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Investigações epidemiológicas de campo

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Apresentação em tema: "Investigações epidemiológicas de campo"— Transcrição da apresentação:

1 Investigações epidemiológicas de campo
Material apresentado em Cursos de especialização Saúde Pública[Lato senso]-Disciplina de Epidemiologia- Dpto de epidemiologia e métodos quantitativos em saúde-Ensp/Fiocruz.-Cursos de 2002,2003,2004,2005,2006

2 Investigação de surtos
-Ajuda a identificar a fonte dos surtos em curso e prevenir casos adicionais -Um surto através de uma investigação epidemiológica e ambiental minuciosa pode aumentar nosso conhecimento da doença e prevenir surtos futuros -As investigações de surtos fornecem capacitação epidemiológica e promovem a cooperação entre as comunidades clínicas e da saúde pública -As investigações de surto de doenças infecciosas são muito comuns e geralmente os resultados destas investigações são publicadas -Pouco se tem escrito sobre os procedimentos reais seguidos durante estas investigações -O enfoque se aplica aos surtos de doenças infecciosas e também aos surtos devidos a causas não infecciosas[ex: exposição tóxica] ESPM

3 Como são os surtos reconhecidos
Os possíveis surtos de doenças chegam ao pessoal da saúde pública de variadas maneiras: -Geralmente , . um clínico observador, atento; . uma enfermeira de controle de infecções , . um laboratorista clínico . são os primeiros a detectar uma doença estranha ou um número pouco usual de casos de uma doença e alertam aos funcionários de saúde pública . o paciente ( ou alguém próximo ao paciente é o primeiro a suspeitar do problema, como ocorre habitualmente nos caso de surtos transmitidos por alimentos . A revisão de dados registrados de rotina na vigilância epidemiológica também podem detectar surtos de doenças conhecidas . Rumores da população ESPM

4 Razões para investigar surtos
a principal razão é que a(s) fonte(s) de exposição a infecção podem continuar presentes; assim ao identificar e eliminar a fonte de infecção , vamos prevenir casos adicionais. porque os resultados da investigação podem conduzir a recomendações ou estratégias para a prevenção de surtos futuros similares Outras razoes para investigar surtos são a oportunidade de: -descrever novas doenças e apreender mais sobre as doenças conhecidas -avaliar as estratégias de prevenção existentes, por ex: vacinas -ensinar e apreender epidemiologia -abordar a preocupação do publico a respeito do surto Depois de tomada a decisão de investigar um surto , geralmente se inclui 3 tipos de atividades : -a investigação epidemiológica -a investigação ambiental a interação com a população[ o publico], a imprensa, a media em geral e em muitos casos com o sistema legal Geralmente estas atividades ocorrem simultaneamente durante toda a investigação , mas e’ mais fácil considerar conceitualmente cada uma em separado ESPM

5 Investigação epidemiológica de campo
As investigações de surto são, na teoria iguais a outras investigações epidemiológicas; entretanto as investigações de surto encontram mais limitações: 1-se o surto esta em curso no momento da investigação 2-as investigações de surtos são de domínio público, portanto existe pressão importante para se concluir rapidamente a investigação principalmente se o surto estiver em curso(em atividade) 3- em muitos surtos, o número de casos disponíveis para estudo é reduzido (pequeno); o que faz com que o poder estatístico seja limitado 4- os informes ( relatórios) precoces dos meios de comunicação relacionados ao surto podem viciar, deturpar as respostas das pessoas entrevistadas posteriormente 5-devido a responsabilidade legal e aos interesses financeiros e comerciais das pessoas e instituições interessadas, existe pressão para se concluir rapidamente, o que pode levar a decisões precipitadas no que se refere a fonte do surto 6-quando a detecção do surto se faz tarde, pode ser muito difícil ou impossível obter amostras clínicas e ambientais que sejam úteis ESPM

6 Como investigar Para alcançar o objetivo primário da investigação epidemiológica de casos, ou seja, identificar a maneira de prevenir a transmissão do agente causal da doença é necessário cumprir várias etapas. As principais são: Estabelecer e confirmar o diagnóstico de casos notificados e identificar o agente etiológico específico responsável pela doença. . estabelecer a(s) definição(oes) de caso Confirmar a existência de um surto ou epidemia. . estabelecer a taxa previa da doença Caracterizar o surto ou epidemia de acordo com as variáveis de tempo, lugar e pessoa. . encontrar os casos, decidir se existe um surto, definir o alcance[amplitude] do surto Identificar a fonte do agente e seu modo de transmissão, incluindo os veículos específicos, vetores que podem estar comprometidos. Identificar a população susceptível que esteja sob maior risco de exposição ao agente[grupos de maior risco] . examinar as características epidemiologicas descritivas dos casos Gerar hipótese(s) Provar a hipótese Recolher e analisar as amostras ambientais Identificar as medidas específicas de prevenção e controle e a estratégia de sua implementação [aplicação de medidas de controle] Interagir com a imprensa e informar a população ESPM

7 1-Estabelecer ou confirmar o diagnóstico
Para estabelecer ou confirmar o diagnostico E’ importante estabelecer uma definição de caso Os objetivos básicos da definição de casos são dois: na etapa inicial da investigação: Identificar outros casos que apresentam características clinicas[sinais e sintomas] semelhantes aos casos iniciais que possam estar envolvidos no surto e portanto devem ser investigados nas etapas mais avançadas da investigação: Identificar entre os indivíduos investigados os que mais provavelmente possam estar relacionados, seja pela exposição ao mesmo agente etiológico, a mesma fonte e modo de transmissão Eliminar do total de casos investigados os que definitivamente não se relacionam com o surto para realizar uma analise real do problema Nesta etapa, a definição de caso deverá ser mais precisa que a anterior ESPM

8 Para definição de casoscritérios
Para a definição de caso devemos considerar : Critérios Clínicos- os sintomas e sinais mais freqüentes de uma doença ; a duração de cada um deles e a seqüência em que se manifestam Laboratorial - Referem-se a evidencia da doença ou da infecção e incluem entre outros, o isolamento do agente, provas sorológicas, imunológicas e químicas Epidemiológicos- Referem-se a outros, ao inicio da doença em um determinado período de tempo ; exposição de caso a uma determinada fonte de infecção suspeita e a um determinado local Em situações ideais, os casos que preenchem os requisitos da definição de caso, serão considerados como confirmados Os que apresentam unicamente evidencia clinicada doença serão considerados como suspeitos Os critérios que são utilizados para definir os casos como confirmados ou suspeitos , dependerão das condições locais. Os aspectos epidemiológicos adquirem um papel fundamental no estabelecimento destas definições especialmente quando os recursos de laboratório são limitados ESPM

9 2-Confirmar a existência de epidemia ou surto
A etapa seguinte e’ determinar se existe ou não um surto ou epidemia -E’ necessário fazer a comparação da incidência atual da doença em estudo, com a incidência em períodos anteriores na mesma população -Se a ocorrência de casos excede, em forma significante, a incidência usual da doença, ficara confirmada a existência da epidemia ou do surto Alguns fatos podem induzir a erro de interpretação na comparação da incidência usual com a incidência atual de determinadas doenças Devemos saber se não houve mudança nas atividades do programa Quando se inicia uma busca ativa de casos[investigação de contatos, exames da população sadia, etc.], podemos esperar como resultado um aumento do total de casos registrados ESPM

10 Tipos principais de surto/epidemia
Os surtos ou epidemias podem ser de dois tipos principais: Surtos ou epidemias de origem ou fonte comum Surtos ou epidemias propagadas ESPM

11 Mecanismo p/ epidemia Para que ocorra a transmissão e se desenvolva uma epidemia, é necessário que exista um número suficiente de susceptíveis a doença de que se trata. Ao mesmo tempo que a doença se propaga, as pessoas infectadas podem tornar-se imunes, diminuindo o número de susceptíveis até um ponto em que não exista condições para propagação da epidemia ESPM

12 Velocidade de epidemia
A velocidade com que uma epidemia chega a seu ponto máximo, dependerá da : -infectividade do agente causal , -da duração do período de incubação, -da densidade [concentração no espaço ]dos susceptíveis, -e do tipo da epidemia[fonte comum ou propagada] ESPM

13 Duração de epidemia A duração da epidemia dependerá de:
Número de pessoas susceptíveis que estão expostas a fonte de infecção e se infectam Período de tempo em que as pessoas susceptíveis estão expostas a fonte de infecção Período de incubação da doença ESPM

14 Caracterização de epidemia
P/ caracterizar a epidemia: Deverá ser descrita e caracterizada, segundo variáveis : -Tempo -Pessoa -Lugar Desta maneira pode-se desenvolver uma hipótese relacionada: -a sua origem, -transmissão ou propagação e duração Em relação ao tempo, deve-se estabelecer: qual foi a duração do surto? qual o período provável ? O surto foi de origem comum ou propagado? A lugar: - qual é a distribuição geográfica dos casos por área de residência ou local de trabalho? quais são as taxas de ataque por localidade? A pessoa: deve-se calcular as taxas de ataque por sexo, idade, e outras variáveis para saber que características possuem os casos que permitem diferencia-los das demais pessoas da população ESPM

15 4-Identificar a fonte do agente causal e seu modo de transmissão
A formulação de hipótese(s) para a identificação do agente causal e seus possíveis mecanismos de transmissão, é dada pela melhor explicação que se possa fornecer, utilizando os elementos disponíveis durante a fase inicial da investigação Em geral: - são estabelecidas hipóteses a respeito de qual possa ser o agente causal suspeito, a possível fonte de infecção, o período de exposição, o modo de transmissão, e os grupos da população que estiveram expostos ou possam estar em risco de futura exposição ESPM

16 Hipóteses Hipóteses são formuladas com a finalidade de proporcionar uma base lógica para: O planejamento e condução das distintas investigações necessárias para alcançar o objetivo da investigação do surto ou epidemia: * que é a aplicação oportuna e adequada das medidas de controle ESPM

17 5-Identificação grupos de risco
Identificar grupos da população com maior risco Quando a fonte de infecção e o modo de transmissão tenham sido confirmados, deve-se identificar as pessoas ou grupos susceptíveis com maior risco de exposição e aplicar as medidas de controle ESPM

18 6-Aplicação medidas de controle
Aplicação de medidas de controle Quando as características gerais da população ou grupos em alto risco são identificados, é necessário adotar medidas específicas de prevenção e controle apropriadas a situação ESPM


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