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TROMBOELASTOGRAFIA – Aspectos Práticos
Reunião do CTI-Pediatrico TROMBOELASTOGRAFIA – Aspectos Práticos DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA Departamento de Patologia Clínica-HIAE Centro de Hematologia de São Paulo Programa de Hematologia e TMO - HIAE 1
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Conflito de Interesses
“NADA A DECLARAR”
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SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA
Hemodinâmico Vascular Plaquetário Coagulação Fibrinolítico Inibidores
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SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA
Hemorragia Hemodinâmico Fibrinólise Fator Vascular Equilíbrio (Hemostasia) Plaquetário Coagulação Inibidores Anticoagulantes Trombose
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Plaqueta Célula discóide anuclear (3-5 microns)
Fragmentos do citoplasma de megacariócitos da medula óssea. Maturação 4-5 dias, meia vida 9-10 dias Membrana bilaminar que contem várias invaginações com um sistema canalicular aberto: Ligado intracelularmente a um sistema tubular denso, formando uma rede de interconexão através da célula (complexo membrânico) Facilita a secreção dos grânulos
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membrana microtubulos Sistema tubular denso Sistema canalicular conectado a superfície Mitocondria Grânulos de glicogênio Grânulos Densos Grânulos α
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↓ Ca++ ↑ Via das Prostaglandinas (Clopidogrel) - ADP Fosfolipase A2
Ciclooxigenase (AAS) Prostaglandinas Tromboxane Sintetase (Clopidogrel) - ADP Prostaciclina Sintetase ↓ Ca++ ↑ Drogas Antiagregantes interferem nesses mecanismos Prostaciclina (PGI2): poderoso antiagregante plaquetário e vasodilatador Tromboxane A2: poderoso agregante plaquetário e vasoconstrictor
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End'othelium TF F XI F XII F XIIa F Vlla F Vll PK HMWK F IX F Xla Ca++ PL Extrinsic X-ase Complex Intrinsic X-ase Complex F lXa Ca++ PL F Vlll F VlIla Figure 1 Clotting cascade. Three macromolecular complexes (demarcated by dashed lines) are identified in the clotting cascade. They consist of a proteolytic enzyme, [white circle]; a cofactor, [white square]; calcium ions; phospholipids (PL); and a substrate SYMBOL. TF, tissue factor; PK, prekallikrein; HMWK, high-molecular-weight kininogens. From: Amitrano: Semin Liver Dis, Volume 22(1).February F Xa F X F V F Va Prothrombin Prothrombinase Complex Ca++ PL Thrombin F Xlll Fibrinogen F Xllla Crosslinked Fibrin polymer Fibrin
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F Vllla F Va Prothrombin Protein S Protein C Thrombin Antithrombin III Thrombomodulin Heparan Sulfate Fibrin FPA monomer FPB Fibrinogen Fibrin polymer Crosslinked Fibrin Figure 2 Clotting pathway inhibitors and fibrinolytic system. SYMBOL, inhibitors; [white hexagon], activators. FPA, fibrinopeptide A; FPB, fibrinopeptide B; tPA, tissue plasminogen activator; PAI-1, plasminogen activator inhibitor 1; PAI-2, plasminogen activator inhibitor 2; TAFI, thrombin activatable fibrinolysis inhibitor. From: Amitrano: Semin Liver Dis, Volume 22(1).February Fragment Fragment X.Y.D.E X.Y.E Plasmin D-Dimer Urokinase Alpha-2-antiplasmin PAI-1 t-PA PAI-2 TAFI Plasminogen
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Fase de formação da fibrina
Sistema de coagulação Fase de iniciação Fase de propagação Fase de formação da fibrina 13
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TF TF V Va Fase de Iniciação VIII/ FvW X II VIIIa Va Xa IIa Vlla
Célula que expressa FT Vlla plaqueta TF II IX X Xa VIIIa IIa XI Va Plaqueta ativada Xla IXa Fase de propagação
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COAGULOGRAMA COMPLETO - HIAE
TS TP ( AP - INR ) TTPA ( TC ) TT Fibrinogênio Contagem de Plaquetas
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EXAME ALTERADO T.T.P.A. (alterado)
T.T.P.A. (normal) Erro de Laboratório (amostra inadequada) Prolongado (mistura com PN) CORRIGE NÃO CORRIGE Deficiência Anticoagulante circulante > a incubação 2’, 5’, 10’ CORRIGE PROLONGADO Anticoagulante Fase VIII lúpico não lupico Contato (verificar IX trombose) hemorragia XI antifosfolipideos XII
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Erro Laboratorial (amostra inadequada) Mistura
EXAME ALTERADO T. P. PROLONGADO T. P. Normal Prolongado Erro Laboratorial (amostra inadequada) Mistura CORRIGE NÃO CORRIGE Deficiência Anticoagulante F. VII Anti Vit. K inibidor
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I Anticoagulante Circulante
