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RECOMENDAÇÕES TERAPÊUTICAS
MICOSES PUMONARES RECOMENDAÇÕES TERAPÊUTICAS Miguel Aidé-UFF 2008
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COCCIDIODOMICOSE (GRANULOMA COCCIDIOÍDICO, FEBRE DO VALE DE SÃO JOAQUIM, DOENÇA DE POSADAS WERNICKE)
Autor- Antonio de Deus Filho- PI Micose sistêmica → homens e animais (tatus) 1891- Alejandro Posadas Agentes: fungos dimórficos e geofílicos – Coccidiodes immitis e Coccidiodes posadasii Prevalência – EUA em regiões áridas e semi-áridas América do Sul e Central Brasil – regiões áridas e semi-áridas do Nordeste – Piauí- Ceará – Maranhão – Bahia – primeiro caso descrito no Brasil 1991 – primeira microepidemia descrita no Brasil 1998 – Brasil incluído no mapa da distribuição geográfica mundial
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COCCIDIODOMICOSE Porta de entrada → via aérea → astroconídeos presentes no solo → pulmão → FORMAS CLÍNICAS FORMAS CLÍNICAS PULMONAR PRIMÁRIA PULMONAR PROGRESSIVA PULMONAR DISSEMINADA
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COCCIDIODOMICOSE FORMA PULONAR PRIMÁRIA
60% dos infectados evoluem para cura 40% → sintomas de ITR → tosse, dor torácica, febre, sudorese e Eritema nodoso → regressão em 30 a 60 dias Doença grave e difusa → grande carga dos propágulos infectantes → disseminação hematogênica → infiltrado pulmonar difuso → IRA Pneumonia crônica nos imunocomprometidos
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COCCIDIODOMICOSE FORMA PULMONAR PROGRESSIVA
Evolução crônica e progressiva da infecção primária Manifestações clínicas de ITR que evoluem além de 2 meses Apresentação radiológica: Infiltrado nodular/cavitário difuso Infiltrado fibro-cavitário Forma miliar – DD com TP
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COCCIDIODOMICOSE FORMA PULMONAR DISSEMINADA
Evolução da forma primária em 0,2% dos casos → pele, SNC, ossos e articulações Linfonodomegalias mediastinais(disseminada) Fatal quando não diagnosticada e tratada Períodos de remissão e recrudescência dos simtomas, independentes do tratamento Sítios mais acometidos: pele, SNS, osso/articulações, genito-urinário
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COCCIDIODOMICOSE DIAGNÓSTICO 1- Clínico/Epidemiológico
2- Micológico direto – escarro, LBA, MO, exudatos(pele,abscessos, linfonodos, osteoarticular), urina → esfregaço com KOH10% e coloração com PAS ou prata de Gomori/Grocott 3- Cultura – elevado risco de contaminação ► Crescimento em 1 a 2 semanas
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COCCIDIODOMICOSE 4- PCR – evidencia a seqüência específica do DNA
5- Histopatológico – HE, PAS, Gomori/Grocott 6- Imunológico- pesquisa de anticorpos: precipitação em tubo – IgM 78% + nas formas agudas reação de fixação de complemento – IgG → nas formas progressivas e disseminadas Imunodifusão em gel de Ágar: S- 70% a 90% e E- absoluta 7- Teste cutâneo – determinação da prevalência de áreas endêmicas 8- LCR- pleiocitose, proteínas, glicose
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COCCIDIODOMICOSE Manifestações Radiográficas:
Radiografia simples: nódulos múltiplos periféricos + consolidação parenquimatosa Tomografia computadorizada: nódulos com ou sem cavidades
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Aspectos radiográficos
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COCCIDIODOMICOSE Drogas mais utilizadas: Itraconazol – 400mg/dia
Fluconazol – mg/dia Itraconazol – 400mg/dia Anfotericina B convencional / apresentação lipídicas Voriconazol Meningite Droga de escolha Doença grave Promessa
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Tratamento das formas agudas tipo ITR ? Indicadores de Gravidade
COCCIDIODOMICOSE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA PRIMÁRIA(AGUDA) Tratamento das formas agudas tipo ITR ? Manifestações de ITR(PAC) > 3 semanas Perda de peso > 10Kg Sudorese profusa Infiltrado pulmonar extenso ou difuso, linfonodomegalias hilares AcFc>1:16 Idade > 55 anos Indicadores de Gravidade 200 – 400mg /dia do anti-fúngico 3 a 6 meses, com segmento por 1 a 3 meses
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COCCIDIODOMICOSE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA PRIMÁRIA(AGUDA)
Tratamento obrigatório: Doença Grave Acidente de laboratório Caçadores de tatu Imunocomprometidos Pneumonia extensa e difusa Anfotericina B seguida de Triazólicos por 6 a 24 meses Anfotericina B lipossomal: ►Gravidez ► Diabetes e doença cardiopulmonar tem pior prognóstico
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COCCIDIODOMICOSE Nódulo solitário de pulmão: não tratar(Evidência C)
doentes assintomáticos e ausência de imunossupressão. nódulo com estabilidade de tamanho > 2 anos Lesões cavitárias: tratar Doentes sintomáticos Doentes assintomáticos com crescimento da cavidade Ressecção cirúrgica nos não respondedores(Evidência A) ►Pneumonia fibro-cavitária crônica progressiva: tratar com Azóis ou Azóis + Anfotericina B 12 meses(Evidência A) ►Ressecção cirúrgica – lesão localizada ou hemoptise
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COCCIDIODOMICOSE Lesões cavitárias: tratar Doentes sintomáticos
Doentes assintomáticos com crescimento da cavidade Ressecção cirúrgica nos não respondedores ►Pneumonia fibro-cavitária crônica progressiva: tratar com Azóis ou Azóis + Anfotericina B por 12 meses ►Ressecção cirúrgica – lesão localizada ou hemoptise
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COCCIDIODOMICOSE Infecção do Sistema Nervoso Central
Meningoencefalite e Forma Tumoral: Fluconazol – 400mg/dia(Evidência A) ou mg/dia em casos graves(Evidência B) Itraconazol – mg/dia(Evidência B) Anfotericina B intra-tecal, nos casos de contra indicações dos Azóis. Dose 0,1-1,5mg(Evidência C) *Tendência a recidivas – esquemas supressivos por toda a vida *Ressecção cirúrgica de lesões tumorais cerebrais
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COCCIDIODOMICOSE Infecção disseminada sem lesão do SNC
Fluconazol/Itraconazol – 400mg/dia Anfotericina B como alternativa nos casos de agravamento rápido e de lesões vertebrais Doentes infectados pelo HIV-1 CD4+ <250 células/I com Coccidiodomicose ativa CD4+ >250 células/I e controle da infecção o tratamento pode ser suspenso
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COCCIDIODOMICOSE Controle do tratamento: Profilaxia:
Remissão clínica e radiológica Exame micológico negativo Sorologia negativa ou com títulos baixos mantidos Alta com controle ambulatorial após três, seis e doze meses Profilaxia: Vacinas com antígenos recombinantes? Transplantados de orgãos sólidos oriundos de áreas endêmicas Doença disseminada ou SNC + AIDS = profilaxia com fluconazol
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ASPERGILOSE Etiologia:
Autor- Penha Uchoa- CE Etiologia: Aspergillus – filamentoso, ubíquo, hifas hialinas septadas, ramificadas dicotomicamente, em ângulo de 45’, termo- tolerante, 200 espécies Aspergillus fumigatus Aspergillus flavus Aspergillus niger Aspergiluus nidulans Aspergillus terreus
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ASPERGILOSE Principal causa de doença invasiva grave em imunosuprimidos - vasotropismo Exposição inevitável – “onipresente” Epidemias em hospitais Demolição e construção civil Aspergillus fumigatus – conídeos de 2 a 5 m Hifas são destruídas pelos neutrófilos e fagocitadas pelos macrófagos Weller PF. UpToDate,2007
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ASPERGILOSE Formas Clínicas:
DETERMINADA PELO SISTEMA IMUNOLÓGICO DO INDIVÍDUO Aspergilose broncopulmonar alérgica Colonização intra-cavitária pulmonar aspergilar Aspergilose pulmonar necrozante crônica(semi-invasiva) Aspergilose invasiva aguda Traqueobronquite aspergilar
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ASPERGILOSE BRONCOPULMONAR ALÉRGICA
Hipersensibilidade pulmonar associada a destruição das VA em resposta ao Aspergillus Manifestações Clínicas: 1 a 2% dos asmáticos Asma corticóide dependente Recorrentes episódios de broncoespasmo (asma complicada) Febre, tosse produtiva, rolhas de muco, hemoptóicos Radiologia - espessamento e ectasia brônquica, BQT proximais, impactação mucóide, dedo de luva, atelectasias, vidro fosco, consolidações, perfusão em mosaico
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Critérios diagnósticos nos asmáticos:
ASPERGILOSE BRONCOPULMONAR ALÉRGICA Critérios diagnósticos nos asmáticos: Teste cutâneo positivo (prik test) para Af IgE total > 1000ng ou 400 IU/ml Presença de precipitinas para Af IgE e IgG específica para Af ABPA - S Bronquiectasias centrais na radiografia simples e TCAR do tórax ABPA - BC Obstrução brônquica episódica – eosinofilia periférica expectoração de rolhas de muco
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Recomendações terapêuticas:
ASPERGILOSE BRONCOPULMONAR ALÉRGICA Recomendações terapêuticas: Tratamento habitual da asma Associação de Corticosteróide(CO) e Itraconazol via oral Corticosteróide melhora a função pulmonar e diminui os episódios de consolidações recorrentes ►Corticosteróide – 0,5mg/kg/dia – 2 sem dias alternados por 3 meses e depois retirar ►Itraconazol – 200mg 12/12 horas VO, 16 semanas, reduz a dose de CO, reduz eosinofilia e concentração de IgE, melhora a função pulmonar e qualidade de vida
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ASPERGILOSE INVASIVA I- Aspergilose pulmonar invasiva(API) – alta morbimortalidade em imunodeprimidos A confirmação por cultura é importante para DD com outros fungos filamentosos Procedimentos padrões para o diagnóstico de API: isolamentodo fungo → LBA; biópsia transtorácica cutânea; por videotoracoscopia Histopatológico: hifa hialina septada, ramificada à 90° TC do tórax – “sinal do halo” Galctomannam na ausência da cultura -D glucan PCR
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ASPERGILOSE INVASIVA Recomendações terapêuticas: Alternativas:
TRATAMENTO PRECOCE – Voriconazol x Anfotericina B *Voriconazol – 6mg/Kg/peso, EV 12/12 horas 4mg/Kg/peso, EV 12/12 horas 200mg VO de 12/12 horas 6-12 semanas... Alternativas: Anfotericina B lipossomal *PosaconazoI *Itraconazol *A. terreus – resistência a AMB
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ASPERGILOSE INVASIVA Lembretes:
A reversão da imunosupressão é fator importante para o sucesso terapêutico Neutropenia prolongada e risco de API – fator estimulador de colônia de granulócitos INF- como tratamento coadjuvante para imunodeprimido não neutropênico Monitorização de resposta: Sintomas, Radiologia, Antigenemia
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ASPERGILOSE INVASIVA Recomendações para os Neutropênicos
Uso empírico: febre e neutropenia Anfotericina B/ lipossomal; voriconazol; itraconazol; caspofungina Profilaxia: Posaconazol – transplantados de MO com: rejeição; CO em dose alta; leucemia mieloide aguda ou síndrome mielodisplásica Itraconazol – quando tolerado
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ASPERGILOSE INVASIVA Aspergilose Traqueobrônquica:
Doentes de risco – HIV-1; neutropênicos e transplantados de pulmão Presença de pseudomembrana e úlceras na via aérea Diagnóstico – TC do tórax com falhas na via aérea; BFC Tratamento – Voriconasol Anfotericina B em aerossol
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ASPERGILOSE PULMONAR NECROZANTE CRÔNICA (ANPC)
Destruição progressiva de pulmão em doentes com leve grau de imunossupressão(Diabetes, DPOC, uso de corticosteróides) Tratamento com Itraconazol VO por 6-12 semanas Alternativas: AMB intracavitária; Voriconazol
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Formas Crônica e Saprofíticas
ASPERGILOSE PULMONAR Formas Crônica e Saprofíticas Aspergilose Pulmonar cavitária Crônica: Múltiplas cavidades com ou sem bola fúngica Manifestações pulmonares e sistêmicas Doença progressiva – DD com APNC Itraconazol, Voriconazol
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ASPERGILOMA = COLONIZAÇÃO INTRACAVITÁRIA PULMONAR ASPERGILAR(CIPA) = BOLA FÚNGICA
Conglomerado de hifas de Aspergillus, muco, fibrina, sague e restos celulares no interior de cavidades pulmonares ou brônquios ectasiados Tosse produtiva com escarros de sangue, hemoptise Cavidades residuais, Cistos, Sequestro, Sarcoidose Tratamento: RESSECÇÃO CIRÚRGICA Itraconazol, Voriconazol, Posaconazol Instilação intracavitária de AMB Embolização da artéria brônquica
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ZIGOMICOSE Infecção oportunista, incomum
Autores - Cecília B Severo, Luciana S Guazzelli, Luiz Carlos Severo-RS Infecção oportunista, incomum Agente: fungo da classe dos Zigomicetos, ordem Mucorales e Entomoftorales, gênero Rhizopus, Mucor... Doentes hematológicos (Leucemia, Linfoma, Mieloma), Diabéticos, Deferoxamina Forma rinocerebral (cetoacidose diabética) Pulmão → aspiração → disseminação hematogênica outros órgãos Curso clínico fulminante – % de mortalidade Indistinguível da Aspergilose invasiva → VASOTROPISMO
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ZIGOMICOSE Manifestações Clínicas: Radiologia:
► Vasotropismo → isquemia → necrose → hemoptise ► febre, dor torácica Radiologia: Lesões pulmonares apicais ►Consolidações(60%); Cavidades(40%); Sinal do Halo; Nódulos múltiplos; Derrame pleural ►RMN – SNC; Fígado; Rins
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ZIGOMICOSE DIAGNÓSTICO Clinica + Micológico + Histopatologia
Exame direto – hifas com ângulo de 90°, sem septação Histopatologia – coloração pela prata de GG Invasão de vasos sanguíneos, necrose, neutrófilos Cultura – crescimento em horas → 4 dias Inoculação em fatia de pão(habilidade saracolítica)
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ZIGOMICOSE TRATAMENTO Diagnóstico precose
Revesão da neutropenia Anfotericina B – dose total de 2 à 4 gramas Azólicos não tem ação comprovada Posaconazol é uma promessa Oxigênio hiperbárico Ressecção cirúrgica: mortalidade cai de 60% para 11% Tratamento empírico – Clínica + TC ► VORICONAZOL É CONTRAINDICADO
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ZIGOMICOSE Prevenção: Controle da neutropenia e do Diabetes
Excluir – plantas ornamentais Pão, leite fermantado, verduras cruas devem ser evitados Construções e demolições Quebra de barreiras cutâneas, cateteres Evitar quelantes(deferoxamina)
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Autores- Bodo Wanke, Miguel Aidé- RJ
PACOCCIDIODOMICOSE Autores- Bodo Wanke, Miguel Aidé- RJ Adolf Lutz – 1908 Micose Pseudococcidica > Afonso Splendore – 1912 Zimonema brasilienses Floriano de Almeida – 1927 Paracoccidioides brasiliensis
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Doença sistêmica causada por um fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis 8ª causa de morte de doença crônica Doença restrita à América Latina – Brasil; Venezuela; Colômbia; Argentina 60% dos casos descritos no Brasil Incidência entre 30 – 50 anos Homens adultos; atividades agrícolas
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
PCM: Forma Aguda/ Subaguda Juvenil Disseminação progressiva do complexo 1ª Febre; astenia; peso; anemia Linfonodomegalias; hepatoesplenomegalia Leucocitose; eosinofilia Supuração de massa ganglionar cervical Raro comprometimento pulmonar
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Forma crônica do Adulto: Unifocal 20-30% dos casos de PBM Tosse; dispnéia; peso; febre; dor torácica Infiltrado pulmonar bilateral = nódulos, cistos, bolhas cavidades, opac.lineares, cons.alveolares, bandas parenquimatosas ...
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Forma crônica do Adulto: Multifocal 70-80% dos casos de PCM Tosse; peso; febre; dispnéia; dor torácica Sialorréia; odinofagia; rouquidão Lesões ulceradas lábios, nariz, cav.oral ânus Lifonodomegalias cervicais e submandibular Insuficiência adrenal – 15 – 20% na evolução; 50% necropsia SNC- cérebro e cerebelo % Lesões ósseas Epididimite
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Diagnóstico: 1- História clínica/epidemiológica 2- Imagem 3- Micológico: Direto; Cultura; Inoculação 4- Histopatológico 5- Imunológico
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Histopatológico de pulmão PAtual(Colombo A)
Esfregaço com KOH 10% LBA – prata de GG Histopatológico de pulmão PAtual(Colombo A)
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Tratamento: Considerações Gerais: • Condições clínicas • Condições sociais • Estádio da doença • Perfil imunológico
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Considerações gerais: 1 – Medidas de suporte às complicações clínicas 2 – P. brasiliensis é fungo sensível a maioria dos anti-fúngicos, inclusive às sulfas 3 – Limitação de informações disponíveis em estudos comparativos com diferentes esquemas de tratamentos 4 – Itraconazol é a melhor opção nas formas leves/moderadas 5 – Sulfametoxazol-Trimetoprima é alternativa mais utilizada no tratamento ambulatorial da PCM
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Considerações gerais: 6 -Restrição do fumo e álcool 7 - Tratamento das parasitoses intestinais 8 - Tratamento de co-infecção – tuberculose 9 - Tratamento é de longa duração 10- Pacientes devem ser acompanhados até obterem critérios de cura
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Fármacos utilizados: • Sulfas – 1940 • Anfotericina B – • Cetoconazol – 1961 • Fluconazol • Itraconazol – 1992 • Voriconazol
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Sulfametoxazol-trimetoprima: Droga mais usada – 2x/dia Neuroparacoccidiodomicose Eficácia de 70% a 90% Baixo custo – SUS Mecanismo de ação: fungistático Nível ribossomial → PABA → inibe síntese de ácidos nucléicos → DNA/RNA Trimetoprima: efeito fungistático de 20/200x → FUNGICIDA
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Sulfametoxazol-trimetoprima T mg/ S – mg Dose inicial 3 cp ( ) 12/12 horas 21 dias 2 cp 12/12 21 dias 1 cp 12/12 1 anos nas formas leves 18 – 24 meses nas formas moderas Crianças: 8-10mg/kg de trimetoprima ou 40-50mg/kg de sulfametoxazol de 12/12 horas > 80% de cura
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Azóis anti-fúngicos: Cetoconazol: cápsulas de 200mg Altera a permeabilidade da membrana citoplasmática do fungo, inibindo o citocromo P-450 responsável pela síntese de esteróides endógenos da célula É ácido dependente Interfere na síntese de testosterona e hormônios da Adrenal Formas leves/moderadas E.C.: TGE; ginecomastia; libido; hepatopatia 400mg/dia 200mg mais 9 meses
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Itraconazol Mais seletivo para o citocromo P-450 10 x mais ativo no fungo do que o cetoconazol Formas leves/moderadas E.C.: TGE; Teratogênico Uso com os alimentos
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Itraconazol: cápsulas de 100mg • Dose = 200mg/dia almoço/ jantar 6 -9 meses formas leves • formas moderadas meses • 93% de cura • Crianças: < 30Kg ou > 5 anos 5- 10mg/kg/dia
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Fluconazol 2 núcleos triazólicos Mais seletivo para o citocromo P-450 do fungo Menos interferência na testosterona e estradiol Atinge concentrações licor e via urinária Formas graves e SNC Dose: 400mg/dia durante 3 a 6 meses Manutenção: 100 a 200mg/dia 6 a 12 meses Crianças: 3 a 6mg/Kg/dia Shikanai-Yasuda Rer Bras Med Tropical 39(3):
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Voriconazol Ação fungicida oral e parenteral Concentração no SNC 2x mais do que no sangue E.C.: diminuição da acuidade visual e visão turva(15%) Dose: 200mg 12/12 horas por 6 meses?
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
*Doença grave: Perda de mais de 10% do peso corporal( IMC) Dificuldade e deglutição Insuficiência respiratória – PaO2/FiO2 < 250 Manifestações neurológicas Comprometimento da Supra-renal *Anfotericina B / sulfametoxazol- trimetoprima EV
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Anfotericina B: Antibiótico poliênico Fungicida e protozoaricida potente Liga-se ao ergosterol → alteração da permeabilidade da membrana do fungo → morte celular Somente por via venosa Organo-depositária e líquidos cavitários Formulações lipossomais e lipídicas Não é teratogênica
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Anfotericina B Indicações – Formas graves; alergia , resistência e intolerância às sulfas. Dose = 1mg/kg/dia – total de 25-35mg/kg = 1-2g Manutenção = Sulfa 1 a 3 anos Cuidados: retenção azotada, K+, anemia E.C: febre; calafrios; flebite
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Antes da infusão venosa: AAS, Dipirona, Heparina, Hidrocortisona, antihistamínico Diluição de 10mg da AMB – 10mg/100ml de SG/SF → infusão em 3 horas AMB dispersão coloidal: 1mg/kg/dia AMB lipossomal: 3-5mg/dia AMB complexo lipídico: 5mg/kg/dia
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Rifampisina Antibacteriano; antiprotozoário, antifúngico A AMB facilita a entrada da RMP no fungo → RNA polimerase → síntese de RNA Indicação: diminuir a dose da AMB, alergia às Sulfas e Azóis Esquema: 600mg/dia + AMB 25mg/dia 3x por semana
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM AZÓLICOS
Aumento da concentração do fármaco: Aminofilina/teofilina – Flu e Itra Bloqueadores de canais de cálcio – todos Ciclosporina – todos Midazolam – Itra e Ceto Cumarínicos – todos Hipoglicemiantes – Flu, Itra, Vori Rifampicina e Rifabutina – Voriconazol é proibitivo Inibidores de proteases - Itra e Ceto Inibidores de bomba de prótons e INH2 - concentração
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM SUFAMÍDICOS
Aumento da concentração do fármaco: Anticoagulantes orais Hipoglicemiantes Rifampicina Diminui efeitos dos contraceptivos Aumento da supressão da MO ao MTX
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Seguimento: Consulta mensal até os primeiros 3 meses para otimizar a adesão ao tratamento e avaliar a tolerância e se certificar da resposta clínica Consultas trimestrais com exames de laboratórios até o final do tratamento
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Critérios de Cura: Clínicos, radiológicos, micológicos Estabilização de ½ ou negativação da ID em 2 amostras com intervalo de seis meses após tratamento Eletroforese de proteínas, VHS, Mucoproteína por 3 meses consecutivos * ID pode preceder a recaída clínica Reis VLP, Tavares W. 2005/2006
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HISTOPLASMOSE Autor- Miguel Aidé-RJ ( Doença de Darling; Doença das Cavernas Histoplasmose Capsulata; Reticuloendoteliose ) Doença granulomatosa sistêmica (micose sistêmica) com predileção pelo pulmão e órgãos do sistema imunológico, causada por um pequeno fungo, o Histoplasma capsulatum var capsulatum. microconídeos porta de entrada Via aérea
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HISTOPLASMOSE FORMAS CLÍNICAS:
Histoplasmose pulmonar assintomática/ pouco sintomática Histoplasmose pulmonar aguda ( influenza símile ) pouca exposição aos microconídeos Histoplasmose pulmonar aguda difusa = ITR grande exposição aos microconídeos Histoplasmose Crônica Histoplasmose Disseminada
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HISTOPLASMOSE Diagnóstico: Micológico
1- Exame direto: Escarro; LBA; LCR; Urina; Biópsias KOH 10% - Giemsa - Wrigth 2- Cultura: demonstração do dimorfismo - Mycosel àgar- Sabouraud simples 25/30º- col.brancas M àgar-infusão cérebro-coração 37º- col.beges L 3- Aspiração, biópsia e cultura de Medula Óssea
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HISTOPLASMOSE IMUNODIFUSÃO ( ID ): • Técnica simples e específica
• Identifica bandas H e M • >90% de + na Hitoplasmose Crônica • >70% de + na Histoplasmose aguda • Anticorpos surgem 4-6 semanas após exposição ao inóculo
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HISTOPLASMOSE Fixação de complemento:
• >95% de + na Histoplasmose Crônica • Elevação de 4x no título reforça significância diagnóstica • Títulos micelianos >1:16 ou leveduriforme >1:32 • Anticorpos surgem após 4-6 semanas • Os títulos permanecem durante anos
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HISTOPLASMOSE Detecção do Antígeno Polissacarídeo:
• Diagnóstico rápido 1ªs 24h • Método EIA para APH – urina, LBA, sangue, LCR • >92% de + em doença disseminada • >75% de + em doença aguda pulmonar difusa • % de + em doença cavitária / localizada • Sensibilidade na urina > sangue • Monitora tratamento – cada 3/6 meses • A elevação é precurssora de recidiva
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HISTOPLASMOSE Tratamento:
I- Histoplasmose pulmonar assintomática/ pouco sintomática II- Histoplasmose pulmonar aguda ( influenza símile ) Doença auto-limitada, não tratar III- Histoplasmose pulmonar aguda difusa > 30 dias de evolução e/ou > três semanas de febre
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HISTOPLASMOSE III- Histoplasmose pulmonar aguda difusa > 30 dias de evolução e/ou > três semanas de febre* 1 - Itraconazol 200mg 3x/dia, 3 dias...200mg, 1 ou 2x/dia por 6-12 semanas em doentes ambulatoriais Na doença moderada/ grave, doente hospitalizado 1- AMB – 0,7- 1mg/Kg/dia ou 3mg- 5mg/Kg/dia lipídica – 1 a 2 semanas, seguindo... ► Itraconazol 200mg, 3x/dia durante 3 dias e mg, 1 ou 2x/dia por 12 semanas ► Metilprednisolona 0,5-1mg/kg/peso 1-2 semanas
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HISTOPLASMOSE III- Histoplasmose pulmonar aguda difusa > 30 dias de evolução e/ou > três semanas de febre* Na doença moderada/ grave, doente hospitalizado 1- AMB – 0,7- 1mg/Kg/dia ou 3mg- 5mg/Kg/dia lipídica – 1 a 2 semanas, seguindo... ► Itraconazol 200mg, 3x/dia durante 3 dias e mg, 1 ou 2x/dia por 12 semanas ► Metilprednisolona 0,5-1mg/kg/peso 1-2 semanas * 2- Itraconazol 200mg 3x/dia, 3 dias...200mg, 1 ou 2x/dia por 6-12 semanas(Evidência B) em doentes ambulatoriais
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HISTOPLASMOSE Tratamento:
IV- Histoplasmose Crônica – 50% de morte sem tratamento 1- AMB- 0,7 à 1mg/kg/dia na doença grave – total de 35mg/Kg ► AMB 50mg 3x/semana ou Itra 200mg 1 ou 2x/dia 2- Itraconazol- 200mg 3x/dia mg, 1 ou 2x/dia por 12 meses 18 à 24 meses 3- Fluconazol mg/dia nos não habilitados ao Itra e Cetoconazol AMB % efetiva Itraconazol e Cetonazol 75-85% efetivos Fluconazol 64% efetivo Avaliar concentração do itraconazol no sangue após 2 semanas
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V- Histoplasmose disseminada:
Fatores de risco para disseminação: ► Condições de imunossupressão e extremos da vida SINTOMAS: febre, perda de peso, hepatoesplenomegalia e outros sítios → pele, OF, GI, SR CID – Ins. Respiratória – Ins. Renal – Ins. Hepática – SNC em 5 à10% dos casos ►80% de morte sem tratamento e < 25% com tratamento
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Tratamento: VIII- Imunocompetentes e Imunoincompetentes sem AIDS
DOENÇA GRAVE DISSEMINADA 1- AMB- 0,7mg - 1mg/Kg/dia em doentes internados, total de 35mg/Kg sem nefropatia ou... *AMB liposomal 3,0mg/Kg/dia ou formulação lipídica 5,0mg/Kg/dia ► Itraconazol 200mg 3x/dia por 3 dias mg 2x/dia por 12 meses 2- Itraconazol- 200mg 3x/dia por 3 dias mg 1 ou 2x/dia – 12 meses em doença leve/moderada ►Segmento com Ag H. capsulatum no sangue e na urina a cada 3- 6 meses, e até 6-12 meses após tratamento
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II- Prevenção de recaída
Doentes com AIDS: I- Etapa de indução II- Prevenção de recaída I- Indução- doença grave AMB liposomal 3mg/Kg/dia por 1-2 semanas ► Itraconazol 200mg 2x/dia por 12 meses ►Itraconazol 200mg/dia para tratamento supressivo... 1- Doença leve/moderada Itraconazol- 200mg 3x/dia ► passa para 2x/dia 12 meses Fluconazol- 800mg/dia para os que não podem usar Itraconazol Segmento com Ag do H. capsulatum
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Tratamento II- Prevenção de recaída: manutenção
1- Itraconazol- 200mg 1ou 2x/dia ... ► pesquisa do Ag do H. capsulatum no sangue/urina ►AMB- 50mg/semana frente intolerância ao itraconazol 2- Fluconazol mg/dia para os que não podem usar o Itra/AMB ►pesquisa do Ag do H. capsulatum no sangue/urina Profilaxia para os portadores de AIDS: Itraconazol 200mg/dia: CD4<150células/mm3 em locais com > 10 casos de histoplasmose/100 doentes /ano(Evidência A)
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Tratamento: VI- Condições sem Imunossupressão:
AMB- 68 à 92% de efetividade Itraconazol mg/dia 100% de efetividade Cetoconazol mg/dia 56 à 70% de efetividade Fluconazol mg/dia 86% de efetividade VII- Com Imunossupressão NÃO AIDS AMB- 68%-92% de efetividade Itraconazol- 400mg/dia 85% de efetividade Cetoconazol mg/dia 9% de efetividade Fluconazol- 800mg/dia 74% de efetividade – mais recaída Doença grave – 50% morrem com AMB Doença não grave – 98% sobrevivem com AMB ►Segmento- AMB/ Itra/ Fluco
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Tratamento: VIII- Imunocompetentes e Imunoincompetentes sem AIDS
Doença grave 1- AMB- 0,7mg - 1mg/Kg/dia em doentes internados(Evidência A) total de 35mg/Kg sem nefropatia(Evidência A) ou... *AMB liposomal 3,0mg/Kg/dia ou formulação lipídica 5,0mg/Kg/dia ► Itraconazol 200mg 3x/dia por 3 dias mg 2x/dia por 12 meses 2- Itraconazol- 200mg 3x/dia por 3 dias mg 1 ou 2x/dia – 12 meses em doença leve/moderada ►Segmento com Ag H. capsulatum no sangue e na urina a cada 3- 6 meses, e até 6-12 meses após tratamento
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II- Prevenção de recaída
Doentes com AIDS: I- Etapa de indução II- Prevenção de recaída I- Indução- doença grave AMB liposomal 3mg/Kg/dia por 1-2 semanas ► Itraconazol 200mg 2x/dia por 12 meses ►Itraconazol 200mg/dia para tratamento supressivo... 1- Doença leve/moderada Itraconazol- 200mg 3x/dia ► passa para 2x/dia 12 meses Fluconazol- 800mg/dia para os que não podem usar Itraconazol(Evidência B). Segmento com Ag do H. capsulatum
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Tratamento II- Prevenção de recaída: manutenção
1- Itraconazol- 200mg 1ou 2x/dia ... ► pesquisa do Ag do H. capsulatum no sangue/urina ►AMB- 50mg/semana(Evidência B) frente intolerância ao itraconazol 2- Fluconazol mg/dia para os que não podem usar o Itra/AMB(Evidência D) ►pesquisa do Ag do H. capsulatum no sangue/urina Profilaxia para os portadores de AIDS: Itraconazol 200mg/dia: CD4<150células/mm3 em locais com > 10 casos de histoplasmose/100 doentes /ano(Evidência A)
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Tratamento IX- Mediastinite Granulomatosa
*Tosse, dor torácica, dispnéia, hemoptise por compressão da cava , vias aéreas, vasos pulmonares 1- Tratamento muitas vezes não é necessário 2- *Itraconazol 200mg 1ou 2x/dia por 6 à 12 semanas X- Fibrose Mediastinal 1- Tratamento muitas vezes não é necessário 2- *Itraconazol 200mg 1ou 2x/dia por 6 à 12 semanas 3- Colocação de Stents intravascular em pacientes selecionados
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Tratamento XI – Broncolitíase
1- Tratamento antifúngico não é recomendado 2- Remoção do broncolito por broncoscopia ou por cirurgia XII- Histoplasmoma 1- Tratamento antifúngico não é recomendado
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Tratamento XIII - Pericardite
1- Punção para esvaziamento pericárdico está indicado para doentes com alterações hemodinâmicas 2- AINH é recomendado 3- Prednisona 0,5-1mg/Kg/dia na falha do AINH, durante 1-2 semanas ou com alterações hemodinâmicas, associado ao Itraconazol 200mg 3x/dia por 3 dias mg 1 ou 2x/dia por 6-12 semanas
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Tratamento XIV - Síndrome reumatológica 1- AINH é recomendado
2- Prednisona é recomendada em casos graves por 1-2 semanas 3- Itraconazol 200mg 3x/dia por 3 dias mg 1-2 x/dia por 6-12 semanas é recomendado quando o CO é indicado
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR Autores: Cecília B Severo, Alexandra F Gazzoni, Luiz carlos Severo- RS
Áreas Tropicais e subtropicais C. neo. var. grubii(A) e neoformans(D) – solo – fezes de Pombos e oco de árvores C. neo. var. gattii(BeC) – folhas de eucalipto 90% dos doentes var. neoformans - imunidade C. var. gattii imunocompetente/ Criptococomas incidência com a AIDS – 1985 5000/ano nos EUA 80% relacionada à AIDS – CD4 100/ mm3 10-29% em não AIDS Homens 11: 1 mulheres
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Inalação de leveduras desidratadas(basiósporos) esporos sem cápsulas Alveolite disseminação hematogênica lesões regressivas. Doença progressiva em imunoincompetente SNC
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Imunidade celular produção de vírus células infectadas acelera infecção fúngica fungo acelera produção do vírus
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Diagnóstico Micológico: ESPÉCIMES: Secreções VAI; pus; urina; L. cutânea; LCR; biópsia ganglionar; tecido pulmonar 1- Exame direto: KOH 10%; Tinta da China 2- Cultura: temperatura ambiente / 25° • àgar-Sabouraud dextrose • Extrato de semente de Niger c/ cloranfenicol • Lisecentrifugação p/ hemocultura – 80% de positividade • Levedura c/ cápsula em forma de lágrima
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Diagnóstico Imunológico: Antígenos Polissacarídeos 1- Aglutinação do Látex : • HIV (+) : 90 – 95 de positividade no LCR 75 – 99% de positividade no soro • HIV (-) : 95% de positividade no LCR 50% F. pulmonares no soro 2- EIA : HIV (+) 99% = S ; 97% = E no LCR Formas pulmonares < 50% soro
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Histopatológico: • Gomori-Grocott(GMS) • Mucicarmin de Mayer(MM) – cápsula de vermelho • Fontana de Masson(FM) – melanina na parede do fungo • Ác. Periódico de Schiff • Azul Alciano • H-E – padrão de lesão tecidual Lesão mucilaginosa / Lesão granulomatosa
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Critérios para diagnóstico: 1- CP definitiva- CN isolado + RX evidente + sintomas. 2- CP presuntivo - CN isolado + RX evidente + sintomas + outros patógenos isolados. 3- CP colonização – CN isolado + RX normal ou assintomático com RX evidente. 4- CP disseminada- crescimento em fluídos fechados e sítios extra- pulmonares.
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Tratamento melhorou dramaticamente nas últimas décadas Antes de 1950 a Criptococose era doença fatal Com antifúngicos poliênicos – Anfotericina B – 60-70% de cura na meningite criptocócica No 1990’s flucitosina(fluocitosina) agente oral disponível Anfotericina B + Flucitosina – tempo de tratamento reduzido de 10 para 4-6 semanas Nos 1980’s biodisponibilidade oral dos Azólicos – Itraconazol e Fluconazol Aumento da incidência de Criptococose infecção em paralelo a AIDS e transplante de Órgãos sólidos Disponível – AMB D, AMD L, Flucitosina, Itraconazol, Fluconazol
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
Objetivo do tratamento: cura, prevenção de disseminação para o SNC I - IMUNOCOMPETENTES 1- Assintomáticos com cultura (+) de espécimes pulmonares devem ser observados atentamente ou tratamento com Fluconazol mg por 3-6 meses 2- Sintomáticos leve/moderado ►Fluconazol mg/dia 6-12 semanas ► Itraconazol – 200mg-400mg/dia 6-12 semanas ► AMB – não é desejável nesses doentes ► AMB – doença progressiva, intolerância azólico – dose : 0,4-0,7mg/Kg/dia – total 1000 a 2000mg
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
II- IMUNOCOMPROMETIDO não HIV(+) 1- Doentes com lesão pulmonar e extrapulmonar sem lesão em SNC deve ser tratado como Meningite: ► AMB 0,5-1mg/Kg/dia + Fluocitosina 100mg/kg/dia VO → 6 semanas ► AMB 0,5-1mg/Kg/dia + Fluocitosina 100mg/kg/dia VO → 2 semanas, seguido de Fluconazol 400mg/dia → 8-10 semanas 2- Tratamento para: doentes com criptococcemia – título de 1:8 para Ag criptocócico, sem evidências clínicas de doença ou urinocultura negativa e sem doença na próstata
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
III- Em pacientes HIV(+) ►Todo paciente deve ser tratado para prevenir disseminação para SNC 1- Doença leve/moderada / assintomático com cultura (+): Fluconazol mg ...tempo de tratamento na era HAART... Itraconazol- 400mg/dia... Fuconazol 400mg/dia + Fluocitosina 100mg/Kg/dia 2- Doença grave: Anfotericina B até resolução dos sintomas → Fluconazol
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CRIPTOCOCOSE PULMONAR
III- Em pacientes HIV(+) ►Difícil DD com outras infecções em HIV(+) ►Linfócito T CD4+ < 200 células /mL → cultura para fungo no escarro e no sangue, pesquisa do Antígeno criptocócico no sangue. Exame do LCR ►Todo paciente deve ser tratado para prevenir disseminação para SNC 1- Doença leve/moderada / assintomático com cultura (+): Fluconazol mg ...tempo de tratamento na era HAART... Itraconazol- 400mg/dia... Fuconazol 400mg/dia + Fluocitosina 100mg/Kg/dia 2- Doença grave: Anfotericina B até resolução dos sintomas → Fluconazol
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