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PROFESSOR ANTONIO MEDEIROS INTRODUÇÃO A TÉCNICA CIRÚRGICA
DISCIPLINA INTRODUÇÃO A TÉCNICA CIRÚRGICA UNP Cicatrização PROF.ANTONIO MEDEIROS
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Cicatrização Conceito Importância
“ A cicatrização das feridas consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares, moleculares e bioquímicos que interagem para que ocorra a reparação e a reconstituição teciduais”. 2
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TIPOS DE cicatrização Feridas abertas Feridas fechadas
CICATRIZAÇÃO SECUNDÁRIA CICATRIZAÇÃO TERCIÁRIA Feridas fechadas CICATRIZAÇÃO PRIMÁRIA
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FERIDAS FECHADAS 1.1 - Sinonímia - Processo inflamatório inicial
1.2 - Contaminação bacteriana mínima 1.3 - Processo de cicatrização: - Processo inflamatório inicial - Fase proliferativa Epitelização (8 a 40h) Neo-angiogênese - Fibroplasia -
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INFLAMAÇÃO INICIAL Depende: - Tipo de tecido - Extensão da lesão
a- Mediadores bioquímicos b- Resposta vascular c- Resposta celular e- Fibrina
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MEDIADORES BIOQUÍMICOS
- Conceito - Importância Tipos: Histamina Bradicinina Serotonina Prostaglandinas / Tromboxanas Leucotaxina
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mastócitos, histiócitos/plaquetas ação 30min BRADICININA:
HISTAMINA: mastócitos, histiócitos/plaquetas ação 30min BRADICININA: Liberação => calicreina sobre 2 globulina SEROTONINA: (mastócitos) LEUCOTAXINA: polipeptídeo, degradação enzimática albumina.
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Prostaglandinas e Tromboxanas:
Ação ciclo oxigenase sobre ácido aracdônico Atuação: Vasoconstrição e vasodilatação Efeito Quimiotáxico (neut. E macr.) Neoangiogênese.
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Linfocinas: Produzida pelos linfócitos Aspecto imunológico Fibroplasia
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RESPOSTA VASCULAR Lesão do vaso Trombo Aumento da pressão
Extravasamento de plasma Aumento da pressão intra vascular Ação de mediadores aumento da permeabilidade capilar Vasoconstrição ( min.)
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RESPOSTA CELULAR Pus Neutrófitos Lise Plasma Leucócitos Monócitos
Eritrócitos
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FIBRINA Propriedades: - Hemostática - Rede de deposição do fibroblasto
e de células epiteliais Excesso: Degradado pelo plasminogênio (Produzido pelas células endoteliais)
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EPITELIZAÇÃO 8h - inicia (?) 20 a 40h - camada epitelial
4º dia ext. granuloso e membrana basal 10 dias extrato córneo Controle de ativ. mitótica epit.: FFGE.b EPITELIZAÇÃO
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EPITELIZAÇÃO Fases da epitelização
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TECIDO DE GRANULAÇÃO. Neo angiogênese
Macrófagos 2º dia: Células endoteliais (aum. de tamanho e atividade mitótica) 3º dia: Canalização dos cordões sólidos de FORMAÇÃO DA SUBSTÃNCIA FUNDAMENTAL
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TECIDO DE GRANULAÇÃO
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FIBROBLASTOS 2º/3º dia fibroblastos
Aparecimento: 2º/3º dia fibroblastos (células fusiformes com núcleo oval) 10º dia predomina em 50% Origem: (?) MACRÓFAGOS, MONÓCITOS CÉLULAS ENDOTELIAIS
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FIBROBLASTOS
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- Grande capacidade mitótica - Secreção de proteína do tecido conj.
Características: - Grande capacidade mitótica - Secreção de proteína do tecido conj. Final - 8º dia diminui a capacidade mitótica - 15º desaparece (30% miofibroblasto)
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SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL
Origem: Fibroblastos (tecido de granulação) Função: - Produção e orientação das fibras colágenas - Tamanho das fibras colágenas Grupo de mucopolissacarídeos (glicosaminoglicanos)
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COLÁGENO Conceito: Produção: Fibroblastos Retic. End. Rugoso
Proteína fibrosa (Tecido. Conj. fibroso) Produção: Fibroblastos Retic. End. Rugoso Composição: Polipeptídeos (3 cadeias helicoidais) - Glicina - Hidroxiprolina - Prolina
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- Mantém atividades anos
Evolução: - inicia no 4º / 5º dia - Mantém atividades anos Responsável: - Aum. Resistência a tensão - Remodelamento da cicatriz - Perda da elasticidade normal do tecido
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DISTÚRBIOS NATOS DO METABOLISMO DO COLÁGENO
FATORES QUE PODEM AFETAR A CICATRIZAÇÃO INFECÇÃO DESNUTRIÇÃO OBESIDADE E DIABETES GLICOCORTICÓIDES RADIO E QUIMIOTERAPIA EFEITO DAS SUTURAS DISTÚRBIOS NATOS DO METABOLISMO DO COLÁGENO
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CICATRIZAÇÃO Fatores que interferem na cicatrização:
● Infecção ➢ Causa mais comum de atraso do processo cicatricial. Quando a contaminação bacteriana ultrapassa unidades formadoras de colônia (CFU) ou na presença de qualquer estreptococo beta hemolítico, o processo de cicatrização não ocorre, mesmo com o uso de enxertos ou retalhos. ➢ A infecção bacteriana prolonga a fase inflamatória e interfere com a epitelização, contração e deposição de colágeno. Clinicamente há sinais flogísticos, geralmente acompanhados de drenagem purulenta. Nesses casos, deve- se expor a ferida, com retirada das suturas, realizar cuidados locais e antibioticoterapia, se necessário.