T.P. e T.T.P.A. ALTERADOS REPETIDOS NORMAL PROLONGADO Mistura CORRIGE NÃO CORRIGE I Anticoagulante Circulante Baixo Normal Lúpico Não Lúpico X, V, II CID Fibrinólise Hipo Disfibrinogenemia
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Alterações da Coagulação
1. TTPA Prolongado deficiência de XII, XI, IX, VIII TP Normal 2. deficiência de VII 3. deficiência de X, V, II, I 4. paciente normal e deficiência XIII
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SANGRAMENTO NO PACIENTE CIRÚRGICO GRAVE
Lesão do vaso e não ligado convenientemente pelo cirurgião Alterações da hemostasia pré-existente à cirurgia Coagulação Intravascular Disseminada- CIVD Fibrinólise primária
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SANGRAMENTO NO PACIENTE GRAVE
CIVD Choque Transfusão de sangue incompatível Ressecções pulmonares extensas Remoção de tumores Cirurgias Ortopédicas / Politraumatizados Hipotensão Má perfusão tissular Sangramento difuso no campo operatório Manifestações hemorrágicas em outros locais TP , TTPA e TT alterados ( ↑ PDF e D-Dímero) Fibrinogênio e contagem de plaquetas diminuídos
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SANGRAMENTO NO PACIENTE GRAVE
Fibrinólise primária Condição rara por ativação direta do sistema fibrinolítico Cirurgias de próstata (vias urinárias) e Cirurgia Cardíaca com CEC (Liberação do ativador de plasminogênio uroquinase) Quadro clínico semelhante a CIVD, com hipotenção menos intensa TP, TTPA e TT alterados Fibrinogênio diminuído e contagem de plaquetas normais Quando fibrinólise localizada os exames estão normais
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SANGRAMENTO NO PACIENTE GRAVE
Vaso aberto ( ou fibrinólise localizada) Hipotensão Sangramento pelo dreno (se houver) Não sangra na pele ( sup. de corte) Não sangra em outras lesões Ex: traqueostomias, punção venosa para venóclise, injeções intramusculares Hematúria não existe Hematomas não existem Provas laboratoriais normais Alteração do sistema de Hemostasia Hipotensão Sangramento pelo dreno (se houver) Sangra na pele ( sup. de corte) Sangra em todas as lesões Ex: traqueostomias, punção venosa para venóclise, injeções intramusculares Pode ocorrer hematúria Podem ocorrer Hematomas Provas laboratoriais alteradas
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SANGRAMENTO PÓS – OPERATÓRIO ( paciente na UTI )
Uso de medicamentos a base de AAS ou AIÑH, após a realização dos exames pré-operatórios. (Verificar Agregação plaquetária ) ( podem ocorrer hemorragias durante o ato cirúrgico) Doenças hereditárias na sua forma leve, hemofilias e doença de Von Willebrand A CIVD e fibrinólise são mecanismos raros de ocorrer em pós-operatório não complicado, sendo a principal causa de hemorragia o “vaso aberto”
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Tromboelastografia Representação gráfica da formação e lise do cóagulo
Método laboratorial descrito por H. Hartert, em Veinticinco → Transplante Hepático Registro das alterações viscoelásticas que ocorrem durante a coagulação do sangue Avaliação global da coagulação, documentando a interação das proteínas plasmáticas com as plaquetas
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Método de detecção TEG: Professor Hartert (1948)
pino cuveta movimento Registro contínuo coágulo 4,75°
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TEG® X ROTEM® Pêndulo Rolamento de esferas Requer um nivelamento
preciso Sensível ao shock Rolamento de esferas Não é importante um nivelamento preciso Não é sensível ao shock
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Princípio de detecção
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EVOLUÇÃO
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ROTEG Equipamento Pipeta eletrônica Software
Compacto e de fácil transporte Resistente ao choque 4 canais de leitura Pipeta eletrônica Simples operação Elimina erros de operação Padronização da mistura Software Requer pouco treinamento Autoexplicativo Armazena resultados
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Avaliação dos parâmetros:
CT (Tempo de coagulação) – Determina o nível de anticoagulação ou deficiência de fatores de coagulação. CFT (Tempo de formação do coágulo) – Determina a qualidade do coágulo e a sua consistência. Ângulo Alpha – Determina se o paciente apresenta Hipocoagubilidade (Risco de sangramento) ou Hipercoagubilidade (Trombose). MCF (Firmeza máxima do coágulo) – Determina a interação e participação da fibrina e das plaquetas. Esclarece o motivo do sangramento e direciona a terapia para reposição de fibrinogênio ou plaquetas. ML ( Lise máxima) – Determina o percentual de líse do coágulo e consequentemente a identificação de Hiperfibrinólise.
