A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Fisiologia Vegetal Avançada Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Fisiologia Vegetal Avançada Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa"— Transcrição da apresentação:

1 Fisiologia Vegetal Avançada Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa
RESPIRAÇÃO Universidade Federal Rural da Amazônia Instituto de Ciências Agrárias

2 I- INTRODUÇÃO * Plantas: Transformam energia luminosa em energia química, armazenada em carboidratos, lipídios e outros compostos ( FS ). Posteriormente: são oxidados a CO2 e H2O, liberando energia ( ATP ) Respiração

3 Fotossíntese CO2 + H20 C6H12O6 C12H24O2 hv O2
Respiração Carboidrato ÁC. Graxo ENERGIA (ATP) Absorção e Acúmulo de Solutos e Íons Biossíntese de compostos Celulares

4 II- QUOCIENTE RESPIRATÓRIO (Q.R.)
CO2 desprendido Pode-se medir a respiração: O2 absorvido Ambos (CO2 e O2) Observando-se a figura 1: -         impossível medir respiração de um órgão que faz fotossíntese.   FS = CO2 e H2O são consumidos e O2 é liberado. RESP. = O2 é consumido e CO2 e H2O são liberados.

5 Q. R. = 1,0 ( Oxidação de açúcares )
-   Solução: medir a respiração somente no escuro. [CO2] LIBERADO Q.R. = [ O2 ] CONSUMIDO Q. R. > 1,0 ( Oxidação ácidos orgânicos ) (Via fermentação) Q. R. = 1,0 ( Oxidação de açúcares ) Q. R. < 1,0 ( Oxidação de lipídios )   Ex.: Germinação de sementes oleaginosas.

6 Exemplos: 1- C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2 (C. H. ) Q. R
Exemplos: 1- C6H12O O CO H (C.H.) Q.R. = CO2 = 6 = 1, O 2 - C18 H O CO H2O ( Lipídio ) Q.R. = CO2 = 18 = 0,69 O

7 III-BIOQUÍMICA DA RESPIRAÇÃO:

8

9 IV – VENENOS RESPIRATÓRIOS

10

11 IMPORTÂNCIA DOS VENENOS RESPIRATÓRIOS
1. Incompatibilidade em enxertos: entre diferentes variedades e espécies da família ROSACEA – Uma das espécies ou variedades possuiu um nível bem mais elevado de GLICOSÍDEOS CIANOGÊNICOS do que a outra. Conclusão: quando existem diferenças entre os níveis destes glicosídeos, a enxerto é incompatível, quando são semelhantes, é compatível.

12 2. Estudo da C.T.E. : Os venenos respiratórios agem em apenas uma determinada reação da CTE.
Exemplos: A)  AMITAL, ROTENONA: bloqueiam a transferência de e- do NADH para o FAD. B)   ANTIMICINA: bloqueia o passo do CIT b para CIT c C)  CIANETO, AZIDA E MONÓXIDO DE C (CO) : bloqueiam o passo do Citocromo a3 para O2

13 V – RESPIRAÇÃO NOS ÓRGÃOS VEGETAIS
A)    RAÍZES: As raízes respiram intensamente, sendo o principal substrato os AÇÚCARES (vem pelo floema) produzidos na fotossíntese. FORMAÇÃO DE NOVAS RAÍZES AÇÚCARES ABSORÇÃO e ACÚMULO de NUTRIENTES (N, P, K, Ca, Mg, S, etc...) ENERGIA (ATP) Exemplo: raízes novas de trigo: consomem 70 cm3 de O2 /24 horas/ g de raiz seca à º C (o O2 vem do ar do solo e das partes aéreas)

14 B) CAULES: A respiração mais intensa nesse órgão ocorre na ZONA DO CÂMBIO e o principal substrato (açúcares) que vem via floema diretamente das folhas (parte aérea) onde ocorrem intensas atividades fotossintéticas.

15 Durante a Senescência: a relação entre CC x AIA x ABA é importante.
C) FOLHAS: A respiração nesse órgão é constante desde o início de sua vida até o final. Em algumas plantas: Rápido aumento e depois uma queda acentuada alguns dias antes da abscisão. Durante a Senescência: a relação entre CC x AIA x ABA é importante. Máximo de Fotossíntese: máximo de sua expansão.

16 OBS: Se há uma queda na fotossíntese, logicamente menos carboidratos são formados. Seria de se esperar que a respiração diminuísse. MAS ESSE FATO NÃO OCORRE, E SÓ VAI OCORRER QUANDO A FOLHA ESTÁ PRATICAMENTE MORTA. Acredita-se que a respiração se mantenha constante devido ao CONSUMO DE PROTEÍNAS, que decresce em paralelo a fotossíntese.

