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As cidades invisíveis.

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Apresentação em tema: "As cidades invisíveis."— Transcrição da apresentação:

1 As cidades invisíveis

2 Enredo Nesta obra Italo Calvino extrapola os fatos possíveis e imagina um diálogo fantástico entre "o maior viajante de todos os tempos" e o famoso imperador dos tártaros. Melancólico por não poder ver com os próprios olhos toda a extensão dos seus domínios, Kublai Khan faz de Marco Polo o seu telescópio, o instrumento que irá franquear-lhe as maravilhas de seu império. Polo então começa a descrever minuciosamente 55 cidades por onde teria passado

3 O desejo do imperador e os nomes femininos
O desejo de Khan é montar o império perfeito a partir dos relatos que ouve. São lugares imaginários, sempre com nome de mulher. A mulher é responsável pela criação da vida, assim como as cidades são criadas na imaginação e fantasia das personagens.

4 A intertextualidade Uma imensa amplitude de territórios cercados de maravilhas. Cidades imagináveis. Cidades-armadilhas. Sentimentos e desejos contraditórios, reprimidos e gozados. Literatura fantástica? Sensações de estranhamento no leitor perante o fascínio pelas aventuras que essas estranhas cidades oferecem. A excitação de Kubla Klan perante a narração de Marco Polo impulsiona suas narrativas a fermentarem outras, refluindo as recordações e dilatando sua imaginação, como nas Mil e uma noites. Aqui está a intertextualidade presente na narrativa de Cidades invisíveis, pois Marco Polo aproxima-se de Sherazade na medida em que ambos criam narrativas e envolvem seus interlocutores.

5 O poder na imaginação Ao longo de seu livro As cidades invisíveis, Italo Calvino sugere várias cidades através do discurso entusiasmado do mercador veneziano Marco Polo. O que se tem delas, de fato, são pistas ou prenúncios que vão insinuar imagens, formas, palavras, que interagem de maneira diversa para cada um que as experimenta. Essas cidades passam a ter visibilidade e ganham vida através da imaginação, no momento em que os leitores, assim como o grande imperador Kublai Khan, a quem Marco conta suas histórias, fazem livres associações, interpretam os recursos utilizados e preenchem as detalhadas descrições com a sua própria experiência, seus anseios e expectativas. Assim, para cada cidade citada no texto, formam-se várias leituras que têm pontos em comum, mas ao mesmo tempo, apresentam características singulares, que dependem de cada leitor.

6 O interior das descrições
Nem sempre as relações entre os elementos que Marco Polo utiliza para descrever as cidades e dar corpo à narrativa parecem claras ao leitor. Seu discurso sempre se serve de metáforas, palavras ramificadas que adentram por labirintos e inserem o leitor num quebra-cabeça. Por isso, a melhor idéia é percorrer as cidades não fisicamente, mas com o pensamento, pois a travessia não é física, mas interior. Para conhecer e entender as cidades é necessário manter o espírito em movimento, o olhar sempre novo, investigador, procurando descortinar o aqui mas também o ali, o outro lado, o atrás, o acolá.

7 A literatura fantástica de Calvino
A percepção que Ítalo Calvino desperta através do simbólico, da descrição construída por Marco Polo é a das diferenças que levam à criação através da imaginação mas também ao pensar. As descrições não seguem um tratado racional. Como num delírio, a lógica é rompida pelo discurso fantástico que extrapola a rede de significações e representações dos signos renovando e subvertendo os fatos reais, abandonando a consciência e explorando o inconsciente, os tempos e espaços livres.


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