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Resultados
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Resultados
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Parâmetros do ROTEM®/TEG®
Equipamento TEG® ROTEM® Período de mensuração -- RT Tempo de coagulação R CT Período de 2mm a 20 mm de amplitude K CFT Ângulo alfa (constante alfa) α (inclinação entre r e k) Α (ângulo da tangente quando amplitude é de 2mm) Ângulo máximo - CFR Força máxima MA MCF Tempo para a força máxima TMA MCF-t Amplitude máxima (em momento determinado) A (A30, A60) (A5, A10,...) Elasticidade do coágulo G MCE Lise máxima ML Lise em momento determinado CL30, CL60 LI30, LI45, LI60 Tempo para lise TTL (redução de 2 mm da MA CLT (redução de 10% da MCF) Taxa de lise máxima CLR (tangente máxima pós-MCF)
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Parâmetros tromboelastográficos
R (CT) Início da formação da fibrina Dinâmica da formação do coágulo K (CFT) Ângulo alfa (Constante alfa) Cinética da formação e reações cruzadas da fibrina Amplitude Máxima (Amplitude 10) Amplitude obtida 10,15, 20, 25 e 30 min. após a formação do coágulo - CT MA (MCF) Força do coágulo (número / função das plaquetas e interação com a fibrina
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Discriminação entre sangramento cirúrgico e desordem hemostática
Paciente com sangramento ROTEM® anormal ROTEM® normal Problema cirúrgico ? Reavaliação Cirúrgica Problema hemostático ? Terapia hemostática Que tipo? Desmopressina? Antifibrinolíticos? PFC? Plaquetas? Crioprecipitado? Concentração protrombina? AT III? Ativação dos fatores coagulação? Outros?
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Correlação Clínica Monitoração durante cirurgia cardíaca com ROTEG. Calatzis et al., Management of Bleeding in Cardiovascular Surgery 2000, Precisão do valor preditivo de hemorragia pós-operatória Previsão ROTEG (38 pat) ACT PT/APTT Fib/contagem plaquetas Correto (%) 80 40 30 Falso pos. (%) 20 50 70 Falso neg. (%) 10
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Estabilidade dos reagentes após abertura
ap-TEM – 14 dias hep-TEM – 30 dias fib-TEM – 14 dias in-TEM – 8 dias ex-TEM – 8 dias star-TEM – 8 dias Amostra: 300 microlitros de sangue total por teste
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INTEM (ativador de contato)
Deficiência dos fatores de coagulação congênita ou adquirida Deficiência de fibrinogênio ou desordens na polimerização da fibrina Desordens na função plaquetária ou trombocitopenia Hemofilia e inibidores Avaliação do uso de inibidores de trombina EX: Heparina Detecção de Hiperfibrinólise Coagulopatia dilucional EXTEM (fator tissular) Influência dos antagonistas da Vitamina K Terapia com anticoagulante oral /Obs: Baixa sensibilidade em comparação com o teste de Quick Inibidores da Trombina
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FIBTEM (Fator tissular + Antagonista GPIIb/IIIa)
Avaliação da qualidade da polimerização da fibrina e concentração do fibrinogênio Possui uma substância (Citocalasina D) que destroi o citoesqueleto plaquetário. Permitindo a visualização somente do fibrinogênio. O Parâmetro principal de avaliação é o MCF APTEM (Fator tissular + Aprotinina) Aprotinina é um antagonista da plasmina monstrando a correção da fibrinólise “in vitro” A normalização dos parâmetros CT, CFT, MCF e ML em comparação com o EXTEM indica a presença de Hiperfibrinólise.
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Estreitamento do MCF no teste de EXTEM demonstra a presença de Hiperfibrinólise
A correção do MCF no teste de APTEM “in vitro” confirma o laudo de Hiperfibrinólise Após a administração de aprotina no paciente, deve ser repetido o teste de EXTEM para confirmação da solução do problema.
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HEPTEM (Ativador de contato + Heparinase)
Contêm heparinase para inativação da heparina “in vitro”. Avaliação do nível de heparinização ou qualquer outra alteração da coagulação do paciente durante CEC Avaliação da relação Protamina/Heparina
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Tromboelastograma
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Conclusões A Tromboelastografia é uma ferramenta importante para o diagnóstico diferencial e o monitoramento de coagulopatias agudas Benefícios potenciais: Evidência baseada na decisão terapêutica Terapia direcionada Racionalização no uso de hemoderivados e agentes hemostáticos
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OBRIGADO DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA 56
Departamento de Patologia Clínica-HIAE Centro de Hematologia de São Paulo-CHSP Programa de Hematologia e TMO - HIAE 56
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Agregação Plaquetária com Sangue Total :
Plaquetas inferior à /mm3 : 1000microlitros = 1 ml de sangue total para cada agonista Plaquetas superior à /mm3 : 500 microlitros = 0,5 ml para cada agonista Total de agonistas : ADP 10 , ADP 5, col 5 , col 2 , AA, Risto. obs : no PRP = 400 microlitros de plasma ( 150 à /mm3 ) , sendo o ideal coletar 2 tubos com 5 ml cada para obter o PRP suficiente para 7 agonistas. Trombo : 300 microlitros de sangue total por teste PFA : col /ADP = col/Epinef = 800 microlitros de sangue total por teste.
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