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Hepatites
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Hepatites Virais VÍRUS A: 27nm; RNA; enterovírus
VÍRUS B: 42nm; DNA; hepadnavírus VÍRUS C: 60nm; RNA; “flavivírus” VÍRUS D: 30nm; RNA; RNAvírus VÍRUS E: 34nm; RNA; calicivírus
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Transmissão VÍRUS A: fecal-oral VÍRUS B: parenteral, sexual, vertical
VÍRUS C: parenteral, sexual, vertical VÍRUS D: parenteral, sexual, vertical VÍRUS E: fecal-oral
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Aminotransferases – Hepatites Agudas
AST/ALT SINAIS / SINTOMAS TEMPO
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Aminotransferases – Hepatites Crônicas
AST/ALT TEMPO
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Auto-limitada ou fulminante
Hepatite A Auto-limitada ou fulminante Infecção Aguda (e só!) Os sintomas variam: assintomáticos, pródromo viral, sintomas gastrointestinais inespecíficos, síndrome colestática... Quanto mais velho, mais sintomas e maior o risco de insuficiência hepática aguda
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VÍRUS NAS FEZES SINAIS / SINTOMAS IgG AST/ALT IgM TEMPO
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Hepatite A Incubação média: 1 mês Prevenção: higiene + vacina
Tratamento: suporte Vacina: orienta-se vacinar todos os que nunca comeram cocô na vida, além de: crianças em creches idosos em asilos Imunossuprimidos Cirróticos Hepatopatas crônicos Portadores de HCV/HBV Outros, ACM Diagnóstico AST/ALT aumentadas IgM anti-HAV + IgG anti-HAV: marcador de infecção prévia
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Hepatite B Maior causa de HepatoCA no mundo
Incubação média: 2 a 3 meses Em regiões de alta prevalência do vírus, a principal forma de transmissão é domiciliar e vertical, sendo o pico na infância. Em regiões de média e alta endemicidade, a principal forma de transmissão é parenteral/sexual, sendo o pico em adolescentes e adultos Quanto mais jovem, maior o risco de cronificar RN: 90-95% Cça: 20-50% Adulto: 5%
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Hepatite B em Adultos 5-10% Infecção aguda 90% Fulminante cura
Infecção crônica Hepatite crônica: Fase replicativa Soroconversão espontânea: HBeAg para anti-HBeAg (5-15%/ ano) 2 - 5,5% /ano Cirrose 2-3% /ano Alterações hepáticas mínimas Carcinoma hepatocelular 0,2% /ano (sem passar por cirrose) 0,2% /ano
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Hepatite B - Marcadores
HBsAg infecção atual Anti-HBsAg Imunidade (cura/vacina) HBeAg replicação Anti-HBeAg supressão de replicação Anti-HBc IgM infecção aguda Anti-HBc IgG contato (atual/prévio) (HBcAg só se observa em biópsia hepática)
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Hepatite B - Infecção AGUDA + cura
HBV DNA Anti-HBcAg IgG Viremia Sinais/sintomas Anti HBsAg Anti-HBcAg IgM Anti-HBeAg HBsAg HBeAg SEMANAS
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Hepatite B – Portador crônico não-replicante
HBV DNA Viremia Sinais/sintomas HBsAg Anti-HBeAg Anti-HBcIgG HBeAg SEMANAS ANOS
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Hepatite B – Portador crônico Replicante
HBVDNA Viremia Sinais/sintomas HBsAg HBeAg Anti-HBcIgG SEMANAS ANOS
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Hepatite B - Diagnóstico
** Marcadores sorológicos * Enzimas hepáticas (ALT, AST) Provas de função hepática ** HBV DNA Biopsia hepática: atividade necro-inflamatória, grau de fibrose (estadiamento); marcadores de replicação viral (HBcAg), doenças associadas. HBsAg persistentemente + por 6 meses = hep.B crônica !!!