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Desnutrição CICATRIZAÇÃO Fatores que interferem na cicatrização:
➢ Uma perda de 15 a 20% do peso habitual interfere significativamente com o processo cicatricial. ➢ Níveis de albumina inferiores a 2g/dl estão relacionados a uma maior incidência de deiscências, além de atraso na cicatrização de feridas. ➢ A deficiência de vitamina C é a hipovitaminose mais comumente associada à falência da cicatrização de feridas. Nesses casos, o processo pode ser interrompido na fase de fibroplasia. Doses de 100 a 1000mg/ dia corrigem a deficiência. ➢ A carência de vitamina A também pode prejudicar o processo de cicatrização➢ A carência de zinco (rara, presente em queimaduras extensas, trauma grave e cirrose hepática), compromete a fase de epitelização.
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● Diabetes Mellitus e Obesidade
CICATRIZAÇÃO Fatores que interferem na cicatrização: ● Diabetes Mellitus e Obesidade ➢ Pacientes portadores de DM têm todas as suas fases de cicatrização prejudicadas. Nota- se espessamento da membrana basal dos capilares, dificultando a perfusão da microcirculação. Há um aumento da degradação do colágeno, além disso, a estrutura do colágeno formado é fraca. A administração de insulina pode melhorar o processo cicatricial de diabéticos. ➢ Indivíduos obesos também apresentam a cicatrização comprometida, provavelmente pelo acúmulo de tecido adiposo necrótico e comprometimento da perfusão da ferida.
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CICATRIZAÇÃO Fatores que interferem na cicatrização
Perfusão tecidual de O2 ➢ A perfusão tecidual depende basicamente de três fatores: volemia adequada, quantidade de hemoglobina e conteúdo de O2 no sangue. Assim, a anemia, desde que o paciente esteja com a volemia adequada, só interfere na cicatrização se o hematócrito estiver abaixo de 15% (VN~36).
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Glicocorticóides, quimioterapia e radioterapia
CICATRIZAÇÃO Fatores que interferem na cicatrização: Glicocorticóides, quimioterapia e radioterapia ➢ Os glicocorticóides e as drogas citotóxicas interferem em todas as fases da cicatrização. ➢ As drogas utilizadas em quimioterapia devem ser evitadas nos primeiros 5-7 dias de pós operatório (fase crítica da cicatrização). ➢ A radio terapia também compromete a cicatrização, pois é causa de endarterite com obliteração de pequenos vasos, isquemia e fibrose.
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EFEITOS DAS SUTURAS NA CICATRIZAÇÃO
Técnica Cirúrgica Tipos de Sutura Material Empregado
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TÉCNICA CIRÚRGICA Manipulação Dissecção desnecessárias
Ampliar incisões Bordas Justapostas Tensão Fio inabsorvível na aponeurose Suturando tecido subcutâneo
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TIPOS DE SUTURA Boa cicatrização e estética Sutura intradérmica
Retirada de pontos (3º/5º dia) Fitas adesivas Pontos separados (permanente/ nó profundo) Fio monofilamentar (2 mm da borda > retira a 3/5 dias > fita) Ferida Contaminada
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FERIDAS ABERTAS Causas Infecção com perda de tecido
Lesão sem bordas justa postas Infecção com perda de tecido Objetivo: Fechar a lesão (até 3 cm)
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PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
Lesão Exsudato Inflamatório Neoformação Vascular Fibroplasia Epitelização
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CONTRAÇÃO DE FERIDAS Miofribroblastos Limitação funcional
Víscera ocas Enxertias Cicatrização epitelizada final
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Cicatrização defeituosa Feridas queloidianas e hipertróficas
O quelóide é uma lesão proliferativa, formada por tecido de cicatrização, fibroso, secundária a um traumatismo da pele. Há uma predisposição individual para o seu aparecimento, sendo mais comum em negros e mestiços.
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Quelóides Quadro Clínico A maioria das lesões (92,3%) localizam-se em posição superior ao abdome. A orelha (principalmente o lóbulo) , e a parede torácica (mais especificamente, o peito ou região pré- esternal) são os locais mais freqüentes, seguidos pela região lateral da face e pescoço. Na parede abdominal localizam-se 7,0% das lesões , e nos membros inferiores (coxa ou perna) 1,6%.
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Quelóides O quelóide pode ter crescimento contínuo, ou com períodos de parada do crescimento; Apresenta uma fase de atividade clínica, sendo chamado como “quelóide ativo”, com vermelhidão, coceira e/ou dor, e uma fase de inatividade clínica ou estável, conhecido como “quelóide inativo”, sem a presença de sintomas ou crescimento. O quelóide aumenta suas dimensões, ou as mantêm inalteradas, por tempo indeterminado, enquanto a cicatriz hipertrófica tende à regressão.
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Cicatrizes hipertróficas
A diferença, entre as cicatrizes hipertróficas e o quelóide, é que no primeiro o tecido cicatricial aumentado não excede a localização do traumatismo e tende a se reduzir com o passar do tempo, Na cicatriz queloidiana, o tecido de cicatrização se forma além das margens da lesão,
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