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Hugo Nathan Kássia João Raíssa Lucídio

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Apresentação em tema: "Hugo Nathan Kássia João Raíssa Lucídio"— Transcrição da apresentação:

1 Hugo Nathan Kássia João Raíssa Lucídio
Disciplina de Traumatologia e Ortopedia Faculdade de Medicina – UnB OSTEOMIELITE AGUDA Hugo Nathan Kássia João Raíssa Lucídio

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3 Disciplina de Traumatologia e Ortopedia
Faculdade de Medicina – UnB OSTEOMIELITE AGUDA Infecção, geralmente bacteriana, aguda do tecido ósseo, ocasionada por disseminação hematogência, por contiguidade com partes moles ou por exposição óssea (fratura eposta e cirurgias)

4 EPIDEMIOLOGIA Hematogênica
Disciplina de Traumatologia e Ortopedia Faculdade de Medicina – UnB EPIDEMIOLOGIA Hematogênica crianças, S. aureus, infecção prévia < 4ª, alta incidência de Hemophilus Adulto (rara): Coluna Tóraco-lombar, investigar proced. invasivo e imunodeficiência (SIDA, DM) Localização: metáfises de ossos longos dos MM Após exposição óssea - fratura exposta, cirurgias e procedimentos invasivos

5 Agentes etiológicos: Estafilococos (maioria dos casos)
Polimicrobiana – frequente Crianças – maior incidência de Hemophilus (5-50%), principalmente abixo dos 4 anos Ocasionalmente pode ser causada por pneumococos, proteus ou brucella, E. coli Pacientes com anemia falciforme  tendência a infecção por salmonella. Bacteroidis fragiles – mais comum Anaeróbio Gram – Pseudomonas aeruginosa (bacilo piociânico), mais rara, sempre polimicrobiano

6 Mecanismo de Infecção:
Disseminação Hematogênica: Escoriações ou mais raramente de furúnculos. Fixação na metáfise dos ossos longos devido: Ao maior volume de sangue para extremidades; À presença de células que apresentam rápido crescimento, sendo estas mais suscetíveis; Ao Hematoma  meio propício ao desenvolvimento de bactérias; Em lactentes: parte mais extrema do osso Adultos: Região média da diáfise. Osso diretamente infectado: Apresentação clínica mais insidiosa, pois o orifício de contaminação possibilita, ao mesmo tempo, a drenagem do local – osteomielite crônica

7 Fisiopatologia INFECÇÃO > INFLAMAÇÃO > SUPURAÇÃO (3º dia) > ABESCESSO no PERIÓSTEO > FÍSTULA ISQUEMIA (trombose séptica) > NECROSE > SEQUESTRO ÓSSEO > NEOFORMAÇÃO ÓSSEA (invólucro abaixo do periósteo) Supuração Formação de pus e disseminação pelo periósteo; Placa de crescimento e cápsula articular - barreiras Necrose Presença de fragmentos agindo como corpos estranhos; Neoformação óssea Originada na camada profunda do periósteo; Osso alargado em muitos casos.

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9 Quadro Clínico Meninos; ossos: tíbia, fêmur e úmero
Antecedente de lesão ou traumatismo cutâneo ou de inflamação de orofaringe; Dias depois há aparecimento súbito de febre, mal-estar, dor localizada e intensa, sem modificação com o repouso. Estado Geral: toxêmico, taquicardia e febre. Derrame articular não-purulento e não há limitação articular ao movimento

10 EXAME FÍSICO Inspeção Palpação Movimento
A princípio normal, mas pode evoluir com rubor e edema. Fístula – osteomielite crônica Possível derrame articular adjacente Palpação Caso a criança permita, é possível constatar aumento de sensibilidade localizada com a palpação da metáfise com calor e edema. Movimento A criança pode não permitir o movimento. Em geral, articulação adjacente com movimento indolor.

11 DIAGNÓSTICO Padrão-ouro: exame histopatológico e microbiológico
Laboratório: Leucocitose, VHS, PCR. Hemocultura positiva em 50% Exame radiográfico: Nos primeiros 10 dias: NORMAL Zonas de rarefação das metáfises além de periostite. Após cura: esclerose e neoformação óssea Outros Exames de Imagem: TC / RM / Cintilografia Obs.: Osteomielite em localização incomum ou sendo causada por um microorganismo raro, deve alertar ao médico outras possibilidades tais como: utilização de heroína, anemia falciforme, ou deficiência nos mecanismos de defesa.

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13 Diagnóstico Diferencial
Artrite supurativa aguda Aumento difuso da sensibilidade e restrição do movimento por espasmo muscular. Febre reumática A dor tende a migrar de uma articulação para outra podendo haver cardite, nódulos reumáticos, eritema marginado. Crises de anemia falciforme Pode ser indistinguível de osteomielite aguda. Doença de Gaucher Pseudo-osteíte + hepatomegalia ou esplenomegalia.

14 Tratamento SUPORTE – IMOBILIZAÇÃO – ANTIBIÓTICOS - DRENAGEM
Analgésicos e Hidratação Administrar sem esperar que o paciente solicite Antibióticos Início precoce e duração > 4 semanas Flucoxacilina + Ácido fusídico; Cefalosporinas de 2ª geração se < 4a (Hemophilus); 3 – 6 semanas.

15 Tratamento Imobilização
Diminuir a dor e evitar contraturas articulares; Impedir luxação do quadril – quando houver osteomielite da região superior do fêmur (localização mais comum). Drenagem Apenas quando houver abscesso subperiósteo ou persistência de febre e dor localizada por mais de 24 h com a administração de antibióticos. Geralmente Desnecessária quando a terapia antibiótica é administrada logo de início.

16 Complicações Osteomielite crônica – mais frequente;
Infecção metastática; Artrite supurativa; Crianças pequenas placa de crescimento ósseo ainda não serve de barreira; Quando a Metáfise é intracapsular – região proximal e distal do fêmur, todas do cotovelo e proximal do úmero; Infecção metastática.

17 Complicações Alteração do comprimento do osso.
Diminuição = crianças muito pequenas; Aumento = crianças maiores.  hiperemia metafisária estimula a placa de crescimento Fraturas patológicas Angulação do osso afetado Contraturas musculares dolorosas

18 OSTEOMIELITE AGUDA PÓS-TRAUMÁTICA/ CIRURGIA
Fratura Exposta – sempre contaminada Adultos jovens Idade e Localização variável Fatores: dano tecidual e vascular, edema, hematoma, fragmentos ósseos e solução de contiguidade S. aureus, Proteus sp, E.coli, Pseudomonas aeruginosa e, ocasionalmente, germes anaeróbios (Bacteroides sp e Clostridium sp)

19 OSTEOMIELITE AGUDA PÓS-TRAUMÁTICA/ CIRURGIA
Drenagem purulenta ma ferida primária Dor menos importante – não há pressão do pus sobre o periósteo Radiografia - inespecífica Benzilpenicilina + Flucoxacilina/ Metronidazol, se necessário Debridamento Profilático


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