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Hepatite B - Diagnóstico
Reação Imunológica Portador Inativo Hepatite B resolvida Mutação Anticore (anti-core positivos) Tolerância HBsAg + > de 6 m HBeAg +/anti-HBeAg – ; ou HBeAg -/anti-HBeAg +; DNA VHB alto; ALT elevada; biópsia hepática : inflamação moderada/grave HBeAg -/anti-HBEAg +; DNA VHB baixo ALT/AST normais; biópsia: inflamação mínima/leve HBsAg -; anti-HBsAg +; anti-HBcAg + (IgG); DNA VHB negativo -ALT/AST normais HBsAg +; anti-HBsAg -; anti-HBcAg + (IgG); DNA VHB + HBsAg +; DNA VHB bem elevada; HBeAg +; Bx: inflamação mínima/leve (+frequente perinatal)
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Biópsia Avalia grau de fibrose, atividade necroinflamatória, Doenças associadas e Pesquisa de Antígenos (HBcAG)
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Hepatite B - Tratamento
Deve-se tratar todos os que apresentem o quadro de ‘Reação Imunológica’ e os que apresentarem mutações no Pré Core (mutações no HBeAg) HBVDNA > (exceto os tolerantes) Aminotransferases altas Presença de atividade inflamatória hepática
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Hepatite B - Tratamento
Interferon e análogos nucleotídicos/nucleosídicos Interferon tem tempo de uso limitado, não induz resistência, apresenta resposta duradoura e apresenta maior taxa de conversão de HBeAg para anti-HBeAg Análogos induzem resistência. Os melhores são Entecavir e Tenofovir. Podem ser combinados e não há tempo definido de tratamento. Interferon Alfa: vírus não mutante 6 meses Vírus mutante 12 meses Interferon peguilado: 12 meses
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Hepatite B - Tratamento
HBsAg positivo mais de 6 meses HBeAg positivo HBeAg negativo HBV DNA < UI/mL ALT normal HBV DNA ≥ UI/mL ALT normal HBV DNA ≥ UI/mL ALT elevada HBV DNA < 2.000UI/mL ALT normal HBV DNA ≥ 2.000UI/mL ALT elevada Não tratar Monitorar a cada 6 meses Imuno- Tolerância Imuno- Eliminação Portador Inativo Mutante pré-core Tratar Biópsia opcional Não tratar Monitorar a cada 6 meses Tratar Observar
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Hepatite B – Critérios de Melhora
Queda da Viremia Conversão HBeAg para anti-e conversão HBsAg para anti-s Normalização de aminotransferases (ALT) Biopsia: melhora da necroinflamação
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Hepatite B - Profilaxia
Ideal: vacina universal Grupos de risco: mães HBsAg + Profissionais da saúde Promiscuidade Usuários de drogas Alto risco de adquirir infecção (diálise) Gamaglobulina hiperimune: RN de mães HBsAg + ; e recém exposição (sexual, percutânea)
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Hepatite C Incubação média: 1,5 mês
A transmissão parenteral é bem mais importante que a sexual 6 genótipos (3 no BR) O tratamento é dependente do genotipo viral Clínica e histologia não estão correlacionadas
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Carcinoma hepatocelular
Hepatite C Infecção aguda 15-40% Fulminante (raro) 60-85% cura Infecção crônica Hepatite crônica 15-25 anos 10-15% Cirrose 1- 4%/ano Carcinoma hepatocelular
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Hepatite C - Diagnóstico
Detecção de anticorpos anti-HCV (Elisa) Dosagem de aminotransferases Pesquisa do HCV RNA no soro (PCR) Carga viral Genotipagem do HCV Biópsia hepática Anti-HCV + pode significar: cicatriz sorológica, falso positivo ou hepatite crônica. O próximo passo é realizar pesquisa de RNA viral, carga viral, genotipagem E biópsia
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Hepatite C - Diagnóstico
Sinais/sintomas RNA HCV Anti-HCV 2 6 - 8 SEMANAS Na suspeita de Hep. C aguda, deve-se realizar de imediato o PCR!!!
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Hepatite C – Quem tratar?
Lesão hepática leve com fibrose leve ou ausente: Tratamento pode ser discutido (geralmente não se arrisca não tratar) (Se não tratar: monitorização e repetição da biopsia em 3-5 anos) Fibrose e necrose /inflamação moderada e grave: Tratar
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Hepatite C – Tratamento
Interferon alfa convencional por 24 semanas, se: genótipos 2 e 3 Interferon alfa peguilado por 48 semanas, se: Genotipo 1 Impossibilidade de realizar Bx Coinfectado HCV/HIV Cirrose Sempre em associação com RIBAVIRINA!!
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Hepatite C – Respostas Resposta Virológica sustentada: após 6 meses do fim do tratamento, o PCR se mantém negativo. (Após 3 anos = ‘cura’) Resposta Virológica não sustentada: após 6 meses do fim do tratamento, o PCR volta a se positivar Não responsivo: PCR se mantém positivo ao longo do tratamento...
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Hepatite C Contra-indicações ao uso do IFN: Absolutas:
psicose ou grave depressão (presente ou passado) neutropenia e/ou trombocitopenia Tx órgãos, exceto fígado doença cardíaca sintomática cirrose descompensada convulsões não controladas Relativas: DM não controlado Doenças autoimunes (ex: tireoidite) Contra-indicações- Ribavirina: Absolutas insuficiência renal anemia hemoglobinopatias doença cardíaca grave gravidez método contraceptivo não seguro Relativas: HAS não controlada idade avançada
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Hepatite Medicamentosa
Principais Agentes Qualquer agente pode potencialmente levar a hepatite medicamentosa. Aí vai uma lista dos principais: Alopurinol Amitriptilina Amiodarona Azatioprina Halotano Anticoncepcionais Ibuprofeno Indometacina Cetoconazol Metildopa Minociclina Nifedipina Nitrofurantoína Fenitoína Ác. Valpróico Zidovudina RIP: Rifampicina, Pirazinamida e Isoniazida Fitoterápicos Paracetamol
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