III Encontro Nacional EAD da Rede de Escolas de Governo Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2010 “Redes Colaborativas: Compartilhamento para Construção de.

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1 III Encontro Nacional EAD da Rede de Escolas de Governo Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2010 “Redes Colaborativas: Compartilhamento para Construção de Processos Educativos” Articulação de redes para a capacitação servidores públicos

2 Roteiro  Por que redes?  A experiência da ENAP  Elementos que favorecem o sucesso da capacitação em redes colaborativas

3 Por que valorizar o trabalho em rede na capacitação de servidores?  Políticas públicas implementadas pelos diversos entes federativos de forma compartilhada  O governar em rede X formas hierárquicas tradicionais  Valorização da cooperação federativa e interorganizacional

4 Redes Colaborativas  Uso amplo e indiscriminado da palavra “rede”  Atuação em rede não começou agora mas pode ser potencializado com as tecnologias de informação  “Embora as redes sejam apresentadas como alternativas às formas convencionais de governo, elas são carentes de normas de decisão predeterminadas que permitam a tomada de decisões nas circunstâncias mais difíceis e também legitimem tais decisões” (Guy Peters, RSP, 2008: 296).

5 Redes Colaborativas  “Redes de políticas públicas: conjunto de relacionamentos relativamente estáveis, de natureza não-hierárquica e interdependentes, conectando uma variedade de atores que compartilham interesses relativos à política e que trocam recursos com o objetivo de atingir esses interesses, reconhecendo que a cooperação é a melhor maneira de atingir objetivos em comum” (Börzel, 2008: 218).

6 A experiência da ENAP  Participação em redes nacionais e internacionais  Programa de capacitação com o MDS

7 Rede Nacional de Escolas de Governo (desde 2003) ■ Federais = 42 Estaduais = 88 ▲ Municipais = 40 Total em Outubro de 2010 = 170 Escolas de Governo

8 Rede descentralizada de capacitação (a partir de 2007) Iniciativa do MDS: Estratégia de disseminação da capacitação gestores sociais Adesão à Rede mediante processo seletivo coordenado pelo PNUD: 10 Agências Capacitadoras Estaduais selecionadas em processo público ENAP: Coordenadora da Rede e responsável pela formação de multiplicadores e de gerentes sociais que atuam na proteção social não contributiva

9 Redes Internacionais Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul – IBAS Escola Iberoamericana de Administração e Políticas Públicas – EIAPP Projeto New Synthesis Escolas de governo internacionais (CSPS, ENA, INAP, INA etc.) UNITAR / ONU

10 Bases para a construção de rede  Construção de espaços de diálogo e confiança entre os participantes e entre a ENAP e o Ministério que demanda o programa  Qualidade do Material didático  Formação de formadores e tutores Contexto Conceitos Concepções Ferramentas de gestão da Política em pauta  Estruturação de espaço virtual acesso a materiais didáticos do curso, troca de informações e experiências, divulgação de documentos sobre a área, desenvolvimento de trabalhos em colaboração, disseminação de boas práticas

11 Lições aprendidas  A combinação entre encontros presenciais e comunicação por outros meios é um elemento determinante, sobretudo levando em conta as dimensões territoriais do Brasil  O encontro presencial como primeiro momento para a instalação de diálogo franco e posturas cooperativas, por seu forte apelo motivacional e por propiciar a criação de consensos em torno dos objetivos e dos passos a implementar, é fator diferencial para o sucesso de todo o empreendimento posterior  A cultura do trabalho em rede precisa ser incentivada e apoiada, com a utilização de alguns dos dispositivos propiciados pelo atual nível de comunicação mediado pela Internet (uso de e-mails, utilização do Moodle como ambiente virtual de aprendizagem, dentre outros)

12 Lições aprendidas  Necessidade de profissionais com perfil de moderação de grupos, tanto em encontros presenciais como nas comunicações on-line (competências comunicacionais)  Importância de investir em estratégias e tecnologias educacionais, que reconheçam o protagonismo dos participantes; que articulem teoria & prática; nacional & local; conhecimento dos especialistas & conhecimento dos alunos; momentos presenciais & momentos a distância; e que incentivem o estudo autônomo e o desejo de continuar aprendendo ao longo da vida

13 Lições aprendidas  Relevância do investimento em uma cultura de educação a distância mediada por TICs, pois ela valoriza o sujeito, amplia os espaços educacionais, aumenta o uso dos sistemas informatizados e portais dos Governos Federal, Estaduais e Municipais e prepara a institucionalização de redes de cooperação  A infra-estrutura tecnológica é condição necessária, mas não suficiente para a consolidação de uma rede

14 Obrigada! Helena Kerr do Amaral presidencia@enap.gov.br