17 Fertilização (fusão do núcleo masculino com o feminino)
D) FRUTOS: Polinização crescimento do tubo polínico ovário óvulo Fertilização (fusão do núcleo masculino com o feminino) aumenta o teor de AIA

18 crescimento do fruto continua as custas dos carboidratos produzidos nas folhas vizinhas através da fotossíntese e de nutrientes minerais absorvidos pelas raízes e também translocados das folhas através do floema. Nessa fase há intensa DIVISÃO CELULAR acompanhada de uma INTENSA ATIVIDADE RESPIRATÓRIA que declina na fase seguinte do desenvolvimento do fruto, até a SENESCÊNCIA.

19 FRUTOS CLIMATÉRICOS E FRUTOS NÃO CLIMATÉRICOS

20 CERTOS FRUTOS: No final da fase de maturação, apresentam um aumento na RESPIRAÇÃO e depois um decréscimo. Este fenômeno é chamado de CLIMATÉRIO e está associado à uma maior produção do fitohomônio ETILENO.

21

22

23 DURANTE A MATURAÇÃO DOS FRUTOS, HÁ UMA DIMINUIÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS E UM ACÚMULO DE AÇÚCARES LIVRES, PRINCIPALMENTE GLICOSE, FRUTOSE E SACAROSE, DEVIDO A HIDROLISE DO AMIDO, PECTINAS E OUTROS POLISSACARÍDEOS. OS FRUTOS COMESTÍVEIS QUE POSSUEM CLIMATÉRIO ESTÃO NA FASE ÓTIMA PARA SEREM CONSUMIDOS UM POUCO ANTES, NO PICO, OU LOGO APÓS AO PICO CLIMATÉRICO.

24 ATIVAÇÃO DE LIPASES (Hidrolisar óleos) Ex. Triglicerídeos.
E) GERMINAÇÃO DAS SEMENTES EMBEBIÇÃO MUDANÇAS FISIOLÓGICAS ATIVAÇÃO DE LIPASES (Hidrolisar óleos) Ex. Triglicerídeos. TRIGLICERÍDEOS

25 LIPASES(CICLO DO GLIOXILATO)
AÇÚCARES OXIDAÇÕES  Ciclo de Krebs ATP

26 OBS: 1- Após a EMBEBIÇÃO, o embrião produz o fitohormônio GIBERELINA (AG3) que é transportado para a camada de aleurona, que envolve o endosperma, o qual ativa gens para a produção (síntese “de novo”) de enzimas hidrolíticas tais como a  - amilase,  glicanase proteases e ribonucleases. 2- Amido, outros polissacarídeos, proteínas e ácidos nucléicos são hidrolisados produzindo açúcares, aminoácidos e nucleotídeos ao embrião, que serão em parte consumidos na RESPIRAÇÃO e em parte na formação da parede celular. Os aminoácidos formarão proteínas e os nucleotídeos, outros ácidos nucléicos (durante o desenvolvimento inicial).

27

28 VI- INTERRELAÇÕES ENTRE RESPIRAÇÃO E EVENTOS DE SÍNTESE

29

30 VII- FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO
A)   QUANTIDADE DE SUBSTRATO: - Principais Substratos: CARBOIDRATOS, LIPÍDEOS E PROTÉINAS – qualquer fator que altere o teor desses compostos na célula, alterará a taxa respiratória.  Exemplo: g de folha de feijão deficiente em carboidrato libera 90 mg de CO2 /h à 25 º C. Se essas folhas forem colocadas em uma solução de sacarose por dois dias, há um aumento na liberação de CO2 para 150 mg / h.

31 B) OXIGÊNIO: - FALTA provoca diminuição da Respiração (o O2 é o receptor de e- na CTE).  - No tecido se for muito baixa (< 3%) , a liberação de CO2 pode ser muito alta. - Devido: ao catabolismo anaeróbico ou fermentativo que produz: CO2 e ETANOL.   - Na RAIZ tem grande importância: absorção de nutrientes. Raiz mais grossa e mais curta possui muitos espaços entre as células, podendo assim acumular mais O2.

32 Geral : aumento da temperatura provoca aumento da taxa respiratrória.
   C) TEMPERATURA:    Geral : aumento da temperatura provoca aumento da taxa respiratrória. Acima de 50 º C : pode provocar desnaturação enzimática.   Temperaturas baixas: Respiração é menos intensa : CONSERVAR FRUTOS E SEMENTES.

33 D)   DANOS E DOENÇAS:  - Danos mecânicos ou por ataque de outros organismos: provoca AUMENTO da Respiração. Tanto o volume de CO2 como o consumo de O2 aumentam. - Isto ocorre principalmente devido ao AUMENTO das atividades de duas ENZIMAS: A POLIFENOLOXIDASE e a PEROXIDADE. Ambas necessitam de O2 para oxidar seus substratos.

34 E)   GÁS CARBÔNICO:  - Na atmosfera não sofre grandes variações. - Dentro dos tecidos vegetais e no solo a concentração de CO2 pode se ELEVAR e altera a Respiração. - Geral : AUMENTO na concentração de CO2, DIMINUI a Respiração.

35 OBRIGADO!!!!!!!!


Carregar ppt "Fisiologia Vegetal Avançada Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google