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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS - URM

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Apresentação em tema: "USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS - URM"— Transcrição da apresentação:

1 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS - URM
Curso de atualização em políticas públicas de saúde com ênfase na assistência farmacêutica - CRSCO Ana Maria Orfei Abe - 09/11/2011

2 Segundo a OMS (1,2): . 25 a 70% do gasto em saúde, nos países em desenvolvimento, correspondem a medicamentos, em comparação a menos de 15% nos países desenvolvidos. . 50 a 70% das consultas médicas geram prescrição medicamentosa. . 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente. . 75% das prescrições com antibióticos são errôneas. . 2/3 dos antibióticos são usados sem prescrição médica em muitos países. . 50% dos consumidores compram medicamentos para um dia de tratamento. . Cresce constantemente a resistência da maioria dos microorganismos causadores de enfermidades infecciosas prevalentes. . 53% de todas as prescrições de antibióticos nos Estados Unidos são feitas para crianças de zero a 4 anos. . Os hospitais gastam de 15 a 20% de seus orçamentos para lidar com as complicações causadas pelo mau uso de medicamentos.

3 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
COMPONENTE DA POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS (PORTARIA MS no /98): “... garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais.” CONCEITO: Há uso racional de medicamentos quando os usuários recebem os medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, na dose correta, por um período de tempo adequado e um custo acessível. (3)

4 O URM INCLUI (3): Escolha terapêutica adequada (é necessário o uso de terapêutica medicamentosa); Indicação apropriada, ou seja, a razão para prescrever está baseada em evidências clínicas; Medicamento apropriado, considerando eficácia, segurança, conveniência para o paciente e custo; Dose, administração e duração do tratamento apropriados; Paciente apropriado, isto é, inexistência de contra-indicação e mínima probabilidade de reações adversas; dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os medicamentos prescritos; Adesão ao tratamento pelo paciente; Seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos adversos conseqüentes do tratamento.

5 O PACIENTE PODE INFLUENCIAR OS HÁBITOS DE PRESCRIÇÃO DO PRESCRITOR
O PACIENTE PODE INFLUENCIAR OS HÁBITOS DE PRESCRIÇÃO DO PRESCRITOR. O PRESCRITOR E O DISPENSADOR PODEM INFLUENCIAR A CONDUTA DO PACIENTE. PACIENTE DISPENSADOR PRESCRITOR

6 PRINCIPAIS PROBLEMAS QUANTO AO USO DE MEDICAMENTOS (3)
Sobreuso de medicamentos: São particularmente os injetáveis, como conseqüência tanto da prescrição excessiva quanto do consumo exacerbado; Polimedicação ou polifarmácia: OMS considera que, no nível da atenção básica de saúde (ABS), 1 ou 2 medicamentos por receita costumam ser suficientes; Uso incorreto de medicamentos: Esta ‘categoria’ inclui o uso de um medicamento errado para uma condição específica (antibióticos ou antidiarréicos para a diarréia infantil), o uso de medicamentos de eficácia duvidosa (agentes anti-motilidade para diarréia), emprego de fármacos de segurança questionável (dipirona) e uso de doses inapropriadas (caso freqüente de antibióticos e TRO).

7 FERRAMENTAS DE ESTUDO E INTERVENÇÃO
PROMOVENDO O URM GERAIS FERRAMENTAS DE ESTUDO E INTERVENÇÃO CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Seleção – Remume Gerenciamento – medicamentos com qualidade, disponíveis, armazenados e distribuídos corretamente Dispensação – acesso, entendimento pelo paciente e intervenção para correta prescrição FARMACOEPIDEMIOLOGIA EUM (Estudos de Utilização de Medicamentos) - conjunto de atividades e processos, que incluem a comercialização, a distribuição, a prescrição e uso de medicamentos nas sociedades Farmacovigilância - qualidade, segurança, eficácia, corretas prescrição e utilização Farmacoeconomia – recursos limitados x tecnologias novas

8 USO INAPROPRIADO DE MEDICAMENTOS (3)
Eventos adversos, incluindo os letais. Exemplo: uso indevido de antibióticos, autoprescrição ou uso inapropriado de automedicação; Eficácia limitada. Exemplo: quando não se obtém o efeito esperado devido ao uso de dose subterapêutica; Resistência a antibióticos. Exemplo: o sobreuso ou o uso em doses subterapêuticas; Farmacodependência. Exemplo: abuso de certos medicamentos, tais como os tranqüilizantes; Risco de infecção. Exemplo: uso inapropriado de injetáveis.

9 ESTRATÉGIAS PARA O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS (3)
ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS – INFORMAÇÃO INTERAÇÃO COTIDIANA TREINAMENTOS SEMINÁRIOS MATERIAL ESCRITO ESTRATÉGIAS GERENCIAIS – ORIENTAM A DECISÃO LISTA PADRONIZADA DE MEDICAMENTOS PROTOCOLOS (MONITORAR A ADESÃO) ESTRATÉGIAS REGULATÓRIAS POLÍTICAS PARA O USO RACIONAL RESTRIÇÕES DE COMERCIALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO RETIRADA DE PRODUTOS INIDÔNEOS RESTRIÇÕES DE DISPENSAÇÃO

10 FARMACÊUTICO: Promover o URM, interagindo com o prescritor, demais profissionais e população, utilizando-se para isso de seu conhecimento técnico, das estratégias educacionais, gerenciais, regulatórias e demais ferramentas de estudo e intervenção. TÉCNICO EM FARMÁCIA: Colaborar com os farmacêuticos e demais profissionais da saúde, para promover o URM atendendo aos pacientes com o rigor técnico, linguagem acessível , garantindo seu direito ao completo esclarecimento sobre o seu tratamento.

11 PARA REFLEXÃO “A função simbólica que os medicamentos exercem, aliada ao valor comercial que assumem como mercadoria, na ideia de que qualquer estado que fuja daquilo que é instituído como padrão pode ser solucionado com um comprimido, contribui para o uso indevido e indiscriminado dos medicamentos. Assim, é necessário construir uma nova cultura, atribuindo aos medicamentos o seu significado concreto de instrumento tecnológico para a prevenção de doenças e restauração da saúde. Isso significa ampliar o debate por meio da promoção de campanhas para o uso racional de medicamentos, bem como da capacitação dos atendentes de farmácia, dos agentes comunitários de saúde, dos prescritores e demais profissionais da equipe, como também formar agentes multiplicadores para promover discussões relacionadas ao tema nos grupos e na comunidade. “(5)

12 Referências Bibliográficas
1. World Health Organization. Global partnerships for health. WHO drug information 1999; 13 (2): Apud. AQUINO, D. S. de. Ciência e Saúde Coletiva, 13 (Sup):733,736, 2008. 2. World Health Organization. Global strategy for containment of antimicrobial resistance [acessado 2002 mar 29]. Disponível em: Apud. AQUINO, D. S. de. Ciência e Saúde Coletiva, 13 (Sup):733,736, 2008. 3. OPAS. Uso Racional de Medicamentos. Unidade de Medicamentos e Tecnologia. Organização Panamericana da Saúde - OPAS/OMS. Setor de Embaixadas Norte - Lote 19 - CEP: Fone: (61) Fax: (61) – Estruturação: Dr. Orenzio Soler Profissional Nacional - Assistência Farmacêutica. Adaptado de: MARIN, N. (org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Organizado por Nelly Marin et al. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, [373]p. 4. Marin, Nelly. (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais. / Organizado por Nelly . Marin et al. Rio de Janeiro : OPAS/OMS, 2003. 5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Caderno de Atenção Básica, n. 27)


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