cartilagem cricóide e anéis cartilaginosos da traquéia Principal obstrução dessa região: síndrome do Crupe Algumas doenças congênitas: laringo e traqueomalácia, paralisia das cordas vocais Inflamação ou obstrução da glote- rouquidão. Estridor ocorre durante ins/expiração

5 INTRODUÇÃO 3) Via aérea intratorácica:
Estridor nessa região é mais audível na expiração Principais causas de obstrução nessa região: doenças congênitas e aspiração de corpo estranho

6 Principais causas de obstrução de vias aéreas superiores
CRUPE VIRAL: Síndrome do Crupe: definição Classificada de acordo com o grau de extensão do acometimento das vias aéreas: laringite/ laringotraqueíte/ laringotraqueobronquite

7 CRUPE VIRAL Epidemiologia:
laringotraqueobronquite: causa mais comum de obstrução de vias aéreas superiores em crianças. Corresponde a 1,5- 6% das doenças do Trato Respiratório na infância

8 CRUPE VIRAL Epidemiologia:
Etiologia viral mais comum: Parainfluenza (1,2,3); Influenza A,B; Vírus Sincicial Respiratório. Mycoplasma pneumoniae (>5anos) Faixa etária: 1-6anos (incidência 18m), sexo masculino Manifesta-se durante todo o ano

9 CRUPE VIRAL 2) Manifestações clínicas:
Rinorréia clara, faringite, tosse leve, febre. Após horas, sintomas de obstrução de vias aéreas superiores, pode progredir para insuficiência respiratória Geralmente resolvem 3-7 dias

10 CRUPE VIRAL 2) Manifestações clínicas:
A maioria das crianças: sintomas leves - Risco de falência respiratória: crianças < 6meses; pacientes com estridor em repouso ou alteração do nível de consciência e detecção de hipercapnia

11 CRUPE VIRAL 3) Diagnóstico: É clínico
Achados clássicos no Rx região cervical com estreitamento da traquéia subglótica: pouco valor Isolamento viral por métodos imunológicos: útil quando a etiologia é duvidosa ou em protocolo de estudos

12 CRUPE VIRAL 4) Tratamento: - Umidificação ambiental - Hidratação

13 CRUPE VIRAL 4) Tratamento: Nebulização com adrenalina:
- Adrenalina racêmica: isômeros d e l da adrenalina. O isomero l causa constrição de arteríolas pré-capilares pela estimulação de alfa receptores e diminui a pressão hidrostática capilar com reabsorção do líquido intersticial e melhora do edema em mucosa laríngea

14 CRUPE VIRAL 4) Tratamento: Nebulização com adrenalina:
Dose: 3-5ml adrenalina 1:1000 Indicações: crupe moderado-grave; criança com procedimento ou manipulação prévia das VAS

15 CRUPE VIRAL 4) Tratamento: Corticóide:
Vantagens: reduz gravidade/ necessidade de hospitalização/ tempo de internação/ necessidade de UTI Dexametasona: potente glicocorticóide e longo período de ação (48h). IM. Dose: 0,15- 0,6mg/kg/dose Budesonida inalatório

16 CRUPE VIRAL 5) Indicação de internação: Toxemia
Desidratação ou incapacidade de ingerir líquidos Estridor significante ou retrações em repouso Ausência de resposta à administração de epinefrina ou piora clínica após administração da mesma Pais não confiáveis

17 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Supraglotite: Antigamente definida como epiglotite Principal agente etiológico: H. influenzae tipo b Quadro clínico: estridor, desconforto respiratório progressivo, aparência toxemiada, alteração da perfusão, risco de obstrução total de vias aéreas com risco de óbito em 7%, se não houver via aérea assegurada

18 SUPRAGLOTITE Diagnóstico: Visualização direta da epiglote
Diagnóstico etiológico: cultura direta do tecido supraglótico ou hemocultura- positividade 70% Rx incidência lateral pescoço: dilatação da hipofaringe, aumento da epiglote, espessamento ariepiglótico com estreitamento da valécula

19 SUPRAGLOTITE Tratamento:
Assistida por médicos treinados em intubação infantil Deve-se reduzir tempo de espera para obtenção de via aérea artificial Escolher cânula < 0,5 a 1mm para a idade ATB EV: Cefalosporina 2ª e 3ª para cobrir Hib. Se isolado S. pyogenes: penicilina

20 TRAQUEÍTE BACTERIANA Definição
Acomete crianças até 6 anos, sexo masculino. Principais agentes: S. aureus. Outros: Streptococos, Moraxella catarrhalis e Haemophilus. Pode ter co-infecção viral: Influenza A,B, Parainfluenza, enterovírus, VRS, sarampo

21 TRAQUEÍTE BACTERIANA Quadro clínico: manifestações clínicas do crupe viral e epiglotite Taxa de mortalidade: 18-40% Diagnóstico: Visualização da traquéia Laringoscopia (presença de exsudato purulento, fétido) Cultura Hemocultura geralmente negativa

22 TRAQUEÍTE BACTERIANA Tratamento: UTI
Taxa de internação UTI: 94%, intubação: 83%, risco de complicações graves: 28% ATB EV: Oxacilina+cloranfenicol ou cefuroxime ou ceftriaxona

23 ABSCESSO RETROFARÍNGEO
Supuração e necrose dos linfonodos do espaço retrofaríngeo virtual Acomete crianças < 6meses (50%: 6-12meses de vida) Principais agentes: S. pyogenes, S. viridans, S. aureus e epidermidis, anaeróbios, haemophilus, Klebsiella

24 ABSCESSO RETROFARÍNGEO
Quadro clínico: semelhante a epiglotite, porém tem evolução insidiosa não tem sinais de desconforto respiratório inicialmente orofaringe: abaulamento da parede posterior da faringe

25 ABSCESSO RETROFARÍNGEO
Diagnóstico: Rx cervical lateral TC cervical US com doppler

26 ABSCESSO RETROFARÍNGEO
Tratamento: Assegurar a patência via aérea Internar, jejum, antibioticoterapia. Avaliar necessidade de cirurgia

27 Desobstrução de Vias Aéreas por corpo estranho
Reconhecer é fundamental Corpo estranho podem causar obstrução leve ou grave das vias aéreas Obstrução leve: boa troca gasosa, responsividade e possibilidade de tosse, pode ter chiado no peito Obstrução grave: troca gasosa insuficiente ou ausente, tosse fraca e ineficiente ou ausência total da tosse, ruído agudo e alto à inalação ou ausência total de ruídos, aumento dificuldade respiração, incapacidade fala.

28 Desobstrução de vias aéreas em crianças > 1 ano e responsivas:
Manobra de Heimlich

29 Desobstrução de vias aéreas em lactentes responsivos
Reconhecer os sinais de obstrução leve/grave Combinação de golpes nas costas e compressões torácicas

30 Desobstrução de vias aéreas em lactentes e em crianças maiores que 1 ano não responsivas

31 Obrigada! OBRIGADA